Em pleno frenesi dos folguedos ditos pascais é oportuno observar
que há discrepância e distorções em sua simbologia, de maneira que o nome do
Senhor Jesus Cristo é associado ao paganismo. Segundo estudiosos, na Páscoa
pagã era comum a prática de pintar ovos cozidos decorando-os com desenhos e
formas abstratas e em alguns países ainda é costume comum,
embora em outros
tenham sido substituídos por ovos de chocolate.
No entanto, o costume não tem conotação bíblica, visto que tem
relação com antigos rituais pagãos. Na primavera, lebres e ovos era pintados
com runas que simbolizavam fertilidade e renovação associados a deusa Gefjun;
uma versão nórdica do culto lunar que tem como deusas principais, Prosérpina e
Hécate da antiga religião romana, as quais, na mitologia grega equivalem a Juno
(daí, festas juninas) e Diana que agora escondem-se sob imagem de Maria.
Este é o grande “Ovo” símbolo da dita “mãe de deus” e “Rainha do
Céu” da qual falou o profeta dizendo: “Os filhos apanham a lenha, os pais
acendem fogo, e as mulheres preparam massa, para fazerem bolos à rainha dos
céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”. (Jeremias
7.18) Esta é a única conotação bíblica que tem a Páscoa mundana, com seus
coelhos e ovos: PROVOCAR A IRA DE DEUS.
Alguns indícios dos mitos mais antigos dos estonianos fazem menção
à criação do mundo dizendo – “um pássaro botou três ovos, dos quais nasceram
filhotes – um tornou-se o Sol, outro a Lua e o outro a Terra”. E os ovos
primordiais não param por aí. O Padre Georges Henri Édouard Lemaître defendeu a
hipótese que o universo estava comprimido em uma partícula atômica denominada
“átomo primordial” ou “ovo cósmico”. Mesmo que isto tudo pareça estranho e
herege, não faz a menor diferença, uma vez que a “Páscoa” que hoje é celebrada
tem a mesma conotação e ninguém se importa. É mais um pálido e patético culto
pagão, ao qual induzem crianças inocentes.
A lebre era símbolo da deusa Eostre. Suas sacerdotisas previam o
futuro observando as entranhas deste animal sacrificado. A versão “coelhinho da
páscoa, que trazes pra mim?” é comercialmente mais interessante do que
"Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?",
que é a forma original desta rima. Diz a crença popular que “a lebre de Eostre
(deusa lunar) pode ser vista na Lua cheia” (outros veem S. Jorge), entretanto, na
referida crença era associada à Lua e às deusas da fertilidade. Seus cultos
pagãos foram absorvidos pelo falso cristianismo, dando início a “Páscoa”
comemorada na maior parte do mundo contemporâneo, na qual, o Coelho substitui a
lebre, pois, pertencem a mesma família.
A verdadeira Páscoa em sua origem é uma festa hebraica que comemora
o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade, ou seja:
Libertação da escravidão egípcia; um ritual de passagem. Porém, o verdadeiro
cristão comora a Páscoa toda vez que participa da Ceia do Senhor que celebra a
passagem de Cristo pela morte – sacrificando-se em nosso lugar; morte vicária.
Destarte, caso tivesse razão ou fundamento para adotar, símbolos pascais o
correto seria aqueles ordenados por Deus a Moisés no capítulo doze do livro de
Êxodo capítulo doze. São eles: Um cordeiro de um ano sem mácula, pães Ázimos e
ervas amargosas. Entretanto, ela só tem sentido para os Judeus e não para a
igreja. Portanto, a páscoa verdadeira não é festa cristã, mas, judaica.
Se fosse algo instituído por Deus certamente teria outro animal
como símbolo, visto que Cristo é “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” (João 1.36). Portanto, não seria “coelho ou lebre” de Deus e sim
Cordeiro! Muitos alegam que comemoram a ressurreição de Cristo, entretanto,
esquecem que O Senhor momentos antes de ser sacrificado disse do cálice, “isto
é meu sangue” e do pão, “Isto é meu corpo” e ordenou: “Fazei isso em memória de
mim” (Lucas 22;19,20) Então, se Cristo deixou este mandamento, porque o “cristianismo”
comemora a Páscoa? Paulo escreveu: “Cristo a nossa páscoa foi sacrificado por
nós” I Cor 5;7. A tradição religiosa alega comemorar a ressurreição entretanto
CRISTO a nossa "páscoa" (linguagem figurada para libertação) mandou
comemorar sua morte e a bíblia diz: Porque, todas as vezes que comerdes este
pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. (1
Coríntios 11:26) Portanto, esta páscoa contemporânea pode ter valor como
tradição e nada mais.
Diz a história que o “ovo de Colombo” ficou em pé sobre a mesa,
porque ele quebrou levemente a casca de uma extremidade. O da páscoa talvez por
que transtornaram; quebraram a verdade bíblica e o mandamento de Cristo Jesus.
Portanto, resta que a Páscoa do mundo nada tem a ver nem com a festa judaica,
tampouco com cristo; trata-se de OUTRA PÁSCOA.
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