18/02/2020

SÍNDROME LUCIFERIANA - Caracteriza-se por insatisfação generalizada, devido à luxuria do ter, do prazer e do poder combinado com megalomania, narcisismo, individualismo, liberalismo, autonomia da vontade e congêneres.

Síndrome Luciferiana

Insatisfação Generalizada
A Síndrome de Lúcifer caracteriza-se pela insatisfação em todos os níveis e posições, e a necessidade de estar em evidência, de ser protagonista; é a luxúria do ter, do prazer e do poder. É visível tanto no contexto secular quanto religioso.

Esta natureza de coisas culminou com a queda do o Querubim ungido até então, “sinete da perfeição”. A mais alta patente no governo de Deus; não lhe satisfazia, pois, sendo “estrela" pretendia ofuscar o brilho do Sol das Alturas; Deus. Isso foi a causa de sua queda para o abismo da escuridão. (Ezequiel 28) portanto, fica evidente que a soberba gera insatisfação e esta; a revolta. O problema desse mal é que a pessoa não usufrui o que tem e passa sofrer por aquilo não tem, destarte não se desfruta o que possui por estar aquém, tampouco aquilo que almeja porque está fora do alcance. No caso do anjo caído, não obteve o “sonho de consumo”, mas o pesadelo que consome.

De modo geral, toda humanidade está infectada com este mal que é hereditário, visto que nossos ancestrais também foram contagiados à sombra da “Árvore Proibida”. Alguns sintomas caracterizam-se pela incredulidade, orgulho desmedido, o prazer desdobrado em sodomia, disputas que geram ódio, misticismo patológico, doenças psicossomáticas, anomalias e congêneres.

No contexto cristão da era da ostentação é notória a dificuldade de permanecer anônimo, e assim, há concorrência para se pôr em evidência (ser estrela) em ativismos vários, trombeteando no espaço cibernético. Para isso calcam aos pés hierarquia, ética e moral trazendo a público um nefasto vendaval deitando por terra tudo que é capital (governo, ordem, princípios). Esqueceram que de Cristo disse o profeta: “...Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça” (Isaias 42;2) Ou seja evitará ostentar-se; não fará propaganda. Como difere do “cristianismo" da mídia! (...) E quanto à submissão o texto enfatiza: “...achado na forma de homem, humilhou-se sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2;8)

De um modo geral, o mal dos que se dizem “do bem” é cobrar pedágio quando praticam boas ações, de maneira que não fazem por bondade, mas, por interesses; buscam a própria “gloria" os louvores admiração status etc. Este é o amor de si, por si e para si. No contexto é importante considerar o que disse Radha Krishna antigo líder hindu: “ama teu próximo como a ti mesmo, pois 'tu' és teu próximo”. Apesar do sufixo “ismo” não é cristianismo; é hinduísmo. Dá para entender as nuances da síndrome? A terminologia, as palavras estão corretas, porém, o espírito está errado. (...)

Este mal caracteriza-se também, por aquilo que é aparente em oposição ao VERDADEIRO. Na segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses 2;4 diz que o imitador “... se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. ” e sua sedutora oposição e resistência se dá pela imitação, como faziam os magos de Faraó imitando os milagres de Deus, pelos poderes ocultos (2ª Timóteo 3;8), Aparentemente era tudo igual, entretanto, era o espírito das trevas. Portanto, devo policiar-me em relação ao engano do que é aparente.

Todos que tem esse espírito buscam conscientes ou não, para si, a glória de Deus. É o culto à personalidade, é Narciso caído ante o próprio “esplendor”, porém, esquecem que o Senhor advertiu: “...a minha glória não darei a outrem” (Isaías 48;11). Destarte, é possível entender que a síndrome de Lúcifer resulta do desejo de imitar Deus exercendo autonomia em relação a toda autoridade constituída, pois, “....não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram por Ele ordenadas" (Romanos 13;1) Desrespeito à autoridade é típico da d'EMO-cracia, porém, se tratando da igreja é insurreição luciférica.

Esta conspiração manifesta-se em todos segmentos existenciais, dando sequência ao conflito iniciado alhures. A estátua do livro de Daniel composta de ouro, prata, bronze, ferro e barro sendo esmiuçada por mão invisível e levada pelo “vento” ilustra o fim que terá o poder globalizado organizado contra Deus; visto que almeja o mesmo status. (Daniel 2;35) A rebelião começou nas alturas arrastando anjos da luz para as trevas, do céu ao inferno, atingiu o Éden adâmico e continua vergastando a humanidade, e assolando a igreja, pela disputa, pela autonomia, pela democracia, falsas doutrinas, insubmissão e invencionismos. Crentes engajados em ativismo político, inclusive pleiteando cargos eletivos barganhando a vocação divina pela secular. Seguem o caminho de Caim, movidos por ganância, precipitam-se no erro de Balão e pecam na rebelião de Coré (Ler Judas v-11). No contexto importa ressaltar que: a conspiração implica ação de combinar, maquinar algo, secretamente com alguém, contra um terceiro, todavia, diante de Deus não há segredo, como está escrito: “Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces”. (Salmos 139:2-4) Portanto, não há como ocultar-se de Deus.

A megalomania e idiossincrasia “absolutiza” o indivíduo, relativiza a palavra de Deus e leva à auto divinização “caracterizando o pecado do arqui-inimigo do céu. Essa insurreição é tríplice atentando contra autoridade, contra o poder e contra santidade de Deus.

Como verdadeiro cristão preciso vigiar para não ser achado combatendo como Saulo; “…contra os aguilhões” (Atos 9;5) Se este for o caso, serei submetido à mesma prova, caindo do cavalo, sendo humilhado, experimentando cegueira e finalmente, tendo que reconhecer Cristo no “desprezível" Ananias, para abrir os olhos e ser transportado das trevas para luz e do poder de satanás para o reino do filho do seu amor. (Atos 26;18) e assim ser curado do mal luciférico ou rejeitar a graça de Deus me tornando eternamente desgraçado; condenado como o diabo. Tudo depende de escolha, pois, temos livre arbítrio. Se é que o chamado “Determinismo” existe, ele tem como origem; A ESCOLHA que fazemos.

Esta síndrome torna o homem cego para Verdade; Cristo Jesus, porém, defensor como Paulo da causa que julga justa; divina. Este perfil se alinha ao cavalo branco e seu cavaleiro em Apocalipse capítulo seis, liderando um contexto de desgraças conspirando e tomando o poder político e religioso mundial trazendo guerra, miséria, fome e morte. e por fim, o Armagedom. Visto que a síndrome caracteriza-se pela insubmissão a Deus e demais autoridades, o remédio implica, colocar-se na completa dependência do Senhor Eterno. Na “receita” contra esse mal está escrito: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4:7-10)

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