31/12/2019

RÉVEILLON - Apesar de ser evento festivo, o Réveillon infunde no espírito humano, incógnita angústia que arrebata, molesta, frustra e deixa a sensação de roubo. A festa camufla um estranho culto.

Apesar de ser evento festivo, o Réveillon infunde no espírito humano, incógnita angústia que arrebata, molesta, frustra e deixa a sensação de roubo. Tais sintomas podem ser indício de coisas sinistras que carecem consideração.
Segundo a história, os ocidentais passaram comemorar a data a partir de um decreto de Júlio Cesar – Imperador romano – em 46 a.C. Porém, não se trata apenas de um evento cívico pois, os romanos dedicavam este dia a Jano, - o deus dos portões.
Aqui temos um roubo que induz incautos adorar uma divindade que se camufla no duplo sentido da “festa”. A angústia neste caso deve-se ao fato que o espírito – consciência – sabe, a alma sente, porém a mente, quando entende, é demasiado tarde. Destarte, o circulo vicioso perpetua-se na escuridão deste sub-mundo.
O mês de Janeiro deriva do deus Jano, que tinha duas faces [bifronte] - uma voltada para frente [visualizando o futuro] e a outra para trás [visualizando o passado]. Isso em si, explica o sentido espiritual da angústia que envolve o Réveillon, pois, a face que olha para trás conscientiza o passado feliz que perdemos por ocasião da queda. Consequentemente, o futuro aponta para infelicidade eterna, para aquele que permanece alienado do verdadeiro Deus.
Em seu aspecto latente a dor acentua-se devido o fato que, este deus de duas caras omite o sentido que aponta para baixo – o inferno – bem como, o que encaminha para o Céu – onde estão as bem aventuranças, da Jerusalém futura.

Parece sensato considerar tais coisas como síndrome espiritual que explica a frustração e angústia da fúnebre e triste alegria. Pois trata-se de uma festa pagã de adoração a um deus morto, na qual, espíritos malignos influenciam e possuem “humanos” e uma vez saciados, às expensas de seus corpos e almas, os abandonam como tralhas ou restos da famigerada orgia. Tudo isso o espírito sabe, porém, não pode comunicar à alma que, separada de Cristo Jesus permanece, espiritualmente morta.

Isso explica, em parte, aflições inerentes a esta data e o mesmo aplica-se à “Festa Natalina” páscoa e Carnaval, quando a alma ludibriada atinge a apoteose da alienação. Por isso, enquanto o coração se embriaga com ilusões, o espírito permanece em agonia. O contexto revela porque, em angústia, "Jesus chorou" (João 11;35)

Considerando que “Réveillon” significa despertar diz o texto sagrado “Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. (Efésios 5:14) Aqui está o RÉVEILLON dos que tomando consciência saem da morte para vida, despertando para eternidade feliz onde não há dor nem pranto, tampouco morte pois é o reino da luz e da Vida Eterna.
Portanto a festa de “Ano-Novo” perpetua um velho culto romano pagão. E segundo Dante Alighieri o “deus dos Portões” cunhou na porta negra do Hades a seguinte inscrição: “…Por mim se chega ao reino do pranto, por mim se chega a dor que não tem fim, por mim se chega ao condenado povo. Formando-me o poder divino e o primeiro amor. Tudo que antes de mim foi criado, é eterno, sendo eu também eterno. Perdei ó vós que entrais, toda esperança” Talvez isso explique em parte, o desespero e desconforto da alma em meio aos “festejos”.
Não existe nenhum relato de que o povo judeu que viveu no período áureo romano tenha comemorado o ano novo, tampouco os primeiros cristãos. Afinal “…nada há novo debaixo do Sol” (Eclesiastes 1;9) Que dizer então do “Cristianismo" moderno que comemora todos estes eventos? Cristo Jesus e o espírito santo estariam alegres? O Eterno Deus está recebendo a devida adoração ou sente-se igualmente roubado? 

Não apenas roubado mas, ultrajado, traído e profanado as expensas de sua graça, entretanto, no contexto a Bíblia diz textualmente: "Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?" (Hebreus 10:28,29

28/12/2019

QUARTO 101 - George Orwell previu um mundo tecno controlado regido por anti valores, devido à redefinição de conceito. Da desordem social surgirá o controle total ou governo mundial, totalitário ditatorial.

Estamos vivenciando caos social generalizado que sob bandeira da demo-cracia promove anarquia. Lideranças sociais e sindicatos comportam-se como Zangões beneficiando-se do trabalho das abelhas que apenas sentem o aroma do mel inacessível e se revoltam.
A injustiça social faz lembrar a distopia (utopia negativa) do filme “1984”, no qual George Orwell previu um mundo tecno controlado regido por anti valores devido redefinição de conceito. E da desordem social surgirá o controle total ou governo mundial, totalitário ditatorial.
Suspeita-se que os conflitos sociais caracterizam convulsões no ventre da gestante globalização, que dará à luz um filho como consequência de violação dos princípios. Estamos diante da deturpação de valores pela Aldeia global e o filho reage no ventre por força desta síndrome, cujo pai inda não mostrou a cara porém, sabidamente é o mentor de tudo com suas múltiplas formas. É a besta movendo-se no ventre da sociedade.
A Bíblia diz sobre o contexto que multidões “adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram-na, dizendo: Quem é semelhante à Besta? Quem poderá batalhar contra ela?” (Apocalipse 13;4) e assim, todos se rendem política ou religiosamente.
O mundo de nossos dias se tornou inóspito à semelhança da ficção de Orwel e a coisa ganha configurações do “Quarto 101” que no filme, era um cômodo onde os acusados de crimideia eram "convidados" visitar e saíam negando suas convicções. Uma espécie de santa inquisição hoje, com dinâmica e astúcia cibernética.
Na ficção de George Orwell inimigos do estado eram levados para o Quarto 101, onde eram torturados de acordo com sua fobia ou aversão, até que mudavam radicalmente suas convicções passando então entender que guerra é paz, ser pacifista equivale promover guerra, justiça se funda na injustiça, o amor no ódio, a verdade na mentira e assim sucessivamente.
Abro parêntese dizer que “crimideia” resulta dos termos "Crime" e "Ideia", ou seja, qualquer pensamento que fosse contrário às decisões do estado era uma crimideia. Ex. "Ou nós ou o dilúvio" “Ou eu ou o Caos” “Deus ou homem”... Hoje para unificar tudo neste sentido, a midia é fundamental e as redes sociais e outros dispositivos são uma espécie de polícia do pensamento a nos investigar.
Finalmente, os agitos sociais somados às catástrofes naturais, à fome, extinção das espécies, doenças etc trarão conflitos e desordem que a exemplo do filme de Orwel resultarão na subida do Big Brother - o Anticristo - ao trono político e religioso do mundo. O texto de Apocalipse 17;13 diz “Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta”.
Portanto, segundo esta passagem não apenas governantes mas, igualmente os povos adorarão a Besta que trará satisfação momentânea aos filhos que gerou. E todos dirão em êxtase "Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? Apocalipse 13;4)

HUMOR - Além das conotações relativas à espirituosidade, hilaridade e comicidade, esconde-se algo mais profundo e abrangente na origem e definição do termo.

Quando se ouve falar sobre o termo, vem à luz uma obra literária, um gênero artístico, uma disposição do espírito, uma condição anímica que combinará com o estado emocional etc.
Além das conotações relativas à espirituosidade, hilaridade e comicidade, esconde-se algo mais na origem do termo que sofreu transformações semântica através dos tempos.
Em sua acepção original a palavra “humor ou humoris” significava humidade, elemento líquido contido em um corpo organizado e mais especificamente, no corpo humano.
Segundo Claudio Galeno, conceituado médico da Roma imperial, o organismo humano era regido por humores que percorriam o corpo. Eram quatro estes humores: o sangue, a fleuma (secreção pulmonar), a bílis amarela e a bilis negra. A predominância de um desses humores no organismo determinava o homem, sanguíneo, fleumático, colérico ou melancólico, portanto, a pessoa que possuisse todos esses humores em perfeito equilíbrio, seria um bem humorado.
Segundo especialistas, é da natureza do humor, tentar descobrir através do seu método, onde está a mentira no fato apresentado como verdadeiro. Sócrates servia-se deste método para expor a ignorância de seus opositores. Ele servia-se também da ironia que ficou conhecida como socrática.
Há entretanto uma diferença entre estes dois gêneros, uma vez que o humor, segundo Henry Bergson, é uma descrição minuciosa do que é, fazendo crer que assim deveria ser. A ironia denuncia o que deveria ser, fazendo crer que assim é na realidade.
Considerando que as descrições não lançaram luz suficiente sobre os dois termos, cito dois exemplos. “A ‘excelente’ dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças”. (Monteiro Lobato) - "-Meu cônjuge é um santo (a). Só me traiu três vezes!" Aqui é ironia.
Vamos ao humor - Em briga de saci qualquer chute é uma voadora. Na escola, a professora pergunta a um aluno que está sempre distraído: “Alexandre, táxi leva acento?“Claro, senão onde é que as pessoas se sentariam?"
Enfim, vemos que o humor contribui de forma diferente e criativa para descobrir, revelar e analisar criticamente o homem e a vida. No humor não é a verdade em si que é engraçada, mas a forma em que ele conduz a ela.
Finalizando, vale lembrar que mesmo na Bíblia sagrada o humor aparece em diferentes passagens mas, para o momento, basta lembrar Elias zombando dos profetas de Baal: “E sucedeu que ao meio dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará. (1 Re 18:27)”. Aqui A verdade é que aqueles profetas clamavam a um falso deus.
Enfim, talvez esta observação, em particular possibilite alguém ponderar se é bem ou mal humorado.

27/12/2019

ÓPIO E RELIGIÃO - Os Jogos públicos (Esportes) foram instituídos com objetivo de apaziguar a ira dos deuses, obter o seu favor, ou agradecer os benefícios. Tendo em vista este pano de fundo, o football tem muito a ver com “religião”

Disse Carl Marx: “A religião é o ópio do povo.” Esta frase tem sentido de acordo com o respectivo contexto. Na Grécia antiga e em Roma, os jogos públicos tiveram desde sua origem um caráter essencialmente religioso. Foram instituídos com objetivo de apaziguar a ira dos deuses, obter o seu favor, ou agradecer os benefícios. Tendo em vista este pano de fundo, o football tem muito a ver com “religião”. Para os governos interessa e muito o futebol, por no mínimo duas razões principais. Primeiro, porque os jogadores são os maiores pagadores de imposto de renda e também, porque é uma forma de entretenimento para fazer acalmar a grande massa e evitar convulsões sociais. Era a política de distraí-los com “pão e circo” isto é: Alimento e divertimento (ópio) . Como disse Zeferino Rossa, “Quando os cães rosnarem a teu lado, mete-lhe na boca uma migalha, e passarão a farejar-te”, e o poder público sabe disso e serve-se desse artifício. É o tal do me engana que apaixono. Fagner apanhou bem o contexto e cantou “Êh ô ô vida de gado, povo marcado êh, POVO FELIZ
O esporte se encarrega do circo (diversão) e o “Bolsa Família” e congêneres, do alimento. Na verdade, o esporte se tornou religião que distribui ópio, os clubes são deuses, os estádios são templos, a imprensa exerce profano sacerdócio. A mídia esportiva tem discurso de Mahatma Gandhi, e performance de Mata Hari. Aquele, foi idealizador do Satyagraha, “o princípio da não agressão” Na primeira Guerra mundial, Mata Hari deitava-se com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães, tornando-se um peão de intrigas internacional, um agente de dupla face. A imprensa esportiva faz o mesmo que a espiã, joga dos dois lados, para fomentar o ódio e rivalidade generalizados; uma espécie de promiscua cortesã.
Ouve-se com frequência a demagoga, campanha da “paz nos estádios” quando na verdade o que se percebe nas entrelinhas é incitação à guerra, pois, se divertem à semelhança dos imperadores romanos vendo o sangue dos gladiadores jorrar nas arenas. Pedir Paz nas Arenas é um sarcástico contrassenso.
Fala-se do esporte e mais especificamente do football, como “espetáculo” e também uma forma de “combater” violência, entretanto, isso equivale tomar laxante para estancar diarreia. Por outro lado, o aspecto “desportivo” cai em controvérsia devido o fato de tratar-se de um combate, que busca as vísceras do inimigo, que os sofistas do microfone sarcasticamente escamoteiam em “adversário”. Football é uma disputa, e já disse Empédocles o pré-socrático: “A disputa gera o ódio” e este aspecto é visível tanto nas quatro linhas, quanto nas arquibancadas, nas ruas e outros redutos. O texto bíblico enfatiza que o ódio é assassino (1ª João 3;15)
Em sentido etimológico o termo "desporto" vem do francês antigo desport, e significa "recreação, passatempo, lazer". Porém, o espírito desportivo fica comprometido, diante do fato que a estrutura, e dinâmica das competições implicam que a alegria de um, depende da tristeza e humilhação do outro; ou seja, eu preciso ferir a honra do outro para me recrear, sentir prazer: QUE ESTRANHO LAZER...! Porém, qualquer que não aceita a zombaria e humilhação, não tem “desportividade” diante de tal disparate parafrasear a indignação de Saul é oportuna: “Óh filhos da perversa em rebeldia...” (1º Samuel 20;30)
Como bem disse um observador: “Nenhum torcedor diria que se 'entretém' com seu time, que vai ver um jogo como vai a um concerto. Vai para dilacerar ou ser dilacerado, vai para guerra, mesmo que seja quase sempre uma guerra metafórica". Assim, para ser atraente, o esporte não pode ter (...) nenhuma sugestão de montagem ou faz-de-conta. Tem de ser uma séria e quase trágica competição por um cetro (...) a busca do coração do inimigo e da glória eterna – mesmo que no ano seguinte todos voltem a ter zero ponto"
O argumento de que o futebol “tira a pessoa das drogas” precisa ser contrastado com o fato que grandes jogadores estiveram envolvidos com elas. Entre eles estão Diego Maradona, Caniggia, Walter Casagrande, atual comentarista esportivo da Globo, Adriano (Imperador), Jobson e outros. O goleiro Edinho, filho de Pelé foi preso cinco vezes, por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Que dizer do goleiro Bruno, e o assassinato de Elisa Samudio. O meia Centurión que jogou no S. Paulo, Joãozinho, ex jogador do Cruzeiro de Minas Gerais, e uma lista de outros nomes, respondem ou responderam processo por agressão à mulheres. O contexto permite lembrar que Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo, Mascherano, Di Maria, Falcão Garcia, todos estiveram envolvidos com sonegação fiscal.
Que dizer da guerra das torcidas “organizadas”, que paradoxalmente se regem pelo princípio da anarquia. É o Hooliganismo, que à semelhança do que aconteceu na Inglaterra é caracterizado por grupos de torcedores, que abrigam em seu coração, o prazer da violência e se “organizam” para brigar mesmo entre torcedores do mesmo time. Esta é a característica das torcidas ditas, “organizadas” pois, se regem pelo princípio da falta de ordem.
Portanto, a tese de que o esporte ajuda combater, as drogas, crimes, estelionatos e violência etc, fica um tanto desacreditada. Diante disso, faz sentido as palavras de Drumond de Andrade: “Bem-aventurados os que não entendem, nem aspiram entender de futebol. Deles é o reino da tranquilidade.” E no contexto de tanta injustiça, é oportuno lembrar o paralelo da palavra de Deus: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5;10). Este seria o maior prêmio, que qualquer atleta poderia ganhar. Paulo, o atleta de Cristo, mesmo reconhecendo que ainda não tinha alcançado o troféu, (Perfeição) foi enfático em dizer “Prossigo para o alvo, pelo PRÊMIO da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Filipenses 3:14) Este é o verdadeiro libertador e verdadeira RELIGIÃO, o resto é ópio.

26/12/2019

EMOS DA FÉ - O tema pode denotar excentricidade entretanto, o objetivo é chamar atenção que a "Fé", em certos redutos contraria o princípio bíblico.

Recentemente esta página veiculou uma matéria denominada “Crentes Românticos”, numa alusão ao apego passional à ideologia canhota, daqueles que professam fé em Cristo. Enfatizam que esperam o “noivo”, entretanto, nutrem paixão e seguem um espírito que difere do Espírito Santo e contraria Cristo em princípio. Estes, são antes traidores que amigos do Noivo. (João 3;29)
O título acima pode parecer controverso, excêntrico e caricato, todavia se assim for, terá alcançado seu objetivo; trazer à luz, chamar atenção e exortar que a “fé” em certos redutos contraria o princípio bíblico. Para isso, tomemos como pano de fundo, o romantismo cultural da Europa, que teve início no século XVIII. Este movimento nasceu como resposta à parcialidade do Iluminismo filosófico, que pressupunha unificar o conhecimento e “iluminar” o mundo através da razão deixando de lado as demais instâncias do ser. Os românticos saturados da esterilidade do culto à razão no que tange às necessidades da alma colocaram em seu lugar: “sentimento, imaginação, experiência e anseio”. Logo em seguida, o romantismo que era corrente secundária transformou-se em veio principal da vida cultural alemã. Portanto, saíram de um nível superior de conhecimento e regressaram à bimilenar Caverna Platônica, atmosfera perfeita para o perfil Emo, da falta de conhecimento, que prefere viver à ilusão das sombras, visto que não suportam a luz

Sobre os românticos culturais, algumas peculiaridades são importante mencionar. Eles sentiam forte atração pela noite, pelo crepúsculo, por antigas ruínas. Nutriam fissuração pelo chamado “lado escuro da vida” o obscuro, o misterioso, o místico e ainda; nutriam anseio pelo longínquo, o inatingível. Outra coisa importante é que morriam ainda jovens tinham vida curta, outros suicidavam-se, e os que passavam dos trinta anos deixavam de ser românticos e aderiam à burguesia, que em sua juventude consideravam inimigos “Filisteus” Tudo isso, em parte porque optaram por se regerem pelo que lhe diziam os sentidos e desprezavam a realidade e a consciência. É possível traçar um paralelo entre, românticos e os Hippies que os sucederam, e posteriormente os Emos.
Emo, refere-se a cultura alternativa ou estilo de vida que envolve música rock e também, o visual caracterizado pelo uso de roupas pretas, coturnos pretos até os joelhos e demais acessórios. Este perfil é lembrado por seu aspecto emocional hipersensível, que gera confusão. Portanto, Emo se destaca pelo alternativo notadamente sentimentalista, cujo comportamento estratosférico gera comoção e apreensão. É uma forma de ser; não sendo (…) Isto de igual forma se aplica a muitos que professam fé cristã, entretanto, permanecem entenebrecidos, regidos pelo “sentir”; são reféns no império dos sentidos, regidos por obscurantismos.
,Os tais, esquecem que na Bíblia que carregam está escrito: “…andamos por fé e não por vista” (2ª Coríntios 5;7) afinal, sentimento e emoções são uma forma de manifestação (vista). Teríamos esquecido que não vivemos por emoções, tampouco pelos sentimentos, mas, pela fé? Se não sentir "arrepio" significa que não é o Espírito Santo (...) Aquele que associou sua fé à dimensão sensível, tem uma perspectiva e um perfil espiritual doentio e equivocado, sua crença está desviada para si mesmo. Neste caso é uma fé de si, em si, e para si. Este d’eus, é um ídolo do coração que muitos seguem e pregam: “ se você não ‘SENTIR’ no coração; não é de Deus.” Entretanto a palavra de Deus enfatiza: “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso…” (Jeremias 17;9) Pergunta: Deus escolheria a sede dos maiores enganos para se manifestar? Parece pouco provável, pois, o Senhor não é Deus de confusão
.
É comum ouvir esse perfil de crente falar: “não sinto mais a presença de Deus” “não sinto vontade de orar, de ler a Bíblia. Que saudade do primeiro amor. Acho que perdi a fé, etc..” Todas estas coisas se manifestam no “SENTIR”. Entretanto, a fé não depende do sentimento, do emocional, do imaginário da sensação e congêneres. A fé não se perde; ELA SIMPLESMENTE É…! Qualquer que afirme que “perdeu a fé”, na verdade nunca teve fé real; estava seguindo o engano. Deus não quer que olhemos para o que sentimos. O Ego sim, pode querer isso e satanás também. Deus quer que observemos os FATOS não as emoções; a realidade de Cristo e a obra perfeita que realizou por nós na cruz. Quando olhamos para este fato e cremos simplesmente porque Deus diz que é real, ele toma conta de nossos sentimentos e emoções e os coloca em seu devido lugar; em submissão à verdade, Jesus Cristo.
 Disse um patriarca da Fé: “A única maneira de conhecer fé vigorosa é suportar GRANDES AFLIÇÕES, convictos de que quando tudo falha, é HORA DE CONFIAR." E conclui: “Não temas, crê somente…!" Se o temor nos assalta, olhemos para cima dizendo: “No dia em que eu temer, hei de confiar em ti” Ainda agradeceremos a Deus pela escola do sofrimento, que é; A ESCOLA DA FÉ. Portanto, independente do que sentimos, a Fé deve permanecer. No contexto é oportuno dar voz ao que disse certo escritor:  "As forças espirituais não podem operar, enquanto as forças terrenas estiverem em atividade” E as emoções, anseios sentimentos e seus genéricos são aliados dos poderes terrenos, atuantes nos Emos da fé. 
Para finalizar importa refletir sobre o que disse o profeta Habacuque sobre confiar sem ver, e sem ter; a única posse era fé em Deus...! “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas" (Habacuque 3:17-19)

24/12/2019

GRAÇA SUFICIENTE

"A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo." (2 Coríntios 12;9)
Refletindo sobre o texto supra vem à luz uma lacuna, que sutilmente surge como efeito colateral à graça, cujo sentido descreve: "favor não merecido". Entretanto, devido o vício racional embriagado com autoestima, amor próprio e falso conceito do bem, a reação anímica induz conceber e comemorar a dádiva, como se fora meritória.
Neste caso há um apagão que escamoteia o verdadeiro sentido do termo. O demérito é camuflado, deixado de lado e o "mérito" colocado em evidência como sendo a "razão" pela qual, se alcança bênção de Deus. Esta deturpada concepção induz pensar que o favor dispensado é devido o "valor" humano, entretanto, não percebe que a graça de Deus custou a morte de seu filho Unigênito, não devido a importância do ser humano caído, todavia, em razão da gravidade e profundidade do pecado e igualmente, por causa da miséria existencial na escravidão das trevas.
Portanto, o mal que se estabelece é a incapacidade de ponderar sobre o fato que a alma do crente foi resgatada da perdição eterna, ao preço do sangue inocente pela morte de Cristo na cruz. Assim sendo, como pode uma sã consciência esquecer que o mérito é de CRISTO JESUS e não do homem? Tal concepção usurpa a glória de Deus e encobre a graça de CRISTO endeusando o "mérito" que na verdade é orgulho; ego exaltado.
No contexto, a palavra de Deus não deixa margem às dúvidas, porém, adverte: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é DOM de Deus; não de obras, (mérito) para que ninguém se glorie." (Efésios 2;8,9) Portanto, esta insanidade assenta-se no trono da glória mundana, que é vangloria. O aspecto deturpado dessa ingenuidade ou falta de percepção esconde o fato que, enquanto a Graça é deturpada, muitos agonizam e outros tantos morrem na des-graça e abandono.
Simultaneamente apaga-se o bem aventurado dever, de não apenas usufruir desse favor imerecido, mas, de igual forma, dispensa-lo a outros que sofrem de maneira que em tudo Deus seja glorificado, para que todos saibam que sua misericórdia é infinita (lamentações 3;22) e seu amor incomensurável. Afinal, sempre que se dedica o Ágape, mesmo aos inimigos, isso fala alto e terá impacto na alma quebrando resistências, derrubando muralhas, abrindo portas e atraindo outros através do amor Deus, o qual, não consiste em palavras porém, em atitudes.
No contexto é significativa a observação feita por escritor desconhecido: "A maior necessidade encontra em Cristo - o suprimento. A maior indagação - a resposta. A maior lacuna - o preenchimento. O maior vazio - A plenitude de satisfação. A miséria maior encontra em Cristo - a GRAÇA INFINITA!"
Destarte, aquele que entendeu o sentido da misericórdia de Deus está convicto que tudo é d'Ele, por Ele e para Ele. Portanto, resignar-se ante este fato, implica ser cheio da graça divina, sentir-se fortalecido e renovado, mesmo diante da fraqueza e adversidade, afinal, é irresistível a retumbante consolação: "A MINHA GRAÇA TE BASTA!"

CORPO DO PECADO

Segundo Platão, o corpo é prisão da alma e considera ser livre deste cativeiro na ocasião da morte, entrando, na vida pura dos espíritos que é segundo ele, a maior felicidade que o ser humano pode alcançar, esta visão filosófica é diametralmente oposta à palavra de Deus.
Segundo o livro de Gênesis, no fim dos seis dias da criação o Senhor inspecionou sua obra declarando que tudo “era muito bom”. (Gênesis 1:31) E isto, sem dúvidas inclui o ser humano com espírito, alma e CORPO.
De acordo com a palavra de Deus, a alma tornou-se prisioneira, não do corpo, mas do pecado. Pois, o corpo é veículo de sua expressão com o mundo físico. Portanto, o corpo não é mau em si, todavia, quando a alma se torna pecaminosa, serve-se dele como instrumento para pecar.
Por exemplo, não é a mão que rouba mas, a alma larápia serve-se dela para apropriar-se do alheio, a embriaguez é física todavia é a alma que embebeda o corpo. O mesmo se dá com a prostituição, corrupção, agressão etc.
Destarte, por ter-se tornado instrumento e recipiente do pecado o corpo precisa morrer, todavia, para quem se converte a Cristo há promessa de ressurreição do corpo, regeneração da alma e vivificação do espírito. Esta é sem dúvida a maior felicidade que o ser humano pode alcançar. A Vida Eterna.
A teoria em questão, talvez seja em parte responsável por muitos suicídios motivados pela expectativa e anseio de liberdade e uma "vida melhor" todavia, Jesus Cristo promete àqueles que reconhecem que o cativeiro da alma é o pecado, desde que se arrependam; a plena liberdade. Pois, o pecado entrou no mundo quando o ser humano deixou de crer na palavra revelada de Deus, acreditou na mentira da Serpente e colocou sua vontade acima do Criador.
Portanto, muitos tornaram-se prisioneiros no corpo do pecado, antes que, do “pecado do corpo”
Paulo entendendo isso exclamou “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? (Romanos 7:24) Uma resposta coerente aqui seria: A morte para o corpo pecaminoso antes que do físico, embora este também deva morrer.
Cristo disse para os que creram na mentira, pecaram e morreram “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:32)

22/12/2019

RELIGAR - O Cristianismo não é a BUSCA do HOMEM por Deus, mas, a BUSCA de DEUS pelo homem.

Alguém disse que “a essência universal da religião é a BUSCA do HOMEM por Deus, entretanto, a vista disso, o cristianismo não é religião; porque é a BUSCA de DEUS pelo homem
Quando o ancestral humano deu ouvidos à serpente sacramentou juntamente com os anjos caídos, o desejo luciférico de usurpar a glória de Deus. Neste desvario todos se desligaram (e aqui está o sentido da palavra religião; re-ligar) do Criador. Entretanto, esta "religação", no âmbito genérico assemelha-se à Chaka do "Elo Perdido", onde um homúnculo, (intermediário entre homem e macaco) “ajuda" uma família desorientada, num estranho mundo habitado por "dinossauros", uma espécie de homens primitivos e uma raça de lagartos humanoides chamados de “Sleestak”, voltar para casa.
A Terra, de certa forma se tornou esse mundo paralelo, artificial com seus "dinossauros", e "Sleestak" sob domínio e artimanhas de “Chaka" . Nesse universo tem lugar, toda transgenia; inclusive os d'euses são transgêneros. Mas, de onde teria surgido esse mundo de configuração "jurássica"? A resposta é simples: pois, os tais são invenções de falsos d'euses (humanos caídos, Salmo 82;6) cientificados inspirados por Psique, a solitária que se divorciou do Criador, na ambição de ser divina.
Entretanto, nesse estado de alienação falta consciência para este perfil de "divindade" perceber que não podem ser como Deus, (Genesis 3;5) Criador, mas, apenas criativos (inventores, interventivos) detratores forjando no buril da sandice a materialização do mito e da ficção, para formatar o abominável com efeito deletério avassalador, porém, não sem a estética e magia dos labirintos do elo perdido e a conformação exótica de sua população, que concebe no excêntrico a imagem do belo. É uma viagem cíclica no princípio do "eterno retorno" modificada e reinventada a cada "nova" Era; o fim dessa odisseia culminará com o mais “jurássico” dos mundos, onde tudo é monstruoso inclusive seu deus, que apesar de multiforme, seu perfil último será como dragão, aquele que cospe "fogo".
Em seu mundo fictício os homúnculos começam curvados, vão se endireitando gradativamente atingindo o estágio “sapiens” e depois, pela lei do "eterno retorno" começam o processo inverso para alcançarem o status quo. Não dá pra negar que é fantástico esse mundo "jurássico". Isso de forma estranha mostra o desfecho do homem buscando deus à sua (humana) própria imagem e astuto melodrama.
O processo do homem ereto para o "quadrupede" à vista dos olhos parece retrocesso, visto que passa inclusive pela transgenia. Entretanto, essa performance à medida que "evolui", em cada novo ciclo, ganha contornos exóticos, e mesmo a lente pela qual se orientam deriva de uma "ex" ótica, que incentiva e promove existência numa configuração gótica. E quando em qualquer desses estágios, a monotonia predomina, se alvoroçam e transmigram para outro, caracterizando a coisa "nova" reinventada, nessa odisseia psicodélico quimérica. Em cada era do referido processo há uma forma de d'eus congênere. Enquanto o Verdadeiro SENHORcontinua perguntado ao Adão antropomórfico: "... Onde estás?" (Genesis 3;9) buscando RELIGAR ao seu estado original.
Portanto, à vista desse pano de fundo, aqueles que desligaram-se do Eterno e Único Deus, continuam vestidos de "folhas cosidas" (artifícios humanos para se justificar) buscando deus no obscurantismo de Lucy a australopitecos, (elo perdido da "evolução" humana) cujo significado etimológico é "a iluminada". Aproveitando o trocadilho a alma humana era iluminada, enquanto esteve com Deus no Paraíso, ostentando ainda sua imagem e semelhança.
Servindo de viés permissivo, importa chamar atenção que "lucy", a "iluminada" pode ser uma camuflagem de luci-fer o alucinado, que se transfigura para atrair incautos. Outra curiosidade é que a “chimpanzé” foi batizada de Lucy por causa de “Lucy in the Sky with Diamonds” dos Beatles, (Lucy no céu com diamantes) que fez grande sucesso na década de 70. Um fato pertinente em relação aos Beatles é que se declararam publicamente anticristãos. Portanto, instrumentos certos para uma, tamanha afronta ao Eterno. Com relação aos "diamantes no céu" de Lúci-fer ler Ezequiel 28;13. Esta passagem descreve um paraíso das pedras preciosas.
Por outro lado, diferente dos "aventais cosidos", a providência divina confeccionou "túnicas de Peles" (Gênesis 3;21) e os vestiu. As vestes de pele indicam o sacrifício de animais (inocentes) para expiação do pecado, tipificando Cristo que derramou seu sangue na cruz para religar os humanos com Deus. Portanto, é notório em toda história sagrada, que É DEUS QUEM BUSCA o HOMEM para RELIGAR consigo outra vez e não o inverso como fazem as religiões, que tem em Chaka um protótipo alucinado de Lucy a inveterada, que usurpou o lugar de Deus; a qual, prometendo levar de volta para casa, conduzirá para o degredado; “elo” eternamente perdido.


CULTO À CELEBRIDADE - O culto à celebridade vem desde tempos remotos, quando reverenciavam deuses, semideuses, heróis, imperadores, reis e etc. Porém, na atualidade a tietagem é tal, que caracteriza histerismo esquizofrênico.


“...façamos célebre nosso nome" (Gênesis 11;4)
Na atualidade há uma obsessão apoteótica por celebridades fomentada e difundida por grande alarido de mídia, a qual, para despeito da Fund
ação Roquete Pinto trabalha não mais para educar, mas, para embrutecer, prostituir e alienar o público desavisado; faz o trabalho semelhante ao encantador de serpentes.
O culto à celebridade vem desde tempos remotos quando reverenciavam deuses, semideuses, heróis, imperadores, reis e etc. Porém, na atualidade é um frenesi por atores, apresentadores de TV, músicos, jogadores de football e outros que estão em evidência, o que caracteriza tietagem em diferentes graus de histerismo denotando esquizofrenia.
Nessa obsessão pelas “estrelas” existe o tipo que acompanha os passos do ídolo meramente por “entretenimento”; sem apego afetivo, depois os que se consideram “amigos” dos ídolos, os quais sofrem com seus revezes e deliram com seus arroubos. Neste caso o apego caracteriza um vício. A síndrome tem estágio inda mais avançado e perigoso. Nele se enquadram os “tietes” que topam qualquer coisa em nome de seu “herói”, inclusive arriscar a vida.
Por detrás do espectro da celebridade, está o desejo de ter, do prazer, do poder, auto exaltação e possivelmente um espírito temulento. Nesse frenesi está implícita também a ideia da “divinização” humana, conforme sugerido debaixo da árvore do conhe-CIMENTO (Gênesis 3;5), a qual é desejada e desesperadamente perseguida pelo ser humano, consciente ou não. Aquele que não alcança fama no caminho da boa ou da má reputação, se satisfaz com algum tipo de identificação ou proximidade com seu “herói”.
A origem dessa “onda gigante” precede à existência humana e remonta ao “Jardim das Pedras Afogueadas” (Ezequiel 28;13-16). O desejo de fama daquele Querubim chega ao extremo de pretender sobrepujar a posição e Glória de Deus (Isaías 14;12-14). Esta famigerada “celebridade” arrastou consigo um número expressivo de anjos, porém, seu desvario resultou em abissal precipitação. Na passagem supra, o profeta faz sarcástica observação ao famigerado anjo dizendo: “Como caíste do céu, ó ‘estrela’ da manhã, filho da alva!” (v-12))
Após sua queda do supremo jardim, visitou o Éden adâmico, disseminando a ideia de “celebrização” humana, a qual consiste em “ser como Deus" (Gênesis 3;5). Uma vez aceita a petulante ousadia, de igual forma resultou na queda e desgraça humana, que perdeu a célebre imagem de Deus. Todavia, mesmo caídos, os humanos continuaram perseguindo posição, glória (fama) e poder. 

Os “famosos” são cultuados desde tempos idos, conforme relatado em Gênesis 6;4 a existência de homens que se agigantaram e alcançaram renome, foram reverenciados e admirados por sua reputação e poder. Porém, aquele estado coisas resultou no grande dilúvio e a quase extinção da humanidade. Os pós diluvianos também conheceram sua celebridade na pessoa de Ninrode, o qual liderou e seduziu a humanidade da época e entrou para história na alucinada construção de Babel, quando Deus dispersou seus admiradores na confusão das línguas. (ver Gênesis 10;9,10 e 11;1-9)

Com base nesse pano de fundo histórico é coerente afirmar que a obsessão por celebridades engrossa esse "rabo de cometa" que despencou das Alturas, arrastando anjos e segue seu curso arrebatando incautos, que não percebem seu disfarce, para ser adorado de qualquer forma afinal, sua primeira dissimulação teve como cobaia a serpente, através da qual induziu ancestrais humanos se curvarem a ele, enquanto em sua estultícia pensavam se tornarem célebres. Portanto, este precedente é suficiente para dar a ideia do efeito dominó de seu embuste. Qualquer que se vê refletido no ídolo, perdeu ou abriu mão de sua identidade e certamente por viés semelhante, muitos se sentem no “corpo errado”. Isso pode ser o reverso da medalha do fato ocorrido no Éden, quando aconteceu o primeiro caso de uma entidade expressar-se em um corpo estranho; um anjo caído em uma serpente. Que estranho “cavalo!”

Não é em vão que o espírito das trevas escolheu a víbora para se esconder, visto que o animal é desprovido de audição e assim, pode ser induzida pela habilidade mimética. Exemplo? o “bicho-folha” é confundido com a folha. O que desperta a curiosidade do réptil é o movimento que o encantador faz com a flauta. Se ele executar qualquer gesto com as mãos, a cobra ficará interessada do mesmo jeito. Outro artifício que ajuda no “sucesso” da apresentação, segundo especialistas, consiste no fato que os “encantadores” também passam urina de rato na ponta da flauta, o que atiça o faro da naja e ajuda manter sua atenção fixa no instrumento.” Parece que a tietagem resulta de algum estranho “odor” que causa histeria ou destreza na arte de iludir. Visto por este prisma faz sentido o velho ditado, “me engana que eu gosto!”.
Para encerrar, algo precisa ser dito sobre idolatria. O tema é complexo, mas, devido o fato que poucos conseguem ler um texto abrangente, é necessário dizer de forma sucinta tendo a Bíblia como base. Um episódio ocorrido em Atenas no tempo do apóstolo Paulo, no capítulo 17 do livro de Atos dos Apóstolos traz significativa compreensão. Havia extremada religiosidade entre os gregos que causou inquietação ao servo de Deus. No contexto da Grécia antiga se pode afirmar que adoravam o que não conheciam, pois o texto diz: "... estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando e vendo vossos santuários, achei também um altar que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é que vos anuncio.” (Atos 17:22,23) 

Portanto, com base nesta passagem é plausível concluir que idolatria, culto à celebridades e congêneres implica no fato intrigante que mesmo que o adorador, viva e respire a “coisa” mesmo assim, não conhece o objeto de sua adoração afinal, “conhecer” implica intimidade. O mesmo se aplica aos ídolos da atualidade; visto que os idólatras são como a serpente surdas iludidas pelo malabarismo e pelo “cheiro” do encantador. Os tais, são atraídos por miragens e vivem uma angustiante e avassaladora estiagem; morte espiritual. Visto pelo prisma irônico a idolatria é uma paixão cega semelhante à formiga apaixonada pelo elefante suplicando ao amado: “ME PISA, ME ESMAGA, ME MATA...!” Não dá pra negar que é romântico, mas é igualmente trágico.
Por outro lado, o VERDADEIRO HERÓI que deu sua vida por todos, - fazendo-se maldição” (Gálatas 3;13) para resgatar o ser humano da condenação e morte eterna, não é celebrizado, mas, rejeitado e ignorado pela maioria dos seres humanos. Estranhamente o idólatra entrega a vida à idolatria, mas, não se entrega a CRISTO para ter VIDA. Como diria Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”.

21/12/2019

"CRENTES" ROMÂNTICOS - Este perfil vive o drama da mulher casada com um homem e apaixonada por outro. Crentes que professam cristianismo e defendem o Marxismo.


Vivemos na era das comunicações, porém, pouco informados. Quanto mais conectados, menos conexão com o que é peculiar, em vista de se estar lincados ao corriqueiro alienante. Tratando-se do cristianismo descrito como peculiaridade de Deus, por ser povo seu, especial, zeloso e de boas obras.(Tito 2;14) Estes tem como fundamento a fé na verdade do Eterno.
O que preocupa é que significativa parcela dos que professam fé em Cristo seguem ideologia canhota. Um socialismo que é uma alameda para o comunismo.
Para os desavisados “cristãos” convêm considerar alguns itens do Manifesto Comunista. Nele é possível conhecer em resumo o que pensa o socialismo, sobre vários assuntos. Logo, é impossível para os que o consideram, uma “exposição de verdades” qualquer simpatia com o cristianismo fundado na Verdade Absoluta; JESUS CRISTO.
No documento consta a intenção de destruir as “verdades eternas, Deus, o Evangelho, a igreja, as religiões, a cultura e a moral. Portanto, qualquer que se diz "cristão" e abraça essa insana ideologia labora pela destruição dos valores eternos. Se o fazem por falta de conhecimento, demonstram ingenuidade, se por paixão, caracteriza cegueira. Se por afinidade, denotam perversão. Teriam, estes a mente de Cristo, ou “cristo" DE-MENTE? (Ver 1 Coríntios 2;16) Neste caso implica ser cristão em confissão, porém, militante no princípio de satanás. Não é sem sentido que Jesus falou de falsos cristos e Paulo acentua dizendo: "... se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofreríeis". (2 Coríntios 11:4) os tais, confessam com os lábios, porém, negam com as obras. De maneira que o “Jesus” que alegam seguir, ostenta a marca da besta.
Os adeptos desse sinistro princípio dirão: “Sempre me identifiquei com a esquerda, sem jamais deixar de ser cristão.” Sendo assim, o cônjuge infiel dirá: “Sempre desfrutei de amores secretos, e nunca deixei de ser casado” O político, que causa danos ao erário, pode se orgulhar de sempre ter sido homem publico. Entretanto, seria coerente considera-los justos; fiéis cumpridores do dever? Se a resposta for positiva, então equivale confessar fé em Deus e amar o mundo, comer da árvore da "ciência" à sombra da Árvore da Vida, ter Cristo na consciência e Lúcifer na conveniência, pregar o evangelho e seguir o Marxismo.
Dá impressão que estes “crentes" embarcaram no “Trem das Sete" e seguem cantando: “...Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral" e todos dizem “AMÉM...!” Na verdade, este romantismo da “igreja" com Marx assemelha-se à formiga apaixonada pelo Elefante, suplicando ao amado: “ME PISA, ME ESMAGA, ME MATA...!” Não dá pra negar que é romântico, mas é igualmente trágico. Na literatura consta que os Românticos nutriam paixão por cavernas, pelo pôr do Sol, por antigas ruínas, é até por mausoléus; isso é realmente sinistro. "Não é uma ação que vence uma paixão. É uma paixão mais forte que vence outra mais fraca” disse Spinosa. O que é mais forte para o “cristão” marxista? (...)
Mesmo estando no mundo, o verdadeiro crente, a ele não pertence, não defende suas ideologias, nem se apega a partidos, tampouco se engaja em ativismos do gênero, afinal, é embaixador do céu e peregrino, tendo como pátria a Jerusalém Futura, como Ideologia a fé da carta magna celeste, e como governante o Senhor Jesus Cristo.
Que o mundo defenda princípios anticristão é perfeitamente compreensível, entretanto, é contraditório ver aqueles que professam seguir a Cristo empunhando espada e bandeira do anticristo. Não é sem sentido que a Bíblia enfatiza em relação à besta que virá, se dizendo o Cristo: “...adoraram-na todos que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. SE ALGUÉM TEM OUVIDOS, OUÇA.” (Apocalipse 13,8,9) Portanto, cristão esclarecido que elege governantes que destroem a fé são anticristos enrustidos inimigos, traidores do noivo na festa das Bodas. Porém, o dono da festa lhes dirá: "... Amigos, como entrastes aqui, não tendo veste nupcial?... ". (Mateus 22.12) Como entraste aqui com jaleco marxista?
Resta que segundo o texto sagrado o fim dos tempos, além de desordens cósmica e caos generalizado, será marcado por avalanche de apostasia, que culminará com a elevação da Besta ao poder mundial, com voto também dos “crentes de esquerda” e finalmente, a Guerra do Armagedom na qual, eles serão soldados ou; MUNIÇÃO. (Apocalipse 16;16)

20/12/2019

PENEIRAS SOCRÁTICAS


Um homem, procurou um sábio e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras? - Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro? - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? - Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira.
Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? - Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre idéias; As comuns falam sobre coisas; E medíocres falam sobre pessoas.
Diz um ditado que aquele que fala demais ouve de menos porém, o sábio quando se pronuncia é porque tem algo importante a dizer; o tolo o faz porque tem que dizer alguma coisa. Portanto, Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar. “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. (Mateus 12:37)
“Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor”. (Levítico 19:16) e acrescenta “O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto”. (Provérbios 11:13)