“Está aflito
alguém entre vós? Ore. Está alguém alegre? Cante louvores.Está alguém doente?
Chame os presbíteros da igreja; e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com
óleo em nome do Senhor” (Tiago 5:13,14)
Disse Shakespeare
que, “Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra e sofrer
novamente”. Talvez por este motivo o ideal seria encarar a dor pois, em tal
estado o coração está fragilizado, a personalidade perde a empáfia, e o
espírito torna-se receptivo proporcionando-nos aprendizado, e isso coloca
lamentação em segundo plano cedendo lugar à gratidão.
Qualquer que
recorda o passado com gratidão, demonstra que aceitou o ministério do
sofrimento, como um processo que resulta em maturidade e está apto a
compreender e ajudar aquele que sofre. Pois, lamentar o passado caracteriza
fuga de algo presente que se tem dificuldade de administrar. Uma tal atitude
coloca a alma em movimento pendular, de maneira que não se posiciona em lugar
algum caracterizando os altos e baixos emocionais e psíquicos. Esta natureza de
exercício conduz ao Stress, sem permitir que se alcance o objetivo, tampouco
realize qualquer projeto. Portanto, debruçar-se e chorar sobre infortúnios
passados é uma maneira de atrair outros, sendo assim é mais seguro o conselho
que diz: “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode
ser vivida, olhando-se para frente”, compreendamos pois, e sigamos nosso
objetivo resignados com a palavra que diz “Levantai-vos, e ide-vos, por que
este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim,
destruição enorme” (Miqueias 2:10).
Portanto, importa
tirar a alma desse “muro de lamentações” melodramáticas conduzindo-a ao templo
da graça de Cristo, aceitando o presente com resignação, entendendo que a Paz,
é efeito da justiça (Isaías 32;17), isso combina com generosidade. Ter graça é
compreender o verdadeiro significado do novo nascimento, bem como estar
consciente que vida, se faz acompanhar de luta; e desta, muitos fogem, pois, em
sua utopia desejam “sombra e água fresca”. Para os tais, lamentos são
algo perene, e a felicidade, uma ilustre desconhecida, apesar de ardentemente
desejada.
Finalmente, é
oportuno parafrasear esta reflexão de autor desconhecido: “Trovões de
lamentações podem paralisar-nos e consumir-nos. Deve-se reagir a eles com
chuvas da graça de Cristo Jesus, e doses diárias de perdão. Uma vez por ano não
basta. Uma vez por mês é insuficiente. Chuviscos uma vez por semana proporciona
estado de sequidão. Nevoeiros esporádicos deixam-nos sem energia. É necessário
renovar-se todos os dias". Graças ao grande amor do SENHOR é que não
somos consumidos, pois, “suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se
cada manhã; grande é sua fidelidade!” (Lamentações 3:22,23).
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