"Sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas
aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 10;22)
Como diziam os gregos “nada pode surgir do nada", tudo
que passa existir certamente tem sua origem. O apóstolo Tiago inspirado pelo
Espírito Santo traz a seguinte reflexão: “De onde procedem guerras e
contendas que há entre vós?” Faz uma pausa e responde indagando: “De onde,
senão dos prazeres que militam na vossa carne?” (Tiago 4;1)
Alguém disse que, “as três coisas que mais seduzem o ser
humano são, o ter o poder e o prazer”, portanto, os deleites seduzem, com o
agravo que, geralmente enganam, frustram e geram revolta. Entretanto, o ódio
referido na passagem supra, estranhamente resulta da relação e comunhão com
Cristo, de maneira que tem origem Santa, afinal o SENHOR É “Santo, Santo,
Santo!” (Isaías 6;3)
No mundo do fim dos tempos escolher o caminho reto e levar
uma vida santa, separada do pecado é crime. Andar por fé incomoda e causa
desconforto social, ser honesto é equivalente à parvoíce, ter zelo por
princípios e valores implica atraso, obscurantismo e retrogradação. Entretanto,
fomos alertados à respeito desse ódio.
Conheço o caso de um delegado de polícia cristão que assumiu
uma delegacia de uma regional, onde o caixa de todas estava no vermelho, devido
à má administração. O delegado em questão, no prazo de semanas passou do
déficit ao superávit. Logicamente deveria ser elogiado, só que não, pois,
começou receber ameaças anônimas dos colegas corruptos, cujos caixas estavam
negativados. Portanto, em muitos casos, ser justo implica arriscar a vida,
pois, a justiça, no mundo injusto é odiada.
No Equador, recentemente houve manifestação com mais de um milhão
de Cristãos Inter denominacionais, que marcharam em defesa da família e pelo
direito e criar os filhos sem “ideologia" de gênero e foram agredidos
moralmente e muitos líderes sofreram processo jurídico, sob acusação de
“discurso do ódio e homofobia”. Porém, apesar da briga judicial e das medidas
cautelares visando impugnar a manifestação impetrada pelos oponentes, nenhum dos bons juízes viram indício de “prejuízo” homo afetivo. Estes
cristãos foram acusados de “promover ódio” quando na verdade eram alvo e
desafeto do ódio mundano, antissemita; anticristão.
O inveterado, maçante discurso da “tolerância” é uma zombaria
avessa, uma ironia pesada, uma provocação arquitetada, tipo: “me agride, pois,
preciso ser notícia como vítima do ódio, quero mover processo jurídico para
ganhar dinheiro e te incriminar, por causa de teus princípios e valores,
distintos dos meus”. Por outro lado, na linha tênue das sutilezas e do
refinamento infame, usam a tática do fingimento para minar e anarquizar o
ambiente que antagonizam e querem destruir. Esta é a operação Cavalo de Troia, que
desce ao nível cerimonial com assédios peripatéticos, para induzir incautos à
sua cyber arapuca à semelhança de Circe, cujo banquete, orgias e finas iguarias
transformava infelizes e ingênuos convivas em porcos; mantendo-os em cárcere
privado em sua fantástica ilha.
No contexto muitos cristãos e outras tantas pessoas de caráter
exemplar que são referência na sociedade, debatem-se com o dilema de Hamlet, de Shakespeare: “Ser ou não Ser? Eis a questão!” Será esta a grande
dificuldade do cristianismo do fim dos tempos? Em caso afirmativo é necessário
ler o capítulo onze da carta aos Hebreus cujo relato diz: “Alguns foram torturados, por
recusarem ser libertados, movidos pela esperança de uma ressurreição mais
gloriosa. Outros sofreram escárnio e açoites, cadeias e prisões. Foram
apedrejados, massacrados, serrados ao meio, mortos a fio de espada. Andaram
errantes, vestidos de pele de ovelha e de cabra, necessitados de tudo,
perseguidos e maltratados, homens de que o mundo não era digno! Refugiaram-se
nas solidões das montanhas, nas cavernas e em antros subterrâneos.”
(Hebreus 11;35-38)
A vista dessas coisas e de outras que ainda surgirão, estou
preparado para seguir a Cristo Jesus e sofrer as consequências? Calúnia,
discriminação e toda fúria do mundo, aberta ou dissimulada? Eles estão
monitorando todas as casas em sentido subjetivo e coletivo e atacam espírito,
alma e corpo através de poderoso arsenal de mídia. Entretanto, aquele que é
soldado fiel tem plena convicção que “maior é Aquele que está em nós do que
aquele que está no mundo” (1João 4;4). Afinal, “mais são os que estão
conosco do que os que estão com eles.” 2 RS 6;16)
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