Segundo a
mitologia, Pã é deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Vive
em grutas e vaga pelos vales e montanhas, caçando ou dançando com ninfas. É
representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, traz
sempre consigo a flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar
a floresta à noite, pois as trevas e
solidão da travessia suscitam pavores súbitos desprovidos de sentido, que segundo a crença são atribuídos a Pã; daí o termo "pânico" com significado de medo infundado, desconhecido ou sem causa aparente.
solidão da travessia suscitam pavores súbitos desprovidos de sentido, que segundo a crença são atribuídos a Pã; daí o termo "pânico" com significado de medo infundado, desconhecido ou sem causa aparente.
Tomando
as características mitológicas como analogia é interessante que Pã está
inserido no prefixo do termo “Pandemia" que agora dissemina um medo, resultante de algo sinistro, estratégico situado para além do problema; algo mais sentido
que entendido, porém não admitido, principalmente por aqueles que fazem dela um
meio para interesses escusos. O termo se origina de “Pan” (tudo), mais “demos”
com o sentido de (povo), sendo que Platão usou com significado de qualquer
acontecimento que atinge toda população da Terra.
Embora
quase imperceptível na psique da coletividade moderna alienada, mais robótica
que pensante, cuja sensibilidade e discernimento estão embotados pelo uso
excessivo de mecanismos virtuais, o arquétipo de Pã está inserido na alma
devido ao endeusamento e culto à
natureza, tão disseminado com estrondosa pregação de mídia, que se
assenta como Pitonisa, sacerdotisa de Pitom, a serpente, que segundo o mito
“nasceu do lodo da Terra após o grande dilúvio”. Quero abrir parêntese para
tranquilizar qualquer que discorda da abordagem mitológica como analogia, visto
que, a Bíblia serve-se de mitos como o Leviatã que se transforma em dragão
cuspidor de fogo (ler Jó capítulo 41) afinal, “dragão” é igualmente usado em
mitos que não vale apena abordar aqui.
O fato
que Pã era a divindade dos campos tem analogia bíblica, na qual, o campo
simboliza o mundo. “... o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do
reino; o joio são os filhos do maligno” (Mateus 13;38) Portanto, na
dimensão invisível o mundo é governado pelo deus deste século cuja
característica é infundir medo paralisante, pânico como estratégia de domínio,
afinal, foi com este espírito que Maquiavel aprendeu que os fins “justificam”
os meios. Este leviatã na forma de governo sinistro global segundo a Bíblia, se
assenta como falso deus, que tira a visão “... o deus deste século cegou o
entendimento dos incrédulos” (2 Coríntios 4;4) e aquele que permanece no
escuro é facilmente manipulado, é frágil, inseguro e dominado pelos medos na
travessia da densa “floresta” mundana assombrado pelo pânico infundido na alma.
Visto que foi expulso das Alturas devido ter
atentado contra o trono de Deus, agora vaga pelos “vales" existenciais
oprimindo, matando, destruindo, tirando a esperança, espalhando ódio, dores,
conflitos, perplexidade, desordem social, guerras e caos, como estratégia para
uma “Nova” Ordem Mundial. Não é sem sentido que o planeta sob este governante
esteja em agonia fazendo jus à referência como “Vale de Lágrimas” , entretanto,
a humanidade não chegou a este estado por acaso ou fatalismo como sugeriu
Freud, mas, por transgressão, de maneira que não está isenta da responsabilidade
do que o mundo se tornou. Na grande maioria, os lamentos são mais
melodramáticos do que justos, visto que são fruto da desobediência. No contexto
disse o profeta das lagrimas: “Por que, pois, se queixa o homem vivente?
Queixe-se cada um dos seus próprios pecados” (Lamentações 3;39)
Sendo
aquela figura do mito, o “deus dos bosques e dos rebanhos” denota ecletismo
religioso caracterizado na configuração ecumênica e igualmente na globalização
política, visto que, segundo Platão o político também é “pastor de rebanho”.
Nesta figura é possível e coerente vislumbrar os dois aspectos do governo global;
político e religioso. Por esta razão, não há heresia tampouco paganismo em
afirmar que “Pã” continua vivo embora com a queda do poderio mundial do Império
Romano tenha sido dado como morto, todavia, como raposa estava estrategicamente
fingindo para ressurgir infundindo terror.
Outra
predileção desse ente sinistro representado com chifres (poder) e pernas de
bode (símbolo do ocultismo) é ser adorado nos montes, os quais estão associados
tanto à figura do sagrado quanto do profano. Segundo a Bíblia este ser canhoto
desejou tomar o monte (poder) de DEUS, “subirei ao céu; acima das estrelas
de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei”
(Isaías 14;13). E apenas para contexto vale lembrar que Jesus Cristo foi
crucificado no Gólgota, um monte também conhecido como Caveira, para resgate da
humanidade perdida exigido pela justiça divina que requer “...Vida, por vida”
(Êxodo 21;23). (Êxodo
21;23). Destare, o monte pode estar associado à luz ou às trevas.
Por fim,
resta o aspecto caçador, a dança e orgias com as ninfas, e a flauta com a qual
tem grande perícia. Sabidamente o instinto de sair à caça permanece intrínseco
na alma decadente e insaciável no sentido dos objetivos, principalmente por
meios escusos. Assim, "caçam" os criminosos,
estupradores e muitos desvalidos, perseguindo suas obsessões. A Bíblia também
fala do fundador da torre de Babel, que perseguiu o poder mundial em seu
contexto. “este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; por isso se
diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor” (Gênesis 10;9). Com a
flauta ele dá o tom, o ritmo, melodia e também o enredo musical e assim
dissemina antivalores sob disfarce da arte e de forma sarcástica
toca “flauta” (zomba) dos desatinos humanos, enquanto a humanidade dança no
baile da existência seduzidos pelo engano, visto que também estão
com a síndrome pandêmica incutida na alma.
Destarte
esta divindade das “grutas” deleita-se no ponto cego das almas condicionando
escravos à semelhança daqueles da Caverna Platônica, os quais, orientavam-se
pelas sombras que escondia a verdade e camuflava a realidade. Essa pandemia
oriunda do mundo cavernoso é infinitamente mais letal que a covid-19, visto que
esta pode tirar a vida de uma pequena parcela humana, entretanto, aquela conduz
à morte eterna. O que chama atenção é que esta infeção não gera preocupação social,
ao passo que levou o Senhor Jesus às lágrimas (João 11;35) pelo fato que
pessoas lamentavam a morte física (Lázaro) e nem percebiam que em seu interior
jazia o próprio espírito atingido pela morte eterna.
Portanto, do chefe do laboratório da morte está escrito: “o Deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4;4) Esta é a maior e mais letal de todas Pandemias (o mal de “Pã” - Pecado) e continua sendo ignorada, entretanto aquela que atinge um número restrito em sentido temporal é encarada com tamanho alarde. Bem disse Shakespeare “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”.
Portanto, do chefe do laboratório da morte está escrito: “o Deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4;4) Esta é a maior e mais letal de todas Pandemias (o mal de “Pã” - Pecado) e continua sendo ignorada, entretanto aquela que atinge um número restrito em sentido temporal é encarada com tamanho alarde. Bem disse Shakespeare “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”.
Por fim
resta que jamais a natureza foi tão cultuada como nos dias atuais, de maneira
que animais, plantas e todas as coisas da criação estão acima do ser humano.
Não é sem sentido que o filme Two Tousand Twelve (2012) passou a ideia de
restringir a humanidade a 500 milhões de habitantes para “salvar” o Planeta. O
deus da natureza é Pã, de onde também deriva a palavra paganismo, Panteísmo e
outros “ismos” que não é seguro mencionar, embora o regime seja democrático e a
lei respalde a “liberdade” de expressão. Não discernir isso implica estar em
situação tenebrosa.
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