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03/02/2020

SEDUÇÃO DAS RIQUEZAS - A busca desenfreada do ter, mutila o Ser e bloqueia o viver, de maneira que o preço para tal é demasiado alto e pouco compensador.


Mutila o Ser
“... o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Timóteo 6:10)
Segundo o consenso, as três coisas que mais fascinam e seduzem o ser humano são o ter, o poder e o prazer. O problema é que o preço para as respectivas aquisições é demasiado alto e pouco compensador.

A busca desenfreada pelo “ter” mutila o Ser e bloqueia o viver, afinal, quanto mais se corre em busca das posses materiais, tanto mais abdica-se da construção do Ser. Na atualidade esta edificação está interditada pela "engenharia" do Nada Ser. Em filosofia, o Ser está em oposição ao não Ser, porém, simplificando sem esta ciência pode-se afirmar que o “Ser” é em sentido pleno, o “Não Ser” existe em oposição àquele: Deus é em sentido pleno de benignidade, Seus opositores caracterizam sua negação. Por outro lado, em relação à obsessão do poder é significativo o provérbio que diz: “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.” Talvez por este prisma fica mais claro o que Cristo quis dizer quando afirmou: “...por Se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará de quase todos” (Mateus 24;12)

O texto supra enfatiza que o “esfriamento” é consequência da multiplicação da iniquidade. Este termo vem do latim “iniquitas” e significa desigual, desparelho, injusto, de maneira que, na aplicação do caráter pode-se entender que se tornou desigual em relação ao Criador perdendo Sua imagem e semelhança. Partindo do fato que Deus é amor, o iníquo perdeu esta que é a maior virtude, na busca do ter; caindo e tornando-se cheio de ódio. E assim, como disse alguém: “Há aqueles que amam o poder e outros que tem o poder de amar.” Eis aqui duas coisas que se excluem.

Alguém pode objetar que não identifica ódio em sua personalidade e concluir que estas linhas são pecam pela incoerência lógica, entretanto, como disse o especialista Norberto Keppe: “para se conhecer a intensidade do ódio que alguém alberga, basta prestar atenção para o grau de afastamento em que vive.” Isso se aplica à família, sociedade, relacionamentos, à igreja, fé, DEUS etc. Ali está codificada a proporção ojerizada, independente de acreditar ou não, de ter consciência ou estar alheio ao fato, pois, a mente imunizada para evitar qualquer contato cognitivo oposto à sua escala de valores, jamais aceitará rever seus conceitos que são antes crença imperiosa; que verdade.
No contexto é igualmente verdade que o amor também comporta o ódio, pois, DEUS que é AMOR, odeia o pecado, Ele que ama a justiça e odeia injustiça, sendo o Senhor um Ser de bondade odeia a maldade, sendo a Verdade, odeia mentira e sendo Santo odeia o profano, entretanto, a ira divina é justa e Santa, porém o ódio humano é passional, impregnado de maldade, insanidade e injustiça.

Quanto aos deleites, sabidamente a natureza caída, degradada legou ao ser humano uma enfermidade letal insatisfatória, insuficiente que vicia em diferentes graus de dependência denominada “prazeres” do corpo. Portanto, se fossemos sábios, desprezaríamos uma gama de deles visto que, são extremamente prejudiciais comparados ao preço da dor e frustrações que resultam. Não que o prazer seja em si mau, todavia, certas "curtições" trazem mais dor que felicidade. Existem deleites saudáveis como o conhecimento, a sabedoria, o Ser em sua plenitude, amizades, virtudes, servir a Deus etc. Será que humanidade se satisfaz nessa obsessão “Saci Pererê” saltitando freneticamente na “perna” dos prazeres libidinosos? Que mendicidade platônico/cavernosa...! Inevitavelmente, essa fonte secará um dia ou será entulhada pelo Armagedom e extinta definitivamente com o fim do mundo e o juízo final.

Infelizmente incitam de forma indelével no coração humano que o prazer que dá sentido à vida é a sodomia e nesta busca, as vicissitudes são tantas, que dificultam seu inventário em virtude das disformes trans-formações. Na busca desenfreada dessa luxúria perdeu-se a identidade, de maneira que, muitos estão confusos sobre o que realmente são, devido o que se tornaram por força dessa busca alucinada e alucinógena.
A doença daí resultante denomina-se “anomia” caracterizada por ausências, em relação às leis, ou regras e igualmente comporta confusão ou perda de identidade que caiu para o abismo. Talvez seja oportuno pontuar aqui aqueles que afirmam sentirem-se “no corpo errado” e a partir destas vicissitudes, é possível perder a noção de quem são, de onde vieram, para onde estão indo, todavia, sentem-se no direito da “legitimação” de sua comunidade com imperiosa, ânsia de querer o que não comporta o Ser, porém, um gigantesco nada.

Por esta razão a referência introdutória sobre as três coisas que mais fascinam e seduzem o ser humano tem um preço demasiado alto. Visto por outro prisma é estranho o fato que muitos, apesar de cientes que “do mundo nada se leva”, deem a vida por aquilo que jamais terão na Eternidade. Enfim, existem duas eternidades, uma do Ser, outra do não Ser, a escolha se dá no território do livre arbítrio, a viagem será na companhia dos entes da luz ou da escuridão.

Busque-se pois o suficiente para a brevidade temporal, Pois a palavra de Deus diz das coisas seculares: “...não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes...” e na carta a Timóteo capítulo 6;8-10 diz “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.

Portanto, na auto estrada deste princípio de prazeres e luxúria, o pedágio é desumano e os danos irreparáveis para a vida; entretanto, a grande massa, em tese apregoa a nulidade desgraçada da corrida pelo ouro, todavia, na prática aposta que dela virão os louros da vitória; que maratona inglória, na obsessão da imaginária, fictícia vitória. O SENHOR pergunta, como quem se recusa entender: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Isaías 55;2)

31/01/2020

SER OU NÃO SER? - No mundo em decadência seguir à justiça e ter fé em Deus, equivale à loucura. Portanto, Ser ou Não Ser é questão de escolha.


"Sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 10;22)
Como diziam os gregos “nada pode surgir do nada", tudo que passa existir certamente tem sua origem. O apóstolo Tiago inspirado pelo Espírito Santo traz a seguinte reflexão: “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós?” Faz uma pausa e responde indagando: “De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?(Tiago 4;1)

Alguém disse que, “as três coisas que mais seduzem o ser humano são, o ter o poder e o prazer”, portanto, os deleites seduzem, com o agravo que, geralmente enganam, frustram e geram revolta. Entretanto, o ódio referido na passagem supra, estranhamente resulta da relação e comunhão com Cristo, de maneira que tem origem Santa, afinal o SENHOR É “Santo, Santo, Santo!” (Isaías 6;3)
No mundo do fim dos tempos escolher o caminho reto e levar uma vida santa, separada do pecado é crime. Andar por fé incomoda e causa desconforto social, ser honesto é equivalente à parvoíce, ter zelo por princípios e valores implica atraso, obscurantismo e retrogradação. Entretanto, fomos alertados à respeito desse ódio.

Conheço o caso de um delegado de polícia cristão que assumiu uma delegacia de uma regional, onde o caixa de todas estava no vermelho, devido à má administração. O delegado em questão, no prazo de semanas passou do déficit ao superávit. Logicamente deveria ser elogiado, só que não, pois, começou receber ameaças anônimas dos colegas corruptos, cujos caixas estavam negativados. Portanto, em muitos casos, ser justo implica arriscar a vida, pois, a justiça, no mundo injusto é odiada.

No Equador, recentemente houve manifestação com mais de um milhão de Cristãos Inter denominacionais, que marcharam em defesa da família e pelo direito e criar os filhos sem “ideologia" de gênero e foram agredidos moralmente e muitos líderes sofreram processo jurídico, sob acusação de “discurso do ódio e homofobia”. Porém, apesar da briga judicial e das medidas cautelares visando impugnar a manifestação impetrada pelos  oponentes, nenhum dos bons juízes viram indício de “prejuízo” homo afetivo. Estes cristãos foram acusados de “promover ódio” quando na verdade eram alvo e desafeto do ódio mundano, antissemita; anticristão.

O inveterado, maçante discurso da “tolerância” é uma zombaria avessa, uma ironia pesada, uma provocação arquitetada, tipo: “me agride, pois, preciso ser notícia como vítima do ódio, quero mover processo jurídico para ganhar dinheiro e te incriminar, por causa de teus princípios e valores, distintos dos meus”. Por outro lado, na linha tênue das sutilezas e do refinamento infame, usam a tática do fingimento para minar e anarquizar o ambiente que antagonizam e querem destruir. Esta é a operação Cavalo de Troia, que desce ao nível cerimonial com assédios peripatéticos, para induzir incautos à sua cyber arapuca à semelhança de Circe, cujo banquete, orgias e finas iguarias transformava infelizes e ingênuos convivas em porcos; mantendo-os em cárcere privado em sua fantástica ilha.

No contexto muitos cristãos e outras tantas pessoas de caráter exemplar que são referência na sociedade, debatem-se com o dilema de Hamlet, de Shakespeare: “Ser ou não Ser? Eis a questão!” Será esta a grande dificuldade do cristianismo do fim dos tempos? Em caso afirmativo é necessário ler o capítulo onze da carta aos Hebreus cujo relato diz: “Alguns foram torturados, por recusarem ser libertados, movidos pela esperança de uma ressurreição mais gloriosa. Outros sofreram escárnio e açoites, cadeias e prisões. Foram apedrejados, massacrados, serrados ao meio, mortos a fio de espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelha e de cabra, necessitados de tudo, perseguidos e maltratados, homens de que o mundo não era digno! Refugiaram-se nas solidões das montanhas, nas cavernas e em antros subterrâneos.” (Hebreus 11;35-38)

A vista dessas coisas e de outras que ainda surgirão, estou preparado para seguir a Cristo Jesus e sofrer as consequências? Calúnia, discriminação e toda fúria do mundo, aberta ou dissimulada? Eles estão monitorando todas as casas em sentido subjetivo e coletivo e atacam espírito, alma e corpo através de poderoso arsenal de mídia. Entretanto, aquele que é soldado fiel tem plena convicção que “maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1João 4;4). Afinal, “mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” 2 RS 6;16)

Haverá uma terceira, última e definitiva guerra denominada, Armagedom (Apocalipse 16;16), esta será vencida pelo exército de Cristo. O texto diz: “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” (Apocalipse 17;14). “De onde vem as guerras...? E de onde o ódio...?” Ser ou não Ser cristão? Eis a QUESTÃO! Aquele que jamais mentiu ou enganou assevera: “... quem perde a sua vida por minha causa a encontrará.” (Mateus 10;39). Pois, terá Vida Eterna.


30/01/2020

TIRO PELA CULATRA - Na busca pelo "empoderamento" da mulher desencadeia-se o processo ouroboros, o qual, caminha para aniquilação da raça humana.



“O que é já foi; e o que há de ser também já foi; e Deus pede conta do que passou” (Ecl 3;15) Disse Soren Kierkegaard: “A vida só se compreende mediante um retorno ao passado, mas só se vive para diante". Tanto este aforismo quanto a passagem bíblica de certa forma coadunam-se no sentido de coisas que sucedem, de maneira que, na elíptica existencial há tendência de se tornar eventualmente às mesmas práticas. Na atualidade repercute uma militância reforçada por forte arsenal de mídia, visando o “empoderamento” da mulher, como sendo um patamar a ser atingido uma honra a ser alcançada, uma glória a ser conquistada. À cerca disso há razões plausíveis para entender a iniciativa, afinal, a mulher foi destituída do poder, desde tempos remotos e por isso ressente-se da lacuna e amarga essa falência que a torna frágil.

Há indícios bem fundados que não apenas o ativismo em si, porém, segmentos políticos, ideológicos e sociais e até Deus está engajado nessa causa, afinal, tendo Ele criado o ser humano à Sua “imagem e semelhança” não o fez frágil, conforme escrito em sua palavra: Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.” (1 Tm1;7) De acordo com esta passagem entende-se que o “amor" é forte, e fortaleza equivale ao poder.
 
A Bíblia corrobora esta verdade dizendo:o amor é forte como a morte. Suas brasas são de fogo, labaredas do Senhor. As muitas águas não poderiam apagar o amor nem os rios afogá-lo... (Ct 8;6,7). Não obstante o enfoque deste texto estar relacionado a Eros, tratando-se do amor Ágape, de fato, sua força é incomensurável visto que dá suporte a toda existência e mesmo a morte, não tem sobre Ele poder, pois, foi morto e sepultado, porém, “...ressuscitou no terceiro dia” (1 Co 15;44).

Como dito na introdução, as coisas colocadas como princípio tendem repetir-se como fim [objetivo]. Porém, para embasar o argumento necessário se faz recorrer aos fatos. Tratando-se do tema em questão vem à luz a primeira campanha de “empoderamento”. A mídia de então tinha na serpente a sagacidade, eloquência e o veículo, a qual, em seu discurso serviu-se do slogan: “...Sereis como Deus...!” (Gên 3;5). Aqui tem-se um parâmetro da dimensão do “poder" pretendido; ser como Deus. 

Na verdade, essa obsessão de expandir a força foi arquitetada por Lúcifer, o qual, contava com um eleitorado equivalente à terça parte dos anjos, os quais, como seu líder perderam status e poder sendo expulsos do Céu. No Paraiso adâmico retomou o plano procurando primeiro a mulher e por meio dela convenceu o homem. Entretanto, o resultado da investida, tanto nas alturas, quanto no Jardim foi semelhante à tragédia grega; sem final feliz.

Com aquele turbilhão de “mídia” (tentação), a mulher “turbinada" passou por cima do homem opondo-se ao Criador, que a tinha investido de poder consorciado com seu cônjuge, para administração e usufruto de todo Ecossistema, sob a tutela divina. E como se isso fosse coisa de somenos revestiu-os com poder da imortalidade, de procriação para perpetuação da espécie, da liberdade, felicidade e bênçãos incontáveis. 

O evento edênico após deflagrado embora com apoio do homem, começou natimorto, com agravo paradoxal da perda do poder, em que ambos – homem é mulher - foram destituídos e expulsos da fortaleza paradisíaca. Este fato denota perda do poder, justamente devido a ambição de “expandi-lo” culminando paradoxalmente com a perda do status quo; sua originalidade. Portanto, segundo precedentes históricos, essa obsessão se mostra contraproducente e resulta em aniquilação.

Passaram-se séculos e aos poucos a mesma obstinação acorda à semelhança da múmia que se levanta da tumba, enfurecida a perseguir seu intento, agora com mídia refinada, em busca do famigerado objetivo. Sendo assim, parece pouco provável que seu fim seja diferente, visto que atua no mesmo princípio de antanho. 

Destarte, a guerra dos sexos parece caduca, visto que retoma investida contra a própria raça, no obscuro intento de se “fortalecer” destruindo-se. Segundo Deus, homem e mulher foram tirados um do outro e são uma só carne, uma mesma “árvore”, de maneira que estando divididos o tiro sai pela culatra e ambos arrefecem, visto que neste cisma permanecem incompletos e laboram reciprocamente pela ruína da espécie.

O aspecto estranho é que nessa obstinada e inglória guerra, o “machado” é lançado contra a própria árvore genealógica afinal, ambos tem uma única origem, sendo feminino tirado do masculino, de maneira que esta é uma luta contraproducente, contra as raízes humanas causando efeito Ouroboros, numa paulatina aniquilação autofágica. 

Supondo que a empreitada ganhe vulto e tenha sequência é possível que, devido ausência de homens, se deflagre a calamidade descrita pelo profeta Isaias: “Naquele dia, sete mulheres agarrarão um homem e lhe rogarão: Eis que comeremos do nosso próprio pão e nos vestiremos às nossas custas; apenas tomai-nos por tuas esposas para que sejamos chamadas pelo teu nome. Livra-nos da nossa humilhação de ficarmos solteiras!” (Is 4;1) Este contexto relata o desespero das mulheres devido à extinção dos homens, que hodiernamente desaparecem no desfiladeiro transgênero.

Supondo que a infausta batalha tenha semelhante desfecho a única coisa que parece empoderada é a insanidade que deforma e aniquila a raça, de maneira que o que teve início com a primeira mulher, tende repetir-se com a última; com efeito dominó. Como diz o provérbio: “Um povo que não aprende com a história está condenado repeti-la.” 

Portanto, o empoderamento deve ser buscado através de um retorno a casa do Pai, como fez o filho pródigo confessando e arrependendo-se de seu pecado e receber o PODER da Vida Eterna. A palavra diz: “Veio para os seus e os seus não o receberam, mas, a todos quantos o receberam deu-lhes o [poder] de serem feitos filhos de Deus” João 1;12 Este é o maior status que a humanidade pode alcançar.