Apesar dos aspectos positivos do movimento, o liberalismo daí
resultante, incentivou uma série de "inovações" sem precedentes, com
artilharia voltada contra os princípios e valores orquestrados em nome do
“respeito” e dos direitos”humanos”
A dinâmica nesta conjuntura leva à chamada "legitimação
do existente", de maneira que qualquer natureza, ou gênero ignoto vira
projeto, e posteriormente lei. Destarte, contestar tais inventos implica em
contravenção. Porém, importa frisar que "inovar", aniquilando princípios eternos é uma forma de violência, entretanto, a redefinição conceitual, sutilmente
deturpa o sentido do termo, para "santificar" heresias e ratificar
anátemas.
Recentemente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começou
discutir, se cartórios podem registrar como união estável, relações que envolvam
mais de duas pessoas. Com o resultado do julgamento o órgão irá estabelecer
como os tabelionatos do país devem agir, diante de pedidos de reconhecimento de "famílias", que sejam compostas por três ou mais cônjuges.
Sem entrar no mérito da discussão importa considerar que o
contexto histórico acena para o fato que, tudo que caracteriza possibilidade,
independente de como repercute pode ser levado a efeito, e passar do potencial ao
ato e da possibilidade ao fato. Assim foi no Éden das pedras afogueadas
(Ezequiel 28;13-15) e o mesmo sucedeu no Jardim adâmico. E que dizer da bomba
atômica, das armas químicas, aprovação do aborto, ovelha Dolly, transgenia,
ideologia de gênero e congêneres? Todas estas eram apenas possibilidades, até
que cruzaram os limites tornando-se realidade. Este é em parte, o sentido do
que Deus disse no contexto de Babel: “Agora não haverá limites para tudo quanto
inventarem fazer...” (Genesis 11;6).
Tem-se impressão que da mesma forma que Plutão foi rebaixado à
categoria de “planeta anão”, a “célula mater” da sociedade, em seu modelo
tradicional, figura como micro célula condenada à extinção. A “liberdade”
pretendida, mostra-se libertina, o “racional” análogo ao animal e a vontade
"humana" divinizada. É a Lei do Thelema de Aleister Crowley, cuja
máxima apregoa: “Faze o que tu queres deve ser o todo da lei”. Referindo-se a
este perfil diz o salmo 82;6 em tom irônico: "... vós sois
d'euses..." E em oposição a estes, se faz menção aos filhos do Altíssimo.
Portanto, parece conclusivo que o modelo de “família” poli
afetiva é igualmente poli degenerativa e conspira para aniquilar o modelo
primordial, porém, empunhando a bandeira do "respeito", dos
“direitos” humanos e da "liberdade" etc. Entretanto, a comunicada da fé
embora ciente dos demais moldes, jamais irá aderir a qualquer inovação do
gênero, visto que o Deus bíblico e sua palavra permanecem imutáveis. O texto
enfatiza: “passarão os céus e a terra, porém, minhas palavras não hão de
passar” e o escritor aos Hebreus lembra que: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem,
hoje e será eternamente”. (Hebreus 13;8)
Este é mais um pigmento no Arco-Íris da consciência da Era Aquariana. Portanto, se o chamado "terceiro raio" da
inteligência, deste milênio abarca esta faculdade, o que suspeitar do conjunto
inteiro em sua amplitude subliminar? É a Torre de Babel inovada elevada a uma
potenciação inda não indexada. É nesta dimensão que se dará o Armagedom.
(Apocalipse 16;13-16) Considerando, pois, este quadro; como conceber que a Conspiração é mera "teoria" defendida por obscurantistas fanáticos de mentalidade
arcaica? Pelo visto, não se trata de teoria, mas, de EVIDÊNCIA.
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