19/03/2020

LIDANDO COM A DOR - Com relação às dores da vida é importante entender que mesmo em face ao desconforto, elas fazem parte de um processo que contribuirá para aprendizado e maturidade.


Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém alegre? Cante louvores.Está alguém doente? Chame os presbíteros da igreja; e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor” (Tiago 5:13,14)

Lamentação
Disse Shakespeare que, “Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra e sofrer novamente”. Talvez por este motivo o ideal seria encarar a dor pois, em tal estado o coração está fragilizado, a personalidade perde a empáfia, e o espírito torna-se receptivo proporcionando-nos aprendizado, e isso coloca lamentação em segundo plano cedendo lugar à gratidão.

Qualquer que recorda o passado com gratidão, demonstra que aceitou o ministério do sofrimento, como um processo que resulta em maturidade e está apto a compreender e ajudar aquele que sofre. Pois, lamentar o passado caracteriza fuga de algo presente que se tem dificuldade de administrar. Uma tal atitude coloca a alma em movimento pendular, de maneira que não se posiciona em lugar algum caracterizando os altos e baixos emocionais e psíquicos. Esta natureza de exercício conduz ao Stress, sem permitir que se alcance o objetivo, tampouco realize qualquer projeto. Portanto, debruçar-se e chorar sobre infortúnios passados é uma maneira de atrair outros, sendo assim é mais seguro o conselho que diz: “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente”, compreendamos pois, e sigamos nosso objetivo resignados com a palavra que diz “Levantai-vos, e ide-vos, por que este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme” (Miqueias 2:10).

Portanto, importa tirar a alma desse “muro de lamentações” melodramáticas conduzindo-a ao templo da graça de Cristo, aceitando o presente com resignação, entendendo que a Paz, é efeito da justiça (Isaías 32;17), isso combina com generosidade. Ter graça é compreender o verdadeiro significado do novo nascimento, bem como estar consciente que vida, se faz acompanhar de luta; e desta, muitos fogem, pois, em sua utopia desejam “sombra e água fresca”. Para os tais, lamentos são algo perene, e a felicidade, uma ilustre desconhecida, apesar de ardentemente desejada. 

Finalmente, é oportuno parafrasear esta reflexão de autor desconhecido: “Trovões de lamentações podem paralisar-nos e consumir-nos. Deve-se reagir a eles com chuvas da graça de Cristo Jesus, e doses diárias de perdão. Uma vez por ano não basta. Uma vez por mês é insuficiente. Chuviscos uma vez por semana proporciona estado de sequidão. Nevoeiros esporádicos deixam-nos sem energia. É necessário renovar-se todos os dias". Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois, “suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é sua fidelidade!” (Lamentações 3:22,23). 

 No contexto vem à luz uma reflexão de autor desconhecido que merece consideração: Andei uma légua com a alegria, incansável, tagarela e, não obstante quanto ela tenha falado, eu nada aprendi com ela. Andei uma légua com a tristeza, que nenhuma palavra falou. Porém, quão profundas foram as coisas que aprendi, quando a tristeza comigo andou”. Portanto, se está aflito, ore com fé pois, o texto enfatiza: “lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, porque tem cuidado de vós” (1ª Pedro 5;7)


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