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25/03/2020

ADVERSIDADE - A tribulação que se abateu sobre o mundo devido o Covid-19 trouxe incerteza e perplexidade deixando a humanidade em estado de alerta. Consequentemente o medo contribuiu para renovação da fé, aproximação e comunhão com Deus.


A adversidade desperta no ser humano capacidades que, em circunstâncias favoráveis teriam permanecido adormecidas. Esta é uma característica que identifica uma forma de
Covid-19
Deus trabalhar capacitando seus filhos para os embates da vida. A tribulação que se abateu sobre o mundo traz incerteza e perplexidade deixando a humanidade em alerta e mesmo que a pandemia, além do considerável índice de mortes esteja causando impacto econômico global, isso não descreve a gravidade das coisas que sobrevirão ao mundo no fim dos tempos, segundo profecias do livro sagrado. Com relação ao tempo do fim está escrito que “haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas” (Lucas 21;25,26). Esta natureza de coisas em sua riqueza de detalhes ainda não aconteceram e visto que Cristo é quem alerta; é tudo uma questão de tempo.

Não obstante os aspectos positivos de momentos críticos, coisas estranhas emergem das profundezas anímicas, de maneira que alguns servem-se da situação para "profetizar" o óbvio - tipo, "esse mal vai passar" ora, isso Nelson Ned já sabia antes mesmo de se converter, quando cantou : "... Mais tudo passa, tudo passará, e nada fica, nada ficará..." Isso não é profecia; é lógica.  Também não faltaram aqueles tem pretensão da aconselhar o mundo inteiro, sodomitas tomam a tribuna sacerdotal convocando para reza ecumênica, o megalomaníaco aproveita para auto exaltação e surgem até bêbados filosofando. Há aqueles que zombam da situação e também se manifesta aquela austeridade extrapolar exagerada vociferando de forma solene. Freud se levanta da tumba e se assenta na cátedra eclesiástica com sua lente eclética e de igual forma Raul Seixas recebe “honras” de profeta, em suma, poucos abrem mão da oportunidade de serem oportunistas. Este é um aspecto importuno, invasivo maçante, em que o agito das ondas traz à luz coisas obscuras. Enfim, em situações de desespero proliferam opiniões, entretanto parece conclusivo que o conteúdo de tudo é pouco esclarecedor.

Portanto, em situações de calamidade é mais sensato ponderar e encarar o problema de frente com fé em Deus e pés no chão, na expectativa de aprender na escola divina. É verdade que dificilmente alguém encara dificuldades com expectativa que dela possa advir algum benefício embora isso seja possível, todavia, é igualmente verdadeiro que Deus domina sobre tudo, sabe o que faz, deseja o melhor para todos e também, que nada acontece por acaso. Entretanto é igualmente inegável o fato que tudo tem no tempo, seu tempo determinado, sua duração e propósito. O contexto existencial comporta momentos críticos, visto que, devido à queda do ser humano todas as coisas passaram da perfeição para imperfeição e da ordem para desordem colocando em marcha um processo deletério em efeito dominó, porém com o tempo aprende-se que adversidades não são de todo malignas visto que contribuem para auto reflexão, aproximação de Deus, despertamento, renovação da fé, comunhão e restauração da fortaleza interior, pela graça e vontade de Deus.

Em face da incerteza que paira sobre a Terra, o espírito humano busca amparo nas respectivas crenças. Em Israel o rabino-chefe, pediu que o país se envolva em um jejum contra o Covid-19, Donald Trump convocou pastores para orarem contra o Corona vírus, o cristianismo multi denominacional, em todo mundo intercede com jejum e orações. Em contrapartida, o partido comunista chinês aproveita para intensificar a perseguição cristã e destruir igrejas e o mesmo faz o Islã. Parece que essa ideologia sem ideal, nada aprendeu sobre direitos humanos, ética e moral, tampouco sobre justiça. Isso suscita dúvidas se esta estirpe é de seres humanos ou se trata de algum tipo índigo turbinado em laboratório ou alguma aberração híbrida; isso só Deus sabe. Jesus pré-anunciou tais incidentes: “Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim” (João 16:1-3)

Descansemos, pois, no fato que Ele não permitirá luta que vá além de nossa capacidade de suportar e com a luta nos dará escape. Alguém disse acertadamente que “vida abundante, não consiste necessariamente na ausência de adversidades, mas, em fazer da suficiência em Cristo, nossa confiança quer na alegria ou na tristeza”. O texto Bíblico enfatiza: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. (1 Coríntios 10:13) 

A vista disso, não é prudente o desespero na adversidade, pois, ela tem poder de demarcar o caminho que conduz a verdade; Jesus Cristo. Este é o Caminho tanto na adversidade quanto na bonança. Quando lá chegarmos receberemos a coroa da vida e estaremos imunes à morte, a dor, o pranto e toda sorte de males. A Bíblia diz:  Levantai-vos, e ide-vos, porque este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme” (Miqueias 2;10)

13/01/2020

CASTELO DE DEUS - Para os "Heróis" da Fé, prisões e obstáculos existenciais, antes que um mal, são parte do processo de aperfeiçoamento e CURA INTEIOR.


... depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus , e os demais companheiros de prisão escutavam.” (Atos 16;23-25)

Disse um escritor, que quando o pastor e teólogo Samuel Rutherford estava na prisão de Abdeerdeen costumava datar suas cartas da seguinte maneira: "Palácio de Deus, Abeerdeen..." Na ocasião em que Madame Guyon se encontrava presa no castelo de Vincennes, disse o seguinte: "Tenho a sensação de que sou um passarinho que Deus colocou numa gaiola e que agora não tenho de fazer nada, a não ser cantar."

João Bunyan o escritor do livro “O Peregrino” que fora preso por opositores religiosos disse enfaticamente: "Em toda a minha vida, nunca tive tanto entendimento da Palavra de Deus como tenho agora. Alguns textos, nos quais antes não via nada, agora, neste lugar e nesta condição (a cadeia de Bedford, Inglaterra), parecem brilhar para mim. Também nunca senti Jesus Cristo tão presente e de forma tão real, quanto neste momento. Aqui eu o tenho visto e sentido de verdade."

Portanto, seja qual for o cárcere que alguém possa se encontrar, seja, a dor, os vícios, a ira, as emoções  e tantos outros obstáculos para aquele que tem fé podem ser parte do processo de aperfeiçoamento, pois, as “prisões" de Deus tem na vida do crente um ministério de aperfeiçoamento, cura interior e circunstancialmente pode ser uma benção para outros encarcerados nas masmorras e calabouços da existência, como foi o caso de José no cárcere de Potifar, eunuco de Faraó, rei do Egito, para ser bênção para toda sua casa, para os que se encontravam presos com ele, para todo Egito e para glória de Deus.
É  o caso do episódio envolvendo os apóstolos que foram açoitados e presos. Todavia, o que para sociedade de nossos dias com seus antivalores, filosofia sinistra, falso conceito de intolerância, direitos humanos e tantos cuidados obscurantistas resultaria em mobilização e protestos, para os servos de Deus foi uma grande oportunidade de anunciar o evangelho aos encarcerados e sentirem-se valorizados; isso certamente está na contra-mão da psicologia de Freud, Yang e congêneres.

Em vez de lamentar pateticamente o "inconveniente" circunstancial  episódico a que foram submetidos, oravam e cantavam louvores a Deus e os outros presos escutavam. De repente um terremoto divino sacudiu os fundamentos do cárcere e as portas se abriram. Neste contexto, oração e louvor abriram o cárcere. A detenção dos servos de Deus trouxe abertura de prisão aos presos.
O verdadeiro cristão tem consciência que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus”. A vista disso é possível concluir que, o “mal” vindo de Deus é providencial e resulta em bênçãos incomparáveis, porém, o “bem” divorciado de Deus é mau e implica anátema deplorável, visto se tratar de mais uma forma de alienação e morte espiritual.

Aquele que tem fé em Cristo, na adversidade, reage à  semelhança de Jó que glorificou a Deus na tragédia, como José do Egito que exaltou o SENHOR na casa e prisão de Potifar, como Jesus CRISTO que santificou a Deus aprisionado em um corpo de carne, despido de sua Glória e assim, qualquer que seja a “prisão” que Ele colocar seus servos, eles entenderão que estão no Castelo de divino.
Este perfil de crente figura na galeria dos heróis da fé por sua perseverança, abnegação e fidelidade. Afinal, como disse alguém: "A verdadeira vida é aquela que, em meio ao sofrimento, se aprende com Cristo e com homens a vencer em lugar de murmurar." Pois, a VIDA consiste em morrer. (Lucas 17;33)