27/01/2020

A OUTRA EPIFANIA - O abominável da desolação se desdobra de multiforme maneiras imitando os milagres de Deus no espírito de Janes e Jambres caracterizando oposição divina.


 “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo quem lê entenda...” (Mateus 24;15)

Os grandes períodos da história foram marcados por acontecimentos, descobertas e fatos que destacaram-se por sua importância. No contexto do século XXI o fenômeno escatológico ostenta uma distinta epifânica escatologia.

O “abominável da desolação” referido pelo profeta Daniel faz alusão a Antíloco Epifanes, o qual, no auge de seu despotismo subjugou Jerusalém e profanou o templo pela introdução de uma estátua de Zeus, ordenança de sacrifícios de animais impuros no altar e forçou israelitas aderirem à religião imperial. Este tirano serve como tipologia do anticristo que virá. Ele usurpará o lugar de Cristo às expensas da falta de conhecimento. Isso será apoteose da desolação.

A passagem em questão apela para que se identifique o mover de seu espirito, o qual, “...se opõe e levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. (2 Tess 2;4). Entretanto, sua oposição não será violenta, porém, sedutora e pela imitação, pois, virá como Janes e Jambres ( 2 Tm 3;8) imitando os milagres de Deus. Este espírito estando no lugar que não deve estar -Altar de Deus – caracteriza mais uma versão do “abominável da desolação.” No contexto escrito está: “... vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.” (Apocalipse 13;11) O “dragão" mentirá com a Bíblia na mão dizendo ser o Cristo. E o que é desolador; a Bíblia diz que: “...adoraram o dragão...” (Apocalipse 13;4)


A dissecação da palavra “desolação” tem sentido e aplicação no contexto. O prefixo “des" significa afastamento e tipifica o império mundano bestializado, unificado política e religiosamente em oposição a Deus insuflado por seu Arqui-inimigo. Isso fez toda humanidade, ainda nos lombos de Adão, e o desfecho de sua violência culminou com o dilúvio de águas, do qual, foram salvas apenas oito almas (1 Pedro 3;20). 


Assim estavam os fariseus, cujo termo significa “separar" e “afastar" seu distanciamento e oposição à Cristo era tal, que não o conheceram como Messias e crucificaram-no, com braço e açoites do Império Romano. Outra vez, o abominável da desolação estava no lugar indevido. O lado “bom” da Árvore do conhecimento do bem e do mal, em seu aspecto religioso denomina-se “Ecumenismo” cuja militância insiste afirmar, diante de todas religiões; “somos um!”. 


Isso parece contraditório, entretanto é verdadeiro, visto que, também as religiões pertencem à mesma “árvore” em multiformes configurações dogmáticas, porém, com o mesmo espírito. Entretanto, o aspecto sinistro por detrás da falácia da “unidade" reside no fato que, se trata de uma armadilha para “apanhar” a Igreja de Cristo, que difere do cristianismo nominal e do Cristo secular, à cerca do qual, alertou o Senhor: “... surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar...” (Mateus 24;24)


Portanto, o ardiloso sofisma da “unidade" serve-se da palavra de Cristo (João 11;21-24) porém, no espírito da mentira e com permissão de Deus; como em (2 Crónicas 21;21). Mas, porque há essa permissão? A Bíblia diz que: “Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.” (2 Tess 2;11,12)


O fato que o Conselho Mundial de Igrejas milita pela unificação das religiões, assemelha-se ao saco de batatas, as quais, se encontram reunidas no recipiente, porém preservam as respectivas diferenças e disparidades, entretanto, para que haja homogeneidade é necessário remover a casca, cozinhar e fazer o purê, então haverá unidade na mesma massa. Entretanto, mesmo que o espírito do mundo consiga o “Purê” da massificação, contudo permanece o fato de ser “... outro jesus, outro evangelho e outro espírito...” (2 Coríntios 11;4). Serão os magos de Faraó – no lugar Santo – estabelecendo a desolação.


Finalmente resta que, O Senhor alertou quanto aos sinais, entretanto, a síndrome da desolação não se limita às alterações climáticas, cataclismas naturais e desordens sociais. É necessário discernir o espírito da imitação, que se desdobra na figura das duas bestas de Apocalipse 13 identificando-o, no contexto atual. O chamamento mais recente desse conluio aponta para convocação do espírito ecumênico, através de Jorge Bergoglio para 20 de Maio de 2020 visando entre outros temas “reeducar” a família global, para preservação da “casa comum”.


Este, amasiado com o espirito do mundo, dizendo -se representante de Cristo, usurpa o lugar do Espírito Santo distorcendo a palavra de Deus. Em seu embuste, o abominável da desolação tenta parecer “adorável da consolação!” Todavia é “outro espírito” imitando o Espírito Santo.


Portanto, a tal “escatologia" traz em seu bojo o aspecto medicinal de sentido e essência, equivalente à toda sorte de impureza e anátema espiritual. É a epifania, do falso Jesus, da “magia” de janes e Jambres e do Antíoco apocalíptico no espírito da “Nova" Era. Quem lê entenda!


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