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12/05/2020

ANDAR POR FÉ - Na Jornada espiritual os que andam por fé, precisam confiar n'Aquele que tudo pode, sem se preocupar com as circunstâncias adversas. Afinal, para além e acima dos obstáculos subjetivos e objetivos está o Senhor para quem todas as coisas são possíveis.


“Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos” (Salmos 32:8).

Fé
Qualquer que mesmo tendo abraçado a fé em Cristo for assaltado pela dúvida, sobre que direção seguir precisa submeter suas decisões inteiramente ao Espírito de Deus, mesmo que Ele feche todas as portas que aos olhos humanos se mostram atrativas, porém, conduzem para longe fora do Seu caminho, direção e vontade. Afinal, há uma diferença diametralmente oposta entre andar na direção do Eterno, sob orientação do Espírito Santo e Sua palavra, e seguir na permissão do Senhor por força de impulsos naturais ou circunstâncias à revelia dos Seus mandamentos. Neste último caso implica ser cristão em sua confissão, entretanto conduzir-se segundo a natureza carnal.

Alguém poderá objetar, mas, “não ouço a voz do Espírito e todas as portas para mim se fecharam”. Neste caso há uma direção a ser observada, de acordo com o princípio da realidade e das coisas que estiverem ao alcance das mãos desde que, não caracterize oposição à vontade do Pai expressa em sua palavra, e não incorra avançar para o interdito situado na dimensão da secularidade libertina e profana. Entretanto, se a caminhada se mostrar difícil devido às restrições que limitam a liberdade e autonomia moral, colocando a vontade em submissão; deve ser entendido como sinal de estar sendo ensinado, e dirigido segundo os olhos (direção) de Deus.

Pois, o Senhor não nos prometeu uma caminhada fácil, somente uma chega certa, para toda alma que não se afasta do Caminho Santo, acerca do qual está escrito: “estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7:14). Portanto, qualquer que se encontra na direção divina neste mundo que conspira contra o Senhor (Salmo 2;2), contra a vida, dignidade humana e fé no Deus vivo, será perseguido como disse o apóstolo “... todos que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. (2 Timóteo 3:12)

Entretanto, Aquele em cujas mãos está a vida de todos que andam segundo a fé faz a seguinte exortação dizendo: “Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente. (Miqueias 2:10) Mesmo sem entender o porquê de muitas portas fechadas. Por fim, os que são guiados pelo Espírito Santo descobrirão que o Senhor os havia precedido deixando aberta apenas a porta que conduz à Sua Vontade circunstancial e acima de tudo, para Vida Eterna.

Louvado seja o Senhor por todas as portas que Ele fechou ou permitiu que outros fechassem, pois, Cristo conduz à Cidade de Deus, da qual disse Agostinho: “Dois amores erigiram duas cidades, Babilônia e Jerusalém: aquela começa no amor de si até o desprezo de Deus; esta, tem início no amor de Deus, e se estende até o desprezo de si”. Cada um é livre para fazer a própria escolha. Entretanto o Guia espiritual adverte: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lucas 9:23)

Qualquer que tenha escolhido como destino a Jerusalém futura, jamais desanima por força de circunstâncias contrárias, visto que, orienta-se por Aquele que está além e acima dos obstáculos do mundo, por isso, avança confiante, com esperança e fé inabaláveis simplesmente porque Ele disse: “Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos”. Portanto, nesta caminhada para Eternidade importa ponderar que: a DÚVIDA, não procede da FÉ. Afinal, o crente anda por fé e não por vista. (2 Coríntios 5;7)

Qualquer que deseja saber se está sendo guiado por Deus após ter abraçado a fé em Cristo precisa considerar que o texto sagrado diz: “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés. (Naum 1:3). Estás enfrentando tempestades existenciais com cristo? Confie; O SENHOR ESTÁ TE CONDUZINDO.

13/01/2020

CASTELO DE DEUS - Para os "Heróis" da Fé, prisões e obstáculos existenciais, antes que um mal, são parte do processo de aperfeiçoamento e CURA INTEIOR.


... depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus , e os demais companheiros de prisão escutavam.” (Atos 16;23-25)

Disse um escritor, que quando o pastor e teólogo Samuel Rutherford estava na prisão de Abdeerdeen costumava datar suas cartas da seguinte maneira: "Palácio de Deus, Abeerdeen..." Na ocasião em que Madame Guyon se encontrava presa no castelo de Vincennes, disse o seguinte: "Tenho a sensação de que sou um passarinho que Deus colocou numa gaiola e que agora não tenho de fazer nada, a não ser cantar."

João Bunyan o escritor do livro “O Peregrino” que fora preso por opositores religiosos disse enfaticamente: "Em toda a minha vida, nunca tive tanto entendimento da Palavra de Deus como tenho agora. Alguns textos, nos quais antes não via nada, agora, neste lugar e nesta condição (a cadeia de Bedford, Inglaterra), parecem brilhar para mim. Também nunca senti Jesus Cristo tão presente e de forma tão real, quanto neste momento. Aqui eu o tenho visto e sentido de verdade."

Portanto, seja qual for o cárcere que alguém possa se encontrar, seja, a dor, os vícios, a ira, as emoções  e tantos outros obstáculos para aquele que tem fé podem ser parte do processo de aperfeiçoamento, pois, as “prisões" de Deus tem na vida do crente um ministério de aperfeiçoamento, cura interior e circunstancialmente pode ser uma benção para outros encarcerados nas masmorras e calabouços da existência, como foi o caso de José no cárcere de Potifar, eunuco de Faraó, rei do Egito, para ser bênção para toda sua casa, para os que se encontravam presos com ele, para todo Egito e para glória de Deus.
É  o caso do episódio envolvendo os apóstolos que foram açoitados e presos. Todavia, o que para sociedade de nossos dias com seus antivalores, filosofia sinistra, falso conceito de intolerância, direitos humanos e tantos cuidados obscurantistas resultaria em mobilização e protestos, para os servos de Deus foi uma grande oportunidade de anunciar o evangelho aos encarcerados e sentirem-se valorizados; isso certamente está na contra-mão da psicologia de Freud, Yang e congêneres.

Em vez de lamentar pateticamente o "inconveniente" circunstancial  episódico a que foram submetidos, oravam e cantavam louvores a Deus e os outros presos escutavam. De repente um terremoto divino sacudiu os fundamentos do cárcere e as portas se abriram. Neste contexto, oração e louvor abriram o cárcere. A detenção dos servos de Deus trouxe abertura de prisão aos presos.
O verdadeiro cristão tem consciência que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus”. A vista disso é possível concluir que, o “mal” vindo de Deus é providencial e resulta em bênçãos incomparáveis, porém, o “bem” divorciado de Deus é mau e implica anátema deplorável, visto se tratar de mais uma forma de alienação e morte espiritual.

Aquele que tem fé em Cristo, na adversidade, reage à  semelhança de Jó que glorificou a Deus na tragédia, como José do Egito que exaltou o SENHOR na casa e prisão de Potifar, como Jesus CRISTO que santificou a Deus aprisionado em um corpo de carne, despido de sua Glória e assim, qualquer que seja a “prisão” que Ele colocar seus servos, eles entenderão que estão no Castelo de divino.
Este perfil de crente figura na galeria dos heróis da fé por sua perseverança, abnegação e fidelidade. Afinal, como disse alguém: "A verdadeira vida é aquela que, em meio ao sofrimento, se aprende com Cristo e com homens a vencer em lugar de murmurar." Pois, a VIDA consiste em morrer. (Lucas 17;33)