28/01/2020

ESCÓRIA POLIDA - No contexto da chamada "sabedoria popular" muitas frases feitas são aceitas como verdades absolutas, porém, não resistem ao escrutínio bíblico.


No meio cultural utilizam-se clichês que são aceitos e repetidos de forma automática, sem a devida análise do sentido e contexto. Este parlatório geralmente faz parte do colóquio da grande massa, e na verdade tem peso de demagogia ou meias verdades. São termos compostos e expressões pré-definidas, na conotação idiomática porém, são locuções deficitárias consagradas e aceitas inadvertidamente como verdades absolutas. Nesta conotação diz um conhecido provérbio: "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe..."

O ditado faz parte do colóquio secular recitado como expressão proverbial completa e em si mesmo bastante entretanto, uma análise ponderada demonstra que tem apenas conotação relativa, contextual, temporal ou meramente episódica. Por exemplo, uma doença crônica caracteriza um mal que se acaba por ocasião da morte do corpo, visto ser um mal físico e temporal. Por outro lado, bens materiais podem durar por tempo indeterminado e finalmente deixar de existir, por diferentes razões. Os dois casos merecem melhor análise.

Por se tratar do contexto temporal há certa conexão lógica, entretanto, em "areias movediças" pois, o mal que se prolonga até a sepultura durou para sempre ou seja, a vida inteira, diferente daquele que é eliminado antes. Por este prisma há relevância em relação aos bens que se perdem em vida, entretanto, os que permanecem após a morte solapam a assertiva. Destarte, no tempo terreno as premissas da aludida proposição têm conotação meramente relativa e pecam pela falta de conclusão.

Aplicando-se, porém, esta máxima ao que tem existência eterna, entra no estado de coma da falta de sentido, e colidirá com a benignidade de Deus que é infinita, portanto, um bem que nunca se acaba; em oposição à expressão: "não há bem que sempre dure." Na contramão deste princípio, se depara a eternidade dos maus, o submundo infernal, onde o livro que os "pensadores" odeiam afirma categoricamente: "...seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga." (Marcos 9;44) Aqui está confrontada a tese que afirma: "não há mal que sempre dure." Visto que lá o mal é ETERNO.

Portanto, a frase feita no contexto da eternidade tropeça nas barreiras do absurdo e não podia ser diferente, visto ter-se originado do que é limitado; o coração humano. Não pela crítica em si, tampouco pela pretensão de sabedoria, mas, o que preocupa é que o Panteão dos literatos e pensadores seja repositório do pobre, deficiente e confuso conhe-cimento, que é irresponsavelmente disseminado sob alcunha de "sabedoria popular", e muitos adquirem sem critério, provam sem degustar e ingerem sem mastigar.

Talvez o termo "livre pensador" esteja atrelado a esse "trem" desorientado, cuja tripulação confunde os passageiros que pagam o "mico" da estultícia ou da crença cega, da confiança no desleal pelo fato de terem por certo, o que é confuso, nebuloso e mesmo sinistro, o que também caracteriza tácito desrespeito. Aliás, não é em vão que este perfil de sábios tenham se declarado "livres pensadores" para deixar claro que não tem a PALAVRA DE DEUS como fundamento, portanto, é em oposição à Bíblia que se declaram "livres." Entretanto, esta é na verdade estrondosa declaração de escravidão, oriunda do fundo da caverna platônica tecida de megalomaníacas divagações derivados das sombras, as quais, não suportam um raio de Sol.

Não obstante a conotação universalista atribuída de olhos vendados a certas proposições, elas não passam de elucubrações apócopes um tipo de "vanguarda" do atraso, afinal, estabelecer confusão e disseminar conflito é a sarcástica diversão de muitos intelectuais de pensamento "autônomo", que são pós-graduados, especializados, com capacidade refinada em edificações com a "garantia" Sérgio Naya (que desmoronam) ou tipificam o sinistro world Trade Center?
Conclusão: Existem muitas coisas que devido à fé pública são aceitas como verdadeiras, porém, se revelam falsas. Afinal, o fator popularidade não serve como atestado da VERDADE, enfim, "Nem tudo que reluz é ouro" visto que, mesmo a própria escória polida, se mostra reluzente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário