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11/01/2020

TERRA FELIZ - A consequência da rebelião edênica teve como desfecho o fim da idade dourada repleta de luz, amor e paz. Porém, mesmo distante de Deus, a alma sente saudade dessa "idade dourada".

No recôndito da alma humana repousa em diferentes proporções, traços característicos do romantismo filosófico, o qual, manifesta certo grau de pessimismo devido à falta de perspectiva de vida, pelo prisma da realidade. Esta lacuna induz ao tédio existencial conduzindo à busca insana de ambientes exóticos, passado misterioso, narrativas fictícias, visita à antigas ruínas, o sobrenatural, vícios e mesmo a morte, como forma preencher o vazio ou aliviar a dor.
O texto aqui não aborda o romantismo, apenas, faz referência a esta inclinação e em certos casos, obsessão pelo inusitado, o improvável, o desconhecido, como um caminho, um objetivo sem objeto ou com este, distorcido. Por exemplo, os gregos acreditavam em uma terra fictícia situada para além da aurora boreal, denominada "Hiperbórea" onde não havia por do Sol, as pessoas viviam mil anos e gozavam plena felicidade.
Esta mítica e antiga "civilização" esquecida pela geração moderna, para além das concepções científicas traz em si uma centelha característica, que lembra o Paraíso, a casa paterna do ser humano original, o Éden Adâmico perdido, por ocasião da transgressão e queda no pecado.

A consequência desta rebelião teve como desfecho o fim da idade dourada repleta de luz, amor e paz, por ocasião do banimento do homem para o mundo exterior. Entretanto, mesmo tendo se afastado de Deus, a consciência desta TERRA FELIZ continua viva com suas nuances nas tradições e cultura, dos povos de forma indelével, como um testemunho universal e multiforme, desta realidade bem-aventurada.

O drama que dificulta o retorno para a casa paterna consiste que o ser humano se tornou estranho a Deus, devido à perda de sua imagem e morte espiritual. Não obstante os anseios de retornar, se debate com o medo, o orgulho, incapacidade de obedecer e também, por achar estranho se colocar em completa dependência uma vez que acostumou ser autônomo, no pecado totêmico e agora fogem assombrados pela "carranca" colocada em lugar do Pai, o qual, mataram em seus corações e para quem, igualmente estão mortos.
Diante dessa situação, o ser degenerado, engendra seu melodrama alegando que "não pediu para vir ao mundo", outros se queixam de terem sido "abandonados" à própria sorte. Há os que reclamam que Deus criou a humanidade, porém, com ela "não tem contato", visto que os seres criados não são dignos da atenção divina, há ainda os que alegam que Deus "não pode ser conhecido", e há quem diga que "Deus está morto!" Enfim, o drama existencial tem inúmeras peças, atribuindo sempre uma supremacia do mal sobre o bem.
Nesse estado de coisas não há fé, tampouco esperança e consequentemente não existe amor, portanto, resta um pessimismo universal, a partir do qual, o ser humano segue o caminho fictício como forma de "compensar" a dor. É em contexto dessa natureza que buscam inclusive, contato com seres extraterrestres, que para muitos, são os "Hiperbóreos" . Isso denota as complicações de andar nas trevas.
Porém, para aqueles que acusam o Criador de ser ausente e os que anseiam sair dessa escuridão e tornar para cidade eterna diz a palavra de DEUS: “Havendo Deus outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (hebreus 1;1-3)
Esta Luz é o Único verdadeiro "Extraterrestre" que ilumina, regenera e salva o ser humano, para que outra vez seja conduzido para Morada da eterna felicidade. Os outros extraterrestre, são segundo a Bíblia, anjos caídos que conduzirão para uma terra de labaredas eternas, "onde o bicho nunca morre e o fogo nunca se apaga." (Marcos 9;48)

Portanto, antes de se deixar levar pelo pessimismo melodramático anímico romântico; convém atentar para o fato que não estamos "entregues à própria sorte" pois, o Senhor quer levar consigo aqueles que anseiam conhecer a "Hiperbórea" celestial (Jerusalém Futura) dizendo: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também." (João 14;1-3)

22/12/2019

RELIGAR - O Cristianismo não é a BUSCA do HOMEM por Deus, mas, a BUSCA de DEUS pelo homem.

Alguém disse que “a essência universal da religião é a BUSCA do HOMEM por Deus, entretanto, a vista disso, o cristianismo não é religião; porque é a BUSCA de DEUS pelo homem
Quando o ancestral humano deu ouvidos à serpente sacramentou juntamente com os anjos caídos, o desejo luciférico de usurpar a glória de Deus. Neste desvario todos se desligaram (e aqui está o sentido da palavra religião; re-ligar) do Criador. Entretanto, esta "religação", no âmbito genérico assemelha-se à Chaka do "Elo Perdido", onde um homúnculo, (intermediário entre homem e macaco) “ajuda" uma família desorientada, num estranho mundo habitado por "dinossauros", uma espécie de homens primitivos e uma raça de lagartos humanoides chamados de “Sleestak”, voltar para casa.
A Terra, de certa forma se tornou esse mundo paralelo, artificial com seus "dinossauros", e "Sleestak" sob domínio e artimanhas de “Chaka" . Nesse universo tem lugar, toda transgenia; inclusive os d'euses são transgêneros. Mas, de onde teria surgido esse mundo de configuração "jurássica"? A resposta é simples: pois, os tais são invenções de falsos d'euses (humanos caídos, Salmo 82;6) cientificados inspirados por Psique, a solitária que se divorciou do Criador, na ambição de ser divina.
Entretanto, nesse estado de alienação falta consciência para este perfil de "divindade" perceber que não podem ser como Deus, (Genesis 3;5) Criador, mas, apenas criativos (inventores, interventivos) detratores forjando no buril da sandice a materialização do mito e da ficção, para formatar o abominável com efeito deletério avassalador, porém, não sem a estética e magia dos labirintos do elo perdido e a conformação exótica de sua população, que concebe no excêntrico a imagem do belo. É uma viagem cíclica no princípio do "eterno retorno" modificada e reinventada a cada "nova" Era; o fim dessa odisseia culminará com o mais “jurássico” dos mundos, onde tudo é monstruoso inclusive seu deus, que apesar de multiforme, seu perfil último será como dragão, aquele que cospe "fogo".
Em seu mundo fictício os homúnculos começam curvados, vão se endireitando gradativamente atingindo o estágio “sapiens” e depois, pela lei do "eterno retorno" começam o processo inverso para alcançarem o status quo. Não dá pra negar que é fantástico esse mundo "jurássico". Isso de forma estranha mostra o desfecho do homem buscando deus à sua (humana) própria imagem e astuto melodrama.
O processo do homem ereto para o "quadrupede" à vista dos olhos parece retrocesso, visto que passa inclusive pela transgenia. Entretanto, essa performance à medida que "evolui", em cada novo ciclo, ganha contornos exóticos, e mesmo a lente pela qual se orientam deriva de uma "ex" ótica, que incentiva e promove existência numa configuração gótica. E quando em qualquer desses estágios, a monotonia predomina, se alvoroçam e transmigram para outro, caracterizando a coisa "nova" reinventada, nessa odisseia psicodélico quimérica. Em cada era do referido processo há uma forma de d'eus congênere. Enquanto o Verdadeiro SENHORcontinua perguntado ao Adão antropomórfico: "... Onde estás?" (Genesis 3;9) buscando RELIGAR ao seu estado original.
Portanto, à vista desse pano de fundo, aqueles que desligaram-se do Eterno e Único Deus, continuam vestidos de "folhas cosidas" (artifícios humanos para se justificar) buscando deus no obscurantismo de Lucy a australopitecos, (elo perdido da "evolução" humana) cujo significado etimológico é "a iluminada". Aproveitando o trocadilho a alma humana era iluminada, enquanto esteve com Deus no Paraíso, ostentando ainda sua imagem e semelhança.
Servindo de viés permissivo, importa chamar atenção que "lucy", a "iluminada" pode ser uma camuflagem de luci-fer o alucinado, que se transfigura para atrair incautos. Outra curiosidade é que a “chimpanzé” foi batizada de Lucy por causa de “Lucy in the Sky with Diamonds” dos Beatles, (Lucy no céu com diamantes) que fez grande sucesso na década de 70. Um fato pertinente em relação aos Beatles é que se declararam publicamente anticristãos. Portanto, instrumentos certos para uma, tamanha afronta ao Eterno. Com relação aos "diamantes no céu" de Lúci-fer ler Ezequiel 28;13. Esta passagem descreve um paraíso das pedras preciosas.
Por outro lado, diferente dos "aventais cosidos", a providência divina confeccionou "túnicas de Peles" (Gênesis 3;21) e os vestiu. As vestes de pele indicam o sacrifício de animais (inocentes) para expiação do pecado, tipificando Cristo que derramou seu sangue na cruz para religar os humanos com Deus. Portanto, é notório em toda história sagrada, que É DEUS QUEM BUSCA o HOMEM para RELIGAR consigo outra vez e não o inverso como fazem as religiões, que tem em Chaka um protótipo alucinado de Lucy a inveterada, que usurpou o lugar de Deus; a qual, prometendo levar de volta para casa, conduzirá para o degredado; “elo” eternamente perdido.