A vida é repleta de contrates existenciais, que tanto geram
controvérsia e mal estar, quanto servem como referenciais de princípios que
identificamos por analogia, as expensas de suas distinções.
Alguns contrastes são inquietantes como por exemplo, o fato
que à medida que ciência e tecnologia ganham as alturas, a moralidade desce às
profundezas. Na proporção que os caminhos se alargam, horizontes são
estreitados. Quanto mais científico o ser humano, menor o índice de sabedoria.
Existem grandes indústrias de remédios, entretanto, uma vida pouco saudável. Há muitos homens de ciência, porém, pouco de consciência. Sabemos muito da arte da guerra, porém, pouco do amor e da paz. O homem procura “vida” no plano extraterrestre, mas, se mostra indiferente com a vida que agoniza aqui na terra. Enfim, os contrastes existenciais são infinitos, e servem como referenciais para distinção e aprendizado.
Existem grandes indústrias de remédios, entretanto, uma vida pouco saudável. Há muitos homens de ciência, porém, pouco de consciência. Sabemos muito da arte da guerra, porém, pouco do amor e da paz. O homem procura “vida” no plano extraterrestre, mas, se mostra indiferente com a vida que agoniza aqui na terra. Enfim, os contrastes existenciais são infinitos, e servem como referenciais para distinção e aprendizado.
O tema propicia uma analogia tirada de uma leitura alhures de
autor desconhecido, que confronta alegria e tristeza trazendo valiosa reflexão
principalmente para qualquer que se encontre aflito e existencialmente
desorientado. Diz o texto: “Andei uma légua com a alegria, incansável,
tagarela e, não obstante quanto ela tenha falado, eu nada aprendi com ela.
Andei uma légua com a tristeza, que nenhuma palavra falou. Porém, quão
profundas foram as coisas que aprendi, quando a tristeza comigo andou”.
Não
se trata de fazer apologia negativista como filosofia de vida, mas, uma forma
de dizer que a adversidade propicia reflexão e aprendizado, que contribuirá
para crescimento e maturidade espiritual, que conduzem ao bem-aventurado
destino, em detrimento de tudo que se perde em alienações efêmeras de insanos
prazeres. Nesta acepção disse o sábio: “Melhor é a mágoa do que o riso,
porque a tristeza do rosto torna melhor o coração” (Eclesiastes 7:3).
.
Em dados momentos costuma-se disfarçar a tristeza com sorriso,
no intuito de fugir à ideia de pessimismo ou baixo astral. Entretanto, essa
resistência estoica para “fugir” à realidade é mero subterfúgio, engano e
hipocrisia. Afinal, aquele que não conheceu tristeza, jamais reconhecerá
alegria, apenas o que experimentou grande estiagem sabe o valor da chuva,
somente quem passou pelas lutas conhece o valor da vitória e aquele que
experimentou lágrimas, sabe o valor do sorriso. Ademais, é preferível a tristeza
no caminho da retidão, que alegria daquele que não conhece a graça de Deus.
Para concluir resta que, a Terra é conhecida como um “vale
de lágrimas” onde há choro e ranger de dentes, devido o império da maldade
no mundo. Entretanto, para os que seguem o Deus bíblico - embora contristados
em sentido temporal - haverá alegria e felicidade eterna. O texto sagrado diz:
“Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e
eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não
haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras
coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço
novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são
verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o
princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água
da vida” (Apocalipse 21:3-6).
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