27/08/2021

CONFUSÃO - Com as alterações da gramática, imposições e supressões ortográficas criam-se dificuldades incontáveis para determinadas definições, sob vigilância dos ditos padrões adequados de expressão.

Confusão
Uma questão que confunde qualquer nível de inteligência incide sobre determinadas expressões, ditas "inadequadas" ao padrão ideal das mentes artificialmente editadas.

Tendo em vista que os termos “masculino e feminino” atendem pela designação de “gêneros”, cria-se dificuldade de conciliar “feminicídio”, sem fazer acepção ao masculino, e de toda comunidade LGBT, bem como de todos que se dizem no “corpo errado”.
Dá impressão que em determinados contextos a expressão é correta, apenas por conveniência, ou seria incitação a algum gênero de conflito, entre categorias assim rotuladas?
É estranha a percepção, que ao sabor dos interesses tendenciosos a dialética entra em cena, para validar ou maquiar aquilo que o padrão politicamente correto reprova.
Visto por este prisma, é difícil não concluir que a confusão dialética, os formalismos, e uma série de neologismos refletem uma confusão de línguas semelhante ao episódio remoto na Torre de Babel.
Não está em questão qualquer tendência, ou posição a favor ou contra quaisquer orientação sexual, tampouco ideológica. Apenas o questionamento sobre a razão de tal contradição terminológica, visto que por um lado discrimina "gêneros" e por outro defende a dignidade e integridade.
Afinal, cria-se grande dificuldade para expressar a morte de uma "mulher" que sente estar no corpo masculino, bem como de um "homem" desconexo no corpo feminino, e que dizer dos que tem múltipla personalidade?
Por este viés, é forçoso concluir que a confusão e desordem interessam, e fazem parte de outra ordem; uma coisa sem cara ou coroa, mas que tem fixação e usurpa o poder.
Afinal, no perfil anímico do fim dos tempos, o ser origina-se do não ser, a vida, da não vida, as trevas equivalem à luz, a mentira tem conotação de verdade, demônios usam nicknames de divindades nas cortes e tribunais supremos, enfim, confusão generalizada.
Resta que, a coisa ganha dimensão tal que nem o contexto cristão escapa. Acerca disso está escrito: "surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" Mateus 24:24.
Que pandemônio pandêmico totêmico, caótico sistêmico, que força que se apossa de-mentes por foça centrípeta, por infusão, indução e outros tipos de manipulação. O trocadilho do termo “robótica” esconde o anagrama para um roubo ótico; mental. Isso é matrix, uma imperceptível prisão abstrata.

25/08/2021

Com o advento do fim dos tempos, no corpo multi-denominacional da igreja professa é perceptível uma anomalia auto denominada “desigrejados”. Em suas variantes também adota o slogan “A igreja somos nós!”. Este aspecto excêntrico assemelha-se à Síndrome de Patau.


Síndrome
Segundo a ciência médica existe uma anomalia somática denominada “síndrome de Patau” caracterizada por uma trissomia do cromossomo treze. O normal seria presença de apenas dois, por isso, o cromossomo extra pode gerar anomalias.

As consequências são várias, como baixo peso ao nascer, cabeça pequena, convulsões, dedos extras nas mãos ou nos pés, deficiência intelectual, episódios de apneia, lábio leporino, músculos flácidos ou orelhas de implantação baixa.

Aplicando a síndrome como analogia no meio dito, “cristão” é perceptível a presença do “cromossomo” treze no corpo espiritual. Não é da competência humana julgar pessoas, entretanto urge comparar as coisas espirituais com as espirituais (1 Co 2;13) afinal, muitos desavisados são infectados. É uma espécie de “covid” de contágio anímico.

A coisa lembra os opositores de Daniel em Susã. “Nunca acharemos ocasião para acusar este Daniel, se não procurarmos contra ele na lei do seu Deus” Dn 6;5. No contexto atual, maus líderes servem como “justificativa” da revolta, e estopim de ataque, o que denota uma forja conspiratória; um conluio!

Ter o mal como referência, é anomalia desmedida, de cabeça pequena, um episódio de apneia, uma convulsão, um dedo a mais, enfim, algo semelhante à Síndrome de Patau no corpo que separou-se da cabeça; Cristo, porém não admite.

O termo “Desigrejados” convulsiona-se no contraditório, afinal, o prefixo [des] traz ideia de separação, de ação contrária, como, [desmedido, desfeito, descasado]. Por este viés, implica tanto no etimológico, quanto na prática; uma corporação de “cromossomo treze”; uma deformidade, contradição e contrafação à igreja.

O excêntrico, “igreja somos nós” é dúbio, confunde e camufla a contradição “desigrejados”, entretanto, o sofisma afirma ser igreja. Quanto a isso, é ponto pacífico, afinal igreja nominal tem múltiplas formas; esta é apenas mais uma. Pois, está escrito acerca de muitos “cristos” na confusão do fim dos tempos. No genérico, cada igreja segue o cristo com o qual se identifica, de acordo com sua pintura.

Entretanto, a dificuldade incide sobre a distorção e interpretação conveniente da palavra de Deus, fazendo parecer que apoia qualquer aberração do tipo Patau. Incrível é a obsessão que a imitação, a oposição, e outros bolsões de resistência exercem sobre a Bíblia Sagrada. Seria mais coerente se fizessem como a Sé Romana, Testemunhas de Jeová, e a Igreja Contemporânea, que confeccionaram “suas” bíblias. Estes, pelo menos mostram certo grau de coerência; incoerente.

É verdade que a tolerância é saudável e necessária, entretanto em relação às distorções bíblicas é necessário que seja nos moldes de Voltaire, que disse: “Não concordo com uma palavra do que dizes, contudo, defenderei até a morte o direito de dizeres o que pensas”. Apenas isso! Há diferença diametralmente oposta, entre tolerar e concordar.

O agravante dessa excentricidade é que incita insubmissão à liderança determinada por Cristo; o Fundador e Cabeça da igreja. “Apascenta minhas ovelhas” João 21;15-18, onde a Ordem é repetida três vezes [ao homem]. É verdade que não falta habilidade para torcer o sentido, entretanto, isso não altera o teor, tampouco anula o mandamento.

O livro sagrado enfatiza: “Ele designou uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas e outros para pastores e mestres, com propósito de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo seja edificado” Ef 4;11-16.

No contexto o Apóstolo Paulo é citado como o maior “desigrejado” da história, entretanto é ele o maior fundador de igrejas, e foi também o mesmo que colocou líderes humanos sobre elas. Ademais as cartas de Apocalipse foram escritas aos líderes humanos, das sete igrejas, denominados "anjos".

A estratégia que corta a cabeça humana da liderança ordenada por Cristo, tem agravante semelhante a enfiar a lança no lado, quando Jesus estava imobilizado pelos pregos na cruz. João 19;34. Aquele era um soldado romano, estes pertencem a outra milícia.

Um contraste incrível é que os Judeus pediram a Pilatos que quebrasse as pernas de Jesus, João 19;31. No contexto atual chega-se ao extremo de decapitar a liderança instituída, o que implica cortar a Cabeça da igreja; Cristo, e pecar contra o Espírito Santo, que rege o aspecto espiritual da igreja em sua hierarquia; é Ele que separa líderes Atos 13;2.

Portanto, a pretensão de "submissão" a Cristo separados da instituição que é o aspecto físico, e visível da igreja invisível caracteriza contradição; é o efeito nauseabundo de Laodiceia, é o anticristo assentado no lugar de Cristo, é oposição travestida de igreja, é o Efeito Janes e Jambres.

“A igreja somos nós” é um paradoxo, uma navalha usada para decapitar lideranças. Caracteriza a folclórica “mula sem cabeça”. Afinal, qualquer corporação denominada igreja, em desacordo com a Palavra de Deus, assemelha-se ao jumentinho usado para entrada triunfal em Jerusalém, carne animal a serviço da religião; algo análogo à Síndrome de Patau.