20/11/2021

IGREJA DO SOFTWARE - Mais um invencionismo no meio cristão, uma espécie de redil cibernético, que funciona como esconderijo e plataforma de ataque a Igreja do Senhor


Em sentido etimológico do termo “Igreja”, deriva de Eclésia e implica [um grupo de pessoas convocadas para fora do mundo]. Estes, não se reúnem por afinidade, todavia porque Deus para si os chamou.
Isso não significa que o Eterno faça acepção de pessoas, como se tivesse preferidos e preteridos. Na verdade, O Senhor continua chamando indistintamente: “Vinde a mim todos…” Mt 11;28. Entretanto, nem todos ouvem! Afinal “a fé não é de todos” 2 Ts 3;2. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”.
As divergências contextuais, ideológicas e diferenças sociais, são coisa de somenos, afinal todos têm como objetivo ouvir a voz de Deus. Em alguns casos os motivos, a julgar pelos rótulos, são antes egocêntricos que espirituais. Há também uma fixação eufórica que faz diferença entre igreja visível e invisível, entretanto, não há como discernir uma da outra, afinal um aspecto está inserido no outro, à semelhança de corpo e alma. Por outro lado, se a igreja fosse unicamente invisível como poderia ser “Sal da terra e luz do mundo”, pois, neste sentido precisa ser visível. A chamada "igreja" virtual notabiliza-se pela autonomia em relação à liderança humana, e rejeição à congregar no templo físico sob alegação; a igreja e o templo “somos nós”, e que Deus “não habita em templos” feitos por mãos humanas. De fato não habita, todavia se faz presente onde estiverem dois ou três reunidos em Seu nome, Mt 18;20. Na verdade, se analisado com sinceridade e temor percebe-se que a Igreja implica um coletivo de crentes, a assembleia, a congregação. Destarte, ninguém individualmente é a igreja, pois, todos são membros de um único corpo, do qual Cristo é a Cabeça. “Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas [individualmente somos membros] uns dos outros” Rm 12;5. Esta passagem afirma de forma irredutível que cada crente é membro e não corpo. Destarte, como pode ser aplicado individualmente o termo Igreja, a qual é o Corpo de Cristo, composta de vários membros individuais? Consequentemente, como é possível que cada crente seja o templo do Deus vivo, e não apenas parte integrante? Pelo menos é o que está escrito na passagem referida: “Não sabeis vós que [sois] o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”, 1 Co 3;16. Afinal, a conjugação “sois” está no plural, e faz referência a todos os crentes; não a indivíduo separadamente. É perfeitamente compreensível as variações e modalidades da igreja, devido à revolução dos tempos, como fatores determinantes para diferentes configurações, entretanto há diferença diametralmente oposta, entre forma e essência. Neste sentido, uma live implica uma forma circunstancial, e até um recurso emergencial, entretanto isso, não autoriza insubmissão à liderança instituída por Cristo, tampouco isenta da necessidade de congregar. A este respeito está escrito: “Não deixando nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” Hb 10;2 Ademais, não existe uma única passagem bíblica que transmita ideia de não congregar. Por outro lado, é necessário entender que o templo físico é o lugar onde a igreja se reúne para cultuar a Deus. O fato que se deve adorar “em espírito e verdade” não significa não congregar, e sim, que aquilo que a palavra - que é “espírito e vida”, Jo 6;63 ensina deve ser colocada em prática para que seja verdade, em qualquer tempo, época ou lugar. Enfim, em contraste com o argumento que Jesus “nunca edificou templo” tem o fato bíblico que afirma ser Ele quem deu a Moisés o modelo do santuário Ex 25;9 e Hb 8;5. Paulo diz que Jesus era a “Pedra espiritual” que seguia Israel no deserto, 1 Co 10;4. Aqui enfatiza, que Cristo era o Senhor pré encarnado, o Jeová do Antigo Testamento. Destarte é coerente afirmar que Ele é também o arquiteto do tabernáculo de Deus, não para residência, mas para local de culto. Tão significativo é o templo, que Jesus o chamou de “casa de meu Pai”, Jo 2;16. No contexto está escrito “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. De fato, o Senhor não habita como se fosse residência, porém se manifesta, aprova e zela. Os mercadores invadiram a casa de oração e foram açoitados. A pretensão de ser a igreja e o templo, precisa ser contrastada com a palavra que diz: “Vós também, [como pedras vivas], sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” 1 Pe 2;5. Portanto, cada crente é “pedra viva”, e não templo, tampouco igreja, mas membros do corpo assim denominado. A igreja não pode ser desigrejada! Como disse Joe E. Terry referindo-se aos que se opõem a Cristo: “É fácil entender os ataques fora da igreja, mas é difícil compreender dentro dela”. São anticristos mascarados forjando um “11 de setembro” contra a Torre do Senhor. Estes fizeram do software, um esconderijo cibernético, uma plataforma de ataque à igreja que é o Edifício de Deus. 1 Co 3;9.

27/08/2021

CONFUSÃO - Com as alterações da gramática, imposições e supressões ortográficas criam-se dificuldades incontáveis para determinadas definições, sob vigilância dos ditos padrões adequados de expressão.

Confusão
Uma questão que confunde qualquer nível de inteligência incide sobre determinadas expressões, ditas "inadequadas" ao padrão ideal das mentes artificialmente editadas.

Tendo em vista que os termos “masculino e feminino” atendem pela designação de “gêneros”, cria-se dificuldade de conciliar “feminicídio”, sem fazer acepção ao masculino, e de toda comunidade LGBT, bem como de todos que se dizem no “corpo errado”.
Dá impressão que em determinados contextos a expressão é correta, apenas por conveniência, ou seria incitação a algum gênero de conflito, entre categorias assim rotuladas?
É estranha a percepção, que ao sabor dos interesses tendenciosos a dialética entra em cena, para validar ou maquiar aquilo que o padrão politicamente correto reprova.
Visto por este prisma, é difícil não concluir que a confusão dialética, os formalismos, e uma série de neologismos refletem uma confusão de línguas semelhante ao episódio remoto na Torre de Babel.
Não está em questão qualquer tendência, ou posição a favor ou contra quaisquer orientação sexual, tampouco ideológica. Apenas o questionamento sobre a razão de tal contradição terminológica, visto que por um lado discrimina "gêneros" e por outro defende a dignidade e integridade.
Afinal, cria-se grande dificuldade para expressar a morte de uma "mulher" que sente estar no corpo masculino, bem como de um "homem" desconexo no corpo feminino, e que dizer dos que tem múltipla personalidade?
Por este viés, é forçoso concluir que a confusão e desordem interessam, e fazem parte de outra ordem; uma coisa sem cara ou coroa, mas que tem fixação e usurpa o poder.
Afinal, no perfil anímico do fim dos tempos, o ser origina-se do não ser, a vida, da não vida, as trevas equivalem à luz, a mentira tem conotação de verdade, demônios usam nicknames de divindades nas cortes e tribunais supremos, enfim, confusão generalizada.
Resta que, a coisa ganha dimensão tal que nem o contexto cristão escapa. Acerca disso está escrito: "surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" Mateus 24:24.
Que pandemônio pandêmico totêmico, caótico sistêmico, que força que se apossa de-mentes por foça centrípeta, por infusão, indução e outros tipos de manipulação. O trocadilho do termo “robótica” esconde o anagrama para um roubo ótico; mental. Isso é matrix, uma imperceptível prisão abstrata.

25/08/2021

Com o advento do fim dos tempos, no corpo multi-denominacional da igreja professa é perceptível uma anomalia auto denominada “desigrejados”. Em suas variantes também adota o slogan “A igreja somos nós!”. Este aspecto excêntrico assemelha-se à Síndrome de Patau.


Síndrome
Segundo a ciência médica existe uma anomalia somática denominada “síndrome de Patau” caracterizada por uma trissomia do cromossomo treze. O normal seria presença de apenas dois, por isso, o cromossomo extra pode gerar anomalias.

As consequências são várias, como baixo peso ao nascer, cabeça pequena, convulsões, dedos extras nas mãos ou nos pés, deficiência intelectual, episódios de apneia, lábio leporino, músculos flácidos ou orelhas de implantação baixa.

Aplicando a síndrome como analogia no meio dito, “cristão” é perceptível a presença do “cromossomo” treze no corpo espiritual. Não é da competência humana julgar pessoas, entretanto urge comparar as coisas espirituais com as espirituais (1 Co 2;13) afinal, muitos desavisados são infectados. É uma espécie de “covid” de contágio anímico.

A coisa lembra os opositores de Daniel em Susã. “Nunca acharemos ocasião para acusar este Daniel, se não procurarmos contra ele na lei do seu Deus” Dn 6;5. No contexto atual, maus líderes servem como “justificativa” da revolta, e estopim de ataque, o que denota uma forja conspiratória; um conluio!

Ter o mal como referência, é anomalia desmedida, de cabeça pequena, um episódio de apneia, uma convulsão, um dedo a mais, enfim, algo semelhante à Síndrome de Patau no corpo que separou-se da cabeça; Cristo, porém não admite.

O termo “Desigrejados” convulsiona-se no contraditório, afinal, o prefixo [des] traz ideia de separação, de ação contrária, como, [desmedido, desfeito, descasado]. Por este viés, implica tanto no etimológico, quanto na prática; uma corporação de “cromossomo treze”; uma deformidade, contradição e contrafação à igreja.

O excêntrico, “igreja somos nós” é dúbio, confunde e camufla a contradição “desigrejados”, entretanto, o sofisma afirma ser igreja. Quanto a isso, é ponto pacífico, afinal igreja nominal tem múltiplas formas; esta é apenas mais uma. Pois, está escrito acerca de muitos “cristos” na confusão do fim dos tempos. No genérico, cada igreja segue o cristo com o qual se identifica, de acordo com sua pintura.

Entretanto, a dificuldade incide sobre a distorção e interpretação conveniente da palavra de Deus, fazendo parecer que apoia qualquer aberração do tipo Patau. Incrível é a obsessão que a imitação, a oposição, e outros bolsões de resistência exercem sobre a Bíblia Sagrada. Seria mais coerente se fizessem como a Sé Romana, Testemunhas de Jeová, e a Igreja Contemporânea, que confeccionaram “suas” bíblias. Estes, pelo menos mostram certo grau de coerência; incoerente.

É verdade que a tolerância é saudável e necessária, entretanto em relação às distorções bíblicas é necessário que seja nos moldes de Voltaire, que disse: “Não concordo com uma palavra do que dizes, contudo, defenderei até a morte o direito de dizeres o que pensas”. Apenas isso! Há diferença diametralmente oposta, entre tolerar e concordar.

O agravante dessa excentricidade é que incita insubmissão à liderança determinada por Cristo; o Fundador e Cabeça da igreja. “Apascenta minhas ovelhas” João 21;15-18, onde a Ordem é repetida três vezes [ao homem]. É verdade que não falta habilidade para torcer o sentido, entretanto, isso não altera o teor, tampouco anula o mandamento.

O livro sagrado enfatiza: “Ele designou uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas e outros para pastores e mestres, com propósito de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo seja edificado” Ef 4;11-16.

No contexto o Apóstolo Paulo é citado como o maior “desigrejado” da história, entretanto é ele o maior fundador de igrejas, e foi também o mesmo que colocou líderes humanos sobre elas. Ademais as cartas de Apocalipse foram escritas aos líderes humanos, das sete igrejas, denominados "anjos".

A estratégia que corta a cabeça humana da liderança ordenada por Cristo, tem agravante semelhante a enfiar a lança no lado, quando Jesus estava imobilizado pelos pregos na cruz. João 19;34. Aquele era um soldado romano, estes pertencem a outra milícia.

Um contraste incrível é que os Judeus pediram a Pilatos que quebrasse as pernas de Jesus, João 19;31. No contexto atual chega-se ao extremo de decapitar a liderança instituída, o que implica cortar a Cabeça da igreja; Cristo, e pecar contra o Espírito Santo, que rege o aspecto espiritual da igreja em sua hierarquia; é Ele que separa líderes Atos 13;2.

Portanto, a pretensão de "submissão" a Cristo separados da instituição que é o aspecto físico, e visível da igreja invisível caracteriza contradição; é o efeito nauseabundo de Laodiceia, é o anticristo assentado no lugar de Cristo, é oposição travestida de igreja, é o Efeito Janes e Jambres.

“A igreja somos nós” é um paradoxo, uma navalha usada para decapitar lideranças. Caracteriza a folclórica “mula sem cabeça”. Afinal, qualquer corporação denominada igreja, em desacordo com a Palavra de Deus, assemelha-se ao jumentinho usado para entrada triunfal em Jerusalém, carne animal a serviço da religião; algo análogo à Síndrome de Patau.

21/03/2021

SOLDADO BUFÃO - Nos últimos tempos a performance dos ditos “soldados de Cristo” parecer ter perdido o foco, e em lugar de pregar o evangelho clamam por açoites.

Existem coisas que são, e outras que parecem ser. Há diferença diametralmente oposta entre a virtude denominada coragem, e a bravata que não passa de temeridade desmesurada, porém que goza de semelhante reputação entre desavisados. É necessário ponderar que a primeira é calma, prudente, segura, a segunda é afoita, arriscada e pode ser desastrosa.


Coragem é perseverante, contumaz, mesmo  com temor não desiste do objetivo, mas, prossegue sem alarde, em humildade. Não se esconde, mas enfrenta desafios com ajuda da força interior, denominada fé, independente de sentir medo ou não.


Em contrapartida, a bravata alardeia coragem valendo-se da supremacia alheia. No contexto observa-se um perfil oportunista que sente-se realizado em fazer sensacionalismo temerário no púlpito, em áudio ou vídeos. Talvez porque aprenderam que a “igreja” entra em frenesi diante do obreiro bufão, que faz o teatro da fúria contra os “demônios”.


Tal atitude lembra a criança peralta que provoca outros valendo-se da presença da figura de autoridade, porém quando privada dessa proteção, mostra-se aduladora, solícita, ingênua, irreconhecível e incapaz, e como estratégia exibe performance de humildade.


Este tipo certamente não espelhou-se no Cristo bíblico que alega seguir, nem nos apóstolos, tampouco na igreja primitiva, e muito menos na Palavra de Deus que diz: “... aprendei de mim, porque sou manso e humilde [de coração]; e achareis descanso para a vossa alma” (MT 11;29). Os tais, em lugar de “descanso” clamam por açoites.


Talvez devessem aprender com o rude Gildo de Freitas cuja estrofe musical enfatiza: “Qualquer lata enferrujada, se enche de pedregulho e solta ladeira a baixo, ela também faz barulho. Só comigo tu não faz, pois não vou no teu embrulho. Eu não arroto grandeza, sou cantador da pobreza, e tenho raiva de orgulho”. O Fanfarrão faz o discurso de ódio e pode ser processado juridicamente.


Outro dito popular do mesmo sentido e teor enfatiza: “Formiga quando quer se perder cria asas…”. Isso faz coro com o dito arcaico:  “Macaco quando se coça quer chumbo”. Todas estas citações falam da imprudência e loucura, que vão ao encontro de complicações gratuitas. Esta performance destoa do comportamento do soldado de Cristo.


O verdadeiro cristão aprendeu que: “Os lábios do [tolo] entram na contenda, e sua boca brada por açoites” (Pv 18;6), afinal: “O que guarda seus lábios conserva sua alma, mas o que muito abre a boca se destrói” (Pv 3;13). Como soa diferente ouvir o homem que teme a Deus: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141;3) O crente fanfarrão não aprendeu ainda a palavra que diz: “No estarem quietos estará sua força” (Is 30;7).


Outro que muitas vezes cavalgou como perseguidor da igreja, confiado no poder que lhe conferia a religião, precisou aprender a duras provas a humildade, e mesmo renunciar a reputação adquirida na maior escola da época. Teve que aprender a diferença entre o “milico” religioso e o soldado de Cristo.


Como trote de iniciação o “calouro” Paulo de Tarso foi derrubado do cavalo, teve que experimentar três dias de cegueira física, depender da oração de um “insignificante” Ananias [ler Atos cap 9], ser esbofeteado por um mensageiro de satanás, e muito mais, para que não se exaltasse e se tornasse gabarola, às expensas do nome de Jesus. (Ler 2ª Co cap 12).


Estranhamente, há um número expressivo de ditos “soldados” de cristo engajados em ativismos políticos, esquecendo-se que Cristo e o cristão, nada tem a ver com este contexto, afinal o Senhor foi enfático quanto a isso: “... meu reino não é deste mundo; se fosse, pelejariam meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora meu reino não é daqui (Jo 18;36). O soldado legítimo ora pelas nações e governos, mas não entra na milícia.


Aquele que aprendeu o bom combate da fé escreveu ao que estava adentrando o exército de Cristo: “Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2 Tm 2;3,4). Os “militares” bufões não sabem sofrer com Cristo, porém usam Seu nome para revidar com palavras de ódio e desequilíbrio. Esqueceram que o amor é sofredor!? E que as armas de nossa milícia não são carnais” (2 Co 10;4).


Portanto, com base nestas passagens e outras tantas do mesmo teor, é conclusivo que nem o fanfarrão, tampouco aquele que está engajado em ativismo político estão de acordo com a palavra de Deus. Não discerniram que ingenuamente estão contribuindo para que sejam criados projetos de lei que aumentarão a perseguição e restringirão a liberdade de culto. Estão intencionalmente fazendo a obra de Cristo porém, inadvertidamente no princípio anticristão.


Judas o soldado de Cristo disse dos milicos gabarolas: “Estes, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. (Jd 1;10). No contexto escrito está: “Antes da ruína, gaba-se o coração humano, e diante da honra vai a humildade” (Pv 18;12).



20/03/2021

PARTIU, DEMO! Escafedeu. Estranhamente após o início da Pandemia, a propagação dos ideais democráticos saiu de cena e com ela ausentaram-se também os direitos humanos, qualidade de vida, liberdade etc. Teria ela sido degredada?

Prestando atenção no conteúdo de grande parte de tudo que é veiculado através da mídia percebe-se que, os discursos que até pouco tempo eram inflamados defendidos pela política global e até pelas religiões politizadas, como essencial para um mundo de liberdade, igualdade, fraternidade, qualidade de vida, longevidade e direitos humanos
e congêneres; partiram para terra do nunca. 

O termo que define isso é democracia, regime que segundo os gregos, as decisões da cidade eram tomadas por uma assembleia de seletos cidadãos. Era o governo do povo, pelo, e para o povo. Só que não! Pois, no contexto atual foi suprimida a liberdade, o direito de ir e vir, e até mesmo de escolher; o livre arbítrio foi aprisionado, e quando desfila em público, o faz numa camisa de força.

Portanto, um demo sem cratos [poder] caracteriza povo fragilizado; escravo. Como é indecente, desoladora a retrospectiva dos palanques políticos, bem como das assembleias Gerais, dos fóruns sociais, da mídia e movimentos afins, que propagaram a farsa, de que o mundo caminhava para “democracia”; afinal, o povo não tem poder, nem liberdade, tampouco direito à vida. 

Estranhamente, os discursos democráticos pegaram seu banquinho e saíram de mansinho subestimando e dando de ombros à inteligência, que percebe essa retirada estratégica, que tendenciosamente muda o foco. Afinal, esta politicagem amasiada com hostes invisíveis adotou perfil mascarado, e até “aceitou” zipar os lábios para que a democracia não tivesse voz nem vez, pois era apenas engodo, uma espécie de feitiço ou encanto que estava na hora de ser desfeito.

Para salvar a pele dessa mandingueira surgiu um vírus inteligente polivalente, mutante, estrangulador detentor de autoridade global, o qual ordena a todos “democraticamente” aceitarem confinamento em sofisticado sistema prisional denominado lockdown, no qual os encarcerados têm privilégio de laborar em home office, e uma nova modalidade de “ir e vir” sem sair de casa batizada de mundo virtual, onde  mentira.impera o embuste. Entretanto,  perfeitamente aceito pelos que se regem pelo princípio do “me engana que eu gosto”.

Se existe sentido para o termo “televisão de cachorro” referido no colóquio popular, às assadeiras de frango com espetos giratórios onde os cães famintos contemplam o assado rodar, e sentem o cheiro que, pelo menos, aguça o paladar. Isso fez a feiticeira demo-cracia e depois, descaradamente saiu de cena deixando os “cães” iludidos uivando de fome, e ressurgiu como Pandemia, com uma “Filó” Sophia totalitária, e uma dor avassaladora. Dá impressão que o DNA demo foi editado. Que evolução, que desolação, que perplexidade, como tra-vestiu-se; era prolixa, agora está silente.

Sua última mensagem apoteótica foi: “O mundo nunca mais será o mesmo depois do coronavirus!” (...) Quando na verdade ele apenas mostrou a cara, tirou a máscara, e faz com que todos exibam metade da cara, para que por algum tempo possa contemplar-se refletido nos infaustos comandados. Estes apregoam como os estúpidos gladiadores diante do imperador: “Ave cezar morituris té salutan!” Ave César, aqueles que vão morrer te saúdam!

Como justificativa, alega-se que é para “bem de todos, felicidade geral”, e “defesa” da vida. Pobre chapeuzinho vermelho nas mãos desse lobo mau. É como fugir dos demônios, e cair nas mãos de satã travestido de anjo de luz (2ª Co 11;14). No contexto faz sentido o dito popular: “Se correr o bicho pega, se parar o bicho come”. Se correr ao trabalho o “bicho” aplica pesadas multas, se ficar em lockdown morre de agonia, ou de fome. 

Cadê você democracia! Onde estão seus programas na TV, seus discursos inflamados nos palanques políticos, sua liderança nos fóruns internacionais? Você foi banida das Nações Unidas? Fostes excluída da política global? E o Francisco de Roma, que diz? Ora a comunidade internacional sempre exige elucidação, quando alguém dos seus desaparece. Entretanto, não se ouve protestos, nem se faz menção ao termo democracia, impera um silêncio sepulcral. Teria ela sido raptada, ou está sendo velada secretamente?

No afã de agilizar a investigação ventilou-se a ideia do retrato falado, entretanto, não foi possível devido ao fato que a inveterada jamais foi vista. Tudo que se sabe gira em torno de discursos demagogos atribuídos a ela. Possivelmente tenha sido criada apenas para seduzir e aprisionar incautos. Será que usaram o “Apagador de Memórias” para fazer que fossem esquecidos os ideais democráticos? Nem o detetive virtual da Globo se importou de investigar o tal sumiço. Afinal não seria este um fato curioso? (...) Não seria Isso; Fantástico?

Cadê a democracia que estava aqui? Escafedeu! Saiu pelo ralo, desapareceu da missa vestindo hábito de noviça! Joana D’arck era mulher vestida de homem, a democracia era gênio efeminado, tendo demo como codinome. Aquela fora condenada como “bruxa” depois canonizada, esta consagrada e agora defenestrada; profanada. 

A demo pegou o trem, escafedeu-se partiu para o Além!

16/03/2021

O "SABOR" da MAÇÃ - Esta abordagem põe em evidência distorções polissêmicas que confundem, e causam mal entendido de ordem literária e mesmo teológica.

 

Animais

Depois de muita relutância à ideia do ser humano como “animal racional” o conflito foi atenuado devido evidências e conotação polissêmica. Afinal, desde tempos remotos a semântica tem se servido desta metáfora que de certa forma confunde a coisa com a respectiva terminologia. Um exemplo disso é o latim "malum" que significa Maçã, mas, também tem o sentido de “mal”, de onde surgiu a metáfora de que Eva comeu a “maçã”. Esta expressão tem gerado confusão dialética e teológica. Existem outros exemplos, porém, este é bastante para elucidar a questão. 


Retomando o assunto considerando o sentido etimológico
do termo, “animal” vem do Latim; [anima], “alma, sopro, respiração”, aplicado a “um ser que respira”, isso difere daqueles que pensam. Portanto, o ser humano é “anima” que raciocina, daí a dialética derivou para [animal], contudo, sem o sentido de fauna. Quando vertido para o grego, anima também se torna “psique” com o sentido de alma. Esta segundo estudiosos é dividida em mente, vontade e emoções. Porém o ser humano também é dotado de espírito, cujas faculdades são: intuição, comunhão e consciência. Portanto, em sua constituição o homem é espírito, alma e corpo (1 Ts 5;23).


No espírito ele ouve a voz de Deus intuitivamente, o identifica pela comunhão, e obedece por consciência. Como alma raciocina, decide e sente emoções. No corpo, estão os cinco sentidos, na alma o sexto e no espírito o sétimo. Nesta acepção, os que seguem emoções são vegetais e irracionais, os que seguem a alma são “animais” racionais porém, os que são guiados pelo espírito, são espirituais.


Importa também considerar o verbete no dicionário Aurélio que concebe anima como “bestializar, embrutecer”. Outro léxico define como “reduzir aos instintos, aos apetites, aos gostos do animal, às paixões brutas”. Portanto, o homem assemelha -se ao animal quando pratica atos desumanos. Existem também aqueles que a sociedade e o poder público tratam como animais. Visto por este prisma, a expressão “Animal Racional” tem relativa conotação. 


Tendo em vista esse pano de fundo, resta considerar o ocorrido no Éden, quando os ancestrais humanos foram ludibriados e subjugados pela Serpente; um animal manipulado pelo inimigo de Deus e do homem. Ao comer do fruto - pecar contra Deus - cometeram atentado contra o espírito da Vida. Este ato descaracterizou, por assim dizer, o aspecto humano original; imagem e semelhança divina, e assim o espírito se retirou apagando a Luz, restando apenas anima. Destarte, o homem pode ser comparado a um animal racional, predador da própria vida. Se fez isso consigo, que esperar que faça com outros. Desde Ninrode (Gn 10;9,10), O “homem anima”, se tornou caçador; predador da própria espécie. 


Referindo-se à estirpe de caráter deturpado e insana por opção, a Bíblia compara-os com os bichos, dizendo que os “...tais, levianamente, difamam tudo o que não compreendem; e se corrompem até nas atitudes mais simples que aprendem por instinto, como [animais irracionais], se corrompem." (Jd 1;10) E Jesus também faz uso do termo dizendo “...raça de víboras” em alusão à [víbora] ancestral.


Por esta razão o termo deixou de ser para mim “Pomo da Discórdia” devido aos pontos de convergência que justificam a expressão. Portanto, visto que a humanidade degenerou em Adão é necessário regenerar (Tt 3;5) (Jo 3;3-5) para tornar a ser humana, na verdadeira acepção do termo. No contexto, importa frisar o que disse C. S. Lews sobre o sentido de ser humano: “Ser um humano completo significa ter as paixões obedientes à vontade e esta ofertada a Deus”.

 

Concluindo resta que o reino da besta de Apocalipse resultará da aglutinação de uma “fauna” racional enfurecida que estupidamente irá contra Deus na batalha de Armagedom. (Ap 16;14-16) Estes irão para morte no como boi vai para o matadouro. (Pv 7;22)


15/03/2021

PLACEBO E NOCEBO - Nesta perspectiva é possível traçar um paralelo entre o mal causado à saúde clínica, considerando-se também os efeitos da falta de discernimento espiritual.

Desde tempos remotos o feedback dos órgãos responsáveis pela saúde pública, tem se revelado molestos dando impressão que a entidade sofre algum tipo de enfermidade crônica, de maneira que apresenta performance e dinâmica anacrônica em sua forma de atender doentes, tratar doenças e administrar remédios. Tem-se impressão de uma saúde caduca.
Este quadro nefasto, evoca o termo “nocebo” que significa, [fazer mal]. A expressão foi criada em oposição ao termo “placebo” que tem o sentido de [agradar]. Entretanto, chama atenção que em qualquer dos casos, se aplicado como forma de tratamento ao paciente, tem implicações danosas.
O efeito nocebo é utilizado para designar reações ou respostas prejudiciais, desagradáveis, indesejadas, como resultado da aplicação de uma droga inerte, que em tese não produz efeito
, devido seu caráter inócuo.
Na verdade não existe uma droga real envolvida, mas os efeitos adversos psíquicos incluindo alterações comportamentais, afetivas, emocionais e físicas são reais. Um exemplo do efeito nocebo seria alguém com medo da morte, após ser picado por uma cobra não venenosa.
Por outro lado, o efeito placebo implica uso de substância ou tratamento inerte [que não interage com o organismo] empregado como se fosse ativo. Esse procedimento produz efeito fisiológico positivo, mesmo que não tenha capacidade para isso, melhorando os sintomas. Implica “curar” câncer com aspirina.
Portanto, seja como for em ambos os casos, prevalece o engano, a ilusão, a sensação de ter recebido cura, quando na verdade, fora mera vítima de uma fraude geradora da sensação de “bem” estar.
De igual forma a consequência nocebo, implica sentir-se mal, quando as evidências ou realidade do mal inexistem; são apenas imaginárias. Diante deste quadro sinistro é possível que, qualquer que goze perfeita saúde, sinta-se como se estivesse psicologicamente perturbado, e possivelmente, busque “socorro” no insano sanatório.
Portanto, enquanto prevalecer o efeito nocebo, não apenas na saúde, porém nas relações humanas, o mundo irá de mal a pior devido ao fato que a maldade configura a pandemia universal catalisada, e defendida como ideal; é o princípio do “me engana que eu gosto”. Placebo e nocebo, têm semântica diferente, todavia na essência ambas encerram embuste.
Se considerado espiritualmente o sentido é agravante, pois, implica sentir-se bem, no cultivo das ilusões, e por diferente viés, debater-se com o mal que existe apenas no imaginário, de maneira que impera confusão e insanidade anímica, caracterizado enfermidade espiritual, com o agravo de que devido à falta de discernimento, um tal paciente recuse o divã do médico dos médicos, por sentir-se “saudável”, na doença.
Por outro lado, há “bem estar” humano que desagrada o Espírito de Deus, e há desagrados sentidos na alma, que estão em sintonia com a vontade de Deus. Não ter ciência desta realidade implica permanecer espiritualmente sob efeito insano de placebo e nocebo, alternadamente.
No contexto é oportuno observar dois exemplos bíblicos que demonstram essa confusão: “... eles foram rebeldes, e contristaram seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e pelejou contra eles” (Is 63;10). No contexto, é possível que tendo Deus como opositor, a alma que perdeu a luz entenda estar sendo atacada pelas trevas. E em tal situação pode agir como Balaão discutindo com, e espancando a jumenta (Nm 22;23-34).
O mesmo se revela no contexto dos profetas de Baal, quando um espírito de mentira enviado da parte de Deus falava na boca dos falsos profetas, para punir a arrogância do rei Acabe, de maneira que o que parecia uma bênção se revelou um desastre. (1 Rs 22;20-24). Aqui o ledo engano se revela amargo desengano.
Uma oração pertinente implica rogar ao Senhor para que a alma não seja cegada pelo orgulho, turvando a visão impedindo que se tome ciência da anomalia que faz sentir-se bem na situação sinistra, e produz sensação de mal estar quando tudo está bem, devido à sutileza do espírito das trevas, denominada “profundezas de satanás” (Ap 2;24).
Santo Agostinho disse: “Não há doente mais incurável do que aquele que não reconhece sua doença”, para esse perfil não adianta remédio, pois, não admite sua enfermidade, e assim nutre e cultiva a sensação de bem estar, não obstante sua enfermidade de alma, e o estado de coma espiritual.
No contexto diz o Senhor que o orgulho “Cegou os olhos e endureceu o coração, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração, tampouco se convertam e sejam curados.” (Jo 12;40). Neste sentido escreveu Salomão: “Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição” (PV 1;32).
Portanto, é necessário que a alma cultive humildade, e o espírito permaneça em vigilância para uma saúde holística cujo efeito se fará sentir no espírito, alma e corpo, para para que o crente seja espiritualmente saudável vivendo e nutrindo-se da fé inabalável.

03/02/2021

CONTRADIÇÕES NO-ÉTICAS - Com base na “autonomia” noética, à revelia dos universais evidencia-se um ceticismo cartesiano, que nega princípios e valores canonizando aparências, profanando a essência primeira; O Ser Imutável, O Divino.

 Contradições NoéticasNa perspectiva da performance existencial, curiosamente percebe-se que poucas almas atentam para o que realmente é, entretanto, é flagrante a multidão que nutre fixação pelo que parece ser, porém não é. De maneira que as aparências sobrepujam à essência; no primeiro caso refere-se ao Ser, ao qual, contrapõe-se o Não Ser.  O “Ser” aqui referido implica identificação com o Bem por excelência; o Deus bíblico.

Platão fala da capacidade ou virtude noética que abrange o intelecto, o raciocínio, o espírito e está relacionada às imagens padrão, ao mundo das ideias, ao modelo metafísico, a grande mente universal, ou logos. Considere-se que o filósofo não tinha a perspectiva bíblica, entretanto como alma vivente albergava o arquétipo original, com o selo do Criador. Destarte, esta conjuntura filosófica tem conotação com o texto que diz: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê, não foi feito do que é aparente” (Hb. 11;3).

O “mundo das ideias” do ateniense, por viés ontológico e filosófico tem vínculo embora nominalmente distorcido, com o texto bíblico, visto que ambos testificam que o mundo sensível, tem como origem, o Invisível; Deus, Aquele que apanha os sábios na própria astúcia, pois imprimiu tanto na alma quanto nas mãos humanas o selo de sua autoridade, do qual o humano não pode livrar-se.

Acerca disso está escrito: “Tudo fez formoso em seu tempo; também [pôs no coração humano a ideia da eternidade], sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ecl 3;19). Quanto ao selo digital diz o texto: “Ele [sela as mãos de todo homem], para que conheçam todos Sua obra” (Jó 37;7). Ironicamente a ciência secular conferindo isso no livro “acientífico, obscurantista, arcaico” descobriu a impressão digital. Outra vez evidencia-se testemunho visível Daquele que é Invisível.

Não obstante o acervo literário, histórico e cultural acerca do Ser onisciente, onipresente e onipotente como origem primeira de todas as coisas, grassa no mundo evoluído o pensamento nômade, que não se adequa à nenhuma identidade primeira, princípio, ou fundamento, visto ter d'Ele se afastado, desde a transgressão edênica.

Nesta derrocada migratória para longe da originalidade a linguagem, o intelecto o raciocínio o ontológico atingiu um estágio de gestação acidental, por ingenuidade, credulidade cega, alienação e mesmo por estupro ontológico administrado pela sedução, de algum gênero de poder.

Neste plano espiritual isolado terceirizado, engendrou-se, a imagem mítica do bem, o qual encarna o Estado global, o sacerdócio, almas, espíritos e o escambau. Não importa onde encarne, sempre defenderá um protótipo, uma construção fantástica, uma espécie de mundo das ideias otimizado, colonizando e unificando o virtual, o aparente em detrimento da Essência primeira; O Criador de todas as coisas, O Imutável.

Nesta perspectiva [origens] está escrito “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, dominações, principados ou potestades. Tudo foi criado por ele, e para ele. Ele é antes de todas as coisas, as quais subsistem por intermédio d'Ele” (Col 1;16,17).

Visto que o consenso geral apregoa que no mundo nada se cria, porém tudo se transforma percebe-se a dimensão e categoria destas transformações, as quais, obstinada e permissivamente cruzam todos limites, num movimento migratório que vai de uma à outra profundeza, afinal, “Um abismo chama outro abismo” (SL 42;7).

Isso implica que a lei universal de
causa e efeito, em uníssono com a segunda lei da termodinâmica [desintegração] testificam que aquilo que foi declarado perfeito (Gn 1;31), não pode ser aperfeiçoado, porém tende passar da ordem para desordem, do Bem para o mal, da verdade para mentira, da essência para aparência. Uma metamorfose distópica; uma invenção ectópica.

Neste universo permissivo distópico abissal é normal a gravidez masculina, virilidade feminina, as diabruras dos deuses, híbridos humanos e sobrenaturais, a honestidade dos assassinos, a bestialidade de um Sumo Pontífice, o “sétimo” dia da criação [engenho genético], o santuário das coisas profanas, o zoo antropológico, e antropo zoológico, demônios divinizados, Deus demonizado etc. Enfim, eis o efeito da a inversão que canoniza aparências como quintessência antropocêntrica.

Acerca destas coisas é possível vislumbrar as implicações teológicas, de um certo “Prometeu”, que teria roubado o fogo de Zeus. Com esse lume forjou o simulacro, um pífio arremedo do propósito Eterno que diz: “faço novas todas as coisas”(Ap 21;5ss).

Entretanto, as imitações do ateísmo religioso cientificado e seu mentor, no que tange fazer “novas” todas as coisas, assemelham-se à ovelha Dolly; nova na aparência, porém velha na essência. Parece inevitável perceber a evidência, de uma “novidade” velha, com idade e configuração do pai da mentira (João 8;44). Afinal, “Não há nada novo debaixo do Sol” (Ecl 1;9).


30/01/2021

TEMER, é OCASIONAR? - Uma perspectiva do medo que difere um pouco do consenso geral sobre o tema. Visto pelo prisma antes real que mitológico, mais espiritual que racional.

Temer, é Ocasionar
“Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu” (Jó 3;25)

À luz do texto supra esta abordagem considera o medo em perspectiva diferente dos especialistas, e de igual forma deixa de lado a categoria de Pânico no sentido do temor alhures, sem origem ou identidade. Abandonando de igual forma a crença que “temer implica ocasionar o mal”.

A perspectiva que fundamenta este critério encontra-se nas próprias palavras do protagonista, que revelam medo não de evento fortuito, de fatalidade, ou tragédia em decorrência de algum desastre imprevisível, embora esta natureza de coisas abarquem o universo das possibilidades.

A expressão “aquilo que eu temia” revela algo já existente na consciência como faculdade do espírito, uma realidade com probabilidade e potencial deletérios, da qual Jó estava inteirado e com a qual não podia lidar, visto pertencer à dimensão objetiva; a alma humana e o mundo invisível.

Segundo o texto, Jó era “reto, íntegro, temente a Deus, e desviava-se do mal”, (Jó 1;1) todavia os filhos apesar da referência paterna, não gozavam a mesma reputação. Quando este contexto se descortina tem-se um vislumbre do espectro que molestava e assombrava seu espírito. 

O capítulo 1;4 oferece uma pista do dilema que o inquietava: “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e santificava-os; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: [Talvez tenham pecado meus filhos e blasfemado contra Deus] em seu coração. Assim fazia Jó continuamente”.

A expressão em destaque denota preocupação de quem não está alheio à propensão dos filhos quanto ao pecado, que temia, chegasse ao nível da blasfêmia. Este mal não se enquadra na categoria de Pânico, que em muitos casos têm origem oculta, ou desconhecida. Não se trata do medo generalizado, por estar especificado no texto, tampouco pode ser classificado como mal do tipo que “resulta do temor” como se fosse este, fator essencial para ocasiona-lo. Entretanto, a abrangência e complexidade do tema não é de particular compreensão, e no contexto complica a questão.

Portanto, a preocupação de Jó não era do tipo paranoia no império dos medos alhures sem causa, porém algo semelhante a barragem de rejeitos de Brumadinho, cujo perigo era real, do qual os especialistas estavam há muito inteirados, e que chegou às raias da tragédia, devido ao descaso irresponsável.

O que o homem do oriente temia estava relacionado aos “rejeitos” represados nos arquétipos anímicos da prole, dos quais tinha consciência, e com os quais se preocupava, visto tratar-se de potencial maligno objetivo, fora de seus domínios, pois, abrangia o espectro moral e a dimensão invisível. Este era um aspecto do medo do patriarca, entretanto sua causa difere da “lei” da causalidade.

Por outro lado, se analisado por viés espiritual, através à comunhão com Deus, tinha discernimento tanto da questão envolvendo a prole, quanto das artimanhas e poder das trevas, que nutriam ódio contra o homem a quem o Senhor proferiu encômios diante dos anjos, e também do próprio Lúcifer. Ler cap 1;8. 

Esta er
a também uma realidade da qual Jó estava inteirado, pois, andando no caminho da luz não foram poucos embates com as trevas. Ele não ignorava que o ladrão veio para “matar, roubar e destruir” (João 10;10), e temia também pelos filhos, visto estar ciente de seu potencial e propensão iníquo que faculta certa “legalidade” ao destruidor.  

Nesta concepção, é possível traçar diagnóstico plausível, acerca do que estava implícito em seu tormento. Jó temia o que havia divisado na perspectiva espiritual, e estava ciente de sua possibilidade, porém desconhecia a razão suficiente para além de tudo. A fúria das hostes malignas devido ao prestígio do homem perante a Deus, bem como a iniquidade da prole, e da esposa blasfema.

Em suma, diante do desfecho Jó está apenas ratificando em tom de lamento o que já sabia em seu espírito ser possível, devido tratar-se do mal objetivo, contra o qual o livre arbítrio nada pode, pois, a alma caída, amarga o dilema de impotência contra o mal, do qual não pode livrar-se, e tendo ciência do bem não tem força para praticá-lo. 

Por esta razão Cristo se fez semelhante aos homens, para resgatá-los de todos os temores insanos, inclusive da morte. Achado na forma humana também Ele foi acometido do medo porém, avançou convicto para derrotar o detentor deste império, na Cruz. Então ali, aquele que atormentava o mundo foi obrigado recitar contrafeito, como eterno perdedor: “aquilo que eu temia me sobreveio!”; justiça divina e o juízo contra o mundo. 

Desde então Cristo o Senhor encoraja seu povo dizendo: “Não temais! O que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal” Pv 1;33. Sendo assim, acerca da questão: “temer o mal implica ocasionar?”, há controvérsia. Tratando-se do pecado o desastre é inevitável. A única saída é arrepender-se para que seja apagado, Atos 3;19. No caso de satanás não foi o “temor” que trouxe o juízo, porém sua transgressão.

28/01/2021

ONDAS DO "SINAL" - Desde 1970 com a Missão Viking são enviados sinais da Terra ao espaço, no intuito de buscar as "origens da vida", no entanto, nenhuma prova existe, a não ser na Terra.

Ondas do Sinal
Segundo matéria veiculada na mídia, cientistas investigam estranha emissão de ondas que “podem” ter chegado à Terra, a partir de um planeta fora do Sistema Solar e avaliam se poderia ser considerado indício de vida extraterrestre. Especialistas falam que o sinal teria partido do exoplaneta que orbita a estrela “Proxima Centauri”, que situa-se perto do Sol, em uma região considerada potencialmente habitável.

As supostas ondas foram detectadas em 2019 por um radiotelescópio gigante instalado na Austrália e, desde então, cientistas tentam entender a descoberta. Entre as hipóteses avaliadas está a de que a origem do anunciado esteja ligado a “alguma forma de vida” fora da Terra.


Segundo a NASA, desde 1970 com a missão Viking são enviados sinais da terra ao espaço, na expectativa de contatar algum tipo de possíveis civilizações no espaço. Segundo a notícia, a maior inquietação científica é o “fato” de poder existir qualquer forma de vida que, caso seja encontrada, permita conhecer a “origem” da humanidade.


Tendo em vista essa natureza de coisas que mantém-se intermitente há décadas, e não obstante as variáveis conjecturas e frenesi que as acompanha, a mente acostumada à esgrima do raciocínio, sente-se confortável para fazer ponderações não científicas porém, acomodadas na lógica, cuja base é a ciência divina.


No livro que “livres” pensadores desprezam, em relação à origem da Vida está escrito: “formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2;7). Este “sopro” divino em contato com o pó da Terra resultou em [alma vivente], originando a Vida. Entretanto, a árvore cientificada insiste que a vida tenha origem distinta, ulterior. 


Quanto à existência da vida extraterrestre diz o Autor: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11;25) Primeiro ponto a ser observado é que Ele afirma ser “a” Vida, no singular; de maneira que não existe outra. Segundo ponto é que “n’Ele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2;3). Por fim, sendo Deus Entidade celestial, é também Extraterrestre, visto que está fora da Terra. Portanto, à luz desta palavra não há “inteligência superior”, nem intra, tampouco extra terrestre, a não ser no Céu, ou no Sheol visto que anjos, mesmo caídos, superam a inteligência humana.


Portanto, é perfeitamente compreensível que haja esta obsessão pela inteligência extraterrestre, entretanto, a lógica mesmo que meramente racional questiona o nível intelectual dos “entes” superiores que em [bilhões de anos], não conseguem comunicar-se, com a mente humana, a qual, pressupõe-se inferior em relação àqueles. Por outro lado é de igual forma questionável a evolução da mente secular que de igual forma, não consegue comunicação com aquela suposta inteligência.


Avançando um pouco nesta permissividade conjectural, não há como negar que, visto não haver no decurso dos séculos, nenhuma prova de qualquer entidade extraterrestre, ou exo-planetária que tenha se manifestado, comunicado, ou feito contato, não resta alternativa se não a crença cientificada. Pois, até os cientistas [acreditam]! Porém, se tratando de fé, caracteriza religião travestida de ciência. 


Importa lembrar que as ditas “ondas” teriam vindo de um exoplaneta denominado “Proxima Centauri b”, o mais próximo do Sol. Segundo a notícia, o  referido corpo celeste é “parecido” com a Terra e já foi notícia há dois anos. Realmente nisto [ser parecido com a Terra} há coerência, e por outro lado, não seria coerente ponderar se o tal “exoplaneta” não seria uma resposta do Eterno, refletindo em enigma o reflexo da Terra, no intento de mostrar que o que o ateísmo busca nas galáxias está no próprio habitat humano?


Pressupondo que o “sinal” fosse real, e considerando que segundo o Sl 84;11 Deus é um Sol, não seria sensato ponderar, uma vez que as “ondas” procedem de perto do luminar maior, que pudessem estar relacionadas ao Todo Poderoso, tentando mostrar em sua onisciência que na busca obstinada pelas “origens” da vida, o espírito humano avança involuntariamente ao encontro do Autor e Doador da mesma, que detém tanto a inteligência superior [onisciência], quanto a Origem da Vida. 


E assim ironicamente o ateísmo terá encontrado também a tão especulada “vida em outro Planeta”; o qual denomina-se Jerusalém Futura, Sião, Canaã Celeste, o Mundo Porvir. 


Segundo veiculado na mídia, o “sinal” emitido teria vindo da estrela mais próxima do Sol, que alegoriza o Deus bíblico, de maneira que a simbologia remete a Cristo, que é resplandecente “Estrela da Manhã”. Esta proximidade com o Eterno o levou a dizer:  “Eu e o Pai somos um” (Jo 10;30).


Mesmo que por viés ateísta o ceticismo inevitavelmente encontrará a Origem da Vida, porém para serem julgados e relegados à jurisdição da morte Eterna, afinal morte não implica inexistência, e sim [separação]. Isso a própria ciência admite, pois o conceito científico a define, como “cessar de ter comunicação com o ambiente”, de maneira que os mortos existirão eternamente em sua dimensão, separados da vida; Cristo.


Visto por este prisma, o “sinal” é de fato intrigante e deixa a alma alerta. Para os que insistem buscar a vida entre galáxias diz o Senhor: “Se te elevares como águia, e puseres teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei...” (Ob 1;4). 


As “ondas” seriam um sinal, ou o “sinal”, caracteriza apenas mais uma onda entre tantas que se quebraram na areia da falta de provas?



26/01/2021

INFERNO NA TORRE - Sob a Égide da evolução tecnológica diante da qual o mundo está, prostrado como se fosse divindade, descortina-se o controle total do império digital que mercadeja vidas, à semelhança do antigo comércio de Babilônia.

Inferno Na Torre
No capítulo dezoito do Apocalipse depois de exaustivo inventário dos pecados da grande meretriz, curiosamente o versículo treze apresenta uma coisa estranha colocada entre as mercadorias de seu comércio. O texto enfatiza que corpos e almas humanas eram [produto] do sinistro comércio.

A Babilônia mesopotâmica, de Nabucodonosor foi riscada do mapa, entretanto, ressurgiu otimizada não mais com crueldade rudimentar de tempos idos, porém, com tirania totalitária e sutileza cientificada, com mãos e laboratórios em universo oculto, com maldade refinada; evoluída. Com paramentos humanitários porém, maldade de Circe a feiticeira da Odisséia homérica, que recebia os desavisados convivas em seu palácio, com pomposa solenidade para desfrute de orgias, porém, com a força de sua feitiçaria transformava os em porcos, conservando a consciência humana.
O mesmo acontece com entretenimento e orgias virtuais, os quais, apesar de preservarem a forma humana, no íntimo amargam disrupção que os leva albergar o animal. Na verdade a “feiticeira” ressurgiu evoluída, cientificada, de maneira que sua estratégia não mais consiste em aprisionar almas em corpos de animais, mas, fazer com que por viés subliminar, o animal possua corpos humanos. Seu feitiço atual consiste na estupefação de almas, para que se tornem produto do profano comércio.
Os depoimentos de ex-funcionários das empresas do vale do silício na Califórnia afirmam que os mercadores digitais vendem internautas como mercadoria, ali os anunciantes são clientes, e usuários são o produto. A internet que se pensa desfrutar gratuitamente, transforma vidas em coisas do sinistro mercado virtual. O texto de Ap 18;13 denuncia o comércio babilônico de corpos e almas humanas. No Vale do Silício a barganha ressurge otimizada, imperceptível à inteligência. Salvaguardando-se as virtudes da tecnologia, não se pode ignorar seu aspecto tenebroso.
Todos aprenderam o clássico chavão: “O diabo é imitador de Deus” Entretanto, falham em compreender que assim como Cristo trabalha para transformar o ser humano à sua imagem, o imitador o faz no sentido inverso; para destruir. A única forma que a Babel cibernética possui para locupletar-se é modificar o que o ser humano é, o que faz, e o que pensa; para isso precisa rastrear, monitorar e manipular o público; coisificando-o. Os mercadores do vale digital negociam o futuro dos seres humanos.
Em sua estratégia sedutora se mostram protetores, prometendo sigilo através da política de “privacidade”, mas, o que fazem com os dados? Constroem modelos que preveem nossas ações, e usam arbitrariamente para manipular.
Tudo que se faz no mundo virtual, é registrado para editar e manipular o perfil dos enfeitiçados internautas, cujo histórico servirá para atormentar os que se deleitaram na permissividade virtual, ingenuamente acreditando que fosse sigiloso. Entretanto, se tornou um reality show que serve tanto de produto, quanto de orgia e diversão dos algozes digitais. “A tal política de privacidade se revelará exposição da intimidade e instrumento de chantagem, manipulação e tortura.
Segundo ex-diretores e funcionários que abandonaram definitivamente as redes sociais, afirmam que o mundo virtual trabalha com engano e falsidade em tudo que faz, com propósito de manipulação. A partir desta perspectiva é possível vislumbrar que a tecnologia está forjando mecanismo persuasivo, que usa inteligência artificial para minar a resistência psíquica, deletar a memória e entorpecer a consciência.
A tecnologia persuasiva foi criada para modificar o comportamento humano, forjando marionetes das máquinas e dos que se ocultam por detrás delas. Este império digital labora para implantar comportamento, e hábito inconsciente; por viés subliminar. Qual o propósito? Para que a cobaia permaneça programada num nível cada vez mais profundo, sem que possa perceber. Estes dispositivos artificiosos abarcam aquilo que a Bíblia chama de “profundezas de Satanás” (Ap 2;24).
Internautas com exceções, são cobaias zumbificadas, que algozes virtuais manipulam. Este engenhoso comércio da babel cibernética chegou ao extremo de coisificar e comercializar vidas. No contexto está escrito: “Pela abundância do teu comércio, teu coração se encheu de violência, e pecaste; pelo que te lancei, [Lúcifer] profanado, fora do monte de Deus” (Ez 28:16).
O mentor da nefasta transação, “comprou” com moeda falsa a terça parte dos anjos, no Céu. No Éden usou a mesma tática persuasiva, manipuladora, disruptiva que deletou a imagem divina das almas matando espiritualmente. Agora o audacioso projeto interditado em Babel ressurge otimizado na torre digital, como divindade virtual aparelhada para um reinado relâmpago, quando o deus as profundezas cruzará todos limites fazendo guerra contra o Deus Eterno, evento em que o incêndio divino será literalmente, um inferno na torre. O fogo de Armagedom queimará também a “Sodoma” cibernética, e um rio de sangue correrá sobre a Terra (Ap 14;20).