12/04/2020

A OUTRA PÁSCOA - A Festa denominada Páscoa comemorada em nossos dias, nada tem a ver com a festa judaica, tampouco com Jesus Cristo. Não obstando sua popularidade trata-se de outra Páscoa cuja razão maior é o ganancioso comércio.


Em pleno frenesi dos folguedos ditos pascais é oportuno observar que há discrepância e distorções em sua simbologia, de maneira que o nome do Senhor Jesus Cristo é associado ao paganismo. Segundo estudiosos, na Páscoa pagã era comum a prática de pintar ovos cozidos decorando-os com desenhos e formas abstratas e em alguns países ainda é costume comum,
Páscoa
embora em outros tenham sido substituídos por ovos de chocolate.

No entanto, o costume não tem conotação bíblica, visto que tem relação com antigos rituais pagãos. Na primavera, lebres e ovos era pintados com runas que simbolizavam fertilidade e renovação associados a deusa Gefjun; uma versão nórdica do culto lunar que tem como deusas principais, Prosérpina e Hécate da antiga religião romana, as quais, na mitologia grega equivalem a Juno (daí, festas juninas) e Diana que agora escondem-se sob imagem de Maria.
Este é o grande “Ovo” símbolo da dita “mãe de deus” e “Rainha do Céu” da qual falou o profeta dizendo: “Os filhos apanham a lenha, os pais acendem fogo, e as mulheres preparam massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”. (Jeremias 7.18) Esta é a única conotação bíblica que tem a Páscoa mundana, com seus coelhos e ovos: PROVOCAR A IRA DE DEUS.

Alguns indícios dos mitos mais antigos dos estonianos fazem menção à criação do mundo dizendo – “um pássaro botou três ovos, dos quais nasceram filhotes – um tornou-se o Sol, outro a Lua e o outro a Terra”. E os ovos primordiais não param por aí. O Padre Georges Henri Édouard Lemaître defendeu a hipótese que o universo estava comprimido em uma partícula atômica denominada “átomo primordial” ou “ovo cósmico”. Mesmo que isto tudo pareça estranho e herege, não faz a menor diferença, uma vez que a “Páscoa” que hoje é celebrada tem a mesma conotação e ninguém se importa. É mais um pálido e patético culto pagão, ao qual induzem crianças inocentes.

A lebre era símbolo da deusa Eostre. Suas sacerdotisas previam o futuro observando as entranhas deste animal sacrificado. A versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é comercialmente mais interessante do que "Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?", que é a forma original desta rima. Diz a crença popular que “a lebre de Eostre (deusa lunar) pode ser vista na Lua cheia” (outros veem S. Jorge), entretanto, na referida crença era associada à Lua e às deusas da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos pelo falso cristianismo, dando início a “Páscoa” comemorada na maior parte do mundo contemporâneo, na qual, o Coelho substitui a lebre, pois, pertencem a mesma família.

A verdadeira Páscoa em sua origem é uma festa hebraica que comemora o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade, ou seja: Libertação da escravidão egípcia; um ritual de passagem. Porém, o verdadeiro cristão comora a Páscoa toda vez que participa da Ceia do Senhor que celebra a passagem de Cristo pela morte – sacrificando-se em nosso lugar; morte vicária. Destarte, caso tivesse razão ou fundamento para adotar, símbolos pascais o correto seria aqueles ordenados por Deus a Moisés no capítulo doze do livro de Êxodo capítulo doze. São eles: Um cordeiro de um ano sem mácula, pães Ázimos e ervas amargosas. Entretanto, ela só tem sentido para os Judeus e não para a igreja. Portanto, a páscoa verdadeira não é festa cristã, mas, judaica.

Se fosse algo instituído por Deus certamente teria outro animal como símbolo, visto que Cristo é “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.36). Portanto, não seria “coelho ou lebre” de Deus e sim Cordeiro! Muitos alegam que comemoram a ressurreição de Cristo, entretanto, esquecem que O Senhor momentos antes de ser sacrificado disse do cálice, “isto é meu sangue” e do pão, “Isto é meu corpo” e ordenou: “Fazei isso em memória de mim” (Lucas 22;19,20) Então, se Cristo deixou este mandamento, porque o “cristianismo” comemora a Páscoa? Paulo escreveu: “Cristo a nossa páscoa foi sacrificado por nós” I Cor 5;7. A tradição religiosa alega comemorar a ressurreição entretanto CRISTO a nossa "páscoa" (linguagem figurada para libertação) mandou comemorar sua morte e a bíblia diz: Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. (1 Coríntios 11:26) Portanto, esta páscoa contemporânea pode ter valor como tradição e nada mais.

Diz a história que o “ovo de Colombo” ficou em pé sobre a mesa, porque ele quebrou levemente a casca de uma extremidade. O da páscoa talvez por que transtornaram; quebraram a verdade bíblica e o mandamento de Cristo Jesus. Portanto, resta que a Páscoa do mundo nada tem a ver nem com a festa judaica, tampouco com cristo; trata-se de OUTRA PÁSCOA.

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