“... o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e
foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados
com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas
pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória” (Apocalipse 16;8,9)
O mundo, tanto em seu aspecto moral e humano, quanto das
coisas criadas agoniza ante o desencadear de um processo deletério colocado em
marcha por ocasião da maior rebelião de todos os tempos, que teve origem no Céu
e com adesão do homem deflagrou-se na Terra. Os efeitos são visíveis no ser
humano, no mundo físico e também; no Sistema Solar. Trata-se da rebelião de
Lúcifer e seus anjos, reforçada pela adesão humana no Éden.
Segundo “descoberta"
feita por cientistas que estudam o comportamento dos astros, devido atividades
anômalas em seu interior, em questão de tempo, o Sol se tornará uma estrela
“anã branca” e será possível detectar vestígios de Júpiter, Saturno, Urano e
Netuno em sua superfície. Outro fenômeno noticiado pelo Site da ciência, que
deve ser consequência da decomposição solar é que o “dínamo” (gerador de
energia) da lua sofreu apagão, de maneira que, o satélite está perdendo seu
campo magnético. Se as informações acerca do fenômeno procedem ou não, é uma questão
à parte, entretanto, sua repercussão é perceptível e preocupante haja vista, as
alterações climáticas, efeitos sobre os oceanos, calotas polares, catástrofes
naturais, agricultura e sobre aspectos biológicos na Terra.
No contexto chama atenção uma matéria veiculada pelo site
Cura e Ascensão informando que “Sondas solares SOHO e SDO flagraram em meados
de 2012 uma esfera gigantesca, provavelmente maior que o planeta Júpiter
removendo energia do Sol, para drenar literalmente sua atividade. Também foram
captadas imagens impressionantes de tubulações que foram inseridas no grande
luminar, em 2012/2013 para realizar a drenagem de energia e plasma,
demonstrando claramente uma preocupação pela atividade solar e o que isso
representa para o aspecto biológico do Sistema Planetário.” Considerando que o
relato possa ser fiel, teriam as sondas testemunhado o momento em que “...o
anjo derrama sua taça sobre o Sol”? Sobre isso, não é possível ter certeza,
entretanto é sintomático.
Todo esse desfecho de desordens cósmicas pode ser considerado como uma das consequências possíveis da infidelidade do homem para com Deus, bem como de sua afronta caracterizada pelo endeusamento (Salmo 82;6). Neste sentido é oportuno lembrar que no mundo, muitos homens se fizeram deuses, porém, só um Deus se fez homem, este é o Verdadeiro e Único! - Cristo citou o salmo supra corroborando tal impostura, que sempre foi obsessão de seu arquirrival. No reino dessas “divindades”, o amor ao próximo se tornou auto amor e em grande escala transformou-se em ódio. O altruísmo se mostra egoísta, a justiça é regrada pela injustiça, a mentira tem sido aceita como verdade, o bem e o mal mantém consórcio, visto que pertencem à mesma “árvore”.
Enfim, fatores dessa natureza apagam a luz tipificando a “morte” de Deus, devido sua ausência na vida humana permanecendo apenas um termo genérico, que distorce sua imagem e ofusca sua glória. Este gênero de abusos pode abalar sim o sistema solar inteiro pois o texto bíblico embasa esta ideia dizendo: “a voz do qual moveu, então, a terra, mas, agora, anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu. (Hebreus 12:26) Afinal, sendo o Sol o centro do sistema planetário e entrando em colapso é possível que todas órbitas sejam abaladas. A palavra enfatiza: “os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.” (2 Pe 3;10)
Paira dificuldade acerca do termo “Deus” em seu aspecto
genérico, visto que, serve para qualquer um inclusive satanás, o qual é “deus
deste século” (2 Coríntios 4;4). Falando de deuses voltemos ao “vestígio” dos
quatro planetas sobre um “Sol tornado anão”. Estes astros, na antiguidade eram
considerados divindades, por isso segundo os mitos são também o nome dos
deuses. Júpiter (Zeus) é o “pai” dos deuses olímpicos, conhecido também por
suas aventuras libidinosas. Devido ser um deus “universal” muda de nome e pode
inclusive, se tratar da divindade do universalismo. Saturno (Cronos) deus do
tempo, de onde deriva o termo “cronologia”. É um dos Titãs, o qual, com uma
foice castrou o próprio pai tomando o poder entre os deuses, porém, foi expulso
do céu (que analogia com satã). Urano era deus grego que personificava o céu,
casado com a própria mãe “Gaia” - a Terra. O último é Netuno (Posseidon), deus
dos mares e segundo o mito pode provocar as mais terríveis tempestades e
tormentas e a exemplo de Zeus, também era promíscuo. Visto por este prisma
tem-se ideia do baixo padrão de todas as falsas divindades que em si mesmas
deterioram, deturpam diminuem, obscurecem e confundem o termo devido à confusão
dos genéricos.
Pelo visto, como na antiguidade o paganismo e politeísmo,
com sua degradada imitação combinado com apostasia tem sido a causa do
arrefecimento do “Sol” espiritual (Salmo 84;11). Afinal o fato que cada
religião alega que seu deus é único e universal; anula o sentido do termo. Ora
o que é universal, abrange todas as coisas logo, não há espaço para “deuses
universais”, visto que, o universal precisa ser Único. Entretanto, se a
dialética permite que o termo se aplique a uma variedade de deuses, logo,
estamos diante de um blackout de semântica, onde as palavras nada significam.
Este é o espírito da “Nova” Era servindo-se da terminologia bíblica e do nome
do Senhor, para confundir. É a trindade universal – deus, espírito e matéria –
colocados no lugar do Pai, Filho e Espírito Santo. É a Era Aquários relegando a
de Peixes ao esquecimento, é o ecumenismo diminuindo e desmerecendo o
cristianismo. É o breu da apostasia culminando com o momento que: “...sol se
converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível
Dia do SENHOR.” (Joel 2;31)
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