10/01/2020

PEDRA DE TOQUE - Cuidado com o acostumar-se! Isso pode atrofiar a capacidade de discernir o que é essencial à vida; JESUS CRISTO, o único que se pode confiar.


Reza a lenda que quando a grande biblioteca de Alexandria foi queimada, um livro foi salvo. Contudo, não era um volume de valor expressivo, por isso um homem pobre, que pouco sabia ler, o adquiriu por valor irrisório.
O conteúdo realmente era de pouca relevância, porém, havia nele algo interessantíssimo. "Um texto que revelava o segredo da Pedra de Toque que podia transformar qualquer metal em ouro puro."
No pergaminho estava escrito que era encontrada nas praias do Mar Negro misturada a outras milhares de pedras, teoricamente iguais a ela. O homem estava consciente que se pegasse as pedras comuns e jogasse de volta ao chão, poderia pegar a mesma pedra muitas vezes. Destarte, quando pegava uma fria, jogava no mar. Assim, passou dias, meses e anos buscando, porém sem encontrar a pedra de toque. Mesmo assim continuava: pegava uma pedra e ao constatar frieza, jogava no mar, e assim sucessivamente.
Parece inconcebível imaginar alguém nessa busca incessante por tempo indeterminado, incansavelmente: pegar uma pedra, senti-la fria, jogá-la no mar... de manhã até a noite por longo espaço de tempo. Porém um dia, ele pegou uma que estava quente e jogou no mar; automaticamente. Ele havia desenvolvido o hábito de atirar pedras ao mar e isso foi determinante para que jogasse também a pedra quente, quando finalmente encontrara. Que infortúnio, que frustração!
Desta forma está estruturado o coração humano. A confiança é uma "pedra de toque" raramente encontrada, visto serem poucos aqueles em quem se pode confiar. Frequentemente depara-se com os que PARECEM com a dita pedra, porém, se mostram frios e indiferentes. Desde a infância, pessoas tateiam pedras e sentindo sua frieza; jogam no mar existencial.
Na formação cultural a instrução recebida é que não se deve confiar em ninguém. Uma espécie de "cartesianismo" caracterizado pela dúvida foi colocado no recôndito da alma humana. Na verdade, certo ceticismo é prudente e necessário: se não duvidar, em dadas situações não sobrevive. Por questão de segurança, se faz necessário olhar o mundo com incredulidade, como se todos fossem inimigos. Poucos são calorosos à semelhança pedra de toque.
Até mesmo aqueles otimistas que se dizem amigos, não raro decepcionam. Todavia, importa frisar que otimismo implica esperar pelo melhor, ao passo que confiança, equivale saber lidar com o pior. Sendo assim, esse positivismo emotivo teórico, não raro se transforma em frustração, haja vista tenha sido gerado no ventre da imaginação. Entretanto, a confiança n'Aquele que tudo pode permite ver o invisível, e permanecer INABALÁVEL; aconteça o que acontecer.
Resta dizer que uma grande prova de amor é a confiança. Aquele que a perdeu, sofreu grande dano; caiu em ruína. Não obstante muitos se mostrem frios, indiferentes e por fim virem as costas uns aos outros, de maneira que deles esqueçam, inda resta Um que jamais nos abandona pois, aceitou a Cruz para nos resgatar do pecado e da morte. Ele é a única e verdadeira “PEDRA DE TOQUE”, dele diz o SENHOR: “assentei em Sião uma pedra… já provada, pedra preciosa…(Isaías 28;16). No contexto diz o salmista: “A pedra que os edificações rejeitaram foi posta como PEDRA ANGULAR" (Salmo 118;22) E todo aquele que foi transformado em “ouro” pela regeneração do espírito deixou de ser um toque de pedra (duro, frio e sem vida) para se tornar uma “pedra de toque” vivendo na verdade, fé esperança e amor. (Ler 1ª Pedro 2;5)
A “Verdadeira “Pedra” interpela: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do fruto do seu ventre? Mas ainda que esta viesse esquecer-se, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim.” (Isaías 49;15,16)
Ele é O Único em quem se pode confiar, pois, se entregou à morte na cruz para salvar INIMIGOS. Por isso escrito está: “Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” (Salmo 125;1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário