27/02/2020

CONTRASTES - A vida é repleta de discrepâncias cujas distinções geram controvérsia, devido o antagonismo entre coisas que são e as que não são, das quais se pode aprender uma lição.

“o tolo, assentam-no em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi servos a cavalo e príncipes que andavam a pé como servos sobre a terra” (Eclesiastes 10;6,7)

A vida é repleta de contrates existenciais, que tanto geram controvérsia e mal estar, quanto servem como referenciais de princípios que identificamos por analogia, as expensas de suas distinções.

Alguns contrastes são inquietantes como por exemplo, o fato que à medida que ciência e tecnologia ganham as alturas, a moralidade desce às profundezas. Na proporção que os caminhos se alargam, horizontes são estreitados. Quanto mais científico o ser humano, menor o índice de sabedoria. 

Existem grandes indústrias de remédios, entretanto, uma vida pouco saudável. Há muitos homens de ciência, porém, pouco de consciência. Sabemos muito da arte da guerra, porém, pouco do amor e da paz. O homem procura “vida” no plano extraterrestre, mas, se mostra indiferente com a vida que agoniza aqui na terra. Enfim, os contrastes existenciais são infinitos, e servem como referenciais para distinção e aprendizado.

O tema propicia uma analogia tirada de uma leitura alhures de autor desconhecido, que confronta alegria e tristeza trazendo valiosa reflexão principalmente para qualquer que se encontre aflito e existencialmente desorientado. Diz o texto: “Andei uma légua com a alegria, incansável, tagarela e, não obstante quanto ela tenha falado, eu nada aprendi com ela. Andei uma légua com a tristeza, que nenhuma palavra falou. Porém, quão profundas foram as coisas que aprendi, quando a tristeza comigo andou”.

Não se trata de fazer apologia negativista como filosofia de vida, mas, uma forma de dizer que a adversidade propicia reflexão e aprendizado, que contribuirá para crescimento e maturidade espiritual, que conduzem ao bem-aventurado destino, em detrimento de tudo que se perde em alienações efêmeras de insanos prazeres. Nesta acepção disse o sábio: “Melhor é a mágoa do que o riso, porque a tristeza do rosto torna melhor o coração” (Eclesiastes 7:3).
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Em dados momentos costuma-se disfarçar a tristeza com sorriso, no intuito de fugir à ideia de pessimismo ou baixo astral. Entretanto, essa resistência estoica para “fugir” à realidade é mero subterfúgio, engano e hipocrisia. Afinal, aquele que não conheceu tristeza, jamais reconhecerá alegria, apenas o que experimentou grande estiagem sabe o valor da chuva, somente quem passou pelas lutas conhece o valor da vitória e aquele que experimentou lágrimas, sabe o valor do sorriso. Ademais, é preferível a tristeza no caminho da retidão, que alegria daquele que não conhece a graça de Deus.

Para concluir resta que, a Terra é conhecida como um “vale de lágrimas” onde há choro e ranger de dentes, devido o império da maldade no mundo. Entretanto, para os que seguem o Deus bíblico - embora contristados em sentido temporal - haverá alegria e felicidade eterna. O texto sagrado diz: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida” (Apocalipse 21:3-6).

23/02/2020

ORIGEM DO VÍRUS - Entre tantas agonias do planeta, a incidência da epidemia de vírus infectando e disseminando doenças tem gerado pânico no complexo da Aldeia Global.


Origem
Nos últimos tempos a incidência do surgimento de vírus infectando e disseminando doenças nos seres humanos tem gerado pânico da Aldeia global. A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Daí se originam as “viroses”; doenças causadas por vírus. No contexto, uma pergunta frequente é: Qual a origem dos vírus? A resposta dos estudiosos te3m sido: “A origem dos vírus não é totalmente clara, e provavelmente, esta seja tão complexa quanto a origem da vida...

Ora segundo a Bíblia a origem da vida é Deus, conforme escritura que diz: "formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da VIDA; e o homem foi feito alma vivente" (Gênesis 2;7) Portanto, tem-se impressão que à semelhança do pai, os filhos de Adão sabem tanto a origem da vida, quanto dos vírus, entretanto, o orgulho não permite aceitar, afinal, é possível entender que todo gênero de doenças são consequência do pecado. No contexto está escrito: "haverá grandes terremotos, EPIDEMIAS e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu" (Lucas 21;11) A palavra em epígrafe é descrita em algumas versões bíblicas como "peste ou pestilência" de maneira que, todo gênero de epidemias e congêneres estão preditos na Escritura Sagrada incluso; todo gênero de vírus.

A questão de saber se a epidemia viral é natural ou produto de laboratório é irrelevante, dado que, devido anunciado na palavra de Deus como consequência do pecado e sinal do fim dos tempos por determinação divina. Sendo assim, o agente difusor é fator secundário, visto que, neste caso o 
“mal” vem de Deus; isso tem conotação bíblica no texto que afirma: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e CRIO o MAL; eu o SENHOR faço todas estas coisas” (Isaías 45;7) Aqui importa ressaltar que o “mal” divino não é moral, mas, no sentido de calamidade ou tragédia, ou seja, trata-se de intervenção necessária como punição do mal de caráter moral aplicado a um contexto que se opõe a Deus.

Entretanto, para não incorrer no erro de uma inferência dissociada da real situação é necessário entender este 
“mal” divino, a partir da leitura de Isaías 47;11, o qual, explica o contexto. “Pelo que sobre ti virá o mal que por encantamentos não saberás conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da qual por expiação não te poderás livrar; porque sobre ti, de repente, virá tamanha desolação, como não imaginavas”. Esta catástrofe cairia sobre Babilônia por meio da invasão do Império Medo Persa. Portanto, o mal criado por Deus é um mal punitivo e não de natureza moral; é neste contexto que deve ser entendido, pois, a leitura do capítulo 45;7 até 47;12 deixa claro tratar-se da referida cidade e da punição do SENHOR à sua arrogância.


Apesar do agente ser de pouca relevância é oportuno considerar as duas situações possíveis referente a origem dos vírus. Supondo que seja de ordem natural é forçoso concluir que a natureza está “envenenada”, sendo assim, quem o fez e com que propósito? Afinal, segundo a Bíblia, Deus criou tudo perfeito, pois, ao inspecionar toda criação Ele declarou isso dizendo "... que era muito bom...” (Gênesis 1;31). Por este prisma identifica-se uma passagem da ordem e perfeição, para desordem e imperfeição.

Entretanto, como a perfeição pode ter “abdicado” de seu status quo? Outra vez o contexto evoca a passagem que diz: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.” Portanto, o “vírus
” da iniquidade  (pecado) é o primeiro que surge alterando a ordem perfeita. O DNA da “coisa” em si revela que o agente primeiro – que até então era o “sinete da perfeição” - disse consigo: “serei semelhante ao Altíssimo” (Isaias 14;14) Por esta passagem fica claro que a pretensão insana de tomar o lugar d’Aquele que é Perfeito desencadeou toda sorte de imperfeições. Aqui está a raiz ontológica da árvore viral.

Por este prisma é conclusivo identificar quem é o pai e origem de todo gênero de vírus que infectaram não somente a Terra, mas, igualmente outras dimensões. Trata-se do espírito das trevas e do pecado. Referindo-se ao agente primordial, que era perfeito “ATÉ que, se achou iniquidade...” em si, de maneira que, por este viés, a perfeição foi embora restando apenas sua consciência no ser humano, porém, continua existir com Aquele que é perfeito.   O mesmo processo repetiu-se no Éden Adâmico, cujo agente transmissor do vírus era a serpente, que inoculou a humanidade com o mesmo veneno de maneira que hoje, os “evoluídos” buscam aperfeiçoamento indo contra a Perfeição; O ETERNO DEUS. Entretanto, a Palavra do Senhor exorta: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial” (Mateus 5;48) ou seja, sigamos a Ele imitando-O em seu caráter; SANTO e isto será para o ser humano o portal de entrada para perfeição eterna.

Resta que, um vírus físico, caso não haja cura pela medicina terrena pode levar à sepultura porém, ali apodrece com o corpo e vira pó, entretanto, aquele que tem origem espiritual, só pode ser aniquilado pela morte do velho homem, para que, através do novo nascimento possa ser livre do efeito letal do pecado e apto para nova vida em Cristo Jesus. Ele disse: “aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (João 3:3)” e no versículo oito acrescenta que: “não pode entrar” De maneira que estes dois impedimentos culminarão com a morte eterna. Por outro lado, aquele morre em Cristo estando crucificado para o mundo está livre da morte e vivo para Deus, visto que, “as coisas velhas passaram e tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)

Finalmente, a questão do “vírus de laboratório” é consequência da infecção do pecado, pelo que, é dispensável sua abordagem aqui, afinal, trata-se do caráter mutante do mesmo vetor maligno, à medida que o fim de todas as coisas bate às portas do habitat humano. Pelo que somos alertados: “quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima”. (Lucas 21;28). Quem tem ouvidos para ouvir...?!




22/02/2020

DIREITOS ANIMAIS - No contexto da inversão de valores, animais recebem tratamento como se fossem seres morais, enquanto humanos são tratados como animais.

“...trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente.” (Romanos 1:25)

Indústria Pet
Entre tantos itens polêmicos e obtusos da chamada “Inclusão Social” como Ideologia de gênero, kit homo afetivo, trans genias, relacionamenDireitos Animaistos poli afetivo e outros, importa mencionar um que apesar de confuso e controverso, está socialmente sacramentado. Em ocasião alhures, ativistas apresentaram a Unesco o projeto para criar a “Declaração Universal dos Direitos Animais” de maneira a tornar-se lei internacional criando assim, parâmetros jurídicos para aplicação de penalidades. No preâmbulo do documento encontra-se a seguinte clausula: “Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante.”

Esse ativismo procura incluir aninais na comunidade moral, de modo a garantir que sejam respeitados e tenham igual consideração com os humanos. Reivindicam que animais não devem ser considerados “propriedade ou recursos naturais”, nem legal, tampouco moralmente justificáveis. Pelo contrário, devem ser respeitados como as pessoas. Talvez isso explique nosso contexto social onde determinados animais são tratados como pessoas, ao passo que humanos são tratados como animais; que o diga a indústria Pet. Não que se deva maltratar os bichos, mas, dar a eles o “direito” de viver como animais e fazer deles, uso correto.

Salvaguardando o fato que se deve agir com prudência em relação à biodiversidade, parece que a questão dos “Direitos Animais” está sutilmente ligada à falsa religião que vestindo a capa da “ciência” nega a semelhança do homem com seu Criador, igualando-o aos animais tendo como ancestral, um estúpido primata. E por outro lado, divinizam a natureza, cultuando-a em lugar de Deus.

A cláusula supra enfatiza que a fauna não deve ser considerada “propriedade" tampouco, “recurso natural” (...) Sendo assim, não devem ser comprados tampouco vendidos, pois, o que compro passa ser de minha propriedade. Dá impressão que, esta é uma forma subliminar de invasão de privacidade, violação dos direitos humanos, controle e humilhação tal, que exige subserviência aos bichos. Na verdade, há um sinistro poder universal que nos domina usando fauna e flora como escudo. Estes, de fato desrespeitam os animais. Talvez estejamos sendo unidos afetivamente aos irracionais, no intuito de servir de cobaias para uma fusão transgênica sem precedentes, do aspecto moral com irracional sacramentado a “origem” animal do ser humano.

Quanto à negação que fauna e flora sejam recurso natural, não há o que discutir visto que é provisão divina para manutenção humana. O texto diz: “...tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde” (Gênesis 9;2-4)

Esta ficção alienante assemelha -se ao “feitiço” de Circe, da Odisseia homérica, que “transformava homens em porcos” os quais, no corpo animal conservavam a inteligência. Estes, porém, parecem mais cruéis visto que, além de igualar humanos aos bichos laboram pela destruição da consciência, restando apenas o animal ou uma deformidade homúnculo estulta.

Observando estas peripécias é fácil perceber o esforço de uma comunidade totêmica, porém, mais refinada que nos tempos tribais, quando esculpiam o totem em madeira. Entretanto, os “evoluídos” deicidas devido à ociosidade e indiferença, não entalharam a imagem do “Morto” antes, apropriaram-se de sua obra fazendo da Natureza objeto de culto e honra; em lugar do Criador.

 Portanto, detrás de todo esse alarme em “defesa” do ecossistema se esconde um culto à Gaia engendrado pelo desespero de parricidas que “mataram" o Criador. É mais um efeito dominó impetrado por um sacerdócio de insanos “gaiatos”, que amaram mais a criatura que o CRIADOR. Tendo em vista este pano de fundo é possível entender o que Deus anteviu, quando disse no contexto de Babel: “...agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” (Gênesis 11:6)

20/02/2020

"CRENTES" ROMÂNTICOS - Nesta perspectiva causa estranheza identificar que uma parcela dos que professam fé em Cristo empunham espada e bandeira do anticristo.



Vivemos na era das comunicações, porém, pouco informados. Quanto mais plugados em sentido cibernético, menos conexão espiritual, em vista de se estar lincados ao secularismo alienante. Tratando-se do cristianismo descrito como peculiaridade de Deus, por ser povo seu, especial, zeloso e de boas obras. (Tito 2;14) Este deveria ter como fundamento a fé na verdade do Eterno; Jesus Cristo.

O que preocupa é que significativa parcela dos que professam fé em Cristo seguem ideologia canhota. Um socialismo que é uma alameda e átrio de entrada do comunismo, que é essencialmente humanista, ateu e anticristão. Os desavisados “cristãos” deveriam considerar alguns itens do Manifesto Comunista, visto que nele é possível conhecer em resumo o que pensa o socialismo, sobre vários assuntos. Logo, é impossível para os que o consideram, uma “exposição de verdades” qualquer simpatia com o cristianismo fundado na Verdade Absoluta.

No documento consta a intenção de destruir a verdade eterna, a fé, o Evangelho, a igreja, as religiões, a família a cultura a moral dando a tudo isso uma “nova” forma; uma especie de cartesianismo, cujo método é lavar dúvida sobre tudo lançando assim o descrédito sobre todos os valores e princípios para impor e estabelecer os seus próprios. Portanto, qualquer que se diz "cristão" e abraça essa  ideologia labora pela destruição dos valores eternos. Se o fazem por falta de conhecimento, demonstram ingenuidade, se por paixão, caracteriza cegueira. Se por afinidade, denotam perversão. Teriam estes a mente de Cristo ou “cristo" DE-MENTE? (Ver 1 Coríntios 2;16) Neste caso implica ser cristão em confissão, porém, militante no princípio de satanás. Não é sem sentido que Jesus falou de falsos cristos e Paulo acentua dizendo: “... se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofreríeis”. (2 Coríntios 11:4) os tais, confessam com os lábios, porém, negam com as obras. De maneira que o “Jesus” que alegam seguir, ostenta a marca da besta.

Os adeptos desse sinistro princípio dirão: “Sempre me identifiquei com a esquerda, sem jamais deixar de ser cristão.” Sendo assim, o cônjuge infiel poderá igualmente argumentar: “Sempre desfrutei de amores secretos, e nunca deixei de ser casado” O político, que causa danos ao erário, pode se orgulhar de sempre ter sido homem público. Entretanto, seria coerente considera-los justos; fiéis cumpridores do dever? Se a resposta for positiva, então equivale confessar fé em Deus e amar o mundo, comer da árvore da "ciência do bem e do mal" à sombra da Árvore da Vida, ter Cristo na consciência e Lúcifer na conveniência, pregar o evangelho e seguir o Marxismo.

Dá impressão que estes “crentes" embarcaram no “Trem das Sete" e seguem cantando: “...Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral" e todos dizem “AMÉM...!” Na verdade, este romantismo da “igreja nominal" com Marx assemelha-se à formiga apaixonada pelo Elefante suplicando ao amado: “me pisa, me esmaga, me mata...!” Não dá pra negar que é romântico, mas é igualmente trágico. Na literatura consta que os Românticos nutriam paixão por cavernas, pelo pôr do Sol, por antigas ruínas, e até por mausoléus; isso é realmente sinistro. “Não é uma ação que vence uma paixão. É uma paixão mais forte que vence outra mais fraca” disse Spinoza. O que é mais forte para o “cristão” marxista? (...)

Mesmo estando no mundo, o verdadeiro crente, a ele não pertence, não defende suas ideologias, nem se apega a partidos, tampouco se engaja em ativismos do gênero, afinal, é embaixador do céu e peregrino tendo como pátria a Jerusalém Futura, como Ideologia a fé da carta magna celeste e como governante o Senhor Jesus Cristo.

Que o mundo defenda princípios anticristão é perfeitamente compreensível, entretanto, é contraditório e desolador perceber aqueles que professam seguir a Cristo empunhando espada e bandeira do anticristo. Não é sem sentido que a Bíblia enfatiza em relação à besta que virá, se dizendo o Cristo: “...adoraram-na todos que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. se alguém tem ouvidos, ouça.” (Apocalipse 13,8,9) Portanto, cristão esclarecido que elege governantes que destroem a fé são anticristos enrustidos, ou por ilusão; inimigos, traidores do noivo na festa das Bodas. Porém, o dono da festa lhes dirá: “... Amigos, como entrastes aqui, não tendo veste nupcial?...”. (Mateus 22.12) Como entraste aqui com jaleco marxista?

Resta que segundo o texto sagrado o fim dos tempos, além de desordens cósmica e caos generalizado será marcado por avalanche de apostasia, que culminará com a elevação da Besta ao poder mundial, com voto também dos “crentes de esquerda” e finalmente, a Guerra do Armagedom na qual, eles serão soldados ou; MUNIÇÃO. (Apocalipse 16;16)

Crentes Românticos com espada e bandeira do anticristo

18/02/2020

SÍNDROME LUCIFERIANA - Caracteriza-se por insatisfação generalizada, devido à luxuria do ter, do prazer e do poder combinado com megalomania, narcisismo, individualismo, liberalismo, autonomia da vontade e congêneres.

Síndrome Luciferiana

Insatisfação Generalizada
A Síndrome de Lúcifer caracteriza-se pela insatisfação em todos os níveis e posições, e a necessidade de estar em evidência, de ser protagonista; é a luxúria do ter, do prazer e do poder. É visível tanto no contexto secular quanto religioso.

Esta natureza de coisas culminou com a queda do o Querubim ungido até então, “sinete da perfeição”. A mais alta patente no governo de Deus; não lhe satisfazia, pois, sendo “estrela" pretendia ofuscar o brilho do Sol das Alturas; Deus. Isso foi a causa de sua queda para o abismo da escuridão. (Ezequiel 28) portanto, fica evidente que a soberba gera insatisfação e esta; a revolta. O problema desse mal é que a pessoa não usufrui o que tem e passa sofrer por aquilo não tem, destarte não se desfruta o que possui por estar aquém, tampouco aquilo que almeja porque está fora do alcance. No caso do anjo caído, não obteve o “sonho de consumo”, mas o pesadelo que consome.

De modo geral, toda humanidade está infectada com este mal que é hereditário, visto que nossos ancestrais também foram contagiados à sombra da “Árvore Proibida”. Alguns sintomas caracterizam-se pela incredulidade, orgulho desmedido, o prazer desdobrado em sodomia, disputas que geram ódio, misticismo patológico, doenças psicossomáticas, anomalias e congêneres.

No contexto cristão da era da ostentação é notória a dificuldade de permanecer anônimo, e assim, há concorrência para se pôr em evidência (ser estrela) em ativismos vários, trombeteando no espaço cibernético. Para isso calcam aos pés hierarquia, ética e moral trazendo a público um nefasto vendaval deitando por terra tudo que é capital (governo, ordem, princípios). Esqueceram que de Cristo disse o profeta: “...Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça” (Isaias 42;2) Ou seja evitará ostentar-se; não fará propaganda. Como difere do “cristianismo" da mídia! (...) E quanto à submissão o texto enfatiza: “...achado na forma de homem, humilhou-se sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2;8)

De um modo geral, o mal dos que se dizem “do bem” é cobrar pedágio quando praticam boas ações, de maneira que não fazem por bondade, mas, por interesses; buscam a própria “gloria" os louvores admiração status etc. Este é o amor de si, por si e para si. No contexto é importante considerar o que disse Radha Krishna antigo líder hindu: “ama teu próximo como a ti mesmo, pois 'tu' és teu próximo”. Apesar do sufixo “ismo” não é cristianismo; é hinduísmo. Dá para entender as nuances da síndrome? A terminologia, as palavras estão corretas, porém, o espírito está errado. (...)

Este mal caracteriza-se também, por aquilo que é aparente em oposição ao VERDADEIRO. Na segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses 2;4 diz que o imitador “... se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. ” e sua sedutora oposição e resistência se dá pela imitação, como faziam os magos de Faraó imitando os milagres de Deus, pelos poderes ocultos (2ª Timóteo 3;8), Aparentemente era tudo igual, entretanto, era o espírito das trevas. Portanto, devo policiar-me em relação ao engano do que é aparente.

Todos que tem esse espírito buscam conscientes ou não, para si, a glória de Deus. É o culto à personalidade, é Narciso caído ante o próprio “esplendor”, porém, esquecem que o Senhor advertiu: “...a minha glória não darei a outrem” (Isaías 48;11). Destarte, é possível entender que a síndrome de Lúcifer resulta do desejo de imitar Deus exercendo autonomia em relação a toda autoridade constituída, pois, “....não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram por Ele ordenadas" (Romanos 13;1) Desrespeito à autoridade é típico da d'EMO-cracia, porém, se tratando da igreja é insurreição luciférica.

Esta conspiração manifesta-se em todos segmentos existenciais, dando sequência ao conflito iniciado alhures. A estátua do livro de Daniel composta de ouro, prata, bronze, ferro e barro sendo esmiuçada por mão invisível e levada pelo “vento” ilustra o fim que terá o poder globalizado organizado contra Deus; visto que almeja o mesmo status. (Daniel 2;35) A rebelião começou nas alturas arrastando anjos da luz para as trevas, do céu ao inferno, atingiu o Éden adâmico e continua vergastando a humanidade, e assolando a igreja, pela disputa, pela autonomia, pela democracia, falsas doutrinas, insubmissão e invencionismos. Crentes engajados em ativismo político, inclusive pleiteando cargos eletivos barganhando a vocação divina pela secular. Seguem o caminho de Caim, movidos por ganância, precipitam-se no erro de Balão e pecam na rebelião de Coré (Ler Judas v-11). No contexto importa ressaltar que: a conspiração implica ação de combinar, maquinar algo, secretamente com alguém, contra um terceiro, todavia, diante de Deus não há segredo, como está escrito: “Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces”. (Salmos 139:2-4) Portanto, não há como ocultar-se de Deus.

A megalomania e idiossincrasia “absolutiza” o indivíduo, relativiza a palavra de Deus e leva à auto divinização “caracterizando o pecado do arqui-inimigo do céu. Essa insurreição é tríplice atentando contra autoridade, contra o poder e contra santidade de Deus.

Como verdadeiro cristão preciso vigiar para não ser achado combatendo como Saulo; “…contra os aguilhões” (Atos 9;5) Se este for o caso, serei submetido à mesma prova, caindo do cavalo, sendo humilhado, experimentando cegueira e finalmente, tendo que reconhecer Cristo no “desprezível" Ananias, para abrir os olhos e ser transportado das trevas para luz e do poder de satanás para o reino do filho do seu amor. (Atos 26;18) e assim ser curado do mal luciférico ou rejeitar a graça de Deus me tornando eternamente desgraçado; condenado como o diabo. Tudo depende de escolha, pois, temos livre arbítrio. Se é que o chamado “Determinismo” existe, ele tem como origem; A ESCOLHA que fazemos.

Esta síndrome torna o homem cego para Verdade; Cristo Jesus, porém, defensor como Paulo da causa que julga justa; divina. Este perfil se alinha ao cavalo branco e seu cavaleiro em Apocalipse capítulo seis, liderando um contexto de desgraças conspirando e tomando o poder político e religioso mundial trazendo guerra, miséria, fome e morte. e por fim, o Armagedom. Visto que a síndrome caracteriza-se pela insubmissão a Deus e demais autoridades, o remédio implica, colocar-se na completa dependência do Senhor Eterno. Na “receita” contra esse mal está escrito: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4:7-10)

16/02/2020

CORES DO CISNE - Na iminência do fim dos tempos até mesmo a linguagem mitológica aponta para o fim trágico. A nuance dos Cisnes está associada às tragédias cujos sinais prefaciam.


Fim trágico

Nas últimas décadas tem sido grande a incidência de eventos fora da curva, tanto consideráveis quanto desastrosos, tanto de evolução científica e tecnológica, quanto de corrupção e decadência moral. O filme mostrou até a “Quinta Onda”, entretanto, apesar de intermitentes, elas não cessam. Coisas dessa natureza, podem ser entendidas como parte do arrefecimento da luz que culminará com o blackout descrito no livro de Atos: “O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor” (At 2;20)

 

Existe um conceito criado pelo filósofo Nassim Taleb, denominado “Cisne Negro” referindo-se a evento de extrema raridade, que provoca impacto fazendo a humanidade olhar em retrospecto tentado ligar fatos buscando explicação entretanto, elas não existem, visto se tratar de algo sem precedente.

 

A crise financeira global incalculável resultante de tais eventos, têm a silhueta dessa “ave”. Na atualidade seu grito soturno e bater de asas causa espanto, entretanto, a sofística tenta acalmar os ânimos, atribuindo tudo a fatores naturais, porém, sonham refugiar-se fora da Terra; vide projeto de colocar até 2050, um milhão de habitantes em Marte. Eis aqui mais um evento “fora da curva” que se alinha com o apagar das luzes, interplanetário. É Babel chegando no céu. (Gn 11;4) Se acreditassem que a Terra não sofrerá impacto maior que o dilúvio, não estariam tentando fugir daqui.

 

Parece mesmo que o planeta sente a síndrome dessa “ave” sinistra, que muda de cor de acordo com o contexto. Recentemente, o Bank for International Settlements conhecido como “banco dos bancos centrais”, com sede na Suíça, publicou o livro The green swan (O cisne verde), referindo-se à perspectiva de uma crise financeira mundial causada pelas mudanças climáticas. Esta figura outra vez se alinha aos “sinais embaixo na terra” (Lc 21;19).

 

Em grande parte dos mitos e culturas, o cisne branco está associado à pureza e à luz, enquanto que o de cor escura ao oculto. Entretanto essa relação é meramente mitológico paganista, não obstante sua relação com valores eternos é mera camuflagem e distorção dos mesmos, afinal, segundo o livro sagrado a ave que representa o santo, a pureza e a paz é a pomba, que é um dos símbolos do Espírito, acerca do qual está escrito: “E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele. (Mc 1:10)

 

Tendo na água um arquétipo da potencialidade, do inconsciente, dos sonhos, do imaginário, enfim, das profundezas da alma em sua complexidade, é válido considerar que o “canto do cisne”, que segundo a crença era seguido de sua morte, aponta para esse fim. Mesmo na simbologia do mito, que diverge da Bíblia, se faz ouvir a melodia fúnebre indicando falência e morte devido o envenenamento das águas, que em figura representam a humanidade com sua crença e filosofia. “As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas” (Ap 17:15).

 

A figura lembra a fábula do feiticeiro que no objetivo de destruir um reino colocou poção mágica no poço onde todos bebiam. Quem tomasse aquela água, ficaria louco. Na manhã seguinte, a população inteira bebeu, e enlouqueceram.  O rei, que tinha poço exclusivo, onde o feiticeiro não podia entrar, tentou controlar a população. Baixou medidas de segurança e saúde pública, mas, não havia mais inspetores, até o Supremo Tribunal, havia bebido água. O mesmo se aplica à humanidade, que bebe desde o Éden do conhe-cimento do bem e do mal passando a ter a loucura como ideal.

 

O Criador que detém a fonte da água da Vida, se fez semelhante aos homens, porém o reputaram indígno (Is 53;1-4) muitos diziam: “Tem demônio, e está fora de si; por que o ouvis?” (Jo 10:20). Destarte, todos rejeitaram a Água da Vida, entretanto, Ele enfatiza ainda hoje junto ao poço: “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (Jo 4:14)

 

A figura e nuances do cisne caracterizam mais um sinal da iminência de tragédias “fora da curva”, que deveriam servir como alerta aos que rejeitam a Água da Vida e preferem o “poço do feiticeiro” cuja loucura trouxe a morte não apenas do ecossistema mas, em todo sistema Solar. Os que rejeitaram a Água da Vida beberão do poço das águas letais. “... a terça parte das águas tornou-se absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas. (Ap 8;10,11) Chama atenção que na figura da ave, jamais se falou sobre o “cisne” vermelho (pecado – Isaías 1;18) responsável por toda desgraça da terra e pela morte eterna.

 

Este de plumagem carmesim precede a “Quinta Onda” que segundo o filme inclui a invasão de alienígenas (demônios) para destruição da humanidade. Não será este o prefácio do Armagedom? Se este for o caso convém ouvir o alerta do Senhor que diz: “Escapa-te por tua vida; não olhes para trás e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças” (Gn 19:17).

13/02/2020

ÓPIO E RELIGIÃO - Desde sua origem na antiguidade os jogos públicos, tinham perfil religioso. Como tal, o Futebol não melhora o caráter, tampouco liberta das drogas.

Jogos Público
Disse Carl Marx: “A religião é o ópio do povo.” Esta frase tem sentido de acordo com o respectivo contexto. Na Grécia antiga e em Roma, os jogos públicos tiveram desde sua origem um caráter essencialmente religioso. Foram instituídos com objetivo de aplacar a ira dos deuses, obter o seu favor, ou agradecer benefícios. Tendo em vista este pano de fundo, o futebol tem muito a ver com religião. Para os governos interessa e muito, por no mínimo duas razões principais. Primeiro porque os jogadores são os maiores pagadores de imposto de renda e também, porque é uma forma de entretenimento para fazer acalmar a grande massa evitando convulsões sociais. Era a política de distraí-los com “pão e circo” isto é: Alimento e diversão (ópio). Como disse Zeferino Rossa, “Quando os cães rosnarem a teu lado, mete-lhe na boca uma migalha, e passarão a farejar-te”, e o poder público sabe disso e serve-se desse artifício. É o tal do me engana que apaixono. Fagner apanhou bem o contexto e cantou “Êh ô ô vida de gado, povo marcado êh, POVO FELIZ

O esporte se encarrega do circo (diversão) e o “Bolsa Família” e congêneres, do alimento. Na verdade, o esporte se tornou religião que distribui ópio, os clubes são deuses, os estádios os templos, a imprensa exerce sacerdócio. Entretanto, a mídia esportiva tem discurso de Mahatma Gandhi, e performance de Mata Hari. Aquele, foi idealizador do Satyagraha, “o princípio da não agressão” Na primeira Guerra mundial, Mata Hari deitava-se com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães tornando-se um peão de intrigas internacional, um agente de dupla face. A imprensa esportiva faz o mesmo que a espiã, joga dos dois lados, para fomentar o ódio e rivalidade generalizados; uma espécie de promiscua cortesã.
Ouve-se com frequência a demagoga, campanha da “paz nos estádios” quando na verdade o que se percebe nas entrelinhas é incitação à guerra, pois, se divertem à semelhança dos imperadores romanos vendo o sangue dos gladiadores jorrar nas arenas. Pedir Paz nas Arenas é um sarcástico contrassenso.

Fala-se do esporte e mais especificamente do futebol, como “espetáculo” e também uma forma de “combater” violência, entretanto, isso equivale tomar laxante para estancar diarreia. Por outro lado, o aspecto “desportivo” cai em controvérsia devido o fato de tratar-se de um combate, que busca as vísceras do inimigo, que os sofistas do microfone sarcasticamente escamoteiam em “adversário”. Futebol é uma disputa, e já disse Empédocles o pré-socrático: “A disputa gera o ódio” e este aspecto é visível tanto nas quatro linhas, quanto nas arquibancadas, nas ruas e outros redutos. O texto bíblico enfatiza que “o ódio é assassino” (1ª João 3;15)

Em sentido etimológico o termo "desporto" vem do francês antigo desport, e significa "recreação, passatempo, lazer". Porém, o espírito desportivo fica comprometido diante do fato que a estrutura e dinâmica das competições implicam que a alegria de um depende da tristeza e humilhação do outro, ou seja, eu preciso ferir a honra do outro para me “recrear”, sentir prazer: que estranho lazer...! Porém, qualquer que não aceita a zombaria e humilhação, não tem “desportividade” diante de tal disparate parafrasear a indignação de Saul é oportuna: “Óh filhos da perversa em rebeldia...” (1º Samuel 20;30)

Como bem disse um observador: “Nenhum torcedor diria que se ‘entretém’ com seu time, que vai ver um jogo como vai a um concerto. Vai para dilacerar ou ser dilacerado, vai para guerra, mesmo que seja quase sempre uma guerra metafórica. Assim, para ser atraente, o esporte não pode ter nenhuma sugestão de montagem ou faz-de-conta. Tem de ser uma séria e quase trágica competição por um cetro (...) a busca do coração do inimigo e da glória eterna – mesmo que no ano seguinte todos voltem a ter zero ponto"

O argumento de que o futebol “tira a pessoa das drogas” precisa ser contrastado com o fato que grandes jogadores estiveram envolvidos com elas. Entre eles estão Diego Maradona, Caniggia, Walter Casagrande, atual comentarista esportivo da Globo, Adriano (Imperador), Jobson e outros. O goleiro Edinho, filho de Pelé foi preso cinco vezes por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Que dizer do goleiro Bruno e o assassinato de Elisa Samudio. O meia Centurión que jogou no S. Paulo, Joãozinho, ex jogador do Cruzeiro de Minas Gerais, e uma lista de outros nomes, respondem ou responderam processo por agressão à mulheres. O contexto permite lembrar que Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo, Mascherano, Di Maria, Falcão Garcia, todos estiveram envolvidos com sonegação fiscal. Portanto, tanto a questão das drogas quanto do caráter estão presentes no futebol e não o contrário.

Que dizer da guerra das torcidas “organizadas”, que paradoxalmente se regem pelo princípio da anarquia. É o Hooliganismo, que à semelhança do que aconteceu na Inglaterra é caracterizado por grupos de torcedores, que abrigam em seu coração o prazer da violência e se “organizam” para brigar mesmo entre torcedores do mesmo time. Esta é a característica das torcidas ditas, “organizadas” pois, se regem pelo princípio da falta de ordem.

Portanto, a tese de que o esporte ajuda combater, as drogas, crimes, estelionatos e violência etc., fica um tanto desacreditada.
Diante disso, faz sentido as palavras de Drumond de Andrade: “Bem-aventurados os que não entendem, nem aspiram entender de futebol. Deles é o reino da tranquilidade.” E no contexto de tanta injustiça é oportuno lembrar o paralelo da palavra de Deus: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5;10). Este seria o maior prêmio, que qualquer atleta poderia ganhar. Paulo, o atleta de Cristo, mesmo reconhecendo que ainda não tinha alcançado o troféu, (Perfeição) foi enfático em dizer “Prossigo para o alvo, pelo PRÊMIO da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. (Filipenses 3:14) Este é o verdadeiro libertador e verdadeira RELIGIÃO, o resto é ópio

11/02/2020

EMOS DA FÉ - No contexto dos que professam fé em cristo causa estranheza os que se orientam pelos sentidos e seguem espírito diferente


Fé a Partir dos Sentimentos
No Contexto, daqueles que professam fé em Cristo com ênfase na espera do “noivo”, há os que, se orientam pelos sentidos e seguem espírito que difere do Espírito Santo contrariando Cristo em princípio. Estes, são antes traidores que amigos do Noivo. (João 3;29)

O título acima pode parecer controverso, excêntrico e caricato, todavia se assim for, terá alcançado seu objetivo; trazer à luz, chamar atenção e exortar que a “fé” em certos redutos contraria o princípio bíblico. Para isso, tomemos como pano de fundo o romantismo cultural da Europa, que teve início no século XVIII. Este movimento nasceu como resposta à parcialidade do Iluminismo filosófico, que pressupunha unificar o conhecimento e “iluminar” o mundo através da razão deixando de lado as demais instâncias do ser.

Os românticos saturados da esterilidade do culto à razão no que tange às necessidades da alma colocaram em seu lugar: “sentimento, imaginação, experiência e anseio”. Logo em seguida, o romantismo que era corrente secundária, transformou-se em veio principal da vida cultural alemã. Portanto, saíram de um nível superior de conhecimento e regressaram à bimilenar Caverna Platônica, atmosfera perfeita para o perfil Emo, da falta de conhecimento que prefere viver a ilusão das sombras, visto que não suportam a luz, tanto é que os tais, não atinavam com a lei e a ordem que lhes era desafeto, de maneira que o ético se apagava por detrás do estético. E no contexto cristão a palavra de Deus cede lugar às inovações.

Sobre os românticos culturais, algumas peculiaridades importa mencionar. Eles sentiam forte atração pela noite, pelo crepúsculo, por antigas ruínas. Nutriam fissuração pelo chamado “lado escuro da vida” o obscuro, o misterioso o místico, e ainda; nutriam anseio pelo longínquo, pelo inatingível tendo o incerto como força motriz e utopia como objeto. Outra coisa importante é que eles morriam ainda jovem, tinham vida curta, outros suicidavam-se, e os que passavam dos trinta anos deixavam de ser românticos e aderiam à burguesia, que em sua juventude consideravam inimigos “Filisteus” Tudo isso, em parte porque optaram por se regerem pelo que lhe diziam os sentidos e desprezavam a realidade e a consciência. É possível traçar um paralelo entre românticos e os Hippies que os sucederam e posteriormente os Emos que são uma inovação daqueles.

Emo, refere-se a cultura alternativa ou estilo de vida, que envolve música rock e também o visual caracterizado pelo uso de roupas pretas, coturnos pretos até os joelhos e demais acessórios. Este perfil é lembrado por seu aspecto emocional hipersensível, que gera confusão. Portanto, Emo se destaca pelo alternativo notadamente sentimentalista, cujo comportamento estratosférico gera comoção e apreensão. É uma forma de ser; não sendo (…) Isto de igual forma se aplica a muitos que professam fé cristã, entretanto, permanecem entenebrecidos, regidos pelo “sentir” sendo reféns no império dos sentidos regidos por obscurantismo. Por outro lado, a indumentária escura contrasta espiritualmente com as vestes da salvação: “o que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. (Apocalipse 3:5).

Este perfil “cristão”, esquece que na Bíblia que carrega está escrito: “…andamos por fé e não por vista” (2ª Coríntios 5;7) afinal, sentimento e emoções são uma forma de manifestação (vista). Teríamos esquecido que não vivemos por emoções, tampouco pelos sentimentos, mas, pela fé? Se não sentir “arrepio” significa que não é o Espírito Santo (...) Aquele que associou sua fé à dimensão sensível, tem uma perspectiva e um perfil espiritual doentio e equivocado, sua crença está desviada, para si mesmo. Neste caso é uma fé de si, em si e para si. Este d’eus, é um ídolo do coração, que muitos seguem e pregam: “se você não ‘SENTIR’ no coração; não é de Deus.” Entretanto, a palavra de Deus enfatiza: “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso…” (Jeremias 17;9) Pergunta: Deus escolheria a sede dos maiores enganos para se manifestar? Acredito que não, pois, o Senhor não é Deus de CONFUSÃO.

É comum ouvir esse perfil de crente falar: “não sinto mais a presença de Deus” “não sinto vontade de orar, de ler a Bíblia”. “Que saudade do primeiro amor. Acho que perdi a fé” etc. Todas estas coisas se manifestam no “SENTIR”. Porém, a fé não depende do sentimento, do emocional, do imaginário da sensação e congêneres. A fé não se perde; ELA SIMPLESMENTE É…! Qualquer que afirme que “perdeu a fé”, na verdade nunca teve fé real; estava seguindo o engano. Deus não quer que olhemos para o que sentimos. O Ego sim, pode querer isso, e satanás também. Deus quer que observemos os FATOS não as emoções; a realidade de Cristo e a obra perfeita que realizou por nós na cruz. Quando olhamos para este fato e cremos, simplesmente porque Deus diz que é real, Ele toma conta de nossos sentimentos e emoções e os coloca em seu devido lugar; em submissão à verdade, Jesus Cristo.

Disse um patriarca da Fé: “A única maneira de conhecer fé vigorosa é suportar GRANDES AFLIÇÕES, convictos de que quando tudo falha, é HORA DE CONFIAR.” E conclui: “Não temas, crê somente…! Se o temor nos assalta, olhemos para cima dizendo: “No dia em que eu temer, hei de confiar em ti” Ainda agradeceremos a Deus pela escola do sofrimento, que é; A ESCOLA DA FÉ. Portanto, independente do que sentimos, a Fé deve permanecer. No contexto é necessário dar voz ao que disse certo escritor: “As forças espirituais não podem operar, enquanto as forças terrenas estiverem em atividade” E as emoções, anseios sentimentos e seus genéricos são aliados dos poderes terrenos, atuantes nos Emos da fé.

Para finalizar importa refletir sobre o que disse o profeta Habacuque sobre confiar sem ver, e sem ter; a única posse era fé em Deus...! “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas” (Habacuque 3:17-19)

08/02/2020

VÍCIOS e VICISSITUDES - Em sentido dialético, quando se fala em vícios a semântica arremete-nos aos dependentes químicos, entretanto, sua abrangência é mais ampla.


 "Deus criou o ser humano justo, mas este se deixou envolver por muitas astúcias e ilusões!" (Eclesiastes 7;29)

O termo “vicissitudes” vem do Latim VICISSITUDO, derivado de VICISSIM. Formado por VICE, “no lugar de”, mais CESSIM, derivado de CEDERE, “ir, proceder”. É também traduzido como "falha" ou "defeito." Hábito repetitivo que degenera ou causa prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.

Em nossa cultura quando se fala em vícios, a semântica arremate geralmente aos dependentes químicos entretanto, considerando-se o sentido acima, como algo colocado "no lugar de", que equivale à falha ou defeito surgem inúmeras situações em que o status quo foi manipulado cedendo lugar à coisa instituta, que estabelece, desconstruindo para reformar deformando a partir da redefinição conceitual. Destarte, qualquer que se torna dependente comporta-se à semelhança da bateria de celular viciada, cujo desempenho cai de forma drástica fazendo com que o aparelho desligue rapidamente e o usuário não consiga utilizá-lo por muito tempo.

A ciência docente ensina que o corpo humano é composto de três partes; cabeça, tronco e membros e na teoria da alma, Platão a concebe igualmente nesta formação tríplice: a parte “concupiscente”, dos apetites ou desejos localizada no baixo ventre, responsável pela busca da bebida, comida, sexo, prazeres, enfim, de tudo quanto é necessário à conservação do corpo e à reprodução da espécie. A parte “irascível” ou “colérica” situada no peito com a função de defender o corpo contra tudo que possa ameaçar sua segurança e por fim, o aspeto “racional” que é função superior da alma, na qual, o SENHOR colocou o SOPRO de VIDA.

Nesta estrutura, o homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa, a função que lhe cabe sob regência da parte racional. Esta deve dominar as outras. Seu controle sobre a concupiscência resulta na virtude do domínio próprio; sua ingerência sobre a cólera produz, coragem, prudência. E a virtude própria da parte racional é conhecimento.
Por outro lado, o homem vicioso é aquele em que as partes da alma não conseguem realizar suas funções próprias ou realizam de forma anômala, quando o racional perde o domínio sobre as demais. Nesse caso instaura-se a desordem, o conflito, a violência contra si e os demais. Tudo isso denomina-se VÍCIOS ou DEFEITO; o oposto das VIRTUDES

Portanto, com base nesta configuração, pode-se afirmar devido o vício do pecado, que as coisas saíram da ordem para desordem, da perfeição para imperfeição, da verdade para mentira, da justiça para injustiça, da vida para morte, e assim sucessivamente, num processo deletério alternando vicissitudes, em grau cada vez mais acentuado de alienação, confusão e entropia caracterizando a GLOBALIZAÇÃO DOS VÍCIOS. Esta coisa amorfa causa deformidade das formas, bem como exílio e morte das virtudes. Também causou avarias nas três dimensões da alma, supra citadas fazendo-as funcionar à semelhança do computador sob efeito de vírus, aquém ou além de sua normalidade. O habituar-se e ver como natural o que está adulterado, caracteriza a fundamentação sobre o terreno pantanoso dos vícios.

Por este prisma, pode-se afirmar que o planeta com seu ecossistema está viciado, ou operando na desordem na terra, na água e no ar e mesmo o próprio sistema solar estando em colapso, se move descontrolado como um viciado, assim também as instituições seculares e religiosas o estado, os governos, as nações etc; todos, segundo a origem do termo, estão VICIADOS. Visto que o vício é por definição aquilo que está "no lugar de", sua origem arremete ao Éden, primeiro o das pedras afogueadas, onde Lúcifer tentou tomar o lugar de Deus e depois no paraíso, quando a serpente induziu o homem fazer o mesmo. Desde então e a partir destes surgiram todos demais vícios.

Há quem diga que as leis da Natureza estão "fora dos trilhos", entretanto, os decretos divinos permanecem para sempre intactos, e sendo Deus o criador do mundo físico e suas leis, a lógica exige que estas permaneçam inalteradas. Pressupondo que a alegação de uma natureza fora dos trilhos esteja certa é forçoso concluir que alguém ou algo a empurrou para fora transgredindo a Lei maior. E o nome bíblico para isso é PECADO; O PAI DE TODOS OS VÍCIOS, cujo mentor é satanás

O mais comovente é que os viciados em maior escala pretendem tratar os de menor nível ...isso é catastrófico. No contexto, duas passagens bíblicas fazem sentido. “Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Romanos 8;22) e Lucas coloca de forma solene dizendo: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.” (Lucas 21;25,26) Porquanto, tudo se move e evolui sob efeito dos vícios e suas vicissitudes.

06/02/2020

RAÍZES DO MEDO - Para além da dialética em sentido a priori, situa-se o império dos medos. Visto que estes resultam da consciência culpada é contra ela a intestina luta anímica.


Império dos Medos
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”.2 Timóteo 1:7
Seguir o caminho das virtudes e boa reputação, tem preço e consequência em um mundo moralmente falido e de igual forma, a prosperidade. Haja vista, a questão do medo com o qual se debatia o homem próspero do Oriente. Acerca desse mal, está escrito: “... aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.” (Jó 3:25). Todo o medo tem origem, consciente ou “não”, pois, como dizia Parménides, o pré-socrático: “Nada pode surgir do nada.

Portanto, o temor do homem em questão não era infundado, tratava-se de algo consciente, existente. Isso fica claro no versículo, que enfatiza: “Nunca estive tranquilo, nem sosseguei, tampouco repousei, mas veio sobre mim a perturbação.” (Jó 3:26) Depreende-se aqui, que Jó debatia-se com algo real, previsível, que lhe deixava perplexo. Saltando sobre as minudências dessa inquietação, lembremos que a Bíblia diz: “o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” (Isaías 32:17) pelo que se pode inferir que o homem ímpar do Oriente, temia a injustiça devido à inversão de valores.

Jó era temente a Deus, porém, não o conhecia conforme a confissão: “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas, agora te veem meus olhos” (Jó 42;6) Deus honrava essa fé, entretanto, permitiu que fosse testada para, leva-lo a depender única e exclusivamente d'Ele. A fé necessita da têmpera das provações, para que seja inabalável. Apesar da assertiva: “em tudo isso não pecou Jó, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1;22 e 2;10), ao assalto da adversidade seu castelo desmoronou e afloraram sinistros instintos. Então abrindo a boca amaldiçoou o dia de seu nascimento (Jó 3;1ss). Após avalanche de indignação que vai do capitulo 3 ao 37, reconhece a própria culpa e confessa: “Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” (Jó 42;6)

Deste contexto conclui-se que ter conhecimento, acerca de Deus é diametralmente oposto à relação (comunhão) com sua pessoa. Qualquer que se enquadre neste perfil corre risco de endeusar sua fama, reputação e sentir-se orgulhoso do “status”, entretanto, visto ser este um mecanismo de autoafirmação e justificação dará ocasião a um medo sepulcral, devido o culto da "divindade" morta criada à imagem humana. Afinal, onde há morte paira tenebroso terror.

Provérbios 26;2 diz: “... a maldição sem causa não virá”. De igual forma o medo tem sua origem. Adão alegou temer o fato de estar “nu”, entretanto, saltou sobre a consciência de sua transgressão. Destarte, o que realmente temia, situava-se para além das palavras, que eram mecanismo de defesa; misero atestado de pobreza e desfaçatez. Existe uma máxima que afirma: “Temer o mal é ocasioná-lo.” Entretanto, não é o temor que ocasiona o mal, mas, a existência deste na alma gera perplexidade. Uma análise coerente com os fatos envolvendo a vida de Jó permite contestar a ideia que os flagelos são consequência do medo, antes, resultam da consciência do próprio flagelo.

A calamidade de Jó, não sobreveio porque temia. Seu medo era consequência do conhecimento a priori, do que podia acontecer, bem como, de sua convicção empírica, do preço da boa reputação num mundo diabólico. Enfim, a casuística do medo está relacionada à consciência, da verdade, da realidade; de conhecer o bem e o mal, sem ter poder de resistir a este, tampouco virtude para praticar aquele.  É com este “fantasma” que a alma se debate. Ciente desta realidade, o apóstolo faz a lúgubre constatação: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:24)

O Senhor Jesus, teve medo, de ir para cruz. Porém, esta não veio por causa do medo, mas, este por causa da cruz. A transgressão de Adão não resultou do medo, mas, este da transgressão. O medo de Elias não era da fúria de Jezabel, mas, da consciência de ter cruzado os limites do oficio, passando de profeta a carrasco e vingador na chacina dos profetas de Baal. Não é pelo fato de temermos a morte que morremos, porém, o que tememos é sua consciência e realidade, e não queremos conviver com ela, pois, está associada à culpa e juízo divino ou seja, a causa primeira do medo que está relacionada à consciência, à verdade, a DEUS.

O contexto informa que Jó oferecia holocausto porque temia por seus filhos, dos quais tinha consciência que eram blasfemos (Jó 1;5) Ademais, encontramos duas vezes Deus proibindo o inimigo de tocar na vida de seu servo, porém, acerca dos filhos, nenhuma recomendação; paira um silente hiato. Na contramão de certos ensinos psicológicos, a Bíblia enfatiza que: “o temor traz consigo a pena e o que teme, não é perfeito em amor” (1ª João 4;18) Portanto, não era de pânico – o terror de Pã – que Adão fugia porém, da consciência de sua transgressão. O fantasma, não era determinista e sim, de um atentado premeditado, de uma escolha infeliz.

Todo ser humano teme a morte porque sabe que estará nu diante do grande trono, e não terá como esconder aquilo que verdadeiramente é. Se de fato tenho certeza que Deus está no controle de tudo, não tenho razão para temer e mesmo que o medo assalte, é possível superá-lo encorajado na confiança d’Aquele que nos conduz. O Senhor Jesus temeu, entretanto, não desistiu da cruz, pois, colocou acima do medo, a submissão à vontade de Deus e venceu na condição de homem, o maior dos medos; A MORTE.

Na verdade, todo ser humano teme a consciência, e trava uma luta ingente, para dela se livrar, portanto, este paradoxo edipiano deixa claro que a luta anímica é contra a bem-aventurança (felicidade), na ânsia de ser feliz, a exemplo de Édipo o rei que na tentativa de fugir à desgraça acaba indo ao seu encontro, não por fatalidade, mas, por recusa à verdade, realidade, consciência e a DEUS.

Destarte, é possível vislumbrar, em parte o desabafo de Jó: “...aquilo que eu temia me sobreveio, e o que receava me aconteceu” nesta linha de pensamento diz um provérbio: “Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota.”
Concluindo, quando a Bíblia enfatiza: “não temais” quer simplesmente dizer não recue, mas, avance contra o medo escudado no Senhor, e triunfará sobre ele: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Timóteo 1:7).


04/02/2020

A SÍNDROME - Todo este contexto de desordens naturais pode ser considerado como consequência possível da infidelidade do homem para com Deus. Eis a síndrome.


“... o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória” (Apocalipse 16;8,9)

O mundo, tanto em seu aspecto moral e humano, quanto das coisas criadas agoniza ante o desencadear de um processo deletério colocado em marcha por ocasião da maior rebelião de todos os tempos, que teve origem no Céu e com adesão do homem deflagrou-se na Terra. Os efeitos são visíveis no ser humano, no mundo físico e também; no Sistema Solar. Trata-se da rebelião de Lúcifer e seus anjos, reforçada pela adesão humana no Éden.

 Segundo “descoberta" feita por cientistas que estudam o comportamento dos astros, devido atividades anômalas em seu interior, em questão de tempo, o Sol se tornará uma estrela “anã branca” e será possível detectar vestígios de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno em sua superfície. Outro fenômeno noticiado pelo Site da ciência, que deve ser consequência da decomposição solar é que o “dínamo” (gerador de energia) da lua sofreu apagão, de maneira que, o satélite está perdendo seu campo magnético. Se as informações acerca do fenômeno procedem ou não, é uma questão à parte, entretanto, sua repercussão é perceptível e preocupante haja vista, as alterações climáticas, efeitos sobre os oceanos, calotas polares, catástrofes naturais, agricultura e sobre aspectos biológicos na Terra.

No contexto chama atenção uma matéria veiculada pelo site Cura e Ascensão informando que “Sondas solares SOHO e SDO flagraram em meados de 2012 uma esfera gigantesca, provavelmente maior que o planeta Júpiter removendo energia do Sol, para drenar literalmente sua atividade. Também foram captadas imagens impressionantes de tubulações que foram inseridas no grande luminar, em 2012/2013 para realizar a drenagem de energia e plasma, demonstrando claramente uma preocupação pela atividade solar e o que isso representa para o aspecto biológico do Sistema Planetário.” Considerando que o relato possa ser fiel, teriam as sondas testemunhado o momento em que “...o anjo derrama sua taça sobre o Sol”? Sobre isso, não é possível ter certeza, entretanto é sintomático.

 A degradação do astro rei ao ponto de se tornar “estrela anã”, tem paralelo com o baixo padrão do testemunho dos que professam fé no Deus bíblico; o Sol da Justiça (Mal 4;2). É a “teologia” do usufruir em detrimento do frutificar, bem como, os da crença universalista, que na combinação com outros fatores congêneres, incluso a religião, mídia, ideologias e poderes tem sido em parte, a razão por detrás do apagão espiritual no contexto em que figura o nome do Senhor e a fé em sentido holístico.

Todo esse desfecho de desordens cósmicas pode ser considerado como uma das consequências possíveis da infidelidade do homem para com Deus, bem como de sua afronta caracterizada pelo endeusamento (Salmo 82;6). Neste sentido é oportuno lembrar que no mundo, muitos homens se fizeram deuses, porém, só um Deus se fez homem, este é o Verdadeiro e Único! - Cristo citou o salmo supra corroborando tal impostura, que sempre foi obsessão de seu arquirrival. No reino dessas “divindades”, o amor ao próximo se tornou auto amor e em grande escala transformou-se em ódio. O altruísmo se mostra egoísta, a justiça é regrada pela injustiça, a mentira tem sido aceita como verdade, o bem e o mal mantém consórcio, visto que pertencem à mesma “árvore”.

Enfim, fatores dessa natureza apagam a luz tipificando a “morte” de Deus, devido sua ausência na vida humana permanecendo apenas um termo genérico, que distorce sua imagem e ofusca sua glória. Este gênero de abusos pode abalar sim o sistema solar inteiro pois o texto bíblico embasa esta ideia dizendo: “a voz do qual moveu, então, a terra, mas, agora, anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu. (Hebreus 12:26) Afinal, sendo o Sol o centro do sistema planetário e entrando em colapso é possível que todas órbitas sejam abaladas. A palavra enfatiza: “os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.” (2 Pe 3;10)

Paira dificuldade acerca do termo “Deus” em seu aspecto genérico, visto que, serve para qualquer um inclusive satanás, o qual é “deus deste século” (2 Coríntios 4;4). Falando de deuses voltemos ao “vestígio” dos quatro planetas sobre um “Sol tornado anão”. Estes astros, na antiguidade eram considerados divindades, por isso segundo os mitos são também o nome dos deuses. Júpiter (Zeus) é o “pai” dos deuses olímpicos, conhecido também por suas aventuras libidinosas. Devido ser um deus “universal” muda de nome e pode inclusive, se tratar da divindade do universalismo. Saturno (Cronos) deus do tempo, de onde deriva o termo “cronologia”. É um dos Titãs, o qual, com uma foice castrou o próprio pai tomando o poder entre os deuses, porém, foi expulso do céu (que analogia com satã). Urano era deus grego que personificava o céu, casado com a própria mãe “Gaia” - a Terra. O último é Netuno (Posseidon), deus dos mares e segundo o mito pode provocar as mais terríveis tempestades e tormentas e a exemplo de Zeus, também era promíscuo. Visto por este prisma tem-se ideia do baixo padrão de todas as falsas divindades que em si mesmas deterioram, deturpam diminuem, obscurecem e confundem o termo devido à confusão dos genéricos.

Pelo visto, como na antiguidade o paganismo e politeísmo, com sua degradada imitação combinado com apostasia tem sido a causa do arrefecimento do “Sol” espiritual (Salmo 84;11). Afinal o fato que cada religião alega que seu deus é único e universal; anula o sentido do termo. Ora o que é universal, abrange todas as coisas logo, não há espaço para “deuses universais”, visto que, o universal precisa ser Único. Entretanto, se a dialética permite que o termo se aplique a uma variedade de deuses, logo, estamos diante de um blackout de semântica, onde as palavras nada significam. Este é o espírito da “Nova” Era servindo-se da terminologia bíblica e do nome do Senhor, para confundir. É a trindade universal – deus, espírito e matéria – colocados no lugar do Pai, Filho e Espírito Santo. É a Era Aquários relegando a de Peixes ao esquecimento, é o ecumenismo diminuindo e desmerecendo o cristianismo. É o breu da apostasia culminando com o momento que: “...sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR.” (Joel 2;31)