30/03/2020

CRISES DE AMOR - Quando se analisa o conteúdo do gênero "profecia de jornal" dá impressão que Deus se encontra em crise de amor ou mendigando atenção humana. Contudo, se assim fosse não poderia ser Deus perfeito.


Eventualmente, quando se ouve determinadas “profecias” dá impressão que Deus está em “crise de amor”, entretanto, se tal coisa fosse possível Ele não seria perfeito pelo simples fato de
Amor
estar sofrendo por algo que supostamente lhe falta. Se isso fosse verdade estaria em choque com a própria escritura sagrada que diz: “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; tampouco é servido por mãos de humanas, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos, vida e respiração e todas as coisas...” (Atos 17:24,25). Esta passagem corrobora o fato que Deus não tem falta de coisa alguma, pelo contrário é Autor e Doador da vida e de todas as coisas. Ele é o Provedor por excelência para toda necessidade.

Outro ponto controverso é que os ditos profetas geralmente surgem em meio ou após a notícia de alguma tragédia ou calamidade. São como disse um renomado teólogo; “profecias de jornal”, ou seja, que se baseiam em eventos noticiados pela mídia. Esta performance foge às características dos profetas bíblicos, visto que, quando Deus está para fazer algo impactante Ele comunica com antecedência, conforme disse o profeta: “Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Amós 3:7) Quando o Senhor estava para destruir Sodoma, visitou Abraão e anunciou que Sara teria um filho (Gênesis 18;10), dito isso tendo em vista o que faria com os sodomitas e sua cidade disse o Senhor: “Ocultarei eu a Abraão o que faço, Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?” (Gênesis 18:17,18) Tendo saído da presença do patriarca anunciou também a Ló, sobrinho daquele conforme capítulo dezenove de Gênesis. Portanto, Deus sempre precede a mídia, a qual, só pode vir no rastro de seus feitos.

Destarte, é imprescindível, ter a palavra de Deus como base, para “julgar profecias e provar os espíritos”; isso é mandamento. (1ª João 4;1) Visto que a palavra informa que os últimos tempos serão marcados pela confusão tal, que mesmo os escolhidos correm risco de serem enganados, é necessário que o atalaia não seja apressado como Aimaás que não obstante a grande performance atlética e de ser filho de sacerdote, no afã de ser a “bola” da vez, se apresentou como mensageiro, porém, não tinha mensagem para o rei. (Ler 2º Livro de Samuel capítulos 18-20). A mensagem de Aimaás diante da pergunta do rei, se o filho Absalão estava bem foi: “vi um grande alvoroço ..., porém, não sei o que era” ao passo que Cusi o etíope, que fora enviado pelo general do exército noticiou a morte do filho de Davi. É necessário ter cuidado com “profecias” que pegam carona com o tumulto das calamidades, que falam condicionados pela histeria de fake News, as quais, além da retumbância em cima do óbvio e da prolixidade que diz pouco ou quase nada, servem para aumentar o grau de ceticismo daqueles que resistem à verdade.

Portanto, esta natureza de coisas, pertinentes ao fim dos tempos está pré-anunciada desde o tempo do profeta Daniel, que viveu, entre 600 e 500 antes de Cristo. Em sua visão dos quatro animais descrita no capítulo sete, os quais em figura representam reis e reinos ou impérios está igualmente inserida a ideia da forma cruel e injusta de seus respectivos governos, bem como, o desfecho que teriam. No capítulo dois do profeta em questão, Deus dá uma visão a Nabucodonosor avisando antecipadamente o que haveria de acontecer não apenas com seu reino, mas, com a sequência de todos os reinos do mundo, na figura da estátua que começa com cabeça de ouro e termina com os pés de mesclados com ferro e barro dando ideia da dimensão e decadência dos poderes terrenos. A mensagem do profeta ao soberano da Babilônia dizia: “Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser” (Daniel 2:29) Destarte, muitas das notícias atuais já foram anunciadas a mais de dois mil e seiscentos anos. De maneira que não é coerente “profetizar” em cima de notícias anacrônicas como sendo algo recentemente revelado.

Quando o Senhor estava para libertar Israel da tirania egípcia imposta por Faraó, há mais de três mil e quatrocentos anos e mostrar quem era detentor de todo poder, o Eterno sempre anunciou – cada uma das dez pragas - com antecedência especificando o que e quando exatamente aconteceria. Jamais Moisés comunicou ao rei do Egito em meio às tragédias que se tratava de juízo divino. A questão é: como o Deus que não muda (Malaquias 3;6) pode estar agindo de forma tão distinta daquela que lhe é característica? Das duas uma, ou não é o Deus bíblico ou não são os seus profetas, afinal, muitos vão sem ordem divina, conforme dito pelo próprio Deus “Não mandei esses profetas, contudo eles foram correndo; não lhes falei, contudo eles profetizaram”. (Jeremias 23:21) Portanto, estas passagens embasam o fato que Deus informa com antecedência e não em meio aos acontecimentos. Os que “profetizam” em meio aos fatos parecem oportunistas fazendo pose de profetas em busca da subserviência de incautos e glória de mundana.

Outro aspecto inquietante é a forma intermitente que Deus “reclama” dos que demonstram “amor” expresso apenas em palavras. É nítido e reincidente no teor de muitos áudios do gênero, a revolta de “Deus” devido à falta de amor do homem para consigo; é como se o Eterno estivesse sofrendo de baixa autoestima e na pior das hipóteses mendigando atenção humana ou sofrendo de carência afetiva. Profecias inspiradas pelo frenesi e oba-oba de mídia irresponsável estão se tornando tão maçantes quanto o noticiário sobre Covid-19 e tão estéreis quanto a mula em relação ao burro, cuja concepção é impossível. Por esta razão o animal tem como mãe uma égua e como pai um jumento e a falsa profecia não tem melhor conotação. A Bíblia adverte: “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não tem entendimento” (Salmos 32:9) O mais exótico em tudo isso é que os áudios das ditas “profecias” em muitos casos, se faz acompanhar do tendéu de uma espécie carpideira modernas, que acrescentam com seu pranto melodramático por detrás das mensagens, um tom de solenidade, quase teatral que lembra parricidas em culto catártico totêmico.

Em muitos casos o conteúdo das histéricas mensagens não está demasiado longe do que está escrito, porém, recebem o solene endosso: “Eis que eu” ... glossolalia (línguas estranhas) - em breve estou voltando, “não temais povo meu por que sou ‘eu’ que falo convosco”.  Em outras palavras, são recitações empolgadas impulsionadas pelo agito das ondas, que não vão além do óbvio; é como chover no molhado. Não se deve desprezar as profecias, entretanto, é prudente ter discernimento de espírito, pois, em muitos casos o conteúdo esta correto como disse Watchmann Nee: “as palavras estão certas, porém o espírito está errado”. O apóstolo João enfatiza que é necessário ter discernimento para fazer distinção entre o “espírito da verdade e o espírito do erro” (1 João 4:6) e Jesus alertou enfaticamente: “...muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e a muitos enganarão (Mateus 24:5). Portanto como disse o homem que teve grandes embates dessa natureza: ) “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias; examinai tudo. Retende o bem; abstende-vos de toda aparência do mal”. (1ª Tessalonicenses 5;19-22).





27/03/2020

PAN-DEMIA - Tem-se impressão que na atualidade o culto à Natureza superou a idade dos mitos, de maneira que precede e estima-se acima dos seres humanos, que deixaram de administra-la para lhe prestar culto, como se fosse divindade.


Segundo a mitologia, Pã é deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Vive em grutas e vaga pelos vales e montanhas, caçando ou dançando com ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, traz sempre consigo a flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar a floresta à noite, pois as trevas e
Corona
solidão da travessia suscitam pavores súbitos desprovidos de sentido, que segundo a crença são atribuídos a Pã; daí o termo "pânico" com significado de medo infundado, desconhecido ou sem causa aparente.
Tomando as características mitológicas como analogia é interessante que Pã está inserido no prefixo do termo “Pandemia" que agora dissemina um medo, resultante de algo sinistro, estratégico situado para além do problema; algo mais sentido que entendido, porém não admitido, principalmente por aqueles que fazem dela um meio para interesses escusos. O termo se origina de “Pan” (tudo), mais “demos” com o sentido de (povo), sendo que Platão usou com significado de qualquer acontecimento que atinge toda população da Terra.

Embora quase imperceptível na psique da coletividade moderna alienada, mais robótica que pensante, cuja sensibilidade e discernimento estão embotados pelo uso excessivo de mecanismos virtuais, o arquétipo de Pã está inserido na alma devido ao endeusamento e culto à  natureza, tão disseminado com estrondosa pregação de mídia, que se assenta como Pitonisa, sacerdotisa de Pitom, a serpente, que segundo o mito “nasceu do lodo da Terra após o grande dilúvio”. Quero abrir parêntese para tranquilizar qualquer que discorda da abordagem mitológica como analogia, visto que, a Bíblia serve-se de mitos como o Leviatã que se transforma em dragão cuspidor de fogo (ler Jó capítulo 41) afinal, “dragão” é igualmente usado em mitos que não vale apena abordar aqui.

O fato que Pã era a divindade dos campos tem analogia bíblica, na qual, o campo simboliza o mundo. “... o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno” (Mateus 13;38) Portanto, na dimensão invisível o mundo é governado pelo deus deste século cuja característica é infundir medo paralisante, pânico como estratégia de domínio, afinal, foi com este espírito que Maquiavel aprendeu que os fins “justificam” os meios. Este leviatã na forma de governo sinistro global segundo a Bíblia, se assenta como falso deus, que tira a visão “... o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos” (2 Coríntios 4;4) e aquele que permanece no escuro é facilmente manipulado, é frágil, inseguro e dominado pelos medos na travessia da densa “floresta” mundana assombrado pelo pânico infundido na alma.

 Visto que foi expulso das Alturas devido ter atentado contra o trono de Deus, agora vaga pelos “vales" existenciais oprimindo, matando, destruindo, tirando a esperança, espalhando ódio, dores, conflitos, perplexidade, desordem social, guerras e caos, como estratégia para uma “Nova” Ordem Mundial. Não é sem sentido que o planeta sob este governante esteja em agonia fazendo jus à referência como “Vale de Lágrimas” , entretanto, a humanidade não chegou a este estado por acaso ou fatalismo como sugeriu Freud, mas, por transgressão, de maneira que não está isenta da responsabilidade do que o mundo se tornou. Na grande maioria, os lamentos são mais melodramáticos do que justos, visto que são fruto da desobediência. No contexto disse o profeta das lagrimas: “Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados” (Lamentações 3;39)

Sendo aquela figura do mito, o “deus dos bosques e dos rebanhos” denota ecletismo religioso caracterizado na configuração ecumênica e igualmente na globalização política, visto que, segundo Platão o político também é “pastor de rebanho”. Nesta figura é possível e coerente vislumbrar os dois aspectos do governo global; político e religioso. Por esta razão, não há heresia tampouco paganismo em afirmar que “Pã” continua vivo embora com a queda do poderio mundial do Império Romano tenha sido dado como morto, todavia, como raposa estava estrategicamente fingindo para ressurgir infundindo terror.

Outra predileção desse ente sinistro representado com chifres (poder) e pernas de bode (símbolo do ocultismo) é ser adorado nos montes, os quais estão associados tanto à figura do sagrado quanto do profano. Segundo a Bíblia este ser canhoto desejou tomar o monte (poder) de DEUS, “subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei” (Isaías 14;13). E apenas para contexto vale lembrar que Jesus Cristo foi crucificado no Gólgota, um monte também conhecido como Caveira, para resgate da humanidade perdida exigido pela justiça divina que requer “...Vida, por vida” (Êxodo 21;23). (Êxodo 21;23). Destare, o monte pode estar associado à luz ou às trevas.

Por fim, resta o aspecto caçador, a dança e orgias com as ninfas, e a flauta com a qual tem grande perícia. Sabidamente o instinto de sair à caça permanece intrínseco na alma decadente e insaciável no sentido dos objetivos, principalmente por meios escusos. Assim, "caçam" os criminosos, estupradores e muitos desvalidos, perseguindo suas obsessões. A Bíblia também fala do fundador da torre de Babel, que perseguiu o poder mundial em seu contexto. “este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor” (Gênesis 10;9). Com a flauta ele dá o tom, o ritmo, melodia e também o enredo musical e assim dissemina antivalores sob disfarce da arte e de forma sarcástica toca “flauta” (zomba) dos desatinos humanos, enquanto a humanidade dança no baile da existência seduzidos pelo engano, visto que também estão com a síndrome pandêmica incutida na alma.

Destarte esta divindade das “grutas” deleita-se no ponto cego das almas condicionando escravos à semelhança daqueles da Caverna Platônica, os quais, orientavam-se pelas sombras que escondia a verdade e camuflava a realidade. Essa pandemia oriunda do mundo cavernoso é infinitamente mais letal que a covid-19, visto que esta pode tirar a vida de uma pequena parcela humana, entretanto, aquela conduz à morte eterna. O que chama atenção é que esta infeção não gera preocupação social, ao passo que levou o Senhor Jesus às lágrimas (João 11;35) pelo fato que pessoas lamentavam a morte física (Lázaro) e nem percebiam que em seu interior jazia o próprio espírito atingido pela morte eterna. 

Portanto, do chefe do laboratório da morte está escrito: “o Deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4;4) Esta é a maior e mais letal de todas Pandemias (o mal de “Pã” - Pecado)  e continua sendo ignorada, entretanto aquela que atinge um número restrito em sentido temporal é encarada com tamanho alarde. Bem disse Shakespeare “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”.

Por fim resta que jamais a natureza foi tão cultuada como nos dias atuais, de maneira que animais, plantas e todas as coisas da criação estão acima do ser humano. Não é sem sentido que o filme Two Tousand Twelve (2012) passou a ideia de restringir a humanidade a 500 milhões de habitantes para “salvar” o Planeta. O deus da natureza é Pã, de onde também deriva a palavra paganismo, Panteísmo e outros “ismos” que não é seguro mencionar, embora o regime seja democrático e a lei respalde a “liberdade” de expressão. Não discernir isso implica estar em situação tenebrosa.

25/03/2020

ADVERSIDADE - A tribulação que se abateu sobre o mundo devido o Covid-19 trouxe incerteza e perplexidade deixando a humanidade em estado de alerta. Consequentemente o medo contribuiu para renovação da fé, aproximação e comunhão com Deus.


A adversidade desperta no ser humano capacidades que, em circunstâncias favoráveis teriam permanecido adormecidas. Esta é uma característica que identifica uma forma de
Covid-19
Deus trabalhar capacitando seus filhos para os embates da vida. A tribulação que se abateu sobre o mundo traz incerteza e perplexidade deixando a humanidade em alerta e mesmo que a pandemia, além do considerável índice de mortes esteja causando impacto econômico global, isso não descreve a gravidade das coisas que sobrevirão ao mundo no fim dos tempos, segundo profecias do livro sagrado. Com relação ao tempo do fim está escrito que “haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas” (Lucas 21;25,26). Esta natureza de coisas em sua riqueza de detalhes ainda não aconteceram e visto que Cristo é quem alerta; é tudo uma questão de tempo.

Não obstante os aspectos positivos de momentos críticos, coisas estranhas emergem das profundezas anímicas, de maneira que alguns servem-se da situação para "profetizar" o óbvio - tipo, "esse mal vai passar" ora, isso Nelson Ned já sabia antes mesmo de se converter, quando cantou : "... Mais tudo passa, tudo passará, e nada fica, nada ficará..." Isso não é profecia; é lógica.  Também não faltaram aqueles tem pretensão da aconselhar o mundo inteiro, sodomitas tomam a tribuna sacerdotal convocando para reza ecumênica, o megalomaníaco aproveita para auto exaltação e surgem até bêbados filosofando. Há aqueles que zombam da situação e também se manifesta aquela austeridade extrapolar exagerada vociferando de forma solene. Freud se levanta da tumba e se assenta na cátedra eclesiástica com sua lente eclética e de igual forma Raul Seixas recebe “honras” de profeta, em suma, poucos abrem mão da oportunidade de serem oportunistas. Este é um aspecto importuno, invasivo maçante, em que o agito das ondas traz à luz coisas obscuras. Enfim, em situações de desespero proliferam opiniões, entretanto parece conclusivo que o conteúdo de tudo é pouco esclarecedor.

Portanto, em situações de calamidade é mais sensato ponderar e encarar o problema de frente com fé em Deus e pés no chão, na expectativa de aprender na escola divina. É verdade que dificilmente alguém encara dificuldades com expectativa que dela possa advir algum benefício embora isso seja possível, todavia, é igualmente verdadeiro que Deus domina sobre tudo, sabe o que faz, deseja o melhor para todos e também, que nada acontece por acaso. Entretanto é igualmente inegável o fato que tudo tem no tempo, seu tempo determinado, sua duração e propósito. O contexto existencial comporta momentos críticos, visto que, devido à queda do ser humano todas as coisas passaram da perfeição para imperfeição e da ordem para desordem colocando em marcha um processo deletério em efeito dominó, porém com o tempo aprende-se que adversidades não são de todo malignas visto que contribuem para auto reflexão, aproximação de Deus, despertamento, renovação da fé, comunhão e restauração da fortaleza interior, pela graça e vontade de Deus.

Em face da incerteza que paira sobre a Terra, o espírito humano busca amparo nas respectivas crenças. Em Israel o rabino-chefe, pediu que o país se envolva em um jejum contra o Covid-19, Donald Trump convocou pastores para orarem contra o Corona vírus, o cristianismo multi denominacional, em todo mundo intercede com jejum e orações. Em contrapartida, o partido comunista chinês aproveita para intensificar a perseguição cristã e destruir igrejas e o mesmo faz o Islã. Parece que essa ideologia sem ideal, nada aprendeu sobre direitos humanos, ética e moral, tampouco sobre justiça. Isso suscita dúvidas se esta estirpe é de seres humanos ou se trata de algum tipo índigo turbinado em laboratório ou alguma aberração híbrida; isso só Deus sabe. Jesus pré-anunciou tais incidentes: “Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim” (João 16:1-3)

Descansemos, pois, no fato que Ele não permitirá luta que vá além de nossa capacidade de suportar e com a luta nos dará escape. Alguém disse acertadamente que “vida abundante, não consiste necessariamente na ausência de adversidades, mas, em fazer da suficiência em Cristo, nossa confiança quer na alegria ou na tristeza”. O texto Bíblico enfatiza: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. (1 Coríntios 10:13) 

A vista disso, não é prudente o desespero na adversidade, pois, ela tem poder de demarcar o caminho que conduz a verdade; Jesus Cristo. Este é o Caminho tanto na adversidade quanto na bonança. Quando lá chegarmos receberemos a coroa da vida e estaremos imunes à morte, a dor, o pranto e toda sorte de males. A Bíblia diz:  Levantai-vos, e ide-vos, porque este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme” (Miqueias 2;10)

19/03/2020

LIDANDO COM A DOR - Com relação às dores da vida é importante entender que mesmo em face ao desconforto, elas fazem parte de um processo que contribuirá para aprendizado e maturidade.


Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém alegre? Cante louvores.Está alguém doente? Chame os presbíteros da igreja; e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor” (Tiago 5:13,14)

Lamentação
Disse Shakespeare que, “Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra e sofrer novamente”. Talvez por este motivo o ideal seria encarar a dor pois, em tal estado o coração está fragilizado, a personalidade perde a empáfia, e o espírito torna-se receptivo proporcionando-nos aprendizado, e isso coloca lamentação em segundo plano cedendo lugar à gratidão.

Qualquer que recorda o passado com gratidão, demonstra que aceitou o ministério do sofrimento, como um processo que resulta em maturidade e está apto a compreender e ajudar aquele que sofre. Pois, lamentar o passado caracteriza fuga de algo presente que se tem dificuldade de administrar. Uma tal atitude coloca a alma em movimento pendular, de maneira que não se posiciona em lugar algum caracterizando os altos e baixos emocionais e psíquicos. Esta natureza de exercício conduz ao Stress, sem permitir que se alcance o objetivo, tampouco realize qualquer projeto. Portanto, debruçar-se e chorar sobre infortúnios passados é uma maneira de atrair outros, sendo assim é mais seguro o conselho que diz: “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente”, compreendamos pois, e sigamos nosso objetivo resignados com a palavra que diz “Levantai-vos, e ide-vos, por que este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme” (Miqueias 2:10).

Portanto, importa tirar a alma desse “muro de lamentações” melodramáticas conduzindo-a ao templo da graça de Cristo, aceitando o presente com resignação, entendendo que a Paz, é efeito da justiça (Isaías 32;17), isso combina com generosidade. Ter graça é compreender o verdadeiro significado do novo nascimento, bem como estar consciente que vida, se faz acompanhar de luta; e desta, muitos fogem, pois, em sua utopia desejam “sombra e água fresca”. Para os tais, lamentos são algo perene, e a felicidade, uma ilustre desconhecida, apesar de ardentemente desejada. 

Finalmente, é oportuno parafrasear esta reflexão de autor desconhecido: “Trovões de lamentações podem paralisar-nos e consumir-nos. Deve-se reagir a eles com chuvas da graça de Cristo Jesus, e doses diárias de perdão. Uma vez por ano não basta. Uma vez por mês é insuficiente. Chuviscos uma vez por semana proporciona estado de sequidão. Nevoeiros esporádicos deixam-nos sem energia. É necessário renovar-se todos os dias". Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois, “suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é sua fidelidade!” (Lamentações 3:22,23). 

 No contexto vem à luz uma reflexão de autor desconhecido que merece consideração: Andei uma légua com a alegria, incansável, tagarela e, não obstante quanto ela tenha falado, eu nada aprendi com ela. Andei uma légua com a tristeza, que nenhuma palavra falou. Porém, quão profundas foram as coisas que aprendi, quando a tristeza comigo andou”. Portanto, se está aflito, ore com fé pois, o texto enfatiza: “lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, porque tem cuidado de vós” (1ª Pedro 5;7)


16/03/2020

DESASSOSSEGO - O mundo está alarmado pelo surgimento do Corona Vírus, entretanto, é necessário nao dar asas ao desespero, mas, conservar os pés no chão e fé na providência divina.

No livro de Êxodo 6;9 está escrito que “Israel não atendeu as palavras do Senhor por causa da ânsia de espírito e de sua servidão.” O problema da ansiedade
Vírus
é característica dos tempos do fim, com o qual se aflige a humanidade. A causa primeira é o pecado e suas consequências. Neste estado a alma se angustia devido o que lhe falta, bem como, pela impossibilidade de realizar os objetivos e mesmo devido à falta do objetivo; Deus. Di
sso resulta pessimismo, ansiedade e medo.

A ânsia de espírito assemelha-se a um carro com vidros embaçados num dia nebuloso obstruindo a visibilidade, aumentando insegurança, e perplexidade. Segundo especialistas a ansiedade e uma antecipação de ameaça futura. Destarte, essa angústia rouba-nos o foco das promessas de Deus e inibe o discernimento espiritual. Neste estado, a fé em Deus fica abalada, visto que sintonizamos apenas a circunstância que nos aflige.

Israel estava focado nas circunstâncias e por isso, impedido de colocar em Deus sua confiança, pois, temia a fúria de Faraó, porém, Moisés lhes confortou dizendo: “Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque os egípcios, que hoje vistes, nunca mais tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis.” (Êxodo 14:13,14) Tem situações, que tudo que se deve e pode fazer é descansar na providência divina. Confiar em Cristo significa olhar além do que se pode ver. A Bíblia enfatiza que Moisés ficou firme como vendo o invisível (Hebreus 11;27)

Não é em vão que a palavra enfatiza: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Filipenses 4:6). Devido o peso da ansiedade, o espírito se abate, a alma cai em depressão cedendo lugar ao desânimo e medo. Entretanto, aquele que está armado com fé reage como o salmista, que antes de questionar as circunstâncias volta para si mesmo dizendo: “Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e Deus meu” (Salmos 43:5) Não percamos, pois, a esperança afinal, ela é o sonho do homem acordado, muito embora as vezes se faça acompanhar do medo.

Mesmo diante do alarme do Corona Vírus, que vem difundindo medo e espalhando pânico pela expectativa do que pode acontecer neste momento tenebroso que se abateu sobre o mundo deixando a Aldeia Global em perplexidade sem saber para onde ir. Se continuar assim as coisas caminham para uma formatação do “dia em que a terra parou” como cantou Raul Seixas, afinal, pouco a pouco, tudo está paralisando. E se fundir o motor do mundo, quem poderá consertar? Portanto, o medo que se abateu está inibindo a potencialidade, abordando sonhos e levando tudo à estagnação. É  hora de despertar do sono do condicionamento globalizado.

O conselho da palavra de Deus para todo aquele que sente angustiado é: “Lançar sobre ele toda ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5:7). No contexto é oportuno lembrar um provérbio que diz: “Quando sofres muito, encara tua dor de frente. Ela te consolará e ensinará algo que precisas aprender”. Prosseguindo nesta linha contextual é ponderável o que diz o apóstolo Paulo : “...a tribulação produz a paciência, a paciência, experiência, e a experiência esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:3-5)

Estejamos, pois, atentos para que ansiedade e medo não envenenem alma e espírito, de maneira que à semelhança de Israel estejamos focados antes nas adversidades que nas promessas do Senhor, antes nas circunstâncias que na providência do alto. Seja qual for a situação devemos lembrar que o Senhor está conosco todos os dias até a consumação dos séculos, e ainda Como disse alguém: “uma grande fé deve suportar grandes provas”. Ele não nos prometeu uma caminhada fácil. somente uma chegada certa. Não será alarmismos tipo Corona vírus que vai tirar o sossego, paz e segurança do verdadeiro cristão, afinal, temos a garantia da “Corona Vida” (Apocalipse 2;10)

10/03/2020

DESCULPAS - Este ardil é um pragmatismo estéril que atenta contra consciência e apesar de remediar o problema, não repara o dano. Implica descarte da misericórdia, um desarranjo do perdão e transgressão da lei de Deus.

Depois que inventaram a palavra ‘Desculpa”, ninguém mais se importa com o que faz” (dito popular).

Com relação à citação supra e sua dinâmica vem à luz o “determinismo” freudiano que tenta “des” culpar o infrator escamoteando o erro, de maneira que o culpado passa à condição de “vítima” da causalidade, das leis universais, do destino e congêneres; coisas alheias à sua vontade. Destarte, é impugnada não apenas a transgressão da lei, mas, também o livre arbítrio e consciência do pecado por quem o comete.

Não é de estranhar que tamanha astúcia desfrute tanta popularidade, afinal, a culpa é remanejada para o “in” consciente, o qual, corresponde a um calabouço com isolamento acústico onde o problema é trancafiado, entretanto, mesmo na condição afônica permanece logado no espírito humano cujo link, raramente recebe um clic do infrator, para que a “pagina" não seja acessada. Porém, Aquele que perscruta o coração tem um “backup” de cada ser humano salvo na nuvem onde não temos acesso. No entanto, a psicologia determinista com sua retórica induz o culpado sentir-se vítima e assim é estimulado em lugar de arrependimento; cobrar danos morais. Foi isso que fez Adão e o mesmo fazem seus filhos. Aquele, quando inquirido acerca do pecado redarguiu “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi” (Gênesis 3;12) insinuando que Deus era responsável por sua danação.

O dilema em certos casos chega ao disparate de implicar que a alma lesada pelo contraventor é induzida defender o culpado mentindo que o tal, não é responsável pelo erro. Isso difere da misericórdia e do perdão, visto que, a primeira se compadece ante o quebrantamento do suplicante, o qual, também confessa a culpa e pede clemência. À vista disso, o pedido de desculpas é um ardil para defenestrar o perdão. Na verdade, perdão e desculpa como disse C. S. Lewis: “são duas palavras quase opostas.” Pelo simples fato que, “um ato falho sem culpa precisa de desculpa, e não de perdão. Da mesma forma, boas desculpas não precisam de perdão - já que o perdão exige culpa - e se você quer ser perdoado, não há desculpas para o que fez – pois, pedir perdão é assumir a culpa”. A ordem de Cristo ao ofensor é confessar e pedir perdão. E ao ofendido; Perdoar. (Ler Mateus 18;15-35)

Em sua dinâmica melodramática a arte de pedir desculpas ganhou novos contornos ao ponto de implicar que o “pedido” esconde escrúpulos que geram desconforto e insegurança a quem se dirige, haja vista que o suplicante pode estar apenas preocupado consigo mesmo, sua reputação, prestígio e bem estar caracterizando antes, um ato egoísta, que atitude de humildade e arrependimento. Esta inversão psicológica narcisista lembra o que disse o indiano Radhakrishnan: “Ama teu próximo como a ti mesmo pois tu és teu próximo. É ilusão acreditar que teu semelhante seja outro que não tu” Isso é uma forma sutil distorcer a lei de Deus fundada nos dois mandamentos. Amar a Deus acima de tudo e o próximo como a si mesmo, afinal “A estes dois mandamentos estão sujeitos toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22;40)

Outras vezes o tal subterfúgio esconde unicamente o intuito de reaver privilégios e regalias perdidas pelo ofensor e novamente o desrespeito sobe ao palanque com retórica e habilidades demagógicas buscando o aval da ingenuidade, que sem escrúpulos patrocina a esperteza, a qual, se apresenta com indumentária de humildade. Isso equivale valer-se da boa fé, cuja confiança é incondicional. Entretanto, a Bíblia diz que: “...os maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Timóteo 3;13)

O tal pedido é um pragmatismo estéril que atenta contra a consciência, única originalidade que restou no homem caído. É estratégia semelhante às reações do Chaves, que após nocautear o Seu Barriga recorre ao estereótipo “foi sem querer querendo” e quando o agredido protesta contra o dano sofrido ele reage “Tá! Mas não se irrite!” Porém, se o outro se mostra irredutível ele dramatiza “Ninguém tem paciência comigo!” E no caso de revide pelo ofendido, a hipérbole melodramática recorre à reclusão no barril, que é uma forma de auto flagelo, contudo, em todos os estágios da peça teatral, a chantagem entra em cena com ardil de retórica e recursos fictícios, sempre com objetivo de escamotear a culpa.

No primeiro caso apela para o determinismo alegando que o incidente teve origem fortuita (sem querer) e que talvez, o agredido estivesse na hora e lugar errado. Depois tenta persuadir insinuando que a “irritação” é intolerância e desequilíbrio. Em terceiro lugar o coitadismo entra em cena como vítima da falta de paciência – que ninguém tem – para consigo e por último recorre ao “silício” da autopunição. Visto por este prisma é impressionante a complexidade de distorções que pintam o surrealismo das desculpas. Este é um quadro, cuja popularidade concorre com aquele do menino chorando, o qual,  envolve uma “aura de mistério”. Assim é a “des” culpa. Não obstante todo esse esforço para esconder o erro, a palavra de Deus enfatiza: O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28;13)

O ardil por mais politicamente correto que pareça implica um desarranjo do perdão, um descarte da misericórdia e transgressão da lei. Sendo assim, mesmo considerado correto em termos psicológicos é injusto e anárquico quanto a lei maior. Por este viés pode-se vislumbrar o desfiladeiro das desculpas, que segue o caminho de Caim” (Judas v-11) equivalente ao falso moralismo e falta de fé, que desemboca no abismo da eterna perdição. Por outro lado, a ação contrária que tenta maquiar a culpa pode levar a desfechos graves como foi o caso de Caim, que inquirido por Deus sobre a morte de Abel disse “não saber” (Gênesis 4;9), como fazem hoje todos os que cometem delitos; reagem alegando nada saber ou mesmo amnésia ou se alguma coisa fizeram de errado, foi de forma “inconsciente”. Eis os artifícios para arranjar “des “culpa.

O contexto coloca em relevo o fato que a “desculpa” como forma de perdão ou de isentar a culpa é mero placebo que remedia a situação, porém, não repara o dano. Isso equivale ao “avental de folhas cosidas” (Gênesis 3;7), para mascarar o pecado. Finalmente, para que haja desculpa é necessário reconhecer e confessar culpa, pedir perdão e arrepender-se afinal, como disse alguém: Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa.” Importa frisar que não pode haver paz interior para quem não perdoa e não se arrepende. Perdoar traz libertação interior pois, quando se libera perdão; as almas se tornam livres.

08/03/2020

DIA DA MULHER - A mulher tem como dom divino a sublime missão de dar à luz filhos, para perpetuação da raça humana, pelo que entendemos que ser mãe é a mais sublime dádiva.

Disse alguém que Deus não fez a mulher da cabeça do homem, para que não tivesse domínio sobre ele,
MulherTampouco, de seu pé, para não ser por ele pisoteada. Ele a tirou debaixo do seu braço, para ser por ele amparada e de perto do coração para ser por ele amada.

No contexto convém ressaltar que "machismo" e "feminismo" são distinções infelizes, afinal, homem não é completo sem a mulher sendo o oposto igualmente verdadeiro; sem esta interdependência não há família. Sem isso e sem Deus, a humanidade não teria existência.
Portanto, aquele que encontra uma mulher acha um bem inestimável e alcança graça de Deus. Sendo assim, o homem deve coabitar com ela com entendimento dando-lhe honra como eterna coadjutora, coerdeira da graça da vida protegendo e sendo fiel companheiro em todas situações. Sobre a mulher virtuosa diz a palavra de Deus: 

 “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão. Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.

Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços. Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca. Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado. Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata. 

Faz para si cobertas tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura. Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro. Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!” (Provérbios 31;10-29)

A mulher tem como dom divino, a sublime missão de dar à luz filhos, para perpetuação da raça humana. Segundo a palavra do SENHOR, entendemos que ser mãe é a mais sublime dádiva e a mais honrosa MISSÃO.
Parabéns MISSIONARIAS DA VIDA; PELA GRAÇA E VONTADE DE DEUS...!

06/03/2020

PÉROLAS E PORCOS - No contexto, as pérolas representam as coisas santas, os valores eternos. Em contrapartida os porcos simbolizam o que é moralmente réprobo e anátema espiritual..

“...Não deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mateus 7:6).

Porcos
No contexto espiritual o porco serve como emblema de sujeira falta de cultura, gula, luxúria, egoísmo e coisas do gênero. O filho pródigo não podia cair em maior desespero que alimentar porcos, e desejar comer a comida que eles comiam (ler Lucas 15;15). Hoje, apascentar porcos implica intercâmbio de tudo que sujo, réprobo quanto à moral e anátema espiritual. Quando interagimos com eles apascentamos ou seja: fortalecemos os laços da maldade estabelecendo desordem e caos. Quando nos beneficiamos da barganha suja, e nos satisfazemos através dela estamos nos alimentando da comida dos porcos.

A parábola que fala das pérolas deitadas aos porcos demonstra o desperdício em propiciar que certos conhecimentos espirituais representados pelas pérolas sejam dados a quem não merece. Seria o mesmo que deitá-los fora, uma vez que o porco não é digno, ademais, é impuro. Sua impureza origina do fato de além de exalar odor insuportável tratar-se de animal que se satisfaz em meio à imundícia, que devora qualquer alimento que lhe seja dado. Não é sem sentido que o animal é considerado cerimonialmente imundo na lei de Moisés.

Entretanto, isso nada tem a ver com alimentar de sua carne, pois, tudo que Deus criou é bom. O texto diz: “Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada” (1 Timóteo 4:4,5) e acrescenta:  Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência” (1ªCo 10;25). T

De igual forma, não implica deixar de pregar o evangelho aos párias sociais, visto que o próprio Jesus anunciou a palavra aos pobres, que se misturavam com toda sorte de imundícia moral e espiritual (2ª Coríntios 7;1). Portanto, a questão da reprimenda de Jesus incide sobre o fato que é inútil continuar pregando a verdade para aqueles que a recusam. Paulo escrevendo a Tito faz a seguinte observação: “não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado” (Tito 3;9-11).

Finalmente, a pérola em contraste com os porcos vale refletir sobre o que nos diz Laudiceia Mendes: É uma joia viva. Única produzida organicamente. É a única joia que a natureza oferece pronta. Não é uma produção instantânea é uma composição gradual, pode levar até 20 anos para se formar. É uma joia singular não existem duas pérolas iguais. É uma ferida cicatrizada. São frutos da dor. É a beleza que procede de dentro...uma vez que é produzida no interior de um horrível molusco. Uma ostra vazia não tem valor. Só as ostras feridas produzem tesouro. É de extrema delicadeza e fragilidade, por ser orgânica se desgasta e requer cuidados e experiência no seu trato. Seu valor é inerente à sua natureza e composição.

Na avaliação de uma pérola predomina a essência sobre a aparência. A que tiver mais “nácar” será mais valiosa do que a que apresenta mais brilho. É a vitória da substância sobre a aparência. A pérola é um processo de defesa, uma reação de sobrevivência do organismo ofendido. O símbolo da pérola fala de dor, revestida de amor, que se transforma em tesouro! Mas a bíblia diz que não devemos lançá-las aos porcos... Eles não apreciam pérolas...eles não distinguem-nas dos grãos de milho, nem as separam da lama onde vivem.


Importa considerar que em alegoria, “cães e porcos” representa aqueles que são inimigos do evangelho, como foi Herodes que ouvia a pregação de João Batista, contudo, mandou decapitá-lo (Mateus 14;1-12), de maneira que no contexto dessa passagem o tirano agiu como um cão ou porco. Os servos de Deus estão empenhados na construção do Seu reino, o qual se concretizará com a prática da justiça, coisas com as quais o espiritualmente imundo não tem comunhão. Este perfil que não aceita o novo ensinamento do evangelho, não apenas rejeitará, mas, tentará  destruí-lo e também arruinar os que possuem esta fé. Portanto, o Senhor espera que os seus saibam fazer distinções morais evitando que preciosidades espirituais sejam tratadas levianamente, por aqueles que rejeitam o convite do Rei do universo para a Grande Ceia por Ele preparada. Se um "porco" ali entrar o Dono da festa lhe dira: “... Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial?...” Mateus 22.12.


03/03/2020

EXTINÇÃO MATER - No contexto das inovações seculares sob a bandeira da liberdade, do respeito e dos direitos humanos é perceptível a degeneração e morte da célula mater da sociedade.

A Revolução Francesa foi um movimento social e político ocorrido na França no fim do século XVIII, com objetivo de derrubar o Antigo Regime e instaurar um Estado democrático, que representasse e assegurasse os direitos de todo cidadão.

Apesar dos aspectos positivos do movimento, o liberalismo daí resultante, incentivou uma série de "inovações" sem precedentes, com artilharia voltada contra os princípios e valores orquestrados em nome do “respeito” e dos direitos”humanos”

A dinâmica nesta conjuntura leva à chamada "legitimação do existente", de maneira que qualquer natureza, ou gênero ignoto vira projeto, e posteriormente lei. Destarte, contestar tais inventos implica em contravenção. Porém, importa frisar que "inovar", aniquilando princípios eternos é uma forma de violência, entretanto, a redefinição conceitual, sutilmente deturpa o sentido do termo, para "santificar" heresias e ratificar anátemas.

Recentemente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começou discutir, se cartórios podem registrar como união estável, relações que envolvam mais de duas pessoas. Com o resultado do julgamento o órgão irá estabelecer como os tabelionatos do país devem agir, diante de pedidos de reconhecimento de "famílias", que sejam compostas por três ou mais cônjuges.

Sem entrar no mérito da discussão importa considerar que o contexto histórico acena para o fato que, tudo que caracteriza possibilidade, independente de como repercute pode ser levado a efeito, e passar do potencial ao ato e da possibilidade ao fato. Assim foi no Éden das pedras afogueadas (Ezequiel 28;13-15) e o mesmo sucedeu no Jardim adâmico. E que dizer da bomba atômica, das armas químicas, aprovação do aborto, ovelha Dolly, transgenia, ideologia de gênero e congêneres? Todas estas eram apenas possibilidades, até que cruzaram os limites tornando-se realidade. Este é em parte, o sentido do que Deus disse no contexto de Babel: “Agora não haverá limites para tudo quanto inventarem fazer...” (Genesis 11;6).

Tem-se impressão que da mesma forma que Plutão foi rebaixado à categoria de “planeta anão”, a “célula mater” da sociedade, em seu modelo tradicional, figura como micro célula condenada à extinção. A “liberdade” pretendida, mostra-se libertina, o “racional” análogo ao animal e a vontade "humana" divinizada. É a Lei do Thelema de Aleister Crowley, cuja máxima apregoa: “Faze o que tu queres deve ser o todo da lei”. Referindo-se a este perfil diz o salmo 82;6 em tom irônico: "... vós sois d'euses..." E em oposição a estes, se faz menção aos filhos do Altíssimo.

Portanto, parece conclusivo que o modelo de “família” poli afetiva é igualmente poli degenerativa e conspira para aniquilar o modelo primordial, porém, empunhando a bandeira do "respeito", dos “direitos” humanos e da "liberdade" etc. Entretanto, a comunicada da fé embora ciente dos demais moldes, jamais irá aderir a qualquer inovação do gênero, visto que o Deus bíblico e sua palavra permanecem imutáveis. O texto enfatiza: “passarão os céus e a terra, porém, minhas palavras não hão de passar” e o escritor aos Hebreus lembra que: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e será eternamente”. (Hebreus 13;8)

Este é mais um pigmento no Arco-Íris da consciência da Era Aquariana. Portanto, se o chamado "terceiro raio" da inteligência, deste milênio abarca esta faculdade, o que suspeitar do conjunto inteiro em sua amplitude subliminar? É a Torre de Babel inovada elevada a uma potenciação inda não indexada. É nesta dimensão que se dará o Armagedom. (Apocalipse 16;13-16) Considerando, pois, este quadro; como conceber que a Conspiração é mera "teoria" defendida por obscurantistas fanáticos de mentalidade arcaica? Pelo visto, não se trata de teoria, mas, de EVIDÊNCIA.