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01/08/2020

CÁRCERE MENTAL - Experimentos científicos comprovam que pensamentos e emoções vicia tanto quando as drogas, pelo simples fato de terem nas células do corpo os mesmos receptores.

“Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno seus pensamentos, e converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos, os meus, diz o Senhor” (Isaías 55;7,8).
Mental
Segundo experimentos científicos pensamentos e emoções viciam tanto quanto as drogas. “A heroína utiliza os mesmos receptores nas células que as nossas emoções usam”, diz um estudo. Destarte, é evidente que sendo o ser humano passível de vícios químicos, pode de igual forma, viciar-se em qualquer neura, ou emoção. Afinal, ambas se utilizam dos mesmos meios (células) no processo de gestação e geração de uma variedade de vícios, tanto químicos quanto de ordem psicoemocional.
Um vício mental pode ter conotação de pensamento específico, de forma conceitual herdada ou adquirida, que não saem da mente, repetindo-se frequentemente como compulsão e também como auto satisfação. Segundo especialistas não há erva daninha, nem bactéria ou vírus, mais resistente que uma ideia gestada, adquirida ou plantada na mente humana, a qual só pode ser erradicada por um milagre, pois, abdicar da opinião ou raciocínio implica morte do pensamento; e dificilmente alguém concordaria em suicidar-se. Entretanto, para que haja genuína conversão é necessário que a velha natureza humana morra, para que o o humano possa renascer em Cristo. (João 3;5-8).

A mente viciada transita em circuito fechado, cuja ordem lógica configura pensar, sentir e se emocionar e só funciona com determinada corrente psicológica, de maneira que se um raciocínio divergente surgir, o intelecto entra em curto circuito psicológico e reage como um cão feroz diante de um estranho. Todo ser humano é livre para pensar e agir entretanto, para uma mente saudável, um coração honesto e o bem da verdade, as consequências de seus atos deveriam servir como aferidor de medida que avalia os próprios pensamentos. Porém, a dificuldade para isso se estabelece, devido à resistência psico emotiva que rejeita tal evidência, caso lhe pareça pejorativa. ou desagradável.

Um computador possui inteligência artificial de programas ou soft ware, e qualquer coisa que escrevemos que destoa de sua inteligência virtual, ele sublinha em vermelho e neste caso, quando acusa um erro ortográfico geralmente tem razão, entretanto, quando se trata de palavras que não conhece, de concordâncias ou de lógica racional incompatível, a máquina entra em conflito com a mente humana e então oferece opções como “ignorar uma vez”, “ignorar tudo”, porém é mais sensato que o cabeça feita porque também oferece opção de “adicionar ao dicionário” admitindo sua falta.
Não é assim com a mente viciada, a qual, a opinião contrária, raciocínio ou contexto que não domina tampouco conhece é rejeitado como algo destrutivo, profano, uma ameaça ou mesmo uma intromissão demoníaca. A dificuldade com a mente viciada é semelhante a dos soldados da caverna platônica, para os quais, devido terem nascido, crescido, doutrinados e vivido no ambiente cavernoso, suas mentes (visão subjetiva, coração) não podiam suportar a luz. (Verdade objetiva; Cristo), visto ser esta estranha para aquela.
Segundo Sócrates, "consideram-se as virtudes entre as coisas belas, e entre as vergonhosas; os vícios. Deste modo, louváveis são também as causas das virtudes, as coisas que as acompanham, os produtos que vêm a ser a partir delas e as suas obras, ao passo que censuráveis são as coisas opostas". Sendo assim, pode-se dizer que as virtudes estão para a alma, como a saúde para o corpo e os vícios como a doença, tanto física quanto anímica, porém não é uma moléstia que infecta por contágio, mas, de um lado (drogas químicas) por escolha, consentimento ou prazer.

Por outro, (drogas psíquicas) primeiro por falta de conhecimento e segundo, uma vez conscientizado, se mostrando cético ou indiferente quanto à este mal, caracteriza falta de humildade para reconhecer-se enfermo (na alma como no corpo) e tomar o remédio para ser liberto. A cura depende de aceitar a palavra introdutória desta dissertação. (Isaías 55;7,8). Afinal como disse Galeno: "Mens sana in corpore sano". Isso significa que; a saúde do corpo depende igualmente de uma mente saudável.

Neste caso (reconhecer o mal) encontra-se a virtude que condiciona agir em coerência com a verdade que liberta. É a passagem da paixão (estado passivo, escravo) à ação (estado ativo, liberto), dando vazão à interioridade que caracteriza a existência saudável, combinada com beleza de alma. Entretanto, pelos próprios esforços o ser humano dificilmente consegue libertar-se dos vícios, químicos ou de sentimentos e emoções sem os quais, o dependente se mostra apático e sonolento, porém sob seus efeitos exibe aparente vivacidade e alegria. Esta porém é uma triste alegria.

Com base nesta dificuldade está escrito: “... o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, proclamar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos. Para abrir os olhos dos cegos, tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas” (Isaías 61;1 e 42;7).
Portanto, a mente é o "canal" que permite contato com o espírito humano; ou consciência. Cientes da importância dos pensamentos é que as ideologias são estrategicamente incutidas na mente, e em certos casos na contramão da verdade eterna. Esta é a razão pela qual a mente e consciência deturpadas investem contra aquela como quem enfrenta um mortal combate. A dificuldade de abdicar de um falso conceito reside no fato que tal renúncia tem conotação de suicídio do pensamento e este, não deseja morrer, antes anseia, sentir-se, manifestar-se, ser aceito e mesmo idolatrado. Caso isso não seja alcançado a "mandala" anímica ganha tons nefastos e as reações vão da bipolaridade à uma série de distúrbios possíveis.
Talvez isso explique a imperiosa rejeição à consciência pois, esta atua no princípio da verdade e da justiça, do certo e do errado. Uma mente que tem convicção mesmo estando errada, comporta-se como se estivesse com a verdade. Neste caso, as convicções cegas tornam-se inimigas da verdade, da consciência e do espírito humano. É por esta razão que a Palavra de Deus exorta enfaticamente: “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, (mente) para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12;2). Para ser livre do cárcere intelectual é imprescindível passar por uma transformação ontológica.

É tudo uma questão de escolha; converter-se ao Senhor para alcançar liberdade, felicidade e bem aventurança eterna, ou permanecer na bi milenar caverna platônica, como eterno prisioneiro, em desatino com a felicidade, caminhando com exaustiva sofreguidão para eterna desventura. Como dito na carta aos Colossenses 3;15: “Que a paz de Cristo seja o ÁRBITRO em nossos corações ..." Tenho livre arbítrio para a boa escolha ou uma vontade escrava e cavernosa para escolher o mal? (...).

26/12/2019

EMOS DA FÉ - O tema pode denotar excentricidade entretanto, o objetivo é chamar atenção que a "Fé", em certos redutos contraria o princípio bíblico.

Recentemente esta página veiculou uma matéria denominada “Crentes Românticos”, numa alusão ao apego passional à ideologia canhota, daqueles que professam fé em Cristo. Enfatizam que esperam o “noivo”, entretanto, nutrem paixão e seguem um espírito que difere do Espírito Santo e contraria Cristo em princípio. Estes, são antes traidores que amigos do Noivo. (João 3;29)
O título acima pode parecer controverso, excêntrico e caricato, todavia se assim for, terá alcançado seu objetivo; trazer à luz, chamar atenção e exortar que a “fé” em certos redutos contraria o princípio bíblico. Para isso, tomemos como pano de fundo, o romantismo cultural da Europa, que teve início no século XVIII. Este movimento nasceu como resposta à parcialidade do Iluminismo filosófico, que pressupunha unificar o conhecimento e “iluminar” o mundo através da razão deixando de lado as demais instâncias do ser. Os românticos saturados da esterilidade do culto à razão no que tange às necessidades da alma colocaram em seu lugar: “sentimento, imaginação, experiência e anseio”. Logo em seguida, o romantismo que era corrente secundária transformou-se em veio principal da vida cultural alemã. Portanto, saíram de um nível superior de conhecimento e regressaram à bimilenar Caverna Platônica, atmosfera perfeita para o perfil Emo, da falta de conhecimento, que prefere viver à ilusão das sombras, visto que não suportam a luz

Sobre os românticos culturais, algumas peculiaridades são importante mencionar. Eles sentiam forte atração pela noite, pelo crepúsculo, por antigas ruínas. Nutriam fissuração pelo chamado “lado escuro da vida” o obscuro, o misterioso, o místico e ainda; nutriam anseio pelo longínquo, o inatingível. Outra coisa importante é que morriam ainda jovens tinham vida curta, outros suicidavam-se, e os que passavam dos trinta anos deixavam de ser românticos e aderiam à burguesia, que em sua juventude consideravam inimigos “Filisteus” Tudo isso, em parte porque optaram por se regerem pelo que lhe diziam os sentidos e desprezavam a realidade e a consciência. É possível traçar um paralelo entre, românticos e os Hippies que os sucederam, e posteriormente os Emos.
Emo, refere-se a cultura alternativa ou estilo de vida que envolve música rock e também, o visual caracterizado pelo uso de roupas pretas, coturnos pretos até os joelhos e demais acessórios. Este perfil é lembrado por seu aspecto emocional hipersensível, que gera confusão. Portanto, Emo se destaca pelo alternativo notadamente sentimentalista, cujo comportamento estratosférico gera comoção e apreensão. É uma forma de ser; não sendo (…) Isto de igual forma se aplica a muitos que professam fé cristã, entretanto, permanecem entenebrecidos, regidos pelo “sentir”; são reféns no império dos sentidos, regidos por obscurantismos.
,Os tais, esquecem que na Bíblia que carregam está escrito: “…andamos por fé e não por vista” (2ª Coríntios 5;7) afinal, sentimento e emoções são uma forma de manifestação (vista). Teríamos esquecido que não vivemos por emoções, tampouco pelos sentimentos, mas, pela fé? Se não sentir "arrepio" significa que não é o Espírito Santo (...) Aquele que associou sua fé à dimensão sensível, tem uma perspectiva e um perfil espiritual doentio e equivocado, sua crença está desviada para si mesmo. Neste caso é uma fé de si, em si, e para si. Este d’eus, é um ídolo do coração que muitos seguem e pregam: “ se você não ‘SENTIR’ no coração; não é de Deus.” Entretanto a palavra de Deus enfatiza: “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso…” (Jeremias 17;9) Pergunta: Deus escolheria a sede dos maiores enganos para se manifestar? Parece pouco provável, pois, o Senhor não é Deus de confusão
.
É comum ouvir esse perfil de crente falar: “não sinto mais a presença de Deus” “não sinto vontade de orar, de ler a Bíblia. Que saudade do primeiro amor. Acho que perdi a fé, etc..” Todas estas coisas se manifestam no “SENTIR”. Entretanto, a fé não depende do sentimento, do emocional, do imaginário da sensação e congêneres. A fé não se perde; ELA SIMPLESMENTE É…! Qualquer que afirme que “perdeu a fé”, na verdade nunca teve fé real; estava seguindo o engano. Deus não quer que olhemos para o que sentimos. O Ego sim, pode querer isso e satanás também. Deus quer que observemos os FATOS não as emoções; a realidade de Cristo e a obra perfeita que realizou por nós na cruz. Quando olhamos para este fato e cremos simplesmente porque Deus diz que é real, ele toma conta de nossos sentimentos e emoções e os coloca em seu devido lugar; em submissão à verdade, Jesus Cristo.
 Disse um patriarca da Fé: “A única maneira de conhecer fé vigorosa é suportar GRANDES AFLIÇÕES, convictos de que quando tudo falha, é HORA DE CONFIAR." E conclui: “Não temas, crê somente…!" Se o temor nos assalta, olhemos para cima dizendo: “No dia em que eu temer, hei de confiar em ti” Ainda agradeceremos a Deus pela escola do sofrimento, que é; A ESCOLA DA FÉ. Portanto, independente do que sentimos, a Fé deve permanecer. No contexto é oportuno dar voz ao que disse certo escritor:  "As forças espirituais não podem operar, enquanto as forças terrenas estiverem em atividade” E as emoções, anseios sentimentos e seus genéricos são aliados dos poderes terrenos, atuantes nos Emos da fé. 
Para finalizar importa refletir sobre o que disse o profeta Habacuque sobre confiar sem ver, e sem ter; a única posse era fé em Deus...! “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas" (Habacuque 3:17-19)