31/01/2020

SER OU NÃO SER? - No mundo em decadência seguir à justiça e ter fé em Deus, equivale à loucura. Portanto, Ser ou Não Ser é questão de escolha.


"Sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 10;22)
Como diziam os gregos “nada pode surgir do nada", tudo que passa existir certamente tem sua origem. O apóstolo Tiago inspirado pelo Espírito Santo traz a seguinte reflexão: “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós?” Faz uma pausa e responde indagando: “De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?(Tiago 4;1)

Alguém disse que, “as três coisas que mais seduzem o ser humano são, o ter o poder e o prazer”, portanto, os deleites seduzem, com o agravo que, geralmente enganam, frustram e geram revolta. Entretanto, o ódio referido na passagem supra, estranhamente resulta da relação e comunhão com Cristo, de maneira que tem origem Santa, afinal o SENHOR É “Santo, Santo, Santo!” (Isaías 6;3)
No mundo do fim dos tempos escolher o caminho reto e levar uma vida santa, separada do pecado é crime. Andar por fé incomoda e causa desconforto social, ser honesto é equivalente à parvoíce, ter zelo por princípios e valores implica atraso, obscurantismo e retrogradação. Entretanto, fomos alertados à respeito desse ódio.

Conheço o caso de um delegado de polícia cristão que assumiu uma delegacia de uma regional, onde o caixa de todas estava no vermelho, devido à má administração. O delegado em questão, no prazo de semanas passou do déficit ao superávit. Logicamente deveria ser elogiado, só que não, pois, começou receber ameaças anônimas dos colegas corruptos, cujos caixas estavam negativados. Portanto, em muitos casos, ser justo implica arriscar a vida, pois, a justiça, no mundo injusto é odiada.

No Equador, recentemente houve manifestação com mais de um milhão de Cristãos Inter denominacionais, que marcharam em defesa da família e pelo direito e criar os filhos sem “ideologia" de gênero e foram agredidos moralmente e muitos líderes sofreram processo jurídico, sob acusação de “discurso do ódio e homofobia”. Porém, apesar da briga judicial e das medidas cautelares visando impugnar a manifestação impetrada pelos  oponentes, nenhum dos bons juízes viram indício de “prejuízo” homo afetivo. Estes cristãos foram acusados de “promover ódio” quando na verdade eram alvo e desafeto do ódio mundano, antissemita; anticristão.

O inveterado, maçante discurso da “tolerância” é uma zombaria avessa, uma ironia pesada, uma provocação arquitetada, tipo: “me agride, pois, preciso ser notícia como vítima do ódio, quero mover processo jurídico para ganhar dinheiro e te incriminar, por causa de teus princípios e valores, distintos dos meus”. Por outro lado, na linha tênue das sutilezas e do refinamento infame, usam a tática do fingimento para minar e anarquizar o ambiente que antagonizam e querem destruir. Esta é a operação Cavalo de Troia, que desce ao nível cerimonial com assédios peripatéticos, para induzir incautos à sua cyber arapuca à semelhança de Circe, cujo banquete, orgias e finas iguarias transformava infelizes e ingênuos convivas em porcos; mantendo-os em cárcere privado em sua fantástica ilha.

No contexto muitos cristãos e outras tantas pessoas de caráter exemplar que são referência na sociedade, debatem-se com o dilema de Hamlet, de Shakespeare: “Ser ou não Ser? Eis a questão!” Será esta a grande dificuldade do cristianismo do fim dos tempos? Em caso afirmativo é necessário ler o capítulo onze da carta aos Hebreus cujo relato diz: “Alguns foram torturados, por recusarem ser libertados, movidos pela esperança de uma ressurreição mais gloriosa. Outros sofreram escárnio e açoites, cadeias e prisões. Foram apedrejados, massacrados, serrados ao meio, mortos a fio de espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelha e de cabra, necessitados de tudo, perseguidos e maltratados, homens de que o mundo não era digno! Refugiaram-se nas solidões das montanhas, nas cavernas e em antros subterrâneos.” (Hebreus 11;35-38)

A vista dessas coisas e de outras que ainda surgirão, estou preparado para seguir a Cristo Jesus e sofrer as consequências? Calúnia, discriminação e toda fúria do mundo, aberta ou dissimulada? Eles estão monitorando todas as casas em sentido subjetivo e coletivo e atacam espírito, alma e corpo através de poderoso arsenal de mídia. Entretanto, aquele que é soldado fiel tem plena convicção que “maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1João 4;4). Afinal, “mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” 2 RS 6;16)

Haverá uma terceira, última e definitiva guerra denominada, Armagedom (Apocalipse 16;16), esta será vencida pelo exército de Cristo. O texto diz: “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” (Apocalipse 17;14). “De onde vem as guerras...? E de onde o ódio...?” Ser ou não Ser cristão? Eis a QUESTÃO! Aquele que jamais mentiu ou enganou assevera: “... quem perde a sua vida por minha causa a encontrará.” (Mateus 10;39). Pois, terá Vida Eterna.


30/01/2020

TIRO PELA CULATRA - Na busca pelo "empoderamento" da mulher desencadeia-se o processo ouroboros, o qual, caminha para aniquilação da raça humana.



“O que é já foi; e o que há de ser também já foi; e Deus pede conta do que passou” (Ecl 3;15) Disse Soren Kierkegaard: “A vida só se compreende mediante um retorno ao passado, mas só se vive para diante". Tanto este aforismo quanto a passagem bíblica de certa forma coadunam-se no sentido de coisas que sucedem, de maneira que, na elíptica existencial há tendência de se tornar eventualmente às mesmas práticas. Na atualidade repercute uma militância reforçada por forte arsenal de mídia, visando o “empoderamento” da mulher, como sendo um patamar a ser atingido uma honra a ser alcançada, uma glória a ser conquistada. À cerca disso há razões plausíveis para entender a iniciativa, afinal, a mulher foi destituída do poder, desde tempos remotos e por isso ressente-se da lacuna e amarga essa falência que a torna frágil.

Há indícios bem fundados que não apenas o ativismo em si, porém, segmentos políticos, ideológicos e sociais e até Deus está engajado nessa causa, afinal, tendo Ele criado o ser humano à Sua “imagem e semelhança” não o fez frágil, conforme escrito em sua palavra: Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.” (1 Tm1;7) De acordo com esta passagem entende-se que o “amor" é forte, e fortaleza equivale ao poder.
 
A Bíblia corrobora esta verdade dizendo:o amor é forte como a morte. Suas brasas são de fogo, labaredas do Senhor. As muitas águas não poderiam apagar o amor nem os rios afogá-lo... (Ct 8;6,7). Não obstante o enfoque deste texto estar relacionado a Eros, tratando-se do amor Ágape, de fato, sua força é incomensurável visto que dá suporte a toda existência e mesmo a morte, não tem sobre Ele poder, pois, foi morto e sepultado, porém, “...ressuscitou no terceiro dia” (1 Co 15;44).

Como dito na introdução, as coisas colocadas como princípio tendem repetir-se como fim [objetivo]. Porém, para embasar o argumento necessário se faz recorrer aos fatos. Tratando-se do tema em questão vem à luz a primeira campanha de “empoderamento”. A mídia de então tinha na serpente a sagacidade, eloquência e o veículo, a qual, em seu discurso serviu-se do slogan: “...Sereis como Deus...!” (Gên 3;5). Aqui tem-se um parâmetro da dimensão do “poder" pretendido; ser como Deus. 

Na verdade, essa obsessão de expandir a força foi arquitetada por Lúcifer, o qual, contava com um eleitorado equivalente à terça parte dos anjos, os quais, como seu líder perderam status e poder sendo expulsos do Céu. No Paraiso adâmico retomou o plano procurando primeiro a mulher e por meio dela convenceu o homem. Entretanto, o resultado da investida, tanto nas alturas, quanto no Jardim foi semelhante à tragédia grega; sem final feliz.

Com aquele turbilhão de “mídia” (tentação), a mulher “turbinada" passou por cima do homem opondo-se ao Criador, que a tinha investido de poder consorciado com seu cônjuge, para administração e usufruto de todo Ecossistema, sob a tutela divina. E como se isso fosse coisa de somenos revestiu-os com poder da imortalidade, de procriação para perpetuação da espécie, da liberdade, felicidade e bênçãos incontáveis. 

O evento edênico após deflagrado embora com apoio do homem, começou natimorto, com agravo paradoxal da perda do poder, em que ambos – homem é mulher - foram destituídos e expulsos da fortaleza paradisíaca. Este fato denota perda do poder, justamente devido a ambição de “expandi-lo” culminando paradoxalmente com a perda do status quo; sua originalidade. Portanto, segundo precedentes históricos, essa obsessão se mostra contraproducente e resulta em aniquilação.

Passaram-se séculos e aos poucos a mesma obstinação acorda à semelhança da múmia que se levanta da tumba, enfurecida a perseguir seu intento, agora com mídia refinada, em busca do famigerado objetivo. Sendo assim, parece pouco provável que seu fim seja diferente, visto que atua no mesmo princípio de antanho. 

Destarte, a guerra dos sexos parece caduca, visto que retoma investida contra a própria raça, no obscuro intento de se “fortalecer” destruindo-se. Segundo Deus, homem e mulher foram tirados um do outro e são uma só carne, uma mesma “árvore”, de maneira que estando divididos o tiro sai pela culatra e ambos arrefecem, visto que neste cisma permanecem incompletos e laboram reciprocamente pela ruína da espécie.

O aspecto estranho é que nessa obstinada e inglória guerra, o “machado” é lançado contra a própria árvore genealógica afinal, ambos tem uma única origem, sendo feminino tirado do masculino, de maneira que esta é uma luta contraproducente, contra as raízes humanas causando efeito Ouroboros, numa paulatina aniquilação autofágica. 

Supondo que a empreitada ganhe vulto e tenha sequência é possível que, devido ausência de homens, se deflagre a calamidade descrita pelo profeta Isaias: “Naquele dia, sete mulheres agarrarão um homem e lhe rogarão: Eis que comeremos do nosso próprio pão e nos vestiremos às nossas custas; apenas tomai-nos por tuas esposas para que sejamos chamadas pelo teu nome. Livra-nos da nossa humilhação de ficarmos solteiras!” (Is 4;1) Este contexto relata o desespero das mulheres devido à extinção dos homens, que hodiernamente desaparecem no desfiladeiro transgênero.

Supondo que a infausta batalha tenha semelhante desfecho a única coisa que parece empoderada é a insanidade que deforma e aniquila a raça, de maneira que o que teve início com a primeira mulher, tende repetir-se com a última; com efeito dominó. Como diz o provérbio: “Um povo que não aprende com a história está condenado repeti-la.” 

Portanto, o empoderamento deve ser buscado através de um retorno a casa do Pai, como fez o filho pródigo confessando e arrependendo-se de seu pecado e receber o PODER da Vida Eterna. A palavra diz: “Veio para os seus e os seus não o receberam, mas, a todos quantos o receberam deu-lhes o [poder] de serem feitos filhos de Deus” João 1;12 Este é o maior status que a humanidade pode alcançar.

28/01/2020

ESCÓRIA POLIDA - No contexto da chamada "sabedoria popular" muitas frases feitas são aceitas como verdades absolutas, porém, não resistem ao escrutínio bíblico.


No meio cultural utilizam-se clichês que são aceitos e repetidos de forma automática, sem a devida análise do sentido e contexto. Este parlatório geralmente faz parte do colóquio da grande massa, e na verdade tem peso de demagogia ou meias verdades. São termos compostos e expressões pré-definidas, na conotação idiomática porém, são locuções deficitárias consagradas e aceitas inadvertidamente como verdades absolutas. Nesta conotação diz um conhecido provérbio: "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe..."

O ditado faz parte do colóquio secular recitado como expressão proverbial completa e em si mesmo bastante entretanto, uma análise ponderada demonstra que tem apenas conotação relativa, contextual, temporal ou meramente episódica. Por exemplo, uma doença crônica caracteriza um mal que se acaba por ocasião da morte do corpo, visto ser um mal físico e temporal. Por outro lado, bens materiais podem durar por tempo indeterminado e finalmente deixar de existir, por diferentes razões. Os dois casos merecem melhor análise.

Por se tratar do contexto temporal há certa conexão lógica, entretanto, em "areias movediças" pois, o mal que se prolonga até a sepultura durou para sempre ou seja, a vida inteira, diferente daquele que é eliminado antes. Por este prisma há relevância em relação aos bens que se perdem em vida, entretanto, os que permanecem após a morte solapam a assertiva. Destarte, no tempo terreno as premissas da aludida proposição têm conotação meramente relativa e pecam pela falta de conclusão.

Aplicando-se, porém, esta máxima ao que tem existência eterna, entra no estado de coma da falta de sentido, e colidirá com a benignidade de Deus que é infinita, portanto, um bem que nunca se acaba; em oposição à expressão: "não há bem que sempre dure." Na contramão deste princípio, se depara a eternidade dos maus, o submundo infernal, onde o livro que os "pensadores" odeiam afirma categoricamente: "...seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga." (Marcos 9;44) Aqui está confrontada a tese que afirma: "não há mal que sempre dure." Visto que lá o mal é ETERNO.

Portanto, a frase feita no contexto da eternidade tropeça nas barreiras do absurdo e não podia ser diferente, visto ter-se originado do que é limitado; o coração humano. Não pela crítica em si, tampouco pela pretensão de sabedoria, mas, o que preocupa é que o Panteão dos literatos e pensadores seja repositório do pobre, deficiente e confuso conhe-cimento, que é irresponsavelmente disseminado sob alcunha de "sabedoria popular", e muitos adquirem sem critério, provam sem degustar e ingerem sem mastigar.

Talvez o termo "livre pensador" esteja atrelado a esse "trem" desorientado, cuja tripulação confunde os passageiros que pagam o "mico" da estultícia ou da crença cega, da confiança no desleal pelo fato de terem por certo, o que é confuso, nebuloso e mesmo sinistro, o que também caracteriza tácito desrespeito. Aliás, não é em vão que este perfil de sábios tenham se declarado "livres pensadores" para deixar claro que não tem a PALAVRA DE DEUS como fundamento, portanto, é em oposição à Bíblia que se declaram "livres." Entretanto, esta é na verdade estrondosa declaração de escravidão, oriunda do fundo da caverna platônica tecida de megalomaníacas divagações derivados das sombras, as quais, não suportam um raio de Sol.

Não obstante a conotação universalista atribuída de olhos vendados a certas proposições, elas não passam de elucubrações apócopes um tipo de "vanguarda" do atraso, afinal, estabelecer confusão e disseminar conflito é a sarcástica diversão de muitos intelectuais de pensamento "autônomo", que são pós-graduados, especializados, com capacidade refinada em edificações com a "garantia" Sérgio Naya (que desmoronam) ou tipificam o sinistro world Trade Center?
Conclusão: Existem muitas coisas que devido à fé pública são aceitas como verdadeiras, porém, se revelam falsas. Afinal, o fator popularidade não serve como atestado da VERDADE, enfim, "Nem tudo que reluz é ouro" visto que, mesmo a própria escória polida, se mostra reluzente.

27/01/2020

A OUTRA EPIFANIA - O abominável da desolação se desdobra de multiforme maneiras imitando os milagres de Deus no espírito de Janes e Jambres caracterizando oposição divina.


 “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo quem lê entenda...” (Mateus 24;15)

Os grandes períodos da história foram marcados por acontecimentos, descobertas e fatos que destacaram-se por sua importância. No contexto do século XXI o fenômeno escatológico ostenta uma distinta epifânica escatologia.

O “abominável da desolação” referido pelo profeta Daniel faz alusão a Antíloco Epifanes, o qual, no auge de seu despotismo subjugou Jerusalém e profanou o templo pela introdução de uma estátua de Zeus, ordenança de sacrifícios de animais impuros no altar e forçou israelitas aderirem à religião imperial. Este tirano serve como tipologia do anticristo que virá. Ele usurpará o lugar de Cristo às expensas da falta de conhecimento. Isso será apoteose da desolação.

A passagem em questão apela para que se identifique o mover de seu espirito, o qual, “...se opõe e levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. (2 Tess 2;4). Entretanto, sua oposição não será violenta, porém, sedutora e pela imitação, pois, virá como Janes e Jambres ( 2 Tm 3;8) imitando os milagres de Deus. Este espírito estando no lugar que não deve estar -Altar de Deus – caracteriza mais uma versão do “abominável da desolação.” No contexto escrito está: “... vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.” (Apocalipse 13;11) O “dragão" mentirá com a Bíblia na mão dizendo ser o Cristo. E o que é desolador; a Bíblia diz que: “...adoraram o dragão...” (Apocalipse 13;4)


A dissecação da palavra “desolação” tem sentido e aplicação no contexto. O prefixo “des" significa afastamento e tipifica o império mundano bestializado, unificado política e religiosamente em oposição a Deus insuflado por seu Arqui-inimigo. Isso fez toda humanidade, ainda nos lombos de Adão, e o desfecho de sua violência culminou com o dilúvio de águas, do qual, foram salvas apenas oito almas (1 Pedro 3;20). 


Assim estavam os fariseus, cujo termo significa “separar" e “afastar" seu distanciamento e oposição à Cristo era tal, que não o conheceram como Messias e crucificaram-no, com braço e açoites do Império Romano. Outra vez, o abominável da desolação estava no lugar indevido. O lado “bom” da Árvore do conhecimento do bem e do mal, em seu aspecto religioso denomina-se “Ecumenismo” cuja militância insiste afirmar, diante de todas religiões; “somos um!”. 


Isso parece contraditório, entretanto é verdadeiro, visto que, também as religiões pertencem à mesma “árvore” em multiformes configurações dogmáticas, porém, com o mesmo espírito. Entretanto, o aspecto sinistro por detrás da falácia da “unidade" reside no fato que, se trata de uma armadilha para “apanhar” a Igreja de Cristo, que difere do cristianismo nominal e do Cristo secular, à cerca do qual, alertou o Senhor: “... surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar...” (Mateus 24;24)


Portanto, o ardiloso sofisma da “unidade" serve-se da palavra de Cristo (João 11;21-24) porém, no espírito da mentira e com permissão de Deus; como em (2 Crónicas 21;21). Mas, porque há essa permissão? A Bíblia diz que: “Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.” (2 Tess 2;11,12)


O fato que o Conselho Mundial de Igrejas milita pela unificação das religiões, assemelha-se ao saco de batatas, as quais, se encontram reunidas no recipiente, porém preservam as respectivas diferenças e disparidades, entretanto, para que haja homogeneidade é necessário remover a casca, cozinhar e fazer o purê, então haverá unidade na mesma massa. Entretanto, mesmo que o espírito do mundo consiga o “Purê” da massificação, contudo permanece o fato de ser “... outro jesus, outro evangelho e outro espírito...” (2 Coríntios 11;4). Serão os magos de Faraó – no lugar Santo – estabelecendo a desolação.


Finalmente resta que, O Senhor alertou quanto aos sinais, entretanto, a síndrome da desolação não se limita às alterações climáticas, cataclismas naturais e desordens sociais. É necessário discernir o espírito da imitação, que se desdobra na figura das duas bestas de Apocalipse 13 identificando-o, no contexto atual. O chamamento mais recente desse conluio aponta para convocação do espírito ecumênico, através de Jorge Bergoglio para 20 de Maio de 2020 visando entre outros temas “reeducar” a família global, para preservação da “casa comum”.


Este, amasiado com o espirito do mundo, dizendo -se representante de Cristo, usurpa o lugar do Espírito Santo distorcendo a palavra de Deus. Em seu embuste, o abominável da desolação tenta parecer “adorável da consolação!” Todavia é “outro espírito” imitando o Espírito Santo.


Portanto, a tal “escatologia" traz em seu bojo o aspecto medicinal de sentido e essência, equivalente à toda sorte de impureza e anátema espiritual. É a epifania, do falso Jesus, da “magia” de janes e Jambres e do Antíoco apocalíptico no espírito da “Nova" Era. Quem lê entenda!


25/01/2020

DE CABEÇA PARA BAIXO - Este perfil tem imunidade cognitiva, uma espécie de blindagem psicológica com o fito de evitar contato com princípios e valores que divergem de sua aculturada visão. Um tipo de visão cega!

"Passarinho que acompanha morcego amanhece de cabeça pra baixo”.
No universo da diversidade as sociedades se regem pela lei da atração e esta pela identificação; assim se formam comunidades, grupos, classes, galeras etc. A convivência com os respectivos contextos influencia a forma de ser, pensar e agir. Entretanto, mesmo na disparidade múltipla dos grupos sociais, com exceção à igreja de Cristo, todos se regem pelo principio da secularidade ou mundanismo. Este, em relação àquela, está de cabeça para baixo e o oposto também é verdadeiro.

Portanto, no contexto é prudente o cristão atinar com o estado de policia do espírito, inspirando-se na virtude do raio Sol, que mesmo em contato com pântanos deles nada absorve, tampouco se contamina. Existem redutos eivados, saturados pela mentalidade morcego os quais, se refratam à luz entretanto, fazem festa na escuridão em voos rasantes e assobios altissonantes que cruzam a barreira do som, para se orientarem, escutando unicamente o próprio eco.

Este perfil tem imunidade cognitiva, uma espécie de blindagem psicológica com o fito de evitar contato com princípios e valores que divergem de sua aculturada visão . À semelhança do morcego sua audição se orienta pelo eco que retumba no respectivo reduto ou seja, ouvem somente os que pensam da mesma forma, que possuem mesma ideopatia, mesmos credos eliminando tudo que lhes seja antagônico. A filo-sofia calango, não atina com a escala de valores do Eterno mas, com a crença cega. Para os tais, a PALAVRA DE DEUS não tem relevância, o que importa é seu romantismo dogmático obsessivo.
Morcego é termo latim arcaico que significa "rato cego." Este roedor, devido o dano que faz, tanto à coisas quanto aos alimentos é classificado como praga, além de ser transmissor de doença. Na simbologia ocidental o bicho está associado à morte, trevas, magia negra e bruxaria, porém para os chineses, é símbolo de felicidade e renascimento; coisa da China. Na gíria, o rato tipifica o malandro, espertalhão, impurezas, medos e outros. No livro de Levíticos 11:19,29 a Bíblia diz que ''todas as espécies de ratos são considerados imundos e igualmente os morcegos." Isso denota, em simbologia, impureza espiritual; insanidade.
Portanto, o perfil psicológico tipificado pelo "rato alado" acrescenta ao molesto conjunto também, o mal da cegueira. O brilho de seus olhos é condicionado pelas trevas. Para os tais a escuridão é deleitável, e o dia os afugenta ao reduto das cavernas onde há escuridão, mesmo em face do sol. No antro cavernoso repousam de cabeça para baixo, que é sua normalidade característica.
O "passarinho" que acompanha o "morcego" foi iludido por um simulacro de ave cuja semelhança se restringe unicamente à capacidade de voar. Neste quesito é um imitador das aves. Destarte, implica dizer que as imitações tem poder de seduzir e virar a cabeça do ser humano em sentido contrário. Este quadro ilustra a humanidade que se orienta pelo processo psicológico que reage aos estímulos em sentido inverso. Exemplo? "Se beber não dirija!" No processo avesso subliminar, a reação incita antes de dirigir ingerir bebida alcoólica
Para reverter essa situação avessa é necessário o milagre da conversão, que implica desvirar a cabeça, curar a paranoia desse romântico desarranjo psicológico. Pois, desde que o ser humano foi enganado pelo "morcego" (imitador de Deus) no Éden está de cabeça para baixo; vendo tudo ao contrário. Por isso O SENHOR alerta:
"Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. (Isaías 55;7-9)
Nesta conjuntura, o mundanismo concebe Jesus Cristo como loucura, pela incapacidade de perceber a própria demência, de maneira que tentar alertar este tipo de sua ilusão incorre-se na dificuldade do provérbio que diz "Quando você aponta uma estrela para um imbecil, ele olha para a ponta do seu dedo." O cristianismo, que conforma com os padrões do mundo é semelhante ao passarinho que dorme com morcegos; está de ponta cabeça.

23/01/2020

ORGULHO - Este mal denota atitude de não admitir o que sou, e a desfaçatez de mostra-me como não sou. Quanto menor minha capacidade de identifica-lo; maior sua evidência.


A abordagem do tema, trouxe desconforto devido o fato de não estar isento deste mal, todavia esta consciência ajuda na sua identificação, para dissertar sobre o tema como potencialidade latente que oportunamente se manifesta comprometendo o ser, estar e agir. Sua origem remonta ao querubim que desejou ser como Deus. (Isaías 14;12-14) O contexto bíblico mostra que o desejo (orgulho) de auto exaltação ao nível de divindade o precipitou às profundezas do abismo como satanás e deus deste século. (2 Coríntios 4;4)
Altivez de espírito em todos os tempos figura no topo da lista dos males que se aloja no recôndito da alma causando desgraça e sofrimento à raça humana desde queda do homem, que à semelhança de Lúcifer, desejou a patente de divindade. (Gênesis 3;5) Não é em vão que a Bíblia diz: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda." (Provérbios 16;18) Tomás de Aquino disse: "O orgulho é o primeiro pecado, a origem de todos os outros e o pior de todos. " Portanto, o pai de todos os males.


Devido a queda o ser humano se tornou hospedeiro da altivez e isso conduz a outras deficiências como consequência do "pecado original." A maioria dos estudiosos afirma que este se chama ORGULHO, o qual implica prepotência, egoísmo, conceito exagerado de si mesmo, menosprezo em relação à Deus e aos outros. Segundo R. C. Lewis "todo o ser humano tem orgulho em diferentes graus." e o único meio de trata-lo, começa com humildade para reconhece-lo e confessar diante de Deus." A Bíblia corrobora esta necessidade dizendo "...conhecendo cada um a sua chaga, e sua dor..." (2 Crônicas 6;29)

Este mal não é facilmente admitido devido o poder de camuflagem à semelhança do camaleão, para não ser identificado. Qualquer que afirme não ser orgulhoso incorre no mesmo pecado que tenta negar. Em seu poder de dissimulação tem predileção em vestir a capa da "humildade" entretanto, fica estranho pelo fato de se tratar de "lobo mau" com indumentária de “chapeuzinho vermelho” ademais, como diz um provérbio "humildade é moeda de colecionador, se usar perde o valor" O drama da altivez é que induz ao “Não Ser" com dano irreparável do Ser. É semelhante à viagem para “colonização” do planeta Marte; ida sem volta, porém, com orgulho da “cidadania” cósmica!

Enfim, este é o pior dos males visto que, aprisiona, traz solidão, prejudica quem cultiva, também o semelhante. Enfraquece o ser humano, afeta a saúde, provoca separação em todos os níveis, fomenta guerras; e ruína generalizada. Este mal denota atitude de não admitir o que sou, e a desfaçatez de mostra-me como não sou. Quanto menor minha capacidade de identifica-lo; maior sua evidência.
Sendo o orgulho outra face do egoísmo, sabiamente Jesus receitou seu antídoto dizendo "Amarás o SENHOR teu Deus, de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22;37-39) No primeiro caso combate o endeusamento de si mesmo. Em segundo plano trata o egoísmo pela caridade, altruísmo e auto negação. Aquele foi portanto, o grande pecado contra o qual o SENHOR decretou o grande mandamento. O outro está relacionado ao semelhante e seu combate consiste em amar o próximo.

Na ânsia de se tornar celebridade no Éden, Eva colocou seu ego (vontade) acima de Deus e de seu marido. Para isso, deixou de crer em sua palavra e passou acreditar em seu arquirrival deixando a submissão e tornando-se autônoma. Portanto, o culto à personalidade remonta ao Paraíso e teve seu zênite antanho na Torre de Babel quando proclamaram: "...façamos para nós uma cidade, e uma torre, cujo cume chegue até ao céu; e tornemos CÉLEBRE nosso nome..." (Gênesis 11;4)

O orgulho tem sua raiz no âmago da natureza caída, não pode ser combatido com recursos humanos. A única forma de ser vencido é pela morte do velho homem na cruz, para renascer como nova criatura em Cristo Jesus (João 3;5-8). O apóstolo Paulo comemora este milagre como quem dá gritos dizendo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2;20)
Por fim há um provérbio que diz: “O orgulho não quer dever e o amor-próprio não quer pagar.” A humanidade contraiu uma dívida eterna e esta foi paga pela morte na cruz, para nos salvar; não aceitar o resgate, implica estupidez e arrogância crônica, que terão sua “exaltação” nas profundezas do Hades.

22/01/2020

TECTITAS - A suposta queda de um meteorito que teria atingido a Terra há 800 mil anos serve como contraste com a queda de Lúcifer e sua trágica consequência.


Segundo noticiário científico pesquisadores encontraram a cratera de "um dos maiores impactos que a Terra já sofreu" cientistas "souberam que há 800 mil anos" um meteorito gigantesco se chocou com a Terra. A pancada foi tão violenta que lançou Tectitas (pedrinhas vitrificadas) sobre toda face da Terra. Segundo noticiado, estudiosos têm coletado milhões dessas pedrinhas nos quatro cantos do planeta.

Com relação às cifras que atribuem milhões de anos como meio de datar, eventos ulteriores, distância, idades geológicas e tempo decorrido caracterizam antes mito, que ciência. Mitos eram mentiras fantasiosas, artifícios pretendendo "explicar" o inexplicável. Exemplo típico é o mito nórdico teorizando que raios e trovões aconteciam quando o deus Thor agitava furiosamente seu martelo. A palavra “trovão” – Thor-don em norueguês significa originariamente: “o rugido de Thor.” Portanto, isso é antes crença, que ciência. Sendo assim, os devaneios da “Árvore do conhecimento" (Gênesis 2;17) em certas teorias descambam para dimensão mitológica. Porém, entram em atrito com a máxima cientifica que preceitua: "Nada pode ser aceito como ciência, a não ser que possa ser demonstrado na experiência." Isto (provas) é o que falta para este “ramo" da Árvore.

A dificuldade começa no fato que, o gigantesco “meteoro” se chocou há “oitocentos mil anos”, com a Terra, que segundo a Bíblia tem não mais que sete mil anos de existência. Os céticos dirão "isso é fanatismo cego, loucura, obscurantismo." O intrigante é que o crente leva a pecha de “fanatismo”, justamente por sua fé na Palavra de Deus. Entretanto, os críticos em nome da “ciência” apelam para que se creia em teorias infundadas, e assim, se livre da "loucura" de crer na Bíblia sagrada. Importa considerar que, nos dois casos trata-se igualmente de crença. Visto que envolve fé, trata-se de religião travestida ciência.


Quanto a ser rotulado de loucos, o livro sagrado assevera que estes servem ao Senhor: "... Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são" (1 Coríntios 1;27,28). Entretanto, importa frisar que no contexto, a loucura é via de mão dupla; de um lado estão os que são assim denominados, devido terem a Bíblia como regra de fé e pratica. Em contrapartida transitam os que consideram o Livro como “arcaico, lendário e obscurantista.” Em ambos casos tem a fé como objeto; uma bíblica, outra extra bíblica. Com relação à loucura diz um provérbio popular: "Todos conhecemos um louco quando avistamos, porém, dificilmente quando somos".

A notícia do “grande impacto” meteórico tem paralelo com a maior colisão de todos os tempos, visto que atingiu os céus e a Terra. Trata-se da precipitação do querubim ungido que despencou da montanha de Deus.  Ezequiel 28 a partir do versículo 13, informa que ele era o sinete da perfeição e andava em meio a toda sorte de pedras preciosas. Entretanto, rebelou-se contra Deus e foi lançado para baixo impetuosamente, de maneira que, Jesus descreveu sua queda como estrondo de um raio. O texto diz: "Eu via Satanás, como raio, cair do céu." Lucas 19;18) Porém, não é necessariamente pelo estrondo que o impacto deve ser medido, mas, por sua abrangência. O incidente deixou no escuro a terça parte dos anjos (Apocalipse 12;3-9) apagou a imagem de Deus no ser humano, sua inocência, e a vida eterna deformando a humanidade. Consequentemente desencadeou o dilúvio de águas, do qual, escaparam apenas oito almas (1 Pedro 3;20) e ainda mudou a geografia alterando o Ecossistema, colocando em marcha um processo deletério que não se pode estancar.

Em todos os tempos após a queda de Lúcifer, por toda Terra e mesmo no Hades, reluzem "tectitas" do orgulho, blasfêmia, incredulidade, e todo gênero de males camuflado na estética do engano, que esconde-se nos bastidores do “bem” estéril. Evidentemente é impossível não reconhecer sua beleza, entretanto, não seria sensato esquecer a origem, bem como sua natureza. Afinal, elas estão associadas à monstruosidade, desgraça, morte e coisas sinistras.

Se há um evento em todo universo que faça jus ao termo "impacto profundo", maior de todos os tempos foi a rebelião e queda luciférica, visto que rasgou um pedaço do céu (um terço das "estrelas"), por um tempo ofuscou a glória de Deus, Jesus Cristo, o qual, despiu-se da majestade divina (Filipenses 2;7,8) indo até a cruz, quando o sol escureceu e se fez noite em pleno dia. Tendo ali expirado para satisfazer a justiça divina e resgatar "tectitas" afundadas no abismo do pecado e da morte permanecendo três dias e três noites nas entranhas da terra. Dá para mensurar a dimensão e abrangência do abalo dessa colisão?
Assim como as "pedrinhas" vitrificadas dispersaram-se nos cinco continentes, de igual forma o ceticismo espalhou-se sobre toda Terra e através dos tempos fundiu-se no simbolismo da estátua do sonho de Nabucodonosor, entretanto, serão  esmiuçadas pelo impacto da "pedra" vinda do monte da justiça divina, a qual, Daniel faz menção dizendo: "do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o barro ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro" (Daniel 2;45).

Entretanto, os “detritos” vitrificados que não se fundiram com o mundanismo serão agregados à “... pedra que os construtores rejeitaram" Aquela que "tornou-se angular" (Salmo 118;22) As outras passaram à denominação de "pedras vivas" (1 Pedro 2;5) no edifício espiritual. (1 Pedro 2;5). Quanto à imagem de ouro, prata, bronze, ferro e barro tipifica o hardware, que dá suporte à imagem que fala - em todos os níveis - através do software, (mundo virtual) por meio da qual, o inimigo está arregimentando e doutrinando os que serão liderados pelo grande meteoro - anticristo, besta e falso profeta - que alçará voo, contra Deus deflagrando o Armagedom, quando o exército do mundo aliado aos anjos caídos experimentará o efeito meteórico que parte do Céu, atinge a terra e retumba no inferno. No contexto está escrito: “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.” (Apocalipse 17:14)


FILO-SOFIA DE BARRIL - Fazer o bem de olhos vendados pode implicar inadvertência, pois, corre-se o risco de se tornar patrocinador do mal.


"Fazer o bem sem olhar a quem!" é um dito popular bastante propagado e eventualmente colocado em prática, entretanto, em sua forma lacônica assemelha-se a filosofia de barril de Diogenes o cínico, cuja "virtude" era a pobreza extrema. Devido sua estrutura concisa na dialética da frase de efeito apresenta uma proposição apocope que empobrece o sentido, limita a verdade e pode induzir ao erro, como foi o caso do "filósofo" em questão, que devido sua visão se tornou mendigo. Diz Jostein Gaarder que Alexandre o Grande, admirou-se do conhecimento do sábio. Reza a lenda que o grande conquistador, que à semelhança de outros governantes, também apreciava orgias e talvez tenha visitado Diógenes em êxtase de embriaguez.

Seguindo-se esta "alameda" filosófica proverbial onde há muitos transeuntes, diferente dos que seguem pela estrada convencional da popularidade, chama atenção uma "bifurcação" cujo curso muda a direção e também o panorama, permitindo "olhar", por outro prisma à recomendação "sem olhar a quem", da proposição em questão.

Há quem diga que no cumprimento deste imperativo, não espera recompensa, "apenas" reconhecimento. Outro enfatiza que fazer o bem lhe dá "prazer", há os que fazem em troca de "honra", aqueloutro, pela "reputação e reconhecimento público", que o torna amado por sua bondade e filantropia. Enfim, estas razões podem estar isentas do interesse materialista, entretanto, barganham glória mundana; ou seja, recompensa. Portanto, eis aqui um engano, pois, este fazer o "bem" sem olhar a "quem" visto da "bifurcação" (caminho estreito); se revela confuso e contraditório, visto ser o "cidadão quem" a própria pessoa, cuja "boa" ação não é horizontal, pois, faz uma curva e torna para si mesma. O Conselho de "fechar os olhos" aqui faz sentido, pois "olhar" implica examinar, ponderar refletir abrir os olhos; ver a quem! Isso desmistifica; desmancha o prazer de parecer isento de interesse.
Por outro lado, considerando à luz de Gênesis 1;27, que o ser humano foi criado "imagem de Deus" pois, efetuar o "bem" sem esta consciência implica inexistência d'Ele. Destarte, fazer o bem ao próximo consciente do fato que implica honrar Aquele que o criou é infinitamente melhor, que "boas" obras de olhos vendados. Ademais, existem instituições que sob a fachada de entidades caritas, filantrópicas, humanitárias saqueiam incautos pretextando melhorar o mundo "erradicando" a pobreza entretanto, às expensas dos pobres aumentam a riqueza. Eis a razão e porque certos gurus antes de impor seus mantras recomendam: "feche teus olhos e abra o coração!" Suas cobaias, na ilusão de fazer o bem de olhos fechados, contribuem para o mal.

De outra forma se a tal ação for feita mesmo que inconsciente, ao deus deste século; (satanás) seria coerente "não olhar" a quem? Para as objeções quanto esta possibilidade a Bíblia deixa claro que Lúcifer, se transfigura em anjo de luz (2 Coríntios 11;14,15) Portanto, é imprescindível ter olhos abertos pois, é possível que sob aparência de anjos se escondam demônios, sonhar com o "bem" em tal contexto implica aceitar a missão de homem bomba vestindo-se de explosivos e acionar o detonador acreditando na recompensa das "Huris" (virgens no harém paradisíaco). Neste caso, fecha-se os olhos ao sacrifício de olho na "recompensa".

 Portanto, fazer o "bem" sem olhar a quem é no mínimo ingenuidade, se for afoitamente implica imprudência, e na pior das hipóteses; é trágico. Certamente a prática do bem é imprescindível, desde que, boas ações não patrocinem o mal. A semeadura do bem tem seu valor, porém, no contexto certo, afinal: "Quem semeia para sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé." (Gálatas 6;8-10)

É necessário entender, que o bem, difere do bom, pois, este acha-se no princípio do prazer, aquele tem a ver com a realidade, destarte, muitas vezes o bem implica colocar alguém na cadeia, disciplinar um filho, implodir um edifício, amputar um membro do corpo, extinguir entidades de fachada, derrubar governos corruptos, trazer dilúvio sobre a Ter
ra, destruir Sodoma e Gomorra, crucificar a Cristo, aliás, este foi o MAIOR BEM, visto que trouxe salvação à toda humanidade, todavia neste caso, o benefício implica crer e andar como quem vê, O invisível. Deus ama e beneficia a todos, entretanto, olha de forma especial para o perfil que lhe agrada. "Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá." (Salmo 101;6)
Sendo assim, olhar a quem, é forma prudente, lúcida e segura de praticar o bem. Pois, "sem olhar" há risco de praticar o mal, mesmo que "Sem querer querendo!"

21/01/2020

BURACO NEGRO - O evento registrado pela NASA, em que uma estrela é tragada por um buraco negro, devido ter-se aproximado do chamado horizonte de eventos, do qual não há retorno, contrasta com a luta espiritual, envolvendo anjos caídos e a humanidade perdida.

A Missão TESS (satélite de pesquisa espacial) da NASA registrou pela primeira vez, o momento em que uma estrela foi "devorada" por um gigantesco buraco negro. Este evento foi observado pela Agencia espacial Americana, segundo noticiado recentemente pelo Metro jornal.
A referida caça aos exoplanetas, para além do contexto científico, tem conotação bíblica que lembra Ninrode, o primeiro homem que desejou ganhar os céus. Este, segundo Gênesis 10,9,10, também foi "poderoso caçador diante do Senhor". Não obstante aquele projeto ter sido interditado na confusão de Babel, seu espírito segue a mesma obsessão e sua "caçada" ganhou o espaço sideral, com tecnologia avançada. Na antiguidade, sua forma de alçar voo às alturas foi através de uma Torre, porém, hoje seu espírito faz através do engenho cibernético. Aquele projeto acabou em ruína, visto que fora uma afronta à Deus.
Em sentido etimológico, Ninrode significa "rebelar", numa alusão ao fato que incitou o mundo antigo transgredir a ordem de Deus, no incidente de Babel contrariando a determinação de "crescer, multiplicar e encher a terra" (Gênesis 9;1). Visto que "nome" significa caráter (forma de ser), este se revelou em oposição à Deus insuflado pela "estrela" que já havia se precipitado para o "buraco abissal", juntamente com sua genérica e caudalosa constelação.(Anjos caídos)
O incidente, não foi registrado por qualquer tecnologia de espionagem espacial, visto ter ocorrido em tempo ulterior à indústria, quando tudo era perfeito. Entretanto, foi registrado pela "tecnologia" divina que foi colocada de lado, no mundo organizado no princípio de Ninrode, que tudo faz em oposição a Deus. Esta é a tecnologia do mundo manipulada por obscuro saber.
Portanto, assim como os astros siderais eventualmente precipitam-se ou são tragados por buracos negros, também as "estrelas" do céu espiritual, caso se aproximem da esfera denominada "horizonte de eventos", que marca o ponto a partir do qual, se algo o atravessar, não poderá regressar. Sendo assim, é plausível concluir que não obstante sua obstinação, a "estrela" que na colisão com a "Supernova" das alturas Eternas, foi precipitada no buraco da escuridão, jamais poderá retornar, tampouco, sua decadente constelação. Entretanto, como no Éden das das pedras afogueadas (Ezequiel 28;13) conseguiu arrebanhar anjos para as profundezas do abismo, hoje, de igual forma conta com grande rebanho de humanos inscritos para "colonização" do Planeta Marte. Será uma viagem de ida, sem retorno.
A estrela caída continua no Espírito do "Ninrode" com sua constelação na caça da mesma posição desejada no Éden das pedras preciosas. Na ocasião do embate com a "Supernova" Eterna, se tornou super velha, como arcaica também está a Torre de Babel, a mentira, a injustiça, corrupção, a incredulidade e toda espécie de pecado, que permanece no buraco da maldade. Talvez a remota colisão, bem como seu reflexo tenha sido o famigerado "Big Bang", entretanto, antes que resultar no surgimento da Terra culminou com o apagar das luzes de uma "constelação", cujo centro se tornou Lúcifer. Portanto, esta “grande explosão " nada trouxe à luz, porém, estabeleceu um Black out de quarta dimensão. Também nada criou, porém, colocou em marcha um processo deletério generalizado, que culminará com o caos e consequentemente, com um holocausto nuclear; a morte do Ecossistema.
O evento noticiado pala NASA serve como tipologia envolvendo a luz e as trevas, Deus e o mundo, Cristo e satanás, carne e espírito na batalha que teve inicio com a queda de Lúcifer e seus anjos, para o abismo e da humanidade transviada da perfeição e da Vida, para o vale da sombra da morte. E finalmente após o juízo Final, os que rejeitaram a salvação da "Estrela da Manhã" (Apocalipse 22;16) serão lançados na cratera da eterna condenação. Quem for precipitado para lá jamais retornará.
Houve de fato, um “Big Bang”, cuja luz apesar de arrefecida na refração mundana permanece acesa. Desta "Supernova" disse o profeta: "O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz." (Isaías 9;2). Este contrariando a lei da física entrou e retornou do 'buraco negro" da morte, dizendo: "Eu sou a ressurreição e a Vida ..." (João 11;25)
Portanto, este "registro" da NASA serve como alerta para os que permanecem no "horizonte de eventos" (rebelião e ceticismo), que é o ponto a partir do qual, "se algo o atravessar", não poderá regressar. Para estes diz aquele que é Luz do mundo como disse para Ló, no fatídico dia de Sodoma: "ESCAPA-TE POR TUA VIDA!" (Gênesis 19;17)

20/01/2020

BURACO NO ESPAÇO - Com relação às alterações climáticas dos últimos tempos, há divergência entretanto, a Bíblia anuncia em Apocalipse 16;8 e outras passagens como sendo o Sol, a sua origem.

Segundo especialistas, o sol deste século Está causando danos irreparáveis ao ecossistema devido um "buraco" na camada de ozônio. Este gás existente na ozonosfera, formado a partir da combinação de três átomos de oxigênio e segundo estudiosos atua como filtro solar neutralizando a radiação insalubre dos raios infravermelhos.
Devido este "dano" na camada de ozônio, dizem os cientistas que o Planeta Terra está em ligeira elevação da temperatura, fenômeno apelidado de "aquecimento global". Segundo autoridades no assunto, existem três causas possíveis: a primeira atribui culpa ao ser humano. Em segundo lugar, dizem se tratar de um evento natural e por último, estão os que afirmam que o problema não existe. Resta ainda uma minoria de cientistas, que desafina dos demais, atribuindo a elevação da temperatura à anomalias solares.
Estes "subornados" cientistas parecem afinados com as trombetas de Deus, visto que SUA PALAVRA faz menção a este gênero de convulsões solares que abalarão o Ecossistema. O texto diz: "...o sol escurecerá, a lua não dará sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados". (Mateus 24;29) Lucas também registra o fenômeno profético dizendo: "Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória." (Lucas 21;25-27)
Visto que o problema põe a Terra em alerta, não exclusivamente pela voz profética, mas, igualmente por outros campos de visão, implica que estamos na iminência de um desfecho final, já anunciado através dos profetas bíblicos. É por isso que se diz que a Bíblia é NOTÍCIA ANTECIPADA, pois isso, que hoje é fato comprovado foi anunciado a milhares de anos pela PALAVRA DE DEUS. Portanto, as três primeiras hipóteses para alterações climáticas, segundo a Bíblia estão descartadas..
Por outro lado, tomando como alegoria o ozônio que protege a vida na Terra contra os raios ultravioleta, é possível traçar paralelo entre os que professam fé em DEUS, de maneira que o mesmo princípio se aplica a VIDA, em sentido espiritual. Assim como o "gás" atmosférico que protege o Planeta, há uma condição para que o crente esteja protegido contra a "insolação" do pecado. Todo aquele que não anda segundo a PALAVRA de DEUS, consente, contribui com a própria destruição e ruína espiritual; de maneira que uma cratera se abre em sua alma, pelos poluentes do pecado que minam e corrompem.
Afinal, há diferença entre andar na PERMISSÃO DE DEUS e permanecer em SUA DIREÇÃO. No primeiro caso, o melhor exemplo e consequência é o "filho prodigo" do capítulo 15 do evangelho de Lucas e as extravagâncias de uma vida dissoluta. Embora contra vontade, Deus permite, pelo fato que o homem possui '"livre" arbítrio. Ao sair da direção de DEUS o filho perdulário contraiu insanidade de alma chegando ao ponto, de desejar o ALIMENTO dos PORCOS. (Lucas 15;16))

Entretanto, os que valorizam a proteção divina permanecem em sua DIREÇÃO zelando pela qualidade etérea da "atmosfera" de suas vidas e não serão um buraco no espaço, porém, abrirão espaço no buraco da perdição para salvar aqueles que se destinam para o fogo.

Paralelamente os que são guiados pelo Espírito tem os pés firmados na rocha, andam por fé e não por vista (2a Coríntios 5;7) Estes não temem quando vem o dia mau, pois, "...os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam. (Isaías 40;31)
Portanto mesmo que alguém encontra-se em algum buraco deve ponderar no aspecto positivo de ainda não haver terra em cima. Por outro lado, considerando que esteja sobre a vida de alguém há uma promessa que, para aquele que abraça a fé, ele será eliminado.
"Todo vale será levantado, e será abatido todo monte e todo outeiro; e o terreno acidentado será nivelado, e o que é escabroso, aplanado." (Isaías 40;4) Destarte, não haverá cratera no espaço tampouco espaço (abertura) para cratera ( desgraça ou calamidade) visto que estes foram resgatados do abismo de trevas para o reino da luz.

19/01/2020

O CIVIL E O BÁRBARO - Neste contexto, o vandalismo abarca coisas maiores do que aparenta; é oriundo das profundezas abissais. Esta estirpe, enquanto não pratica dano e destruição não encontra paz e satisfação.

Segundo noticiado recentemente pelo jornal Estado de Minas, vândalos depredaram igreja, rasgaram bíblias, quebraram instrumentos musicais, destruíram aparelhos de som, jogaram bebida, urinaram no altar e viraram cadeiras. Um arroubo de crueldade com perfil e característica de pandemônio bárbaro. O incidente aconteceu na Igreja Sara Nossa Terra, em Santa Maria, no Distrito Federal.
Precedendo a devida consideração ao contexto da delinquência em questão, é oportuno observar a relação contida na dicotomia pertinente ao civil e o bárbaro. No conceito romano o termo “bárbaro” era atribuído a qualquer povo ou nação que não fosse de origem greco-romana. A expressão ainda hoje tem conotação pejorativa. Este ponto de vista identificava os vândalos como símbolo de resistência à expansão nacional, devido o perfil cultural incompatível. Este comportamento contrasta com a civilidade que está relacionada ao respeito mútuo, bons costumes, hospitalidade, cortesia, polidez, respeito às leis, instituições e normas sociais, que são requisitos necessários para convívio harmônico e pacífico entre sociedades, grupos ideológicos, culturas, partidos, religiões etc.
O vandalismo em sentido genérico parece uma estranha forma de prazer ou vingança que satisfaz ou diverte o algoz em danificar, desfigurar e destruir o alheio. Esta natureza comportamental tem nuances de sadismo, visto que sente prazer com a dor dos outros. Considerando por outro prisma esse tipo de selvageria caracteriza também, uma forma insana de chamar atenção e vender a imagem de heroísmo.
No contexto é oportuno frisar que diferente dos vândalos em questão, existe outro perfil camuflado na ciência, nos poderes políticos bem como, nas religiões. No primeiro caso, há “experimentos” que caracterizam verdadeiros atentados contra a ordem natural das coisas e da vida. Em segundo lugar os poderes adulteram leis, violentam a justiça, destroem princípios e valores e tratando-se de religião impera a prostituição que desonra, afronta disseminando anátemas e se fosse possível, cometeria até deicídio. Entretanto, contra esta categoria de vandalismo blindado, poucas vozes se levantam. Tendo como base este pano de fundo, não seria coerente ponderar que os vândalos conhecidos sejam subproduto do vandalismo dos poderes?
Em caso afirmativo, não significa que os primeiros estejam justificados devido ao abuso dos grandes, uma vez que, ambos estão a serviço do mal. Entretanto, visto que “... um abismo chama outro abismo" (Salmo 42;7) implica, que um ato de violência de qualquer natureza resultará sempre em outros de maior monta e a consequência última será uma destruição generalizada com sequelas, no ecossistema, no corpo, alma e espírito; tamanha a sua proporção, complexidade e profundeza.
Esta natureza de coisas justificará o estabelecimento da “Nova" Ordem Mundial sob comando do “vândalo" mor, que já havia praticado violência nas alturas, depois no Paraíso e agora comanda o terror na terra, por tempo determinado. Este inveterado algoz está plantando e cultivando violência, arregimentando um exército de renegados para usá-los como munição contra o Príncipe da Paz na guerra de Armagedom (Apocalipse 16;14-16)
Portanto, o anarquismo do vandalismo generalizado é mero ritual de iniciação que incita e justifica, a curto prazo, a tomada do poder para estabelecimento do governo do anticristo, que enganará muitos dizendo: “....eu sou o cristo...” (Mateus 24;5) e sob promessa da “paz” na terra vai deflagrar a guerra. No contexto diz a palavra de Deus: “Quando disserem, há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” (1ª Tessalonicenses 5;3).

Portanto, o vandalismo abarca coisas maiores do que aparenta; é oriundo das profundezas abissais. Esta estirpe, enquanto não pratica dano e destruição não encontra paz e satisfação. Como disse Salomão: “não dormem, se não fizerem o mal, e foge deles o sono se não fizerem tropeçar alguém”. (Provérbios 4;16)

18/01/2020

AMÁLGAMA DA FÉ - Assim como o amálgama resulta da mistura de mercúrio com outros metais, a ESSÊNCIA da vida cristã é fusão da Fé, Esperança e Amor Ágape.

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13;13)

Nesta passagem encontra-se a essência da vida cristã, composta por fé, esperança e amor. Assim sendo, a ausência de qualquer destas virtudes, caracteriza um "cristianismo" oco, uma, esperança estéril, e uma fé morta. Afinal, não existe esperança sem fé e esta não sobrevive sem amor, visto que a fé atua pelo amor, conforme Gálatas 5;6.
Tem forte ressonância em todos os tempos a declaração do profeta Habacuque capitulo 2,4 que diz: "...o justo pela sua fé viverá." que se repete em Romanos 1;17, Gálatas 3;11, Hebreus 10;38, e continua viva durante o tempo denominado; hoje. 
Viver por fé implica a forma de SER do crente condicionada e ancorada no relacionamento correto com a graça de Deus, visto que é pela fé que nos aproximamos d’Ele. A palavra diz que "sem fé é impossível agradar a Deus , porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam." (Hebreus 11;6)
A fé capacita viver cada promessa de Deus, subjugar a carne, negar o mundo com sua concupiscência, resistir o diabo, vencer o mal com o bem, andar em espírito e verdade, ter discernimento espiritual, transportar os montes, alcançar o impossível, contemplar o Invisível, sair das trevas, para a luz, da morte para a vida, tornar-se herdeiro de todas riquezas de Deus em Cristo e por fim, a VIDA ETERNA, na Jerusalém Futura.
Portanto, devemos batalhar pela fé, visto que, combinada com esperança e amor forma o genuíno e mais poderoso amalgama, que é cerne e essência da vida com Deus, por Deus e para Deus. Não percamos pois, a fé, ela é ÚNICO meio que nos conduzirá ao fim bem aventurado. Neste caminho diz o texto sagrado: "agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor". (1ª Coríntios 13;12,13)
A consideração de um autor anônimo refletem bem esta verdade. "Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta. Que minha coragem seja maior que o meu medo, e que minha força seja tão grande quanto a minha fé. A luz que me guia é bem mais forte do que os olhos que me cercam. A fé sobe pelas escadas que o amor construiu, e olha pelas janelas que a esperança abriu.

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16/01/2020

AUTONOMIA DA VONTADE - "Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei". Esta é a "Lei do Thelema", a qual, não respeita hierarquia, caracterizando o perfil humano do fim dos tempos.

Observando-se o comportamento humano do fim dos tempos, dá impressão que impera uma autonomia da vontade, como se fosse entidade soberana que não pode ser contida, saciada ou aplacada. E como tal, a coisa se mostra cega, incontinente, intempestiva e por vezes, furiosa. Visto que dificilmente pode ser satisfeita, torna-se causa de muitas dores. E quando há ausência do objeto de prazer, permanece ensimesmada e autofágica. (Alimentando-se de si mesma)


Nesta particularidade disse Schopenhauer: "Quando lhe falta o objeto do querer, retirado pela rápida e fácil satisfação, assaltam-lhe vazio e tédio aterradores, isto é, seu ser e existência se lhe tornam um fardo insuportável." Sendo assim, é conclusivo que esta inclinação necessita da "camisa de força" do domínio próprio, da razão e do Poder de Deus, a fim de evitar danos, visto que, em determinadas situações estas faculdades sofrem nocaute, devido à obsessão desmedida do querer. Nesse caso impera uma autonomia do desejo, que escraviza o ser e anarquiza a virtude.

Este aspecto deletério indomado denota certa imposição sobre as demais faculdades anímicas, em virtude de seu desregramento autônomo. O termo "autonomia" vem do grego autônomos, uma junção de auto, "de si mesmo" e nomos, "lei", ou seja, aquele (a) que estabelece as próprias leis, independente de faixa etária, hierarquia ou posição social. Pois, a vontade descontrolada atua nesse princípio imperativo.

Seguindo este perfil, se depara a "filosofia" do século XXI, que se rege por estranho código de "ética", o qual, preceitua: "Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei" (Aleister Crowley - lei do Thelema). Esta declaração indica que os adeptos,  thelemitas, devem buscar e seguir seu próprio caminho na vida, conhecido como a  “verdadeira vontade”. Isso está em oposição ao “CAMINHO” descrito em João 14;6, bem como à vontade de Deus.

Esta “Nova” Era vem sendo esboçada desde tempos remotos através da religião filosófica e também, da filosofia religiosa, cujo fundamento é o "Direito Natural"  alinhado com a vontade, que ganha status de Lei absoluta e mesmo de "divindade". No contexto disse Crowley seu profeta: “O amor é a lei, amor sob vontade.” Neste caso, figura um amor anêmico, degenerado, escravo da tirania da vontade indômita.

Thelema tem a ver com desejo generalizado, mesclado com a vontade luciférica, onde extravagância, prazeres libertinos e ausência de limites são a única regra. Afinal, este espírito tem predileção pelo princípio hedonista, no qual, todos são d'euses dionisíacos dados ao "vinho" da devassidão generalizada, "regida" pelo padrão da ausência de padrões, anômicos por opção.

Esta filo-sofia tende para bestialização do “Ser”, (imagem de Deus) que cede espaço ao “Não Ser” (vontade animalizada), que atua na contramão do homem regenerado que têm em Cristo o seu protótipo, fundamento e identidade, o qual, não tem a vontade própria e autônoma como regra, mas, a VONTADE DE DEUS, com a qual, está comprometido, mesmo ao preço da própria vida.
A autonomia da vontade custou a queda do homem, no pecado e morte espiritual. Para resgata-lo foi necessário a submissão de Cristo ao desígnio de Deus, fazendo-se semelhante ao homem, entregando-se à morte na Cruz, (ler Filipenses 2;7-10) para que "todo o que n'Ele crê, não pereça mas tenha Vida Eterna". (João 3;16). Este resgate só foi possível, pela renúncia da vontade própria. (Lucas 9;23) Sem isso não há esperança tampouco salvação.

Portanto, a comunidade filosófico religiosa thelêmica é mais uma das múltiplas caras da "Nova" Era, a qual, no apagar das luzes terá arregimentado seu voluntarioso exército, para batalha do Armagedom, (Apocalipse 16;14-16) quando a vontade subjetiva degenerada, se tornará coletiva e bestial, o particular terá sido absorvido no todo, o “micro cosmo” se perderá no “macro”. Então estará formatado o exército da grande besta do Apocalipse 13, para ser definitivamente extirpada pelo exército celestial. Neste "Mortal Kombat" real prevalecerá a vontade e poder do Verdadeiro e Soberano Deus.
No Contexto diz a palavra do Senhor: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que nos céus" (Mateus 7:21).