31/01/2020

SER OU NÃO SER? - No mundo em decadência seguir à justiça e ter fé em Deus, equivale à loucura. Portanto, Ser ou Não Ser é questão de escolha.


"Sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 10;22)
Como diziam os gregos “nada pode surgir do nada", tudo que passa existir certamente tem sua origem. O apóstolo Tiago inspirado pelo Espírito Santo traz a seguinte reflexão: “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós?” Faz uma pausa e responde indagando: “De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?(Tiago 4;1)

Alguém disse que, “as três coisas que mais seduzem o ser humano são, o ter o poder e o prazer”, portanto, os deleites seduzem, com o agravo que, geralmente enganam, frustram e geram revolta. Entretanto, o ódio referido na passagem supra, estranhamente resulta da relação e comunhão com Cristo, de maneira que tem origem Santa, afinal o SENHOR É “Santo, Santo, Santo!” (Isaías 6;3)
No mundo do fim dos tempos escolher o caminho reto e levar uma vida santa, separada do pecado é crime. Andar por fé incomoda e causa desconforto social, ser honesto é equivalente à parvoíce, ter zelo por princípios e valores implica atraso, obscurantismo e retrogradação. Entretanto, fomos alertados à respeito desse ódio.

Conheço o caso de um delegado de polícia cristão que assumiu uma delegacia de uma regional, onde o caixa de todas estava no vermelho, devido à má administração. O delegado em questão, no prazo de semanas passou do déficit ao superávit. Logicamente deveria ser elogiado, só que não, pois, começou receber ameaças anônimas dos colegas corruptos, cujos caixas estavam negativados. Portanto, em muitos casos, ser justo implica arriscar a vida, pois, a justiça, no mundo injusto é odiada.

No Equador, recentemente houve manifestação com mais de um milhão de Cristãos Inter denominacionais, que marcharam em defesa da família e pelo direito e criar os filhos sem “ideologia" de gênero e foram agredidos moralmente e muitos líderes sofreram processo jurídico, sob acusação de “discurso do ódio e homofobia”. Porém, apesar da briga judicial e das medidas cautelares visando impugnar a manifestação impetrada pelos  oponentes, nenhum dos bons juízes viram indício de “prejuízo” homo afetivo. Estes cristãos foram acusados de “promover ódio” quando na verdade eram alvo e desafeto do ódio mundano, antissemita; anticristão.

O inveterado, maçante discurso da “tolerância” é uma zombaria avessa, uma ironia pesada, uma provocação arquitetada, tipo: “me agride, pois, preciso ser notícia como vítima do ódio, quero mover processo jurídico para ganhar dinheiro e te incriminar, por causa de teus princípios e valores, distintos dos meus”. Por outro lado, na linha tênue das sutilezas e do refinamento infame, usam a tática do fingimento para minar e anarquizar o ambiente que antagonizam e querem destruir. Esta é a operação Cavalo de Troia, que desce ao nível cerimonial com assédios peripatéticos, para induzir incautos à sua cyber arapuca à semelhança de Circe, cujo banquete, orgias e finas iguarias transformava infelizes e ingênuos convivas em porcos; mantendo-os em cárcere privado em sua fantástica ilha.

No contexto muitos cristãos e outras tantas pessoas de caráter exemplar que são referência na sociedade, debatem-se com o dilema de Hamlet, de Shakespeare: “Ser ou não Ser? Eis a questão!” Será esta a grande dificuldade do cristianismo do fim dos tempos? Em caso afirmativo é necessário ler o capítulo onze da carta aos Hebreus cujo relato diz: “Alguns foram torturados, por recusarem ser libertados, movidos pela esperança de uma ressurreição mais gloriosa. Outros sofreram escárnio e açoites, cadeias e prisões. Foram apedrejados, massacrados, serrados ao meio, mortos a fio de espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelha e de cabra, necessitados de tudo, perseguidos e maltratados, homens de que o mundo não era digno! Refugiaram-se nas solidões das montanhas, nas cavernas e em antros subterrâneos.” (Hebreus 11;35-38)

A vista dessas coisas e de outras que ainda surgirão, estou preparado para seguir a Cristo Jesus e sofrer as consequências? Calúnia, discriminação e toda fúria do mundo, aberta ou dissimulada? Eles estão monitorando todas as casas em sentido subjetivo e coletivo e atacam espírito, alma e corpo através de poderoso arsenal de mídia. Entretanto, aquele que é soldado fiel tem plena convicção que “maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1João 4;4). Afinal, “mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” 2 RS 6;16)

Haverá uma terceira, última e definitiva guerra denominada, Armagedom (Apocalipse 16;16), esta será vencida pelo exército de Cristo. O texto diz: “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” (Apocalipse 17;14). “De onde vem as guerras...? E de onde o ódio...?” Ser ou não Ser cristão? Eis a QUESTÃO! Aquele que jamais mentiu ou enganou assevera: “... quem perde a sua vida por minha causa a encontrará.” (Mateus 10;39). Pois, terá Vida Eterna.


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