“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais” (Efésios 6:12)
A jornada espiritual assemelha-se ao contexto da guerra no
Vietnã onde combatiam vietnamitas (comunistas) contra o capitalismo o qual, é
acusado por aqueles de conspirar para dominar o mundo, quando na verdade o que
estamos vendo é exatamente o contrário, visto que, são “vietnamitas” que hoje
usam armas biológicas para quebrar o capitalismo de ideologia divergente e como
forma de camuflagem, lançam o veneno (vírus), primeiro na própria casa, fazendo
parecer que também foram vítimas, porém, trata-se de estratégia de guerra. Pelo
que fica claro que o tal “socialismo” (ideologia comunista) quer exatamente
aquilo que atribui e condena no adversário; acumular riquezas para monopólio do
poder, com a diferença que aquele defende a propriedade privada, enquanto este
pretende privar-nos da propriedade, fazendo dela a sua privacidade regalada deixando
o povo literalmente; na privada. Eis os “direitos” humanos.
Paralelamente, na batalha espiritual o conflito é com
“vietcongs” que são contra Cristo, pelo simples fato que seu mentor (Cão, Maior)
deseja assentar-se como se fosse o próprio Deus; afinal, não é este o
significado do termo “anticristo?” – Aquele que é contra ou que toma o lugar.
Portanto este sempre foi objetivo e estratégia do “vietnamita” mor. Visto por
este prisma importa chamar atenção que, em analogia há semelhança entre as duas
batalhas, cujo campo de conflito é a mente humana.
Nesta dimensão a realidade se confunde com ficção, e a
verdade é mesclada com mentira, no pântano da falta de discernimento espiritual,
onde falso passa ter conotação de verdadeiro. Aqui, não significa algo
categórico, mas, sim o efeito psicodélico (alucinógeno), que parece mudar o
teor da verdade; pelo menos, na mente humana, “maravilha” sacramentada pelo
poder da mídia vietcong. Nesta perspectiva adúltera diz a palavra do Senhor: “Ninguém
há que clame pela justiça, nem que compareça em juízo pela verdade; confiam na
vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniquidade”
(Isaías 59:4).
Tendo esta compreensão e estando cientes que o mal é
inoculado por alguma estratégia de mídia, (intermediário ou mediador) e
concebido no coração que acaba sendo seu hospedeiro e se manifesta em nossa
vontade, que determina as escolhas e atitudes condizentes é imprescindível
estar atento, vigiar e tomar ciência sobre, quem, ou o que está sendo
introspectivamente recebido, visto que fatalmente será fecundado e o resultado
só poderá ser condizente com sua natureza. Destarte, não é sem sentido ou razão
que a bíblia fala da influência das potestades do ar, que atuam por viés
subliminar para inocular mentes desavisadas e delas se apoderar com objetivos
escusos e insanos endeusando-se sobre incautos. Acerca disso há um alerta
que diz “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te
esclarecerá” (Efésios 5:14)
No contexto disse alguém que “as forças espirituais não
podem operar, enquanto forças terrestres estiverem em atividade”. Isso é
uma verdade, parcial e paralela em vias de mão dupla, visto que as ditas
“forças” não estão especificadas. Pois, de um lado acima de tudo, está o poder
e direção divina através do Espírito Santos. Em sentido paralelo, no plano
inferior atuam militâncias sob comando das trevas (potestades do ar), de
maneira que as forças terrenas (atitudes humanas) podem estar sob influência de
um, ou do outro.
Também é possível que por falta de discernimento e
vigilância se alternem atitudes ora em relação à luz, ora em conexão com as
trevas, com a vida ou com a morte, com o Ser e com o Não ser, e há casos que as
motivações são regidas à revelia de ambos, todavia, permanece o fato que, neste caso impera a subversão em si, e assim
tipifica; personaliza a perversão. Para que tal confusão não se estabeleça no
espírito humano somos orientados orar: “Para que o Deus de nosso Senhor
Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de
sabedoria e de revelação” (Efésios 1:17) Isto é discernimento, arma necessária nessa luta!
Importa, como forma de não desanimar na batalha entender
pelo menos em parte, a dinâmica que envolve o mundo espiritual no que tange ao
desfecho relacionado às lutas, dentro dos respectivos contextos, envolvendo
tempo, modo e lugar, como fatores pertinentes na configuração dos resultados
temporais. Neste sentido em face às reações afoitas e impensadas da insana euforia
humana, Jesus disse a Pedro “O que eu faço não o sabes tu agora, porém, o
saberás depois” (João 13:7) Importa frisar que nesta passagem, o discípulo
em questão está questionando através de racionalismo deformado pelo conceito da
falsa humildade, quiçá sua reação estivesse sob influência maligna, visto que,
sua ímpeto imediato foi: “Nunca me lavarás os pés!” (João 13:8)
Jesus
não forçou a barra, entretanto, lhe disse: “Se eu te não lavar, não tens
parte comigo” (João 13:8)
Neste embate observa-se que a resistência oculta foi
minada, não pela imposição da força, mas, pelo efeito da luz sobre as trevas.
Para qualquer observador intelectualmente honesto fica claro que, havia
“vietcongs” invisíveis insuflando o discípulo contra seu Mestre. O resultado da
palavra do Senhor sobre o sopro das potestades do ar teve ressonância tal, que
causou uma virada copernicana nas convicções de Pedro, ou seja, mudou da água
para o vinho. E refazendo-se de sua “epilepsia” reage num salto de quem se
assusta e com intensa e paupérrima sofreguidão responde: “Senhor, não somente
os pés, mas também as mãos e a cabeça” (João 13:9).
Finalmente, ainda com relação à dinâmica espiritual, no
que tange às lutas é importante considerar três fatores que são fundamentais,
para melhor compreensão da tensão que ali se manifesta. Em primeiro lugar é
necessário estar ciente que existem fatores absolutos e objetivos ou seja; que
são maiores e estão fora do ser humano, e apesar de sua incidência sobre nós
dificilmente entendemos. Em segundo lugar importa estar consciente de situações
relativas e objetivas, em outras palavras, tem relação com nosso contexto,
porém, atuam nas circunstâncias, nos relacionamentos, nas coisas incidentais
(aquilo que sobrevém) e também de forma acidental (que acontece por acaso,
eventual). E em terceiro lugar estão as coisas acerca das quais, o ser humano sente-se
melindrado e prefere nada ouvir. Estas são as motivações subjetivas, em outras
palavras, isso diz respeito à individualidade e intimidade que são peculiares a
cada ser humano. Estes três aspectos exercem influência pontual (momentânea) na
dinâmica da batalha espiritual.
Para efeito de complemento é imprescindível entender, que é
necessário enfrentar o inimigo fora de mim, (Objetivo, circunstâncias)
entendendo a dinâmica que isso envolve, afinal, Deus também trabalha com
circunstâncias várias, não por causa d’Ele, mas, por nossa causa, em suma,
muitas são os fatores ou situações que nos impedem de agir. Um exemplo?
Covid-19, doenças, tragédias etc. É igualmente crucial aprender identificar o
inimigo dentro de mim, pois, ele possui um aliado denominado natureza humana
(carne), que muitas vezes em seu pensamento, vontade e emoções, afasta-nos do
propósito de Deus. No contexto está escrito: “Andai em Espírito, e não
cumprireis a concupiscência da carne” (Gálatas 5:16).
E por fim, é imprescindível vencer o império do medo, que
paralisa o ser humano. O medo anula potencialidade. Isso pode ser entendido
como a estagnação de toda possibilidade pertinente a estrutura ontológica. Todo
ser humano tem potencial de acordo com os dons naturais e mesmo espirituais,
entretanto, é necessário que o potencial, se transforme em ato, para chegar ao
fato, coisa que acaba sendo aniquilada pelo medo. O medo aborta os sonhos
(ideais), de maneira que a pessoa joga toalha; desiste de sonhar acordado e
passa ter pesadelos dormindo. Por fim o medo faz retroceder sempre do positivo
para o negativo, do possível, ao impossível, da certeza para incerteza, da luz às trevas da fé à apostasia e salvação para perdição.
Tudo isso, está incluso na batalha espiritual, a qual
implica ir contra principados e potestades, contra hostes espirituais nas
regiões celestes, porém, por falta de discernimento os “soldados de Cristo” (2
Timóteo 2;3) eventualmente lutam uns contra os outros, será por falta de
discernimento, por subversão ou por medo do real inimigo? Segundo estudiosos,
dizem que a expressão “não temais” se encontra 365 vezes na Bíblia; talvez pelo
fato que, o medo caracteriza um dos grandes inimigos do ser humano; uma espécie
de vietcong invisível. Contudo, diz o Senhor: “Não temas; porque mais são os
que estão conosco do que os que estão com eles” (2 Reis 6:16).