As divergências contextuais, ideológicas e diferenças sociais, são coisa de somenos, afinal todos têm como objetivo ouvir a voz de Deus. Em alguns casos os motivos, a julgar pelos rótulos, são antes egocêntricos que espirituais. Há também uma fixação eufórica que faz diferença entre igreja visível e invisível, entretanto, não há como discernir uma da outra, afinal um aspecto está inserido no outro, à semelhança de corpo e alma. Por outro lado, se a igreja fosse unicamente invisível como poderia ser “Sal da terra e luz do mundo”, pois, neste sentido precisa ser visível. A chamada "igreja" virtual notabiliza-se pela autonomia em relação à liderança humana, e rejeição à congregar no templo físico sob alegação; a igreja e o templo “somos nós”, e que Deus “não habita em templos” feitos por mãos humanas. De fato não habita, todavia se faz presente onde estiverem dois ou três reunidos em Seu nome, Mt 18;20. Na verdade, se analisado com sinceridade e temor percebe-se que a Igreja implica um coletivo de crentes, a assembleia, a congregação. Destarte, ninguém individualmente é a igreja, pois, todos são membros de um único corpo, do qual Cristo é a Cabeça. “Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas [individualmente somos membros] uns dos outros” Rm 12;5. Esta passagem afirma de forma irredutível que cada crente é membro e não corpo. Destarte, como pode ser aplicado individualmente o termo Igreja, a qual é o Corpo de Cristo, composta de vários membros individuais? Consequentemente, como é possível que cada crente seja o templo do Deus vivo, e não apenas parte integrante? Pelo menos é o que está escrito na passagem referida: “Não sabeis vós que [sois] o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”, 1 Co 3;16. Afinal, a conjugação “sois” está no plural, e faz referência a todos os crentes; não a indivíduo separadamente. É perfeitamente compreensível as variações e modalidades da igreja, devido à revolução dos tempos, como fatores determinantes para diferentes configurações, entretanto há diferença diametralmente oposta, entre forma e essência. Neste sentido, uma live implica uma forma circunstancial, e até um recurso emergencial, entretanto isso, não autoriza insubmissão à liderança instituída por Cristo, tampouco isenta da necessidade de congregar. A este respeito está escrito: “Não deixando nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” Hb 10;2 Ademais, não existe uma única passagem bíblica que transmita ideia de não congregar. Por outro lado, é necessário entender que o templo físico é o lugar onde a igreja se reúne para cultuar a Deus. O fato que se deve adorar “em espírito e verdade” não significa não congregar, e sim, que aquilo que a palavra - que é “espírito e vida”, Jo 6;63 ensina deve ser colocada em prática para que seja verdade, em qualquer tempo, época ou lugar. Enfim, em contraste com o argumento que Jesus “nunca edificou templo” tem o fato bíblico que afirma ser Ele quem deu a Moisés o modelo do santuário Ex 25;9 e Hb 8;5. Paulo diz que Jesus era a “Pedra espiritual” que seguia Israel no deserto, 1 Co 10;4. Aqui enfatiza, que Cristo era o Senhor pré encarnado, o Jeová do Antigo Testamento. Destarte é coerente afirmar que Ele é também o arquiteto do tabernáculo de Deus, não para residência, mas para local de culto. Tão significativo é o templo, que Jesus o chamou de “casa de meu Pai”, Jo 2;16. No contexto está escrito “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. De fato, o Senhor não habita como se fosse residência, porém se manifesta, aprova e zela. Os mercadores invadiram a casa de oração e foram açoitados. A pretensão de ser a igreja e o templo, precisa ser contrastada com a palavra que diz: “Vós também, [como pedras vivas], sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” 1 Pe 2;5. Portanto, cada crente é “pedra viva”, e não templo, tampouco igreja, mas membros do corpo assim denominado. A igreja não pode ser desigrejada! Como disse Joe E. Terry referindo-se aos que se opõem a Cristo: “É fácil entender os ataques fora da igreja, mas é difícil compreender dentro dela”. São anticristos mascarados forjando um “11 de setembro” contra a Torre do Senhor. Estes fizeram do software, um esconderijo cibernético, uma plataforma de ataque à igreja que é o Edifício de Deus. 1 Co 3;9.
LUMINAR
O objetivo deste espaço consiste em refletir a luz de Cristo, afinal, na jornada espiritual todos inevitavelmente deparam-se com o obscuro, e incertezas que roubam a paz interior, disseminam pessimismo e escurecem o céu da existência. Em tais circunstâncias, este veículo almeja ser uma voz no deserto espiritual; e referência da luz que alumia, na noite existencial.
20/11/2021
IGREJA DO SOFTWARE - Mais um invencionismo no meio cristão, uma espécie de redil cibernético, que funciona como esconderijo e plataforma de ataque a Igreja do Senhor
As divergências contextuais, ideológicas e diferenças sociais, são coisa de somenos, afinal todos têm como objetivo ouvir a voz de Deus. Em alguns casos os motivos, a julgar pelos rótulos, são antes egocêntricos que espirituais. Há também uma fixação eufórica que faz diferença entre igreja visível e invisível, entretanto, não há como discernir uma da outra, afinal um aspecto está inserido no outro, à semelhança de corpo e alma. Por outro lado, se a igreja fosse unicamente invisível como poderia ser “Sal da terra e luz do mundo”, pois, neste sentido precisa ser visível. A chamada "igreja" virtual notabiliza-se pela autonomia em relação à liderança humana, e rejeição à congregar no templo físico sob alegação; a igreja e o templo “somos nós”, e que Deus “não habita em templos” feitos por mãos humanas. De fato não habita, todavia se faz presente onde estiverem dois ou três reunidos em Seu nome, Mt 18;20. Na verdade, se analisado com sinceridade e temor percebe-se que a Igreja implica um coletivo de crentes, a assembleia, a congregação. Destarte, ninguém individualmente é a igreja, pois, todos são membros de um único corpo, do qual Cristo é a Cabeça. “Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas [individualmente somos membros] uns dos outros” Rm 12;5. Esta passagem afirma de forma irredutível que cada crente é membro e não corpo. Destarte, como pode ser aplicado individualmente o termo Igreja, a qual é o Corpo de Cristo, composta de vários membros individuais? Consequentemente, como é possível que cada crente seja o templo do Deus vivo, e não apenas parte integrante? Pelo menos é o que está escrito na passagem referida: “Não sabeis vós que [sois] o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”, 1 Co 3;16. Afinal, a conjugação “sois” está no plural, e faz referência a todos os crentes; não a indivíduo separadamente. É perfeitamente compreensível as variações e modalidades da igreja, devido à revolução dos tempos, como fatores determinantes para diferentes configurações, entretanto há diferença diametralmente oposta, entre forma e essência. Neste sentido, uma live implica uma forma circunstancial, e até um recurso emergencial, entretanto isso, não autoriza insubmissão à liderança instituída por Cristo, tampouco isenta da necessidade de congregar. A este respeito está escrito: “Não deixando nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” Hb 10;2 Ademais, não existe uma única passagem bíblica que transmita ideia de não congregar. Por outro lado, é necessário entender que o templo físico é o lugar onde a igreja se reúne para cultuar a Deus. O fato que se deve adorar “em espírito e verdade” não significa não congregar, e sim, que aquilo que a palavra - que é “espírito e vida”, Jo 6;63 ensina deve ser colocada em prática para que seja verdade, em qualquer tempo, época ou lugar. Enfim, em contraste com o argumento que Jesus “nunca edificou templo” tem o fato bíblico que afirma ser Ele quem deu a Moisés o modelo do santuário Ex 25;9 e Hb 8;5. Paulo diz que Jesus era a “Pedra espiritual” que seguia Israel no deserto, 1 Co 10;4. Aqui enfatiza, que Cristo era o Senhor pré encarnado, o Jeová do Antigo Testamento. Destarte é coerente afirmar que Ele é também o arquiteto do tabernáculo de Deus, não para residência, mas para local de culto. Tão significativo é o templo, que Jesus o chamou de “casa de meu Pai”, Jo 2;16. No contexto está escrito “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. De fato, o Senhor não habita como se fosse residência, porém se manifesta, aprova e zela. Os mercadores invadiram a casa de oração e foram açoitados. A pretensão de ser a igreja e o templo, precisa ser contrastada com a palavra que diz: “Vós também, [como pedras vivas], sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” 1 Pe 2;5. Portanto, cada crente é “pedra viva”, e não templo, tampouco igreja, mas membros do corpo assim denominado. A igreja não pode ser desigrejada! Como disse Joe E. Terry referindo-se aos que se opõem a Cristo: “É fácil entender os ataques fora da igreja, mas é difícil compreender dentro dela”. São anticristos mascarados forjando um “11 de setembro” contra a Torre do Senhor. Estes fizeram do software, um esconderijo cibernético, uma plataforma de ataque à igreja que é o Edifício de Deus. 1 Co 3;9.
27/08/2021
CONFUSÃO - Com as alterações da gramática, imposições e supressões ortográficas criam-se dificuldades incontáveis para determinadas definições, sob vigilância dos ditos padrões adequados de expressão.
Uma questão que confunde qualquer nível de inteligência incide sobre determinadas expressões, ditas "inadequadas" ao padrão ideal das mentes artificialmente editadas.
25/08/2021
Com o advento do fim dos tempos, no corpo multi-denominacional da igreja professa é perceptível uma anomalia auto denominada “desigrejados”. Em suas variantes também adota o slogan “A igreja somos nós!”. Este aspecto excêntrico assemelha-se à Síndrome de Patau.
21/03/2021
SOLDADO BUFÃO - Nos últimos tempos a performance dos ditos “soldados de Cristo” parecer ter perdido o foco, e em lugar de pregar o evangelho clamam por açoites.
Existem coisas que são, e outras que parecem ser. Há diferença diametralmente oposta entre a virtude denominada coragem, e a bravata que não passa de temeridade desmesurada, porém que goza de semelhante reputação entre desavisados. É necessário ponderar que a primeira é calma, prudente, segura, a segunda é afoita, arriscada e pode ser desastrosa.
Coragem é perseverante, contumaz, mesmo com temor não desiste do objetivo, mas, prossegue sem alarde, em humildade. Não se esconde, mas enfrenta desafios com ajuda da força interior, denominada fé, independente de sentir medo ou não.
Em contrapartida, a bravata alardeia coragem valendo-se da supremacia alheia. No contexto observa-se um perfil oportunista que sente-se realizado em fazer sensacionalismo temerário no púlpito, em áudio ou vídeos. Talvez porque aprenderam que a “igreja” entra em frenesi diante do obreiro bufão, que faz o teatro da fúria contra os “demônios”.
Tal atitude lembra a criança peralta que provoca outros valendo-se da presença da figura de autoridade, porém quando privada dessa proteção, mostra-se aduladora, solícita, ingênua, irreconhecível e incapaz, e como estratégia exibe performance de humildade.
Este tipo certamente não espelhou-se no Cristo bíblico que alega seguir, nem nos apóstolos, tampouco na igreja primitiva, e muito menos na Palavra de Deus que diz: “... aprendei de mim, porque sou manso e humilde [de coração]; e achareis descanso para a vossa alma” (MT 11;29). Os tais, em lugar de “descanso” clamam por açoites.
Talvez devessem aprender com o rude Gildo de Freitas cuja estrofe musical enfatiza: “Qualquer lata enferrujada, se enche de pedregulho e solta ladeira a baixo, ela também faz barulho. Só comigo tu não faz, pois não vou no teu embrulho. Eu não arroto grandeza, sou cantador da pobreza, e tenho raiva de orgulho”. O Fanfarrão faz o discurso de ódio e pode ser processado juridicamente.
Outro dito popular do mesmo sentido e teor enfatiza: “Formiga quando quer se perder cria asas…”. Isso faz coro com o dito arcaico: “Macaco quando se coça quer chumbo”. Todas estas citações falam da imprudência e loucura, que vão ao encontro de complicações gratuitas. Esta performance destoa do comportamento do soldado de Cristo.
O verdadeiro cristão aprendeu que: “Os lábios do [tolo] entram na contenda, e sua boca brada por açoites” (Pv 18;6), afinal: “O que guarda seus lábios conserva sua alma, mas o que muito abre a boca se destrói” (Pv 3;13). Como soa diferente ouvir o homem que teme a Deus: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141;3) O crente fanfarrão não aprendeu ainda a palavra que diz: “No estarem quietos estará sua força” (Is 30;7).
Outro que muitas vezes cavalgou como perseguidor da igreja, confiado no poder que lhe conferia a religião, precisou aprender a duras provas a humildade, e mesmo renunciar a reputação adquirida na maior escola da época. Teve que aprender a diferença entre o “milico” religioso e o soldado de Cristo.
Como trote de iniciação o “calouro” Paulo de Tarso foi derrubado do cavalo, teve que experimentar três dias de cegueira física, depender da oração de um “insignificante” Ananias [ler Atos cap 9], ser esbofeteado por um mensageiro de satanás, e muito mais, para que não se exaltasse e se tornasse gabarola, às expensas do nome de Jesus. (Ler 2ª Co cap 12).
Estranhamente, há um número expressivo de ditos “soldados” de cristo engajados em ativismos políticos, esquecendo-se que Cristo e o cristão, nada tem a ver com este contexto, afinal o Senhor foi enfático quanto a isso: “... meu reino não é deste mundo; se fosse, pelejariam meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora meu reino não é daqui (Jo 18;36). O soldado legítimo ora pelas nações e governos, mas não entra na milícia.
Aquele que aprendeu o bom combate da fé escreveu ao que estava adentrando o exército de Cristo: “Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2 Tm 2;3,4). Os “militares” bufões não sabem sofrer com Cristo, porém usam Seu nome para revidar com palavras de ódio e desequilíbrio. Esqueceram que o amor é sofredor!? E que as armas de nossa milícia não são carnais” (2 Co 10;4).
Portanto, com base nestas passagens e outras tantas do mesmo teor, é conclusivo que nem o fanfarrão, tampouco aquele que está engajado em ativismo político estão de acordo com a palavra de Deus. Não discerniram que ingenuamente estão contribuindo para que sejam criados projetos de lei que aumentarão a perseguição e restringirão a liberdade de culto. Estão intencionalmente fazendo a obra de Cristo porém, inadvertidamente no princípio anticristão.
Judas o soldado de Cristo disse dos milicos gabarolas: “Estes, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. (Jd 1;10). No contexto escrito está: “Antes da ruína, gaba-se o coração humano, e diante da honra vai a humildade” (Pv 18;12).
20/03/2021
PARTIU, DEMO! Escafedeu. Estranhamente após o início da Pandemia, a propagação dos ideais democráticos saiu de cena e com ela ausentaram-se também os direitos humanos, qualidade de vida, liberdade etc. Teria ela sido degredada?
16/03/2021
O "SABOR" da MAÇÃ - Esta abordagem põe em evidência distorções polissêmicas que confundem, e causam mal entendido de ordem literária e mesmo teológica.
Depois de muita relutância à ideia do ser humano como “animal racional” o conflito foi atenuado devido evidências e conotação polissêmica. Afinal, desde tempos remotos a semântica tem se servido desta metáfora que de certa forma confunde a coisa com a respectiva terminologia. Um exemplo disso é o latim "malum" que significa Maçã, mas, também tem o sentido de “mal”, de onde surgiu a metáfora de que Eva comeu a “maçã”. Esta expressão tem gerado confusão dialética e teológica. Existem outros exemplos, porém, este é bastante para elucidar a questão.
Retomando o assunto considerando o sentido etimológico
do termo, “animal” vem do Latim; [anima], “alma, sopro, respiração”, aplicado a “um ser que respira”, isso difere daqueles que pensam. Portanto, o ser humano é “anima” que raciocina, daí a dialética derivou para [animal], contudo, sem o sentido de fauna. Quando vertido para o grego, anima também se torna “psique” com o sentido de alma. Esta segundo estudiosos é dividida em mente, vontade e emoções. Porém o ser humano também é dotado de espírito, cujas faculdades são: intuição, comunhão e consciência. Portanto, em sua constituição o homem é espírito, alma e corpo (1 Ts 5;23).
No espírito ele ouve a voz de Deus intuitivamente, o identifica pela comunhão, e obedece por consciência. Como alma raciocina, decide e sente emoções. No corpo, estão os cinco sentidos, na alma o sexto e no espírito o sétimo. Nesta acepção, os que seguem emoções são vegetais e irracionais, os que seguem a alma são “animais” racionais porém, os que são guiados pelo espírito, são espirituais.
Importa também considerar o verbete no dicionário Aurélio que concebe anima como “bestializar, embrutecer”. Outro léxico define como “reduzir aos instintos, aos apetites, aos gostos do animal, às paixões brutas”. Portanto, o homem assemelha -se ao animal quando pratica atos desumanos. Existem também aqueles que a sociedade e o poder público tratam como animais. Visto por este prisma, a expressão “Animal Racional” tem relativa conotação.
Tendo em vista esse pano de fundo, resta considerar o ocorrido no Éden, quando os ancestrais humanos foram ludibriados e subjugados pela Serpente; um animal manipulado pelo inimigo de Deus e do homem. Ao comer do fruto - pecar contra Deus - cometeram atentado contra o espírito da Vida. Este ato descaracterizou, por assim dizer, o aspecto humano original; imagem e semelhança divina, e assim o espírito se retirou apagando a Luz, restando apenas anima. Destarte, o homem pode ser comparado a um animal racional, predador da própria vida. Se fez isso consigo, que esperar que faça com outros. Desde Ninrode (Gn 10;9,10), O “homem anima”, se tornou caçador; predador da própria espécie.
Referindo-se à estirpe de caráter deturpado e insana por opção, a Bíblia compara-os com os bichos, dizendo que os “...tais, levianamente, difamam tudo o que não compreendem; e se corrompem até nas atitudes mais simples que aprendem por instinto, como [animais irracionais], se corrompem." (Jd 1;10) E Jesus também faz uso do termo dizendo “...raça de víboras” em alusão à [víbora] ancestral.
Por esta razão o termo deixou de ser para mim “Pomo da Discórdia” devido aos pontos de convergência que justificam a expressão. Portanto, visto que a humanidade degenerou em Adão é necessário regenerar (Tt 3;5) (Jo 3;3-5) para tornar a ser humana, na verdadeira acepção do termo. No contexto, importa frisar o que disse C. S. Lews sobre o sentido de ser humano: “Ser um humano completo significa ter as paixões obedientes à vontade e esta ofertada a Deus”.
Concluindo resta que o reino da besta de Apocalipse resultará da aglutinação de uma “fauna” racional enfurecida que estupidamente irá contra Deus na batalha de Armagedom. (Ap 16;14-16) Estes irão para morte no como boi vai para o matadouro. (Pv 7;22)
15/03/2021
PLACEBO E NOCEBO - Nesta perspectiva é possível traçar um paralelo entre o mal causado à saúde clínica, considerando-se também os efeitos da falta de discernimento espiritual.
, devido seu caráter inócuo.
03/02/2021
CONTRADIÇÕES NO-ÉTICAS - Com base na “autonomia” noética, à revelia dos universais evidencia-se um ceticismo cartesiano, que nega princípios e valores canonizando aparências, profanando a essência primeira; O Ser Imutável, O Divino.
Na perspectiva da performance existencial, curiosamente percebe-se que poucas almas atentam para o que realmente é, entretanto, é flagrante a multidão que nutre fixação pelo que parece ser, porém não é. De maneira que as aparências sobrepujam à essência; no primeiro caso refere-se ao Ser, ao qual, contrapõe-se o Não Ser. O “Ser” aqui referido implica identificação com o Bem por excelência; o Deus bíblico.
Platão fala da capacidade ou virtude noética que abrange o intelecto, o raciocínio, o espírito e está relacionada às imagens padrão, ao mundo das ideias, ao modelo metafísico, a grande mente universal, ou logos. Considere-se que o filósofo não tinha a perspectiva bíblica, entretanto como alma vivente albergava o arquétipo original, com o selo do Criador. Destarte, esta conjuntura filosófica tem conotação com o texto que diz: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê, não foi feito do que é aparente” (Hb. 11;3).
O “mundo das ideias” do ateniense, por viés ontológico e filosófico tem vínculo embora nominalmente distorcido, com o texto bíblico, visto que ambos testificam que o mundo sensível, tem como origem, o Invisível; Deus, Aquele que apanha os sábios na própria astúcia, pois imprimiu tanto na alma quanto nas mãos humanas o selo de sua autoridade, do qual o humano não pode livrar-se.
Acerca disso está escrito: “Tudo fez formoso em seu tempo; também [pôs no coração humano a ideia da eternidade], sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ecl 3;19). Quanto ao selo digital diz o texto: “Ele [sela as mãos de todo homem], para que conheçam todos Sua obra” (Jó 37;7). Ironicamente a ciência secular conferindo isso no livro “acientífico, obscurantista, arcaico” descobriu a impressão digital. Outra vez evidencia-se testemunho visível Daquele que é Invisível.
Não obstante o acervo literário, histórico e cultural acerca do Ser onisciente, onipresente e onipotente como origem primeira de todas as coisas, grassa no mundo evoluído o pensamento nômade, que não se adequa à nenhuma identidade primeira, princípio, ou fundamento, visto ter d'Ele se afastado, desde a transgressão edênica.
Nesta derrocada migratória para longe da originalidade a linguagem, o intelecto o raciocínio o ontológico atingiu um estágio de gestação acidental, por ingenuidade, credulidade cega, alienação e mesmo por estupro ontológico administrado pela sedução, de algum gênero de poder.
Neste plano espiritual isolado terceirizado, engendrou-se, a imagem mítica do bem, o qual encarna o Estado global, o sacerdócio, almas, espíritos e o escambau. Não importa onde encarne, sempre defenderá um protótipo, uma construção fantástica, uma espécie de mundo das ideias otimizado, colonizando e unificando o virtual, o aparente em detrimento da Essência primeira; O Criador de todas as coisas, O Imutável.
Nesta perspectiva [origens] está escrito “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, dominações, principados ou potestades. Tudo foi criado por ele, e para ele. Ele é antes de todas as coisas, as quais subsistem por intermédio d'Ele” (Col 1;16,17).
Visto que o consenso geral apregoa que no mundo nada se cria, porém tudo se transforma percebe-se a dimensão e categoria destas transformações, as quais, obstinada e permissivamente cruzam todos limites, num movimento migratório que vai de uma à outra profundeza, afinal, “Um abismo chama outro abismo” (SL 42;7).
Isso implica que a lei universal de
causa e efeito, em uníssono com a segunda lei da termodinâmica [desintegração] testificam que aquilo que foi declarado perfeito (Gn 1;31), não pode ser aperfeiçoado, porém tende passar da ordem para desordem, do Bem para o mal, da verdade para mentira, da essência para aparência. Uma metamorfose distópica; uma invenção ectópica.
Neste universo permissivo distópico abissal é normal a gravidez masculina, virilidade feminina, as diabruras dos deuses, híbridos humanos e sobrenaturais, a honestidade dos assassinos, a bestialidade de um Sumo Pontífice, o “sétimo” dia da criação [engenho genético], o santuário das coisas profanas, o zoo antropológico, e antropo zoológico, demônios divinizados, Deus demonizado etc. Enfim, eis o efeito da a inversão que canoniza aparências como quintessência antropocêntrica.
Acerca destas coisas é possível vislumbrar as implicações teológicas, de um certo “Prometeu”, que teria roubado o fogo de Zeus. Com esse lume forjou o simulacro, um pífio arremedo do propósito Eterno que diz: “faço novas todas as coisas”(Ap 21;5ss).
Entretanto, as imitações do ateísmo religioso cientificado e seu mentor, no que tange fazer “novas” todas as coisas, assemelham-se à ovelha Dolly; nova na aparência, porém velha na essência. Parece inevitável perceber a evidência, de uma “novidade” velha, com idade e configuração do pai da mentira (João 8;44). Afinal, “Não há nada novo debaixo do Sol” (Ecl 1;9).
30/01/2021
TEMER, é OCASIONAR? - Uma perspectiva do medo que difere um pouco do consenso geral sobre o tema. Visto pelo prisma antes real que mitológico, mais espiritual que racional.
“Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu” (Jó 3;25)
À luz do texto supra esta abordagem considera o medo em perspectiva diferente dos especialistas, e de igual forma deixa de lado a categoria de Pânico no sentido do temor alhures, sem origem ou identidade. Abandonando de igual forma a crença que “temer implica ocasionar o mal”.
A perspectiva que fundamenta este critério encontra-se nas próprias palavras do protagonista, que revelam medo não de evento fortuito, de fatalidade, ou tragédia em decorrência de algum desastre imprevisível, embora esta natureza de coisas abarquem o universo das possibilidades.
A expressão “aquilo que eu temia” revela algo já existente na consciência como faculdade do espírito, uma realidade com probabilidade e potencial deletérios, da qual Jó estava inteirado e com a qual não podia lidar, visto pertencer à dimensão objetiva; a alma humana e o mundo invisível.
Segundo o texto, Jó era “reto, íntegro, temente a Deus, e desviava-se do mal”, (Jó 1;1) todavia os filhos apesar da referência paterna, não gozavam a mesma reputação. Quando este contexto se descortina tem-se um vislumbre do espectro que molestava e assombrava seu espírito.
O capítulo 1;4 oferece uma pista do dilema que o inquietava: “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e santificava-os; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: [Talvez tenham pecado meus filhos e blasfemado contra Deus] em seu coração. Assim fazia Jó continuamente”.
A expressão em destaque denota preocupação de quem não está alheio à propensão dos filhos quanto ao pecado, que temia, chegasse ao nível da blasfêmia. Este mal não se enquadra na categoria de Pânico, que em muitos casos têm origem oculta, ou desconhecida. Não se trata do medo generalizado, por estar especificado no texto, tampouco pode ser classificado como mal do tipo que “resulta do temor” como se fosse este, fator essencial para ocasiona-lo. Entretanto, a abrangência e complexidade do tema não é de particular compreensão, e no contexto complica a questão.
Portanto, a preocupação de Jó não era do tipo paranoia no império dos medos alhures sem causa, porém algo semelhante a barragem de rejeitos de Brumadinho, cujo perigo era real, do qual os especialistas estavam há muito inteirados, e que chegou às raias da tragédia, devido ao descaso irresponsável.
O que o homem do oriente temia estava relacionado aos “rejeitos” represados nos arquétipos anímicos da prole, dos quais tinha consciência, e com os quais se preocupava, visto tratar-se de potencial maligno objetivo, fora de seus domínios, pois, abrangia o espectro moral e a dimensão invisível. Este era um aspecto do medo do patriarca, entretanto sua causa difere da “lei” da causalidade.
Por outro lado, se analisado por viés espiritual, através à comunhão com Deus, tinha discernimento tanto da questão envolvendo a prole, quanto das artimanhas e poder das trevas, que nutriam ódio contra o homem a quem o Senhor proferiu encômios diante dos anjos, e também do próprio Lúcifer. Ler cap 1;8.
Esta er
a também uma realidade da qual Jó estava inteirado, pois, andando no caminho da luz não foram poucos embates com as trevas. Ele não ignorava que o ladrão veio para “matar, roubar e destruir” (João 10;10), e temia também pelos filhos, visto estar ciente de seu potencial e propensão iníquo que faculta certa “legalidade” ao destruidor.
Nesta concepção, é possível traçar diagnóstico plausível, acerca do que estava implícito em seu tormento. Jó temia o que havia divisado na perspectiva espiritual, e estava ciente de sua possibilidade, porém desconhecia a razão suficiente para além de tudo. A fúria das hostes malignas devido ao prestígio do homem perante a Deus, bem como a iniquidade da prole, e da esposa blasfema.
Em suma, diante do desfecho Jó está apenas ratificando em tom de lamento o que já sabia em seu espírito ser possível, devido tratar-se do mal objetivo, contra o qual o livre arbítrio nada pode, pois, a alma caída, amarga o dilema de impotência contra o mal, do qual não pode livrar-se, e tendo ciência do bem não tem força para praticá-lo.
Por esta razão Cristo se fez semelhante aos homens, para resgatá-los de todos os temores insanos, inclusive da morte. Achado na forma humana também Ele foi acometido do medo porém, avançou convicto para derrotar o detentor deste império, na Cruz. Então ali, aquele que atormentava o mundo foi obrigado recitar contrafeito, como eterno perdedor: “aquilo que eu temia me sobreveio!”; justiça divina e o juízo contra o mundo.
Desde então Cristo o Senhor encoraja seu povo dizendo: “Não temais! O que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal” Pv 1;33. Sendo assim, acerca da questão: “temer o mal implica ocasionar?”, há controvérsia. Tratando-se do pecado o desastre é inevitável. A única saída é arrepender-se para que seja apagado, Atos 3;19. No caso de satanás não foi o “temor” que trouxe o juízo, porém sua transgressão.
28/01/2021
ONDAS DO "SINAL" - Desde 1970 com a Missão Viking são enviados sinais da Terra ao espaço, no intuito de buscar as "origens da vida", no entanto, nenhuma prova existe, a não ser na Terra.
Segundo matéria veiculada na mídia, cientistas investigam estranha emissão de ondas que “podem” ter chegado à Terra, a partir de um planeta fora do Sistema Solar e avaliam se poderia ser considerado indício de vida extraterrestre. Especialistas falam que o sinal teria partido do exoplaneta que orbita a estrela “Proxima Centauri”, que situa-se perto do Sol, em uma região considerada potencialmente habitável.
As supostas ondas foram detectadas em 2019 por um radiotelescópio gigante instalado na Austrália e, desde então, cientistas tentam entender a descoberta. Entre as hipóteses avaliadas está a de que a origem do anunciado esteja ligado a “alguma forma de vida” fora da Terra.
Segundo a NASA, desde 1970 com a missão Viking são enviados sinais da terra ao espaço, na expectativa de contatar algum tipo de possíveis civilizações no espaço. Segundo a notícia, a maior inquietação científica é o “fato” de poder existir qualquer forma de vida que, caso seja encontrada, permita conhecer a “origem” da humanidade.
Tendo em vista essa natureza de coisas que mantém-se intermitente há décadas, e não obstante as variáveis conjecturas e frenesi que as acompanha, a mente acostumada à esgrima do raciocínio, sente-se confortável para fazer ponderações não científicas porém, acomodadas na lógica, cuja base é a ciência divina.
No livro que “livres” pensadores desprezam, em relação à origem da Vida está escrito: “formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2;7). Este “sopro” divino em contato com o pó da Terra resultou em [alma vivente], originando a Vida. Entretanto, a árvore cientificada insiste que a vida tenha origem distinta, ulterior.
Quanto à existência da vida extraterrestre diz o Autor: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11;25) Primeiro ponto a ser observado é que Ele afirma ser “a” Vida, no singular; de maneira que não existe outra. Segundo ponto é que “n’Ele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2;3). Por fim, sendo Deus Entidade celestial, é também Extraterrestre, visto que está fora da Terra. Portanto, à luz desta palavra não há “inteligência superior”, nem intra, tampouco extra terrestre, a não ser no Céu, ou no Sheol visto que anjos, mesmo caídos, superam a inteligência humana.
Portanto, é perfeitamente compreensível que haja esta obsessão pela inteligência extraterrestre, entretanto, a lógica mesmo que meramente racional questiona o nível intelectual dos “entes” superiores que em [bilhões de anos], não conseguem comunicar-se, com a mente humana, a qual, pressupõe-se inferior em relação àqueles. Por outro lado é de igual forma questionável a evolução da mente secular que de igual forma, não consegue comunicação com aquela suposta inteligência.
Avançando um pouco nesta permissividade conjectural, não há como negar que, visto não haver no decurso dos séculos, nenhuma prova de qualquer entidade extraterrestre, ou exo-planetária que tenha se manifestado, comunicado, ou feito contato, não resta alternativa se não a crença cientificada. Pois, até os cientistas [acreditam]! Porém, se tratando de fé, caracteriza religião travestida de ciência.
Importa lembrar que as ditas “ondas” teriam vindo de um exoplaneta denominado “Proxima Centauri b”, o mais próximo do Sol. Segundo a notícia, o referido corpo celeste é “parecido” com a Terra e já foi notícia há dois anos. Realmente nisto [ser parecido com a Terra} há coerência, e por outro lado, não seria coerente ponderar se o tal “exoplaneta” não seria uma resposta do Eterno, refletindo em enigma o reflexo da Terra, no intento de mostrar que o que o ateísmo busca nas galáxias está no próprio habitat humano?
Pressupondo que o “sinal” fosse real, e considerando que segundo o Sl 84;11 Deus é um Sol, não seria sensato ponderar, uma vez que as “ondas” procedem de perto do luminar maior, que pudessem estar relacionadas ao Todo Poderoso, tentando mostrar em sua onisciência que na busca obstinada pelas “origens” da vida, o espírito humano avança involuntariamente ao encontro do Autor e Doador da mesma, que detém tanto a inteligência superior [onisciência], quanto a Origem da Vida.
E assim ironicamente o ateísmo terá encontrado também a tão especulada “vida em outro Planeta”; o qual denomina-se Jerusalém Futura, Sião, Canaã Celeste, o Mundo Porvir.
Segundo veiculado na mídia, o “sinal” emitido teria vindo da estrela mais próxima do Sol, que alegoriza o Deus bíblico, de maneira que a simbologia remete a Cristo, que é resplandecente “Estrela da Manhã”. Esta proximidade com o Eterno o levou a dizer: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10;30).
Mesmo que por viés ateísta o ceticismo inevitavelmente encontrará a Origem da Vida, porém para serem julgados e relegados à jurisdição da morte Eterna, afinal morte não implica inexistência, e sim [separação]. Isso a própria ciência admite, pois o conceito científico a define, como “cessar de ter comunicação com o ambiente”, de maneira que os mortos existirão eternamente em sua dimensão, separados da vida; Cristo.
Visto por este prisma, o “sinal” é de fato intrigante e deixa a alma alerta. Para os que insistem buscar a vida entre galáxias diz o Senhor: “Se te elevares como águia, e puseres teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei...” (Ob 1;4).
As “ondas” seriam um sinal, ou o “sinal”, caracteriza apenas mais uma onda entre tantas que se quebraram na areia da falta de provas?
26/01/2021
INFERNO NA TORRE - Sob a Égide da evolução tecnológica diante da qual o mundo está, prostrado como se fosse divindade, descortina-se o controle total do império digital que mercadeja vidas, à semelhança do antigo comércio de Babilônia.
No capítulo dezoito do Apocalipse depois de exaustivo inventário dos pecados da grande meretriz, curiosamente o versículo treze apresenta uma coisa estranha colocada entre as mercadorias de seu comércio. O texto enfatiza que corpos e almas humanas eram [produto] do sinistro comércio.