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23/01/2020

ORGULHO - Este mal denota atitude de não admitir o que sou, e a desfaçatez de mostra-me como não sou. Quanto menor minha capacidade de identifica-lo; maior sua evidência.


A abordagem do tema, trouxe desconforto devido o fato de não estar isento deste mal, todavia esta consciência ajuda na sua identificação, para dissertar sobre o tema como potencialidade latente que oportunamente se manifesta comprometendo o ser, estar e agir. Sua origem remonta ao querubim que desejou ser como Deus. (Isaías 14;12-14) O contexto bíblico mostra que o desejo (orgulho) de auto exaltação ao nível de divindade o precipitou às profundezas do abismo como satanás e deus deste século. (2 Coríntios 4;4)
Altivez de espírito em todos os tempos figura no topo da lista dos males que se aloja no recôndito da alma causando desgraça e sofrimento à raça humana desde queda do homem, que à semelhança de Lúcifer, desejou a patente de divindade. (Gênesis 3;5) Não é em vão que a Bíblia diz: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda." (Provérbios 16;18) Tomás de Aquino disse: "O orgulho é o primeiro pecado, a origem de todos os outros e o pior de todos. " Portanto, o pai de todos os males.


Devido a queda o ser humano se tornou hospedeiro da altivez e isso conduz a outras deficiências como consequência do "pecado original." A maioria dos estudiosos afirma que este se chama ORGULHO, o qual implica prepotência, egoísmo, conceito exagerado de si mesmo, menosprezo em relação à Deus e aos outros. Segundo R. C. Lewis "todo o ser humano tem orgulho em diferentes graus." e o único meio de trata-lo, começa com humildade para reconhece-lo e confessar diante de Deus." A Bíblia corrobora esta necessidade dizendo "...conhecendo cada um a sua chaga, e sua dor..." (2 Crônicas 6;29)

Este mal não é facilmente admitido devido o poder de camuflagem à semelhança do camaleão, para não ser identificado. Qualquer que afirme não ser orgulhoso incorre no mesmo pecado que tenta negar. Em seu poder de dissimulação tem predileção em vestir a capa da "humildade" entretanto, fica estranho pelo fato de se tratar de "lobo mau" com indumentária de “chapeuzinho vermelho” ademais, como diz um provérbio "humildade é moeda de colecionador, se usar perde o valor" O drama da altivez é que induz ao “Não Ser" com dano irreparável do Ser. É semelhante à viagem para “colonização” do planeta Marte; ida sem volta, porém, com orgulho da “cidadania” cósmica!

Enfim, este é o pior dos males visto que, aprisiona, traz solidão, prejudica quem cultiva, também o semelhante. Enfraquece o ser humano, afeta a saúde, provoca separação em todos os níveis, fomenta guerras; e ruína generalizada. Este mal denota atitude de não admitir o que sou, e a desfaçatez de mostra-me como não sou. Quanto menor minha capacidade de identifica-lo; maior sua evidência.
Sendo o orgulho outra face do egoísmo, sabiamente Jesus receitou seu antídoto dizendo "Amarás o SENHOR teu Deus, de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22;37-39) No primeiro caso combate o endeusamento de si mesmo. Em segundo plano trata o egoísmo pela caridade, altruísmo e auto negação. Aquele foi portanto, o grande pecado contra o qual o SENHOR decretou o grande mandamento. O outro está relacionado ao semelhante e seu combate consiste em amar o próximo.

Na ânsia de se tornar celebridade no Éden, Eva colocou seu ego (vontade) acima de Deus e de seu marido. Para isso, deixou de crer em sua palavra e passou acreditar em seu arquirrival deixando a submissão e tornando-se autônoma. Portanto, o culto à personalidade remonta ao Paraíso e teve seu zênite antanho na Torre de Babel quando proclamaram: "...façamos para nós uma cidade, e uma torre, cujo cume chegue até ao céu; e tornemos CÉLEBRE nosso nome..." (Gênesis 11;4)

O orgulho tem sua raiz no âmago da natureza caída, não pode ser combatido com recursos humanos. A única forma de ser vencido é pela morte do velho homem na cruz, para renascer como nova criatura em Cristo Jesus (João 3;5-8). O apóstolo Paulo comemora este milagre como quem dá gritos dizendo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2;20)
Por fim há um provérbio que diz: “O orgulho não quer dever e o amor-próprio não quer pagar.” A humanidade contraiu uma dívida eterna e esta foi paga pela morte na cruz, para nos salvar; não aceitar o resgate, implica estupidez e arrogância crônica, que terão sua “exaltação” nas profundezas do Hades.

22/12/2019

CULTO À CELEBRIDADE - O culto à celebridade vem desde tempos remotos, quando reverenciavam deuses, semideuses, heróis, imperadores, reis e etc. Porém, na atualidade a tietagem é tal, que caracteriza histerismo esquizofrênico.


“...façamos célebre nosso nome" (Gênesis 11;4)
Na atualidade há uma obsessão apoteótica por celebridades fomentada e difundida por grande alarido de mídia, a qual, para despeito da Fund
ação Roquete Pinto trabalha não mais para educar, mas, para embrutecer, prostituir e alienar o público desavisado; faz o trabalho semelhante ao encantador de serpentes.
O culto à celebridade vem desde tempos remotos quando reverenciavam deuses, semideuses, heróis, imperadores, reis e etc. Porém, na atualidade é um frenesi por atores, apresentadores de TV, músicos, jogadores de football e outros que estão em evidência, o que caracteriza tietagem em diferentes graus de histerismo denotando esquizofrenia.
Nessa obsessão pelas “estrelas” existe o tipo que acompanha os passos do ídolo meramente por “entretenimento”; sem apego afetivo, depois os que se consideram “amigos” dos ídolos, os quais sofrem com seus revezes e deliram com seus arroubos. Neste caso o apego caracteriza um vício. A síndrome tem estágio inda mais avançado e perigoso. Nele se enquadram os “tietes” que topam qualquer coisa em nome de seu “herói”, inclusive arriscar a vida.
Por detrás do espectro da celebridade, está o desejo de ter, do prazer, do poder, auto exaltação e possivelmente um espírito temulento. Nesse frenesi está implícita também a ideia da “divinização” humana, conforme sugerido debaixo da árvore do conhe-CIMENTO (Gênesis 3;5), a qual é desejada e desesperadamente perseguida pelo ser humano, consciente ou não. Aquele que não alcança fama no caminho da boa ou da má reputação, se satisfaz com algum tipo de identificação ou proximidade com seu “herói”.
A origem dessa “onda gigante” precede à existência humana e remonta ao “Jardim das Pedras Afogueadas” (Ezequiel 28;13-16). O desejo de fama daquele Querubim chega ao extremo de pretender sobrepujar a posição e Glória de Deus (Isaías 14;12-14). Esta famigerada “celebridade” arrastou consigo um número expressivo de anjos, porém, seu desvario resultou em abissal precipitação. Na passagem supra, o profeta faz sarcástica observação ao famigerado anjo dizendo: “Como caíste do céu, ó ‘estrela’ da manhã, filho da alva!” (v-12))
Após sua queda do supremo jardim, visitou o Éden adâmico, disseminando a ideia de “celebrização” humana, a qual consiste em “ser como Deus" (Gênesis 3;5). Uma vez aceita a petulante ousadia, de igual forma resultou na queda e desgraça humana, que perdeu a célebre imagem de Deus. Todavia, mesmo caídos, os humanos continuaram perseguindo posição, glória (fama) e poder. 

Os “famosos” são cultuados desde tempos idos, conforme relatado em Gênesis 6;4 a existência de homens que se agigantaram e alcançaram renome, foram reverenciados e admirados por sua reputação e poder. Porém, aquele estado coisas resultou no grande dilúvio e a quase extinção da humanidade. Os pós diluvianos também conheceram sua celebridade na pessoa de Ninrode, o qual liderou e seduziu a humanidade da época e entrou para história na alucinada construção de Babel, quando Deus dispersou seus admiradores na confusão das línguas. (ver Gênesis 10;9,10 e 11;1-9)

Com base nesse pano de fundo histórico é coerente afirmar que a obsessão por celebridades engrossa esse "rabo de cometa" que despencou das Alturas, arrastando anjos e segue seu curso arrebatando incautos, que não percebem seu disfarce, para ser adorado de qualquer forma afinal, sua primeira dissimulação teve como cobaia a serpente, através da qual induziu ancestrais humanos se curvarem a ele, enquanto em sua estultícia pensavam se tornarem célebres. Portanto, este precedente é suficiente para dar a ideia do efeito dominó de seu embuste. Qualquer que se vê refletido no ídolo, perdeu ou abriu mão de sua identidade e certamente por viés semelhante, muitos se sentem no “corpo errado”. Isso pode ser o reverso da medalha do fato ocorrido no Éden, quando aconteceu o primeiro caso de uma entidade expressar-se em um corpo estranho; um anjo caído em uma serpente. Que estranho “cavalo!”

Não é em vão que o espírito das trevas escolheu a víbora para se esconder, visto que o animal é desprovido de audição e assim, pode ser induzida pela habilidade mimética. Exemplo? o “bicho-folha” é confundido com a folha. O que desperta a curiosidade do réptil é o movimento que o encantador faz com a flauta. Se ele executar qualquer gesto com as mãos, a cobra ficará interessada do mesmo jeito. Outro artifício que ajuda no “sucesso” da apresentação, segundo especialistas, consiste no fato que os “encantadores” também passam urina de rato na ponta da flauta, o que atiça o faro da naja e ajuda manter sua atenção fixa no instrumento.” Parece que a tietagem resulta de algum estranho “odor” que causa histeria ou destreza na arte de iludir. Visto por este prisma faz sentido o velho ditado, “me engana que eu gosto!”.
Para encerrar, algo precisa ser dito sobre idolatria. O tema é complexo, mas, devido o fato que poucos conseguem ler um texto abrangente, é necessário dizer de forma sucinta tendo a Bíblia como base. Um episódio ocorrido em Atenas no tempo do apóstolo Paulo, no capítulo 17 do livro de Atos dos Apóstolos traz significativa compreensão. Havia extremada religiosidade entre os gregos que causou inquietação ao servo de Deus. No contexto da Grécia antiga se pode afirmar que adoravam o que não conheciam, pois o texto diz: "... estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando e vendo vossos santuários, achei também um altar que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é que vos anuncio.” (Atos 17:22,23) 

Portanto, com base nesta passagem é plausível concluir que idolatria, culto à celebridades e congêneres implica no fato intrigante que mesmo que o adorador, viva e respire a “coisa” mesmo assim, não conhece o objeto de sua adoração afinal, “conhecer” implica intimidade. O mesmo se aplica aos ídolos da atualidade; visto que os idólatras são como a serpente surdas iludidas pelo malabarismo e pelo “cheiro” do encantador. Os tais, são atraídos por miragens e vivem uma angustiante e avassaladora estiagem; morte espiritual. Visto pelo prisma irônico a idolatria é uma paixão cega semelhante à formiga apaixonada pelo elefante suplicando ao amado: “ME PISA, ME ESMAGA, ME MATA...!” Não dá pra negar que é romântico, mas é igualmente trágico.
Por outro lado, o VERDADEIRO HERÓI que deu sua vida por todos, - fazendo-se maldição” (Gálatas 3;13) para resgatar o ser humano da condenação e morte eterna, não é celebrizado, mas, rejeitado e ignorado pela maioria dos seres humanos. Estranhamente o idólatra entrega a vida à idolatria, mas, não se entrega a CRISTO para ter VIDA. Como diria Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”.