20/03/2021

PARTIU, DEMO! Escafedeu. Estranhamente após o início da Pandemia, a propagação dos ideais democráticos saiu de cena e com ela ausentaram-se também os direitos humanos, qualidade de vida, liberdade etc. Teria ela sido degredada?

Prestando atenção no conteúdo de grande parte de tudo que é veiculado através da mídia percebe-se que, os discursos que até pouco tempo eram inflamados defendidos pela política global e até pelas religiões politizadas, como essencial para um mundo de liberdade, igualdade, fraternidade, qualidade de vida, longevidade e direitos humanos
e congêneres; partiram para terra do nunca. 

O termo que define isso é democracia, regime que segundo os gregos, as decisões da cidade eram tomadas por uma assembleia de seletos cidadãos. Era o governo do povo, pelo, e para o povo. Só que não! Pois, no contexto atual foi suprimida a liberdade, o direito de ir e vir, e até mesmo de escolher; o livre arbítrio foi aprisionado, e quando desfila em público, o faz numa camisa de força.

Portanto, um demo sem cratos [poder] caracteriza povo fragilizado; escravo. Como é indecente, desoladora a retrospectiva dos palanques políticos, bem como das assembleias Gerais, dos fóruns sociais, da mídia e movimentos afins, que propagaram a farsa, de que o mundo caminhava para “democracia”; afinal, o povo não tem poder, nem liberdade, tampouco direito à vida. 

Estranhamente, os discursos democráticos pegaram seu banquinho e saíram de mansinho subestimando e dando de ombros à inteligência, que percebe essa retirada estratégica, que tendenciosamente muda o foco. Afinal, esta politicagem amasiada com hostes invisíveis adotou perfil mascarado, e até “aceitou” zipar os lábios para que a democracia não tivesse voz nem vez, pois era apenas engodo, uma espécie de feitiço ou encanto que estava na hora de ser desfeito.

Para salvar a pele dessa mandingueira surgiu um vírus inteligente polivalente, mutante, estrangulador detentor de autoridade global, o qual ordena a todos “democraticamente” aceitarem confinamento em sofisticado sistema prisional denominado lockdown, no qual os encarcerados têm privilégio de laborar em home office, e uma nova modalidade de “ir e vir” sem sair de casa batizada de mundo virtual, onde  mentira.impera o embuste. Entretanto,  perfeitamente aceito pelos que se regem pelo princípio do “me engana que eu gosto”.

Se existe sentido para o termo “televisão de cachorro” referido no colóquio popular, às assadeiras de frango com espetos giratórios onde os cães famintos contemplam o assado rodar, e sentem o cheiro que, pelo menos, aguça o paladar. Isso fez a feiticeira demo-cracia e depois, descaradamente saiu de cena deixando os “cães” iludidos uivando de fome, e ressurgiu como Pandemia, com uma “Filó” Sophia totalitária, e uma dor avassaladora. Dá impressão que o DNA demo foi editado. Que evolução, que desolação, que perplexidade, como tra-vestiu-se; era prolixa, agora está silente.

Sua última mensagem apoteótica foi: “O mundo nunca mais será o mesmo depois do coronavirus!” (...) Quando na verdade ele apenas mostrou a cara, tirou a máscara, e faz com que todos exibam metade da cara, para que por algum tempo possa contemplar-se refletido nos infaustos comandados. Estes apregoam como os estúpidos gladiadores diante do imperador: “Ave cezar morituris té salutan!” Ave César, aqueles que vão morrer te saúdam!

Como justificativa, alega-se que é para “bem de todos, felicidade geral”, e “defesa” da vida. Pobre chapeuzinho vermelho nas mãos desse lobo mau. É como fugir dos demônios, e cair nas mãos de satã travestido de anjo de luz (2ª Co 11;14). No contexto faz sentido o dito popular: “Se correr o bicho pega, se parar o bicho come”. Se correr ao trabalho o “bicho” aplica pesadas multas, se ficar em lockdown morre de agonia, ou de fome. 

Cadê você democracia! Onde estão seus programas na TV, seus discursos inflamados nos palanques políticos, sua liderança nos fóruns internacionais? Você foi banida das Nações Unidas? Fostes excluída da política global? E o Francisco de Roma, que diz? Ora a comunidade internacional sempre exige elucidação, quando alguém dos seus desaparece. Entretanto, não se ouve protestos, nem se faz menção ao termo democracia, impera um silêncio sepulcral. Teria ela sido raptada, ou está sendo velada secretamente?

No afã de agilizar a investigação ventilou-se a ideia do retrato falado, entretanto, não foi possível devido ao fato que a inveterada jamais foi vista. Tudo que se sabe gira em torno de discursos demagogos atribuídos a ela. Possivelmente tenha sido criada apenas para seduzir e aprisionar incautos. Será que usaram o “Apagador de Memórias” para fazer que fossem esquecidos os ideais democráticos? Nem o detetive virtual da Globo se importou de investigar o tal sumiço. Afinal não seria este um fato curioso? (...) Não seria Isso; Fantástico?

Cadê a democracia que estava aqui? Escafedeu! Saiu pelo ralo, desapareceu da missa vestindo hábito de noviça! Joana D’arck era mulher vestida de homem, a democracia era gênio efeminado, tendo demo como codinome. Aquela fora condenada como “bruxa” depois canonizada, esta consagrada e agora defenestrada; profanada. 

A demo pegou o trem, escafedeu-se partiu para o Além!

16/03/2021

O "SABOR" da MAÇÃ - Esta abordagem põe em evidência distorções polissêmicas que confundem, e causam mal entendido de ordem literária e mesmo teológica.

 

Animais

Depois de muita relutância à ideia do ser humano como “animal racional” o conflito foi atenuado devido evidências e conotação polissêmica. Afinal, desde tempos remotos a semântica tem se servido desta metáfora que de certa forma confunde a coisa com a respectiva terminologia. Um exemplo disso é o latim "malum" que significa Maçã, mas, também tem o sentido de “mal”, de onde surgiu a metáfora de que Eva comeu a “maçã”. Esta expressão tem gerado confusão dialética e teológica. Existem outros exemplos, porém, este é bastante para elucidar a questão. 


Retomando o assunto considerando o sentido etimológico
do termo, “animal” vem do Latim; [anima], “alma, sopro, respiração”, aplicado a “um ser que respira”, isso difere daqueles que pensam. Portanto, o ser humano é “anima” que raciocina, daí a dialética derivou para [animal], contudo, sem o sentido de fauna. Quando vertido para o grego, anima também se torna “psique” com o sentido de alma. Esta segundo estudiosos é dividida em mente, vontade e emoções. Porém o ser humano também é dotado de espírito, cujas faculdades são: intuição, comunhão e consciência. Portanto, em sua constituição o homem é espírito, alma e corpo (1 Ts 5;23).


No espírito ele ouve a voz de Deus intuitivamente, o identifica pela comunhão, e obedece por consciência. Como alma raciocina, decide e sente emoções. No corpo, estão os cinco sentidos, na alma o sexto e no espírito o sétimo. Nesta acepção, os que seguem emoções são vegetais e irracionais, os que seguem a alma são “animais” racionais porém, os que são guiados pelo espírito, são espirituais.


Importa também considerar o verbete no dicionário Aurélio que concebe anima como “bestializar, embrutecer”. Outro léxico define como “reduzir aos instintos, aos apetites, aos gostos do animal, às paixões brutas”. Portanto, o homem assemelha -se ao animal quando pratica atos desumanos. Existem também aqueles que a sociedade e o poder público tratam como animais. Visto por este prisma, a expressão “Animal Racional” tem relativa conotação. 


Tendo em vista esse pano de fundo, resta considerar o ocorrido no Éden, quando os ancestrais humanos foram ludibriados e subjugados pela Serpente; um animal manipulado pelo inimigo de Deus e do homem. Ao comer do fruto - pecar contra Deus - cometeram atentado contra o espírito da Vida. Este ato descaracterizou, por assim dizer, o aspecto humano original; imagem e semelhança divina, e assim o espírito se retirou apagando a Luz, restando apenas anima. Destarte, o homem pode ser comparado a um animal racional, predador da própria vida. Se fez isso consigo, que esperar que faça com outros. Desde Ninrode (Gn 10;9,10), O “homem anima”, se tornou caçador; predador da própria espécie. 


Referindo-se à estirpe de caráter deturpado e insana por opção, a Bíblia compara-os com os bichos, dizendo que os “...tais, levianamente, difamam tudo o que não compreendem; e se corrompem até nas atitudes mais simples que aprendem por instinto, como [animais irracionais], se corrompem." (Jd 1;10) E Jesus também faz uso do termo dizendo “...raça de víboras” em alusão à [víbora] ancestral.


Por esta razão o termo deixou de ser para mim “Pomo da Discórdia” devido aos pontos de convergência que justificam a expressão. Portanto, visto que a humanidade degenerou em Adão é necessário regenerar (Tt 3;5) (Jo 3;3-5) para tornar a ser humana, na verdadeira acepção do termo. No contexto, importa frisar o que disse C. S. Lews sobre o sentido de ser humano: “Ser um humano completo significa ter as paixões obedientes à vontade e esta ofertada a Deus”.

 

Concluindo resta que o reino da besta de Apocalipse resultará da aglutinação de uma “fauna” racional enfurecida que estupidamente irá contra Deus na batalha de Armagedom. (Ap 16;14-16) Estes irão para morte no como boi vai para o matadouro. (Pv 7;22)


15/03/2021

PLACEBO E NOCEBO - Nesta perspectiva é possível traçar um paralelo entre o mal causado à saúde clínica, considerando-se também os efeitos da falta de discernimento espiritual.

Desde tempos remotos o feedback dos órgãos responsáveis pela saúde pública, tem se revelado molestos dando impressão que a entidade sofre algum tipo de enfermidade crônica, de maneira que apresenta performance e dinâmica anacrônica em sua forma de atender doentes, tratar doenças e administrar remédios. Tem-se impressão de uma saúde caduca.
Este quadro nefasto, evoca o termo “nocebo” que significa, [fazer mal]. A expressão foi criada em oposição ao termo “placebo” que tem o sentido de [agradar]. Entretanto, chama atenção que em qualquer dos casos, se aplicado como forma de tratamento ao paciente, tem implicações danosas.
O efeito nocebo é utilizado para designar reações ou respostas prejudiciais, desagradáveis, indesejadas, como resultado da aplicação de uma droga inerte, que em tese não produz efeito
, devido seu caráter inócuo.
Na verdade não existe uma droga real envolvida, mas os efeitos adversos psíquicos incluindo alterações comportamentais, afetivas, emocionais e físicas são reais. Um exemplo do efeito nocebo seria alguém com medo da morte, após ser picado por uma cobra não venenosa.
Por outro lado, o efeito placebo implica uso de substância ou tratamento inerte [que não interage com o organismo] empregado como se fosse ativo. Esse procedimento produz efeito fisiológico positivo, mesmo que não tenha capacidade para isso, melhorando os sintomas. Implica “curar” câncer com aspirina.
Portanto, seja como for em ambos os casos, prevalece o engano, a ilusão, a sensação de ter recebido cura, quando na verdade, fora mera vítima de uma fraude geradora da sensação de “bem” estar.
De igual forma a consequência nocebo, implica sentir-se mal, quando as evidências ou realidade do mal inexistem; são apenas imaginárias. Diante deste quadro sinistro é possível que, qualquer que goze perfeita saúde, sinta-se como se estivesse psicologicamente perturbado, e possivelmente, busque “socorro” no insano sanatório.
Portanto, enquanto prevalecer o efeito nocebo, não apenas na saúde, porém nas relações humanas, o mundo irá de mal a pior devido ao fato que a maldade configura a pandemia universal catalisada, e defendida como ideal; é o princípio do “me engana que eu gosto”. Placebo e nocebo, têm semântica diferente, todavia na essência ambas encerram embuste.
Se considerado espiritualmente o sentido é agravante, pois, implica sentir-se bem, no cultivo das ilusões, e por diferente viés, debater-se com o mal que existe apenas no imaginário, de maneira que impera confusão e insanidade anímica, caracterizado enfermidade espiritual, com o agravo de que devido à falta de discernimento, um tal paciente recuse o divã do médico dos médicos, por sentir-se “saudável”, na doença.
Por outro lado, há “bem estar” humano que desagrada o Espírito de Deus, e há desagrados sentidos na alma, que estão em sintonia com a vontade de Deus. Não ter ciência desta realidade implica permanecer espiritualmente sob efeito insano de placebo e nocebo, alternadamente.
No contexto é oportuno observar dois exemplos bíblicos que demonstram essa confusão: “... eles foram rebeldes, e contristaram seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e pelejou contra eles” (Is 63;10). No contexto, é possível que tendo Deus como opositor, a alma que perdeu a luz entenda estar sendo atacada pelas trevas. E em tal situação pode agir como Balaão discutindo com, e espancando a jumenta (Nm 22;23-34).
O mesmo se revela no contexto dos profetas de Baal, quando um espírito de mentira enviado da parte de Deus falava na boca dos falsos profetas, para punir a arrogância do rei Acabe, de maneira que o que parecia uma bênção se revelou um desastre. (1 Rs 22;20-24). Aqui o ledo engano se revela amargo desengano.
Uma oração pertinente implica rogar ao Senhor para que a alma não seja cegada pelo orgulho, turvando a visão impedindo que se tome ciência da anomalia que faz sentir-se bem na situação sinistra, e produz sensação de mal estar quando tudo está bem, devido à sutileza do espírito das trevas, denominada “profundezas de satanás” (Ap 2;24).
Santo Agostinho disse: “Não há doente mais incurável do que aquele que não reconhece sua doença”, para esse perfil não adianta remédio, pois, não admite sua enfermidade, e assim nutre e cultiva a sensação de bem estar, não obstante sua enfermidade de alma, e o estado de coma espiritual.
No contexto diz o Senhor que o orgulho “Cegou os olhos e endureceu o coração, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração, tampouco se convertam e sejam curados.” (Jo 12;40). Neste sentido escreveu Salomão: “Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição” (PV 1;32).
Portanto, é necessário que a alma cultive humildade, e o espírito permaneça em vigilância para uma saúde holística cujo efeito se fará sentir no espírito, alma e corpo, para para que o crente seja espiritualmente saudável vivendo e nutrindo-se da fé inabalável.

03/02/2021

CONTRADIÇÕES NO-ÉTICAS - Com base na “autonomia” noética, à revelia dos universais evidencia-se um ceticismo cartesiano, que nega princípios e valores canonizando aparências, profanando a essência primeira; O Ser Imutável, O Divino.

 Contradições NoéticasNa perspectiva da performance existencial, curiosamente percebe-se que poucas almas atentam para o que realmente é, entretanto, é flagrante a multidão que nutre fixação pelo que parece ser, porém não é. De maneira que as aparências sobrepujam à essência; no primeiro caso refere-se ao Ser, ao qual, contrapõe-se o Não Ser.  O “Ser” aqui referido implica identificação com o Bem por excelência; o Deus bíblico.

Platão fala da capacidade ou virtude noética que abrange o intelecto, o raciocínio, o espírito e está relacionada às imagens padrão, ao mundo das ideias, ao modelo metafísico, a grande mente universal, ou logos. Considere-se que o filósofo não tinha a perspectiva bíblica, entretanto como alma vivente albergava o arquétipo original, com o selo do Criador. Destarte, esta conjuntura filosófica tem conotação com o texto que diz: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê, não foi feito do que é aparente” (Hb. 11;3).

O “mundo das ideias” do ateniense, por viés ontológico e filosófico tem vínculo embora nominalmente distorcido, com o texto bíblico, visto que ambos testificam que o mundo sensível, tem como origem, o Invisível; Deus, Aquele que apanha os sábios na própria astúcia, pois imprimiu tanto na alma quanto nas mãos humanas o selo de sua autoridade, do qual o humano não pode livrar-se.

Acerca disso está escrito: “Tudo fez formoso em seu tempo; também [pôs no coração humano a ideia da eternidade], sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ecl 3;19). Quanto ao selo digital diz o texto: “Ele [sela as mãos de todo homem], para que conheçam todos Sua obra” (Jó 37;7). Ironicamente a ciência secular conferindo isso no livro “acientífico, obscurantista, arcaico” descobriu a impressão digital. Outra vez evidencia-se testemunho visível Daquele que é Invisível.

Não obstante o acervo literário, histórico e cultural acerca do Ser onisciente, onipresente e onipotente como origem primeira de todas as coisas, grassa no mundo evoluído o pensamento nômade, que não se adequa à nenhuma identidade primeira, princípio, ou fundamento, visto ter d'Ele se afastado, desde a transgressão edênica.

Nesta derrocada migratória para longe da originalidade a linguagem, o intelecto o raciocínio o ontológico atingiu um estágio de gestação acidental, por ingenuidade, credulidade cega, alienação e mesmo por estupro ontológico administrado pela sedução, de algum gênero de poder.

Neste plano espiritual isolado terceirizado, engendrou-se, a imagem mítica do bem, o qual encarna o Estado global, o sacerdócio, almas, espíritos e o escambau. Não importa onde encarne, sempre defenderá um protótipo, uma construção fantástica, uma espécie de mundo das ideias otimizado, colonizando e unificando o virtual, o aparente em detrimento da Essência primeira; O Criador de todas as coisas, O Imutável.

Nesta perspectiva [origens] está escrito “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, dominações, principados ou potestades. Tudo foi criado por ele, e para ele. Ele é antes de todas as coisas, as quais subsistem por intermédio d'Ele” (Col 1;16,17).

Visto que o consenso geral apregoa que no mundo nada se cria, porém tudo se transforma percebe-se a dimensão e categoria destas transformações, as quais, obstinada e permissivamente cruzam todos limites, num movimento migratório que vai de uma à outra profundeza, afinal, “Um abismo chama outro abismo” (SL 42;7).

Isso implica que a lei universal de
causa e efeito, em uníssono com a segunda lei da termodinâmica [desintegração] testificam que aquilo que foi declarado perfeito (Gn 1;31), não pode ser aperfeiçoado, porém tende passar da ordem para desordem, do Bem para o mal, da verdade para mentira, da essência para aparência. Uma metamorfose distópica; uma invenção ectópica.

Neste universo permissivo distópico abissal é normal a gravidez masculina, virilidade feminina, as diabruras dos deuses, híbridos humanos e sobrenaturais, a honestidade dos assassinos, a bestialidade de um Sumo Pontífice, o “sétimo” dia da criação [engenho genético], o santuário das coisas profanas, o zoo antropológico, e antropo zoológico, demônios divinizados, Deus demonizado etc. Enfim, eis o efeito da a inversão que canoniza aparências como quintessência antropocêntrica.

Acerca destas coisas é possível vislumbrar as implicações teológicas, de um certo “Prometeu”, que teria roubado o fogo de Zeus. Com esse lume forjou o simulacro, um pífio arremedo do propósito Eterno que diz: “faço novas todas as coisas”(Ap 21;5ss).

Entretanto, as imitações do ateísmo religioso cientificado e seu mentor, no que tange fazer “novas” todas as coisas, assemelham-se à ovelha Dolly; nova na aparência, porém velha na essência. Parece inevitável perceber a evidência, de uma “novidade” velha, com idade e configuração do pai da mentira (João 8;44). Afinal, “Não há nada novo debaixo do Sol” (Ecl 1;9).


30/01/2021

TEMER, é OCASIONAR? - Uma perspectiva do medo que difere um pouco do consenso geral sobre o tema. Visto pelo prisma antes real que mitológico, mais espiritual que racional.

Temer, é Ocasionar
“Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu” (Jó 3;25)

À luz do texto supra esta abordagem considera o medo em perspectiva diferente dos especialistas, e de igual forma deixa de lado a categoria de Pânico no sentido do temor alhures, sem origem ou identidade. Abandonando de igual forma a crença que “temer implica ocasionar o mal”.

A perspectiva que fundamenta este critério encontra-se nas próprias palavras do protagonista, que revelam medo não de evento fortuito, de fatalidade, ou tragédia em decorrência de algum desastre imprevisível, embora esta natureza de coisas abarquem o universo das possibilidades.

A expressão “aquilo que eu temia” revela algo já existente na consciência como faculdade do espírito, uma realidade com probabilidade e potencial deletérios, da qual Jó estava inteirado e com a qual não podia lidar, visto pertencer à dimensão objetiva; a alma humana e o mundo invisível.

Segundo o texto, Jó era “reto, íntegro, temente a Deus, e desviava-se do mal”, (Jó 1;1) todavia os filhos apesar da referência paterna, não gozavam a mesma reputação. Quando este contexto se descortina tem-se um vislumbre do espectro que molestava e assombrava seu espírito. 

O capítulo 1;4 oferece uma pista do dilema que o inquietava: “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e santificava-os; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: [Talvez tenham pecado meus filhos e blasfemado contra Deus] em seu coração. Assim fazia Jó continuamente”.

A expressão em destaque denota preocupação de quem não está alheio à propensão dos filhos quanto ao pecado, que temia, chegasse ao nível da blasfêmia. Este mal não se enquadra na categoria de Pânico, que em muitos casos têm origem oculta, ou desconhecida. Não se trata do medo generalizado, por estar especificado no texto, tampouco pode ser classificado como mal do tipo que “resulta do temor” como se fosse este, fator essencial para ocasiona-lo. Entretanto, a abrangência e complexidade do tema não é de particular compreensão, e no contexto complica a questão.

Portanto, a preocupação de Jó não era do tipo paranoia no império dos medos alhures sem causa, porém algo semelhante a barragem de rejeitos de Brumadinho, cujo perigo era real, do qual os especialistas estavam há muito inteirados, e que chegou às raias da tragédia, devido ao descaso irresponsável.

O que o homem do oriente temia estava relacionado aos “rejeitos” represados nos arquétipos anímicos da prole, dos quais tinha consciência, e com os quais se preocupava, visto tratar-se de potencial maligno objetivo, fora de seus domínios, pois, abrangia o espectro moral e a dimensão invisível. Este era um aspecto do medo do patriarca, entretanto sua causa difere da “lei” da causalidade.

Por outro lado, se analisado por viés espiritual, através à comunhão com Deus, tinha discernimento tanto da questão envolvendo a prole, quanto das artimanhas e poder das trevas, que nutriam ódio contra o homem a quem o Senhor proferiu encômios diante dos anjos, e também do próprio Lúcifer. Ler cap 1;8. 

Esta er
a também uma realidade da qual Jó estava inteirado, pois, andando no caminho da luz não foram poucos embates com as trevas. Ele não ignorava que o ladrão veio para “matar, roubar e destruir” (João 10;10), e temia também pelos filhos, visto estar ciente de seu potencial e propensão iníquo que faculta certa “legalidade” ao destruidor.  

Nesta concepção, é possível traçar diagnóstico plausível, acerca do que estava implícito em seu tormento. Jó temia o que havia divisado na perspectiva espiritual, e estava ciente de sua possibilidade, porém desconhecia a razão suficiente para além de tudo. A fúria das hostes malignas devido ao prestígio do homem perante a Deus, bem como a iniquidade da prole, e da esposa blasfema.

Em suma, diante do desfecho Jó está apenas ratificando em tom de lamento o que já sabia em seu espírito ser possível, devido tratar-se do mal objetivo, contra o qual o livre arbítrio nada pode, pois, a alma caída, amarga o dilema de impotência contra o mal, do qual não pode livrar-se, e tendo ciência do bem não tem força para praticá-lo. 

Por esta razão Cristo se fez semelhante aos homens, para resgatá-los de todos os temores insanos, inclusive da morte. Achado na forma humana também Ele foi acometido do medo porém, avançou convicto para derrotar o detentor deste império, na Cruz. Então ali, aquele que atormentava o mundo foi obrigado recitar contrafeito, como eterno perdedor: “aquilo que eu temia me sobreveio!”; justiça divina e o juízo contra o mundo. 

Desde então Cristo o Senhor encoraja seu povo dizendo: “Não temais! O que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal” Pv 1;33. Sendo assim, acerca da questão: “temer o mal implica ocasionar?”, há controvérsia. Tratando-se do pecado o desastre é inevitável. A única saída é arrepender-se para que seja apagado, Atos 3;19. No caso de satanás não foi o “temor” que trouxe o juízo, porém sua transgressão.

28/01/2021

ONDAS DO "SINAL" - Desde 1970 com a Missão Viking são enviados sinais da Terra ao espaço, no intuito de buscar as "origens da vida", no entanto, nenhuma prova existe, a não ser na Terra.

Ondas do Sinal
Segundo matéria veiculada na mídia, cientistas investigam estranha emissão de ondas que “podem” ter chegado à Terra, a partir de um planeta fora do Sistema Solar e avaliam se poderia ser considerado indício de vida extraterrestre. Especialistas falam que o sinal teria partido do exoplaneta que orbita a estrela “Proxima Centauri”, que situa-se perto do Sol, em uma região considerada potencialmente habitável.

As supostas ondas foram detectadas em 2019 por um radiotelescópio gigante instalado na Austrália e, desde então, cientistas tentam entender a descoberta. Entre as hipóteses avaliadas está a de que a origem do anunciado esteja ligado a “alguma forma de vida” fora da Terra.


Segundo a NASA, desde 1970 com a missão Viking são enviados sinais da terra ao espaço, na expectativa de contatar algum tipo de possíveis civilizações no espaço. Segundo a notícia, a maior inquietação científica é o “fato” de poder existir qualquer forma de vida que, caso seja encontrada, permita conhecer a “origem” da humanidade.


Tendo em vista essa natureza de coisas que mantém-se intermitente há décadas, e não obstante as variáveis conjecturas e frenesi que as acompanha, a mente acostumada à esgrima do raciocínio, sente-se confortável para fazer ponderações não científicas porém, acomodadas na lógica, cuja base é a ciência divina.


No livro que “livres” pensadores desprezam, em relação à origem da Vida está escrito: “formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2;7). Este “sopro” divino em contato com o pó da Terra resultou em [alma vivente], originando a Vida. Entretanto, a árvore cientificada insiste que a vida tenha origem distinta, ulterior. 


Quanto à existência da vida extraterrestre diz o Autor: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11;25) Primeiro ponto a ser observado é que Ele afirma ser “a” Vida, no singular; de maneira que não existe outra. Segundo ponto é que “n’Ele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2;3). Por fim, sendo Deus Entidade celestial, é também Extraterrestre, visto que está fora da Terra. Portanto, à luz desta palavra não há “inteligência superior”, nem intra, tampouco extra terrestre, a não ser no Céu, ou no Sheol visto que anjos, mesmo caídos, superam a inteligência humana.


Portanto, é perfeitamente compreensível que haja esta obsessão pela inteligência extraterrestre, entretanto, a lógica mesmo que meramente racional questiona o nível intelectual dos “entes” superiores que em [bilhões de anos], não conseguem comunicar-se, com a mente humana, a qual, pressupõe-se inferior em relação àqueles. Por outro lado é de igual forma questionável a evolução da mente secular que de igual forma, não consegue comunicação com aquela suposta inteligência.


Avançando um pouco nesta permissividade conjectural, não há como negar que, visto não haver no decurso dos séculos, nenhuma prova de qualquer entidade extraterrestre, ou exo-planetária que tenha se manifestado, comunicado, ou feito contato, não resta alternativa se não a crença cientificada. Pois, até os cientistas [acreditam]! Porém, se tratando de fé, caracteriza religião travestida de ciência. 


Importa lembrar que as ditas “ondas” teriam vindo de um exoplaneta denominado “Proxima Centauri b”, o mais próximo do Sol. Segundo a notícia, o  referido corpo celeste é “parecido” com a Terra e já foi notícia há dois anos. Realmente nisto [ser parecido com a Terra} há coerência, e por outro lado, não seria coerente ponderar se o tal “exoplaneta” não seria uma resposta do Eterno, refletindo em enigma o reflexo da Terra, no intento de mostrar que o que o ateísmo busca nas galáxias está no próprio habitat humano?


Pressupondo que o “sinal” fosse real, e considerando que segundo o Sl 84;11 Deus é um Sol, não seria sensato ponderar, uma vez que as “ondas” procedem de perto do luminar maior, que pudessem estar relacionadas ao Todo Poderoso, tentando mostrar em sua onisciência que na busca obstinada pelas “origens” da vida, o espírito humano avança involuntariamente ao encontro do Autor e Doador da mesma, que detém tanto a inteligência superior [onisciência], quanto a Origem da Vida. 


E assim ironicamente o ateísmo terá encontrado também a tão especulada “vida em outro Planeta”; o qual denomina-se Jerusalém Futura, Sião, Canaã Celeste, o Mundo Porvir. 


Segundo veiculado na mídia, o “sinal” emitido teria vindo da estrela mais próxima do Sol, que alegoriza o Deus bíblico, de maneira que a simbologia remete a Cristo, que é resplandecente “Estrela da Manhã”. Esta proximidade com o Eterno o levou a dizer:  “Eu e o Pai somos um” (Jo 10;30).


Mesmo que por viés ateísta o ceticismo inevitavelmente encontrará a Origem da Vida, porém para serem julgados e relegados à jurisdição da morte Eterna, afinal morte não implica inexistência, e sim [separação]. Isso a própria ciência admite, pois o conceito científico a define, como “cessar de ter comunicação com o ambiente”, de maneira que os mortos existirão eternamente em sua dimensão, separados da vida; Cristo.


Visto por este prisma, o “sinal” é de fato intrigante e deixa a alma alerta. Para os que insistem buscar a vida entre galáxias diz o Senhor: “Se te elevares como águia, e puseres teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei...” (Ob 1;4). 


As “ondas” seriam um sinal, ou o “sinal”, caracteriza apenas mais uma onda entre tantas que se quebraram na areia da falta de provas?



26/01/2021

INFERNO NA TORRE - Sob a Égide da evolução tecnológica diante da qual o mundo está, prostrado como se fosse divindade, descortina-se o controle total do império digital que mercadeja vidas, à semelhança do antigo comércio de Babilônia.

Inferno Na Torre
No capítulo dezoito do Apocalipse depois de exaustivo inventário dos pecados da grande meretriz, curiosamente o versículo treze apresenta uma coisa estranha colocada entre as mercadorias de seu comércio. O texto enfatiza que corpos e almas humanas eram [produto] do sinistro comércio.

A Babilônia mesopotâmica, de Nabucodonosor foi riscada do mapa, entretanto, ressurgiu otimizada não mais com crueldade rudimentar de tempos idos, porém, com tirania totalitária e sutileza cientificada, com mãos e laboratórios em universo oculto, com maldade refinada; evoluída. Com paramentos humanitários porém, maldade de Circe a feiticeira da Odisséia homérica, que recebia os desavisados convivas em seu palácio, com pomposa solenidade para desfrute de orgias, porém, com a força de sua feitiçaria transformava os em porcos, conservando a consciência humana.
O mesmo acontece com entretenimento e orgias virtuais, os quais, apesar de preservarem a forma humana, no íntimo amargam disrupção que os leva albergar o animal. Na verdade a “feiticeira” ressurgiu evoluída, cientificada, de maneira que sua estratégia não mais consiste em aprisionar almas em corpos de animais, mas, fazer com que por viés subliminar, o animal possua corpos humanos. Seu feitiço atual consiste na estupefação de almas, para que se tornem produto do profano comércio.
Os depoimentos de ex-funcionários das empresas do vale do silício na Califórnia afirmam que os mercadores digitais vendem internautas como mercadoria, ali os anunciantes são clientes, e usuários são o produto. A internet que se pensa desfrutar gratuitamente, transforma vidas em coisas do sinistro mercado virtual. O texto de Ap 18;13 denuncia o comércio babilônico de corpos e almas humanas. No Vale do Silício a barganha ressurge otimizada, imperceptível à inteligência. Salvaguardando-se as virtudes da tecnologia, não se pode ignorar seu aspecto tenebroso.
Todos aprenderam o clássico chavão: “O diabo é imitador de Deus” Entretanto, falham em compreender que assim como Cristo trabalha para transformar o ser humano à sua imagem, o imitador o faz no sentido inverso; para destruir. A única forma que a Babel cibernética possui para locupletar-se é modificar o que o ser humano é, o que faz, e o que pensa; para isso precisa rastrear, monitorar e manipular o público; coisificando-o. Os mercadores do vale digital negociam o futuro dos seres humanos.
Em sua estratégia sedutora se mostram protetores, prometendo sigilo através da política de “privacidade”, mas, o que fazem com os dados? Constroem modelos que preveem nossas ações, e usam arbitrariamente para manipular.
Tudo que se faz no mundo virtual, é registrado para editar e manipular o perfil dos enfeitiçados internautas, cujo histórico servirá para atormentar os que se deleitaram na permissividade virtual, ingenuamente acreditando que fosse sigiloso. Entretanto, se tornou um reality show que serve tanto de produto, quanto de orgia e diversão dos algozes digitais. “A tal política de privacidade se revelará exposição da intimidade e instrumento de chantagem, manipulação e tortura.
Segundo ex-diretores e funcionários que abandonaram definitivamente as redes sociais, afirmam que o mundo virtual trabalha com engano e falsidade em tudo que faz, com propósito de manipulação. A partir desta perspectiva é possível vislumbrar que a tecnologia está forjando mecanismo persuasivo, que usa inteligência artificial para minar a resistência psíquica, deletar a memória e entorpecer a consciência.
A tecnologia persuasiva foi criada para modificar o comportamento humano, forjando marionetes das máquinas e dos que se ocultam por detrás delas. Este império digital labora para implantar comportamento, e hábito inconsciente; por viés subliminar. Qual o propósito? Para que a cobaia permaneça programada num nível cada vez mais profundo, sem que possa perceber. Estes dispositivos artificiosos abarcam aquilo que a Bíblia chama de “profundezas de Satanás” (Ap 2;24).
Internautas com exceções, são cobaias zumbificadas, que algozes virtuais manipulam. Este engenhoso comércio da babel cibernética chegou ao extremo de coisificar e comercializar vidas. No contexto está escrito: “Pela abundância do teu comércio, teu coração se encheu de violência, e pecaste; pelo que te lancei, [Lúcifer] profanado, fora do monte de Deus” (Ez 28:16).
O mentor da nefasta transação, “comprou” com moeda falsa a terça parte dos anjos, no Céu. No Éden usou a mesma tática persuasiva, manipuladora, disruptiva que deletou a imagem divina das almas matando espiritualmente. Agora o audacioso projeto interditado em Babel ressurge otimizado na torre digital, como divindade virtual aparelhada para um reinado relâmpago, quando o deus as profundezas cruzará todos limites fazendo guerra contra o Deus Eterno, evento em que o incêndio divino será literalmente, um inferno na torre. O fogo de Armagedom queimará também a “Sodoma” cibernética, e um rio de sangue correrá sobre a Terra (Ap 14;20).

08/01/2021

SEM “SACO” PARA VELHO! Declarações dessa natureza revelam descontrole em grau elevado, de ódio ideológico que em seu indômito radicalismo chega ao disparate de jogar fora o bebê com a água do banho.

Veicula nas redes sociais um áudio que extravasa ódio, e grita impropério contra os idosos. Um trecho do furioso desabafo diz: “Quando começou o covid – eu pensei: lindo, maravilhoso, vai morrer um monte de velhos. Velhos são machistas, racistas, reacionários, conservadores, e o PT vai se reeleger. Eu acho ótimo porque eu não tenho nenhuma afinidade com velho, não tenho saco pra gente velha, da direita, quanto mais pessoas morrerem de covid, melhor”.
Sem fazer apologia tampouco repúdio ideológico, apenas breve reflexão sobre esta natureza de manifestação, que revela ira contra a consciência, a voz secreta da alma. Afinal, segundo o conceito psicológico, “o outro, implica sempre consciência de algo ou de alguma coisa”. Esta é a fúria; a verdade objetiva, da qual o subjetivo não pode escapar.
Este fato constata-se em sentido geral, mas pode-se exemplificar no futebol envolvendo clubes e torcidas rivais, os quais sempre odeiam o status e reconhecimento público do outro, justamente por desejá-lo para si. Isso revela a casuística de Caim que não conseguia lidar com o fato que Abel, seu irmão, gozava de boa reputação aos olhos de Deus, devido sua pureza de alma. Por esta razão, preferiu apagar esta concorrência abreviando sua vida revelando o cúmulo da intolerância.
O problema não incide sobre ser diferente, mas sobre o fato que a consciência da existência do outro, diferente de “si”, incomoda e desperta a consciência “voz de Deus” que a alma alucinada não deseja ouvir, e envida qualquer esforço para silenciá-la; mesmo pelo homicídio, pelo suicídio, e se fosse possível; pelo deicídio.
O mesmo acontece com ideologias, com o agravo que tem um segmento que não se conforma em seguir sua linha de pensamento, entretanto deseja ser único, e para isso, forjam meios hediondos de deturpar, deformar, adulterar e apagar a história, e “resetar” o mundo para eliminar o outro, que é seu desafeto e dor de consciência; seu casuísmo casmurro.
A expressão “não tenho saco para velho” incide diretamente sobre a consciência da realidade que ninguém poderá fugir, a não ser que prefira morrer na juventude. No contexto, não ter “saco” implica não estar disposto, não ter vontade, afinidade, paciência, tolerância caracterizando rejeição.
A expressão contém a psicologia que trai o manifestante revelando a decrepitude que tenta camuflar; o fato que já se reconhece como velha! Visto que é herdeira da velha árvore do conhe-cimento do bem e do mal, que conduz à morte eterna, a qual preferiu, em lugar da Árvore da Vida que lhe daria; Eterna Juventude.
Portanto, aquele que tem esta compreensão não se ofende com manifestações desta natureza, pelo fato que mesmo habitando um corpo envelhecido goza de uma alma regenerada e espírito redivivo. Em decorrência disso, tem a promessa da ressurreição do corpo, para nunca mais envelhecer e nem morrer (Apocalipse 21;4).
Destarte, mesmo embaraçada pelo efeito da decrepitude física, a consciência que ainda não sofreu cauterização, respeita os idosos independente de sua ideologia, crença ou posição social, afinal, a comunidade senil compreende o corpo da árvore genealógica; sem ele os ramos não teriam existência.
Ademais, tal manifestação agride também o “Velhinho” lá de cima, o qual também é, “radical, machista, reacionário, racista e conservador”. Sim [radical] porque Ele não muda: “eu, o Senhor, não mudo” (Mal3;6). É [machista],na acusação de muitas mentes, entretanto Ele diz “Eu, sou [O] Senhor, e fora de mim não há Salvador. (Isaías 43;11). De certa forma Ele foi muito “macho” escolhendo sacrificar-se em lugar dos inimigos, vencendo a morte que era fêmea devassa.
O “Velhinho” lá de Cima, também se mostra [racista] visto que criou a raça humana e vai escolher dentre eles, apenas aqueles que aceitaram a regeneração da alma, vivificação do espírito e ressurreição do corpo, alcançados na cruz do gólgota. Quanto a isso Ele radicaliza: “...aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). Seu radicalismo é tal que destruiu os antediluvianos porque eram uma raça de víboras, e acusou os fariseus de serem da mesma estirpe, dizendo. “ Serpentes, raça de víboras” (Mat 23;33).
Neste quesito, escrito está que Ele “sacrificou-se para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2;14), visto por este prisma o Ancião é “racista”! Não reconhecerá uma raça que não tem seu Espírito e nem sua imagem, e blasfemam de seu nome.
Ele também é [reacionário!] pois, reagiu depondo lúcifer, quando tentou usurpar seu trono. Reagiu trancafiando os anjos em cadeias eternas (2 Pe 2;4), trazendo o dilúvio sobre a terra para punir a corrupção. Reagiu na torre de Babel trazendo confusão de línguas, reagiu incendiando Sodoma e Gomorra. Reagiu contra o pecado e a morte vencendo-os na cruz do Gólgota e continuará “até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés” (1 Co 15;25).
Por fim, o Ancião de dias também é [radical], afinal Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hebreus 13;8). “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24;35).
Portanto, é preciso reiterar que este grito contra os idosos ofende também o Ancião de dias (Daniel 7;22), seja ou não consciente, visto que o veneno da árvore do bem e do mal apagou esta consciência em muitos, devido o grau de alienação e lavagem cerebral. No juízo final o Ancião dirá aos “velhos” que estiverem à sua esquerda: [Não tenho “saco” para vocês! Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25;41).

05/01/2021

REINVENÇÃO - Desde a queda do homem, no decorrer dos séculos a humanidade se afasta de sua originalidade, seguindo instintos, intuição e imaginação dentro de uma estrutura sem limites que convencionaram chamar evolução.

InvençãoCircula nas redes sociais de [grupos cristãos], uma mensagem feita que diz: "O Natal é mais que uma comemoração, é uma nova chance que temos a cada ano de nos reinventarmos e sermos pessoas melhores". Em contrapartida, em sua investigação disse o sábio em semelhante contexto: "Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas os humanos buscaram muitas invenções" (Ec 7.29).

Segundo o léxico, inventar significa elaborar mentalmente; urdir, arquitetar, de maneira que "reinventar" implica mudar a forma daquilo que já figurava como invenção, para dar outra conotação, mudando a versão, dando enfoque e configuração diferente.

Colocado este pano de fundo etimológico, evocando-se o evento edênico quando o ser humano "inventou" de comer da árvore interdita, pelo fato que acreditou ser possível "reinventar-se" para [ser como], Deus influenciados pela "mídia" de antanho que apregoava: "sereis como Deus", tem-se um vislumbre do que está implícito na aludida mensagem, (Gn 3.5).

É isso que está incluso na afirmação do sábio; que o ser humano em sua capacidade de ser criativo conseguiu através do processo de "reinvenções", afastar-se Do Criador, perder o Paraíso, a imortalidade, a imagem divina, a felicidade, a Vida Eterna e tudo que está relacionado às bem aventuranças.

Este gênero de mensagem é veiculada em cada festival de fim de ano, que convencionaram chamar de [Natal], porém, com propósito de camuflar seu aspecto [mortal], pois em cada ano que passa afirma o texto, é oportunidade de se "reinventar", ou seja; de transpor limites numa sucessão interminável de inventos oriundos da transgressão contra o Eterno. Isso tem conotação com o sarcasmo bíblico que diz: "vós sois deuses" (Sl 82;6), pois, esta foi a razão do infausto evento; ser [como] Deus.

Portanto, há uma diferença entre o Natal do mundo, da tradição religiosa e o verdadeiro nascimento em Cristo, que resulta da água e do Espírito, o qual, nada tem a ver com "reinvenção" mas sim; com o novo nascimento. O texto diz: "não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, Ele nos salvou mediante à lavagem da [regeneração] e renovação do Espírito Santo" (Tito 3.5).

O termo "regenerar" implica [gerar de novo]. Isso é Natal! Afinal, expressa o milagre do novo nascimento. Certamente não é que que está implícito na festa mundana que assim denominam. Um invencionismo que a cada fim de ano se "reinventa", para continuar morto; afastado de Cristo, que é a VIDA. Por esta razão o sábio conclui: "que Deus fez o ser humano reto, mas ele buscou muitas invenções".

As "re-invenções" são humano ateístas, entretanto, o Natal é obra exclusiva do Espírito Santo. Os que pertencem ao "velho" Natalino, se "reinventam", deformando-se porém, os que seguem a Cristo nascem de novo; da água e do espírito, sendo aperfeiçoados. O texto bíblico lembra que: "se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Com 5;17).

Aquele que é renascido, segue o padrão e de Cristo e d’Ele não se afasta tampouco se reinventa, porém, caminha num processo gradativo de transformação "refletindo como um espelho a glória do Senhor, [sendo transformado] de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18). Portanto, que o espírito do mundo tenha esta concepção, é perfeitamente compreensível, porém, o que preocupa é que mensagens com este teor sejam veiculadas por quem professa [fé] em Cristo. [Reinvenções], neste contexto, pertencem às coisas velhas.

Isso não é uma crítica ao [Natal do mundo], apenas uma demonstração distinta entre aquela festa e o que resulta do novo nascimento em Cristo Jesus, sem o qual não haverá passaporte para Vida Eterna, pois, O SENHOR deixou claro duas coisas impossíveis sem nascer de novo:
"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, [não pode ver] o reino de Deus" (João 3.3). Aqui fala que não pode "ver" o reino de Deus. A segunda passagem diz: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, [não pode entrar] no reino de Deus (João 3.5) Aqui afirma que não pode "entrar". Afinal, como poderia entrar no que não pode ver?

Aquela solenidade comemora o "nascimento" histórico de um ser inato; um Cristo diferente. O cristão comemora o novo nascimento [em] Cristo. Respite-se esta festa, porém como relativa a outro Jesus. (2 Co 11.4).

Em relação a aludida mensagem parece mais coerente o famoso bordão de Nelson Rubens que diz: "Eu aumento, mas, não invento!" Porém o verdadeiro discípulo de Cristo não deve "inventar" tampouco aumentar, apenas contentar-se com a transformação em Cristo, que lhe devolve a imagem de Deus; perdia por ocasião de sua "invenção" edênica seguida de sucessivas [re-invenções].

03/01/2021

ALINHAMENTO DESALINHADO - Impressiona a sutileza cientificada, que blindada pelas credenciais de uma erudição que apesar de sua estética, usa certa maestria para transformar muito do que a Bíblia anuncia como sinal dos tempos em "fenômenos" da natureza.

“E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo” (Atos 2;19).

Alinhamento

Segundo a revista digital Galileu, esta noite um raro evento astronômico tomará conta do céu. Trata-se da conjunção entre Júpiter e Saturno, momento em que os dois maiores planetas do Sistema Solar estarão alinhados. O fenômeno, conhecido como “Estrela de Belém” ou “Grande Conjunção”, marcará a maior aproximação entre os astros visível no nosso céu desde a Idade Média.
Paralelo ao espetáculo que causa euforia popular chama atenção por conotação mitológica e mesmo espiritual, que Saturno era um dos Titãs que fora expulso do céu por Zeus. É também designação grega de Cronos o tempo, de onde deriva o termo “cronologia”. Entre outros atributos, segundo o mito, é também “deus da renovação periódica e da libertação”.
Mesmo considerando o aspecto mitológico da coisa em si, convém lembrar que alguns “mitos” se tornaram realidade, por exemplo o mito do andrógino que, significa “masculino e feminino”.
Segundo Aristófanes, os seres humanos seriam descendentes de uma raça fantástica de seres duplos com duas cabeças e oito membros. Cada um pertencia a um entre três sexos: masculino, feminino e andrógino. Após uma rebelião contra os deuses e um malogrado assalto ao Olimpo, estes ancestrais receberam de Zeus, severo castigo: Cada um foi dividido ao meio, e convertido num par de indivíduos de quatro membros e uma cabeça, na forma como se conhece os humanos hoje.
Destarte, diz Aristófanes, os que eram partes de indivíduos andróginos são os homens e mulheres, heterossexuais. Os que eram machos compreendem à homossexualidade masculina, e os que eram fêmeas pertencem à comunidade homo feminina. Deste mito deriva-se a busca pela “cara metade” para livrar-se da metade da cara e voltar àquela configuração mitológica.
Esta alusão tem como objetivo salientar que as variações da sexualidade conhecidas na atualidade tem grande conotação com o referido mito. Por esta razão, o alinhamento de Júpiter e Saturno de igual forma com base nos mitos, apontam para uma simbologia curiosa, pois, Saturno que foi expulso do céu volta se “alinhar” com Júpiter que o havia deposto. Que analogia com o querubim que foi deposto!
Segundo a palavra de Deus nos últimos dias haveriam grandes sinais no céus e na terra. Este alinhamento no contexto escatológico serve como pano de fundo e sinal, daquilo que o “Saturno” dos dias atuais está arquitetando, pois, este "deus" que exerce o poder mundial, anuncia a renovação denominada “grande reset global”. Segundo a Bíblia ele “proferirá palavras contra o Eterno, destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em [mudar os tempos e a lei] (Dn 7;25). Que semelhança com o deus do mito!
Este falso deus tentou alinhar-se com o Eterno pois disse: “Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14;14). Segundo Gustavo Rojas astrofísico, evento deste gênero, como acontece hoje é muito raro, e no caso do arqui-inimigo de Deus; foi único.
Entretanto, em que sentido se aplica esta analogia? No fato que os poderes do mundo regidos pelo seu espírito, fazem pose de deuses e agem como se fossem absolutos. Decidem arbitrariamente, porém ao toque da banda demo-crática, sobre o destino dos seres humanos, inclusive quem deve viver e quem deve morrer. O gado está marcado, e todos estão sendo observados e analisados por uma lente cibernética seletiva e criteriosa, para levantar o perfil que fará parte dos respectivos e distintos currais da invernada global.
Diz o texto do profeta Daniel que ele cuidará em mudar os [tempos] e a [lei], pois em relação aos tempos observam-se mudanças já efetuadas. Por exemplo, o tempo conhecido como “antes de Cristo” foi mudado de maneira que, agora denomina-se “AEC” - Antes da Era Comum. O que era denominado “depois de Cristo” passou a se chamar de “EC” - Era Comum. Isso é uma mudança dos tempos, e outras entrarão em cena com o “grande reset global”. As leis, princípios e valores sofrem mudanças contínuas, pelo que estamos diante dos sinais dos tempos. O evento de hoje é também um alerta do céu, entretanto para os céticos, esta visão não passa de fanatismo, histeria ou oportunismo religioso obscurantista fanático. Cada contexto com sua lente.
Para o mundo pode ser apenas um fenômeno natural, e espetáculo astrológico, entretanto visto pelo prisma espiritual, pode ser um sinal da “Estrela” de Belém, alertando seu povo para que estejam preparados evitando serem apanhados de surpresa, visto que há grande distração, euforia e ativismos vários, inclusive de natureza política, que envolve grande parcela que se denomina cristão.
Portanto, em sentido alegórico, prepara-se o alinhamento [equiparação] presunçosa dos poderes como se fossem divinos. A palavra de Deus enfatiza que seu inimigo “se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Tess 2;4). E o mesmo farão os que são por ele influenciados. Entre os grandes sinais em cima no céu e embaixo na Terra de que falou Jesus, concorrem os prodígios da mentira que são do maligno o qual, “faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens” (Apoc 13;13).
Entretanto, o alinhamento maligno, estará fora do prumo e da linha no contexto do governo, do Deus Eterno. Ele fará “...aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumo” (Atos 2;19).
O fenómeno desta noite será meramente astrológico? O corona vírus não deve ser tomado como um sinal na Terra? Jesus falou dos dois gêneros de sinais como sendo prenúncio do fim! Entretanto, se o evento astrológico marcará a [maior aproximação] entre os astros, visível no céu desde a Idade Média; no sentido espiritual assinala o momento do [maior afastamento] entre o homem e Deus e pela indiferença, frieza, apostasia e cegueira espiritual.
Saturno no sentido de Cronos, assinala também este tempo cronológico no relógio de Deus, em que a "libertação" acontece as avessas. Muitos libertam-se do compromisso, da verdade, da responsabilidade, do respeito, da fé, do amor ao próximo e do temor de Deus. É de fato um alinhamento desalinhado.

APAGANDO A LUZ - Desde o Éden no decurso dos séculos a "serpente" se reinventa metamorfoseando-se para manter-se no anonimato, porém insinuando-se no ser humano inoculando seus intentos, induzindo incautos abraçar sinistros contextos.

Apagando a Luz
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo estará sobre seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz" (Is 9;6).


É consenso geral que a Organização das Nações Unidas foi criada após a segunda guerra justamente para "manter a paz entre as nações, promover os Direitos Humanos" entre outros encargos. Porém, paradoxalmente a guerra continua no campo virtual com poderoso arsenal de mídia, dialética e retórica, enquanto que os "direitos" humanos, pela sutileza refinada da semântica demagoga e sedutora, são insuflados fazer guerra contra o Criador, que detém os direitos autorais. É o efeito dominó da estratégia usada pela serpente no Éden.

Entretanto, por detrás da dialética do "bem", a permissividade refinada batalha livremente no âmbito das instituições, no universo das ideias. Trata-se de um escamoteio cientificado, que adultera conceitos, redefine valores e submete os princípios à metamorfose surrupiando a consciência da "coisa em si", colocando o "si" em oposição à coisa; uma espécie de exterminador do passado, ou apagador de memórias. São estas as armas do "Exterminador do Futuro, afinal, destruindo o passado não haverá amanhã; no sentido positivo e verdadeiro.

No Wikipédia, e nas redes sociais veiculam-se escritos e audiovisuais sobre a alteração das siglas "a.C" [Antes de Cristo] e "D.C" [depois de Cristo]. Segundo as fontes citadas, as abreviações em questão estão sendo sutilmente alteradas de maneira que, AEC "Antes da Era Comum" substitui [a.C], e consequentemente EC "Era Comum" toma o lugar da Era Cristã. Ora pressupondo que a Era Comum possa amasiar-se com algum tipo de "ismo", poderá acontecer um casamento da "raposa" com o lobo, tão difundido na cultura. Ou seja: o consórcio de dois inimigos; o espírito das trevas com a alma humana. Esta é reincidente em cair no conto do vigário.

Chama atenção que o conflito bélico tem trânsito livre em diferentes modalidades e dimensões; uma espécie de "guerra fria" ampliada. Por outro lado fica difícil conceber o argumento que "justifica" as alterações sob alegação que Cristo é [apenas] uma "referência religiosa", somado ao fato que a maioria das religiões não são cristãs, e em respeito aos que não tem religião; decidir por um termo "neutro" que em tese, apaga Cristo da história. Não há como negar que a dialética seduz de forma apoteótica. Possui a "magia" do encantador de serpentes. Entretanto, no apagar das luzes, a "cobra" vai fumar; e certamente não será o cachimbo da paz.

Destarte para não "ofender a consciência" das religiões e da não religião; eliminam Cristo [pisando] a consciência do cristianismo. Isso é uma forma de curar dor de cabeça amputando o crânio, e no contexto não cristão "tratam" câncer com Aspirina. Entretanto, mesmo com rótulo do reconhecimento, os não cristãos apenas são jogados para um maior grau de alienação. Convém prestar atenção que a guerra é contra a raça humana, e independe da crença ou ideologia; quem está no comando são as potestades, das quais, os poderes do mundo são ferramentas estratégicas.

No contexto está escrito: "Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra principados, e potestades, contra os príncipes das trevas deste século, e as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Efésios 6;12). Sendo assim, porque os humanos estão armados uns contra os outros, à semelhança dos estúpidos gladiadores divertindo o "imperador" às expensas do sangue racial?

Por outro lado, não obstante constar nas efemérides duas datas comemorativas à "paz", tem algo que é no mínimo curioso e estranho. O 21 de setembro foi decretado pela ONU "Dia Internacional da Paz", e no primeiro dia de cada ano é celebrada a Paz Mundial por determinação da Santa Sé romana, entretanto desde 1968 há 52 anos, no título dos temas anuais sobre a paz criado pelos Bispos, jamais foi mencionado o Nome de Cristo; ou seja, querem a "Paz" sem o Príncipe.

Com relação à data da ONU há atenuante pelo fato de não ser cristã. Entretanto, é estranho que a "Madre" igreja faça omissão do "marido", Cristo. Talvez por estar comprometida com o amante; anticristo, acerca do qual silencia para não dar na vista; e os filhos apoiam e dão a vida por ela.

Enfim, alguém que deseja o lugar de outro, faria propaganda de seu oponente? Certamente não! E não pode existir maior testemunho da rejeição ao Príncipe da Paz, que silenciar a Seu respeito quando o assunto é a Paz. A Bíblia diz que surgirá o anticristo cujo sentido etimológico implica "aquele que toma o lugar de Cristo". Porém é fato bíblico que o Senhor jamais colocou homem em seu lugar. Se há coerência em relação a um "vigário" de Cristo: Este, é o Espírito Santo. Ler (João 14.26, 16.8-13)

Não é sem sentido que cristo disse aos fariseus de sua época e de igual forma aos da atualidade: "...esta é a vossa hora e o poder das trevas" (Lucas 22.53).